Meia centena de pessoas protestou, ontem, no centro de saúde de Vouzela, contra o mau funcionamento do Serviço de Atendimento Permanente.
A manifestação, seguida de perto por elementos da GNR, aconteceu, de forma inesperada, na altura em que elementos da Administração Regional de Saúde do Centro se inteiravam junto dos médicos de queixas apresentadas por utentes.
Pessoas que nos últimos dias têm acusado aqueles serviços de não atenderem casos urgentes. E de chegarem ao cúmulo de obrigar os doentes ou os seus familiares a saírem para o exterior do centro de saúde, e a chamarem as ambulâncias do 112 para os transportar ao Hospital de S. Teotónio, em Viseu.Tudo rebentou depois de uma queixa, sobre a qual os serviços rejeitam responsabilidades, foi apresentada pela família de uma mulher, de Alcofra, que não foi atendida por problemas de insuficiência respiratória.
A esta mulher disseram-lhe mais do mesmo, ou seja sair do centro de saúde e ligar 112.
Fonte: http://bombeirosparasempre.blogspot.com/
Uma situação que mostra a realidade do nosso Serviço Nacional de Saúde, quando o cidadão mais necessita é tratado de uma forma admissível e intolerável para um país dito Europeu.
Existindo no SAP Médicos e Enfermeiros em permanência, talvez a ordem dos Médicos e dos Enfermeiros expliquem como é possíveis pessoas formadas na área da saúde terem esse tipo de atitudes, porque no mínimo deviam prestar os primeiros cuidados de emergência e depois accionarem através da linha 112 os meios de socorro.
Existe uma relutância dos serviços de saúde funcionarem com os serviços de emergência, dando a origem casos idênticos como o anterior, o que é uma situação grave, porque ambos os serviços são da responsabilidade do Ministério da Saúde, onde o Ministério da Saúde devia impor normas e protocolos comuns a seguir por todos, e abrir processos de averiguações e disciplinares a quem não cumpre.
3 comentários:
Pois é caro amigo.
Este artigo vem no seguimento do anterior, em que já faz muito tempo que eu defendo que o SIEM nao funciona em toda a sua plenitude.
Este é mais um caso concreto de que medicos e enfermeiros sao renitentes á emergencia pré-hospitalar de rua.
Abraço amigo
Realmente é uma situação frequente em Portugal, os senhores enfermeiros tem que ser postos no seu lugar,
lolol
Enviar um comentário