sábado, 28 de junho de 2008

Ministério da Saúde não cedeu as reivindicações da Liga dos Bombeiros Portugueses


O preço actual que o Ministério da Saúde paga aos Bombeiros é de 40 cêntimos o quilómetro, independente do serviço prestado, seja ele de emergência ou consulta.O Ministério da Saúde em reunião na passada sexta feira somente aumentou em 7 cêntimos o preço por quilometro, passando a 47 cêntimos o quilometro, um aumento que fica muito além do exigido pela LBP, que rondava os 55 e os 60 cêntimos por quilometro.

O custo o custo real por cada serviço é de 80 cêntimos por quilometro, Senhora Ministra da Saúde, se pensa que os Bombeiros Portugueses tem a obrigação andarem a sustentar o seu ministério, esta perfeitamente enganada, os Bombeiros perdem cerca 33 cêntimos por quilometro em cada serviço que fazem, e brevemente a senhora terá que resolver quem vai transportar os cidadãos as consultas, tratamentos, transferências e alguns serviços de urgência, porque os Bombeiros não serão certamente.

Talvez a Ministra da saúde aumente as competências do INEM, que esse instituto público que passe a fazer esses tipos de serviços, serviços que não ficam muito longe do que o INEM anda a fazer diariamente
.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

A Crise não é para todos, Sr. Ministro.

O Ministro da Administração Interna afirma que não tem condições económicas para actualizar o valor a pagar a cada elemento das equipas de combate a incêndios “ECIN”, que ronda 41 euros por cada 24 horas de serviço, dando 1.70 euros por hora.

Mas quando se aborda aos elementos dos GIPS da GNR, se esconde do real valor pago a esses elementos, afirma que as contas são feitas de outra maneira, com base no contrato de trabalho que vincula este operacionais á guarda Nacional republicana. Para além do ordenado correspondente ao posto de cada militar, cerce um subsídio operacional pelo facto de o GIPS ser considerado uma força especial, bem como ajudas de custo para situação em alojamento e a alimentação.

Caros leitores, fiquem sabendo que nenhum desses elementos é pago abaixo dos 20 euros por hora, enquanto aos bombeiros é pagos 1.70 euros por hora, independente do seu posto e da sua formação, sem qualquer outro tipo de ajudas de custos.

Os GIPS da GNR uma força especial?
Somente os poderei considerar uma força especial na área da segurança, quando executam serviço como forças de segurança pública, comparando com outras forças existentes, porque na área do socorro e na área do combate a incêndios, esses elementos em nada são especiais, até têm muitas deficiências operacionais, se quisermos comparar com os meios que tem ao seu dispor, se alguém o considera especiais o que poderemos dizer dos nossos Bombeiros Nacionais.
Existe a necessidade desmitificar essa situação, de andar-mos a utilizar agentes de autoridade para andarem fazer de bombeiros, onde muitas das vezes existe um vazio na área da segurança no país por falta de agentes de autoridade, e quando os bombeiros e a população necessitam deles para os auxiliarem em situações de calamidades, esse elementos nunca estão disponíveis em tempo útil, como se veio a comprovar nas últimas cheias e incêndios ocorridos a nível nacional, onde a única força existente no terreno foram os Bombeiros portugueses

Autor: Fénix
http://voo-da-fenix.blogspot.com/


sábado, 21 de junho de 2008

Bombeiros Portugueses, mão-de-obra barata do MAI e do SNPC.


Por falta de “condições económicas”, o Ministério da Administração Interna não procedeu a qualquer actualização do valor a pagar a cada elemento das equipas de Combate a Incêndios Florestais (ECIN)

Assim a semelhança do que aconteceu no ano passado, cada elemento recebe 41 euros por cada 24 horas de serviço.
MAI


O MAI e o SNPC deviam utilizar o valor a pagar aos elementos pretendentes ao DFCI, como um incentivo a dar aos Bombeiros portugueses, que durante todo ano dão gratuitamente os seus tempos de laser em prol da sua sociedade, mantendo a operacionalidade dos quartéis de Bombeiros em diversas áreas do socorro, 24 sobre 24,inclusive no verão. Era um incentivo bem visto pelos Bombeiros e suas famílias, que vêm com desagrado as recentes políticas do governo neste sector, onde somente os Bombeiros Portugueses são usados como mão-de-obra barata ou gratuita, e quando existe alguma possibilidade dos Bombeiros obterem alguma compensação financeira pelos serviços prestados, normalmente são ignorados ou pagos vergonhosamente.

