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sábado, 7 de março de 2020

Querem passar um testado de incompetência, e a LBP e alguns comandos até ajudam.


Temos que recordar aos bombeiros, que na formação inicial dos bombeiros, quer nos manuais e na formação se aborda o equipamento de protecção individual a ser usado na área do socorro pré-hospitalar e na desinfecção das áreas contaminadas.

Já alguns anos que defendo que o primeiro curso que devia ser administrado aos bombeiros na sua formação inicial, devia ser um curso específico e certificado de higiene e segurança adaptado á sua área, para saberem usar devidamente os equipamentos e eliminação de comportamentos de risco.

 Muitos formadores e instrutores abordam esse tema nos cursos e nas instruções, uns mais superficialmente outros mais profundamente, como as suas instituições devem ter equipamento disponível, quer em quantidade e qualidade para os seus homens usarem diariamente. 

Já alguns meses os bombeiros deviam ter começado com instruções internas, para relembrar aos seus operacionais os procedimentos no uso desses equipamentos, desinfecção das áreas contaminadas, condicionamento do equipamento contaminado e as normas impostas para lidarem com possíveis cidadãos infectados com o coronavírus, como já deviam ter abastecido previamente de equipamentos os seus armazéns. 

Os bombeiros tem na sua estrutura pessoas com competências para orientar, recomendar e alertar os seus operacionais, agora é preciso ter essas pessoas no sitio certo a fazer o que esta correto, e não andar à deriva ao sabor de certas pessoas,entidades e organizações, que só sabem denegrir a imagem dos bombeiros.  
 


Autor Fénix
 http://voo-da-fenix.blogspot.pt/

quarta-feira, 17 de julho de 2019

Bombeiros obrigados a pagar a sua própria formação.

Um corpo de bombeiros do distrito de Lisboa está obrigar os seus bombeiros e estagiários a pagar a sua própria formação, mesmo que essa formação seja administrada gratuitamente ao corpo de bombeiros pela ENB.

Uma situação ilegal, imposta pela direcção e comando, além de obrigar os bombeiros a pagar a sua formação, impõem que os equipamentos de proteção individual, muitos deles subsidiados por organismos públicos sejam pagos na totalidade pelos bombeiros.

Uma situação criticada por muitos mas aceite por outros, e o estado de impunibilidade que se vive no sector dos bombeiros, essa metida tem a tendência de alastrar a outros corpos de bombeiros criando em mais uma forma de receita para os corpos de bombeiros e uma exploração para os bombeiros.


A Liga dos Bombeiros Portuguesa, Federação dos Bombeiros dos Distrito de Lisboa e a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, não podem alegar o desconhecimento dessa ilegalidade, e devem movem todos os mecanismos legais em defesa dos bombeiros para por cobro a tal situação.

Autor Fénix
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domingo, 25 de novembro de 2018

O que eu queria mesmo era o fim da LBP.



A manifestação de ontem em Lisboa, foi uma sensação agridoce, julgo que os bombeiros foram mais uma vez manipulados e usados pela LBP e de quem ela representa, os comandos e direcções,

A grande maioria dos bombeiros desconhecia por completo o que a LBP reedificava, porque muitos comandos omitiram aos seus homens o motivