terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Portugal sem capacidade de emissão de alertas durante a ocorrência fenômenos climáticos extremos.

As alterações climáticas globais estão a criar situações extremas climáticas em zonas do globo raramente afetadas por essas situações. Fenômenos como tornados, tempestades, cheias repentinas, queda de granizo e ventos ciclônicos, que tem trazido a destruição e a morte em diversos países.

Portugal nos últimos anos tem sido afetado por algumas dessas situações, onde as entidades não têm conseguido emitir alertas às populações durante a ocorrência desses fenômenos.

Muitas das vezes vimos tornados atingir Portugal, sem que seja emitido qualquer alerta durante a ocorrência desse evento extremo metrológico, enquanto dura esse evento nenhum meio de comunicação faz qualquer alerta local para que a populações tomem medidas autoproteção, somente se sabe do evento depois da tragédia se debater sobre as populações e que seja caso de notícia.

Os nossos sistemas de alerta são nada mais de gabinetes de análise de informação que vão emitido da probabilidade da existência desses fenômenos, sem capacidade de emitir alertas se realmente o fenômeno venha acontecer, porque quando acontece ignoram completamente os alertas efetuados por cidadãos e entidades que alertam os centros de emergência quando esse fenômenos atingem as populações, alertas que normalmente não são levados em conta, porque não se sabe muito bem quem tem o poder e a obrigação de emitir um alerta durante a ocorrência desse fenômeno.

Muitos países, alem de centros de análise de informação que vão emitindo alertas de previsão desses fenômenos, tem sistemas de recolha de informação baseada na informação que chega das populações e entidades locais, e tem capacidade de emitir um alerta em tempo útil para que a populações locais tomem medidas de autoproteção durante a ocorrência do fenômeno. Alertas desses que passam por emissão imediata dos alertas nos meios televisivos, rádios locais e emissão de mensagens de telemóvel para todas as redes locais através de células das antenas telemóveis locais onde o fenômeno ocorre.

Portugal tem capacidade tecnológica de fazer o mesmo, não tem capacidade organizacional para realizar a emissão de uma alerta durante ocorrência desses fenômenos extremos. 


Autor Fénix
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quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

A força da tempestade Hércules foi a falta de uma voz firme quando foram emitidos os alertas.

A tempestade Hércules que fustigou a Europa, inclusive Portugal nos últimos dias, expôs uma realidade já conhecida, Portugal não esta preparado para esse tipo de eventos adversos metrológicos.

Quando li no Facebook um metrologista amador alertar que a tempestade Hércules seria a pior tempestade das últimas décadas, e que os alertas emitidos pelo IPMA não transpareciam a verdade do impacto que essa tempestade na costa portuguesa, fiquei sem saber em quem acreditar.

Faltou uma voz firme quando foram emitidos os alertas, optou-se pelo não alarmismo e serem snobes no discurso, escondendo a realidade da população, o que levou que a população pensar que era mais um simples alerta, idêntico a outros que passaram a ser frequentes nos últimos anos, emitidos quer pelo IPMA ou pela ANPC, muitas das vezes lançando duvidas nos portugueses.

Para ajudar a situação, foi a falta de medidas preventivas excecionais por parte de certas entidades, não foi aconselhado aos proprietários tirarem os bens, nem se interditou os acessos às zonas costeiras fustigadas pelo mar, e somente por sorte não existiram vítimas materiais.

Mas incrivelmente quando Portugal estava a ser fustigado pela tempestade Hércules, as televisões Portugueses emitiam verdadeiros alertas emitidos pelas entidades de Nova Iorque, fustiga pela mesma tempestade em forma de frio glaciar.


Autor Fénix
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