Actualmente o valor a pagar devia ser no mínimo 5 euros a hora a cada Bombeiros que fizesse ECIN ou ELAC e não e não um 1.79 euros a hora, que é uma vergonha, que somente reflecte como o MAI e a SNPC trata os bombeiros portugueses.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Marinha Portuguesa sem meios para salvar pescadores.

Depois da tragédia do naufrágio “Luz do Sameiro” que originou a morte de 6 pescadores por falta de meios de socorro, situação idêntica aconteceu na madrugada do dia 2008-06-16, onde um naufrágio de uma embarcação de pesca “ Viva Jesus” não teve qualquer auxílio por parte da marinha portuguesa, os pescadores foram deixados a sua sorte no mar, somente não existiram mortes porque dessa vez Neptuno ajudou, as condições do mar eram favoráveis, permitindo que pescadores conseguissem chegar a terra nadando.

Uma situação que deixa muitas reflexões, se a mesma situação acontecesse com os Bombeiros portugueses, onde se negassem socorrer por falta de meios, queria ver se a população admitia tal situação e deixassem perpetuar a situação como esta a conhecer na área do socorro marítimo.

A politica do governo é colocar entidades e pessoas oriundas das forças militares no socorro as populações, onde actualmente as forças militares não conseguem efectuar aquilo que legalmente é das suas competências, assim se prevê no futuro que o socorro não seja acessível a todos cidadãos, estará dependente da hora, do dia e do local.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Falta de combustíveis afecta os Bombeiros Portugueses.



A greve dos transportadores esta afectar os Bombeiros Portugueses, o Centro Distrital de Operações e Socorro de Lisboa informou os corpos de Bombeiros do distrito para procederem o abastecimento de todas as viaturas, mas muitos corpos de Bombeiros já não conseguiram abastecer nos locais de abastecimento habituais, outros por incapacidade financeira não abasteceram todas as viaturas.

Uma situação que vem mostrar a fragilidade do socorro em Portugal e a inércia da Autoridade Nacional de Protecção Civil “ ANPC” em arranjar soluções para esse sector. Os corpos de Bombeiros abastecem os veículos nos concessionários normais de combustíveis, onde a sua falta afecta não só os veículos particulares como os de emergência, porque em Portugal não existe uma lei que obrigue os postos de combustíveis, principalmente aqueles que têm contrato ou fazem abastecimento de veículos de emergência, manterem uma reserva mínima para abastecimento de veículos de socorro, situação que trás consequências inevitáveis, como a impassibilidade dos meios de socorro circularem por falta de combustível.

Uma situação que poderá por em causa brevemente o socorro as populações, principalmente o transporte de doentes programado, porque infelizmente não estando os Bombeiros em Greve, são obrigados a parar motivados pela greve dos transportadores.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Dia de Portugal

Como português me orgulho neste solene dia de ser português, independente da desgovernação deste pais e dos problemas existentes, mas não quero deixar o meu desagrado a proibição dos Bombeiros portugueses poderem usar o símbolo nacional nas suas nobres fardas.

domingo, 8 de junho de 2008

Verão de 2008 mais quente dos últimos 25 anos.




Os metrologistas anunciaram que os próximos 3 meses serão os mais quentes dos últimos 25 anos.

Se realmente a situação se vier a verificar este ano será um ano problemático a nível dos incêndios florestais e rurais, se analisarmos o aumento da carga de combustível no solo constituída essencialmente por estrato herbáceo e arbustivo, que cresceram de uma forma rompante e anormal, motivado por um inverno bastante chuvoso e quente propício para o crescimento desse tipo de vegetação.

Na grande maioria dos Municípios portugueses não foi efectuada qualquer limpeza da vegetação das zonas florestais e rurais, nem se precedeu a reparação dos caminhos rurais e florestais destruídos pelas chuvas intensas do último inverno, como os proprietários das habitações nas zonas florestais e rurais nem se preocuparam em limpar a vegetação em redor das habitações.

Assim, somente devemos esperar que São Pedro ajude com chuvas em Agosto, como no ano anterior, mesmo sabendo que isso somente vai aumentar ano para ano a carga de combustível e agravar a situação a nível dos incêndios florestais.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Inicio do projecto DAE nos Bombeiros Portugueses, mas…






Depois de se ter andado 20 anos a discutir o sexo dos anjos em relação a Desfibrilhação Automática Externa em Portugal, contradizendo cadeia de sobrevivência que é composta por quatro elos essenciais, Alerta, Suporte Básico de Vida, Desfibrilhação Automática Externa e Suporte Avançado de Vida, somente agora o lei Portuguesa contempla o uso do DAE a não médicos incluindo os Bombeiros portugueses, onde na maioria dos países da Europa já um simples cidadão pode actuar na cadeia de sobrevivência até ao DAE.


Mas existe um senão, o projecto DAE tem custos económicos muito elevados, os aparelhos DAE custam entre os 2500 euros e os 5000 euros e depois temos o problema dos consumíveis, os eléctrodos para o DAE são descartáveis e custam entre os 75 euros e os 300 euros cada par, se o SNS e o INEM pagam cerca de 40 cêntimos por cada quilómetro efectuado por uma ambulância e mais nada, onde actualmente mal chaga para pagar o combustível, dificilmente os corpos de Bombeiros terão capacidade financeira para ter ambulâncias, tripulações e equipamento incluindo o DAE.


Um Bom presente, mas um pouco amargo…

terça-feira, 3 de junho de 2008

Espanhóis doam viatura e equipamento aos Bombeiros de Barrancos

Uma viatura de combate a incêndios urbanos com oito anos, que em Espanha iria para abate, foi recebida de braços abertos pelos Bombeiros Voluntários de Barrancos...

O carro que, se fosse novo, custaria mais de cem mil euros, já está estacionado no quartel, depois de ter sido oferecido pela corporação de Huelva. A generosidade dos bombeiros espanhóis não ficou por aqui, pois estes doaram também 15 fatos para operações de socorro - igualmente fora de prazo -, e ainda material de desencarceramento.
Para uma corporação que nunca dispôs de uma viatura de combate a incêndios urbanos, a oferta espanhola surge como "o reforço que esta zona do País precisava", esclareceu o comandante dos Bombeiros de Barrancos, António Cegão. "A viatura tem oito anos e 50 mil quilómetros, mas o seu desempenho é ainda espectacular", garantiu, acrescentando que o veículo já tem a "chancela" dos bombeiros de Barrancos.
Esta cedência inscreve-se no âmbito do acordo celebrado no ano passado entre as Associações de Bombeiros de Barrancos e da província de Huelva, após vários serviços de socorro que os voluntários alentejanos vêm desempenhado na localidade espanhola de Encinasola, a seis quilómetros da vila portuguesa.

Uma oferta generosa dos bombeiros espanhóis e das suas autarquias, somente mostra que em Espanha não se brinca com a vida dos Bombeiros nem com a vida de quem necessita dos meios para seu socorro, os veículos ao fim de alguns anos são substituídas por viaturas novas, como o equipamento de protecção individual é substituído, independente se esta ou não em condições.

Em Portugal as coisas são diferentes, os veículos que muitas das vezes são autênticos museus, sendo um perigo para quem os usa ou quem necessita deles, e o equipamento de protecção individual escasso ou inexistente, como a sua qualidade muitas das vezes deixa a desejar.

Será que somos cidadãos europeus somente em algumas coisas?

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Protesto a Bombeiral

Os Bombeiros Portugueses decidiram ontem iniciar uma manifestação com a colocação de autocolantes nas ambulâncias com a frase “Bombeiros pedem socorro - contra os aumentos de combustíveis”.

Fonte “Correio da Manhã”

Foi a forma de contestação que a LBP elaborou para lutar contra os aumentos dos combustíveis, uma forma de luta completamente irrisória e sem qualquer efeito prático, se comparar com a situação grave vivida a nível nacional em muitos quartéis de Bombeiros, onde muitos meios de socorro podem parar por falta de combustível e pessoal.

Actualmente já se devia estar a discutir o aumento do preço por quilómetro pago pelo SNS e INEM, como aplicação de uma taxa a cobrar ao cidadão sobre qualquer tipo de serviço prestado, como pressionar o SNPC e o governo para o aumento das verbas a atribuir para fazer face a situação económica vivida em Portugal.

Com protestos desse tipo dificilmente se conseguira obter alguma coisa.

Existe necessidade de se aprender lutar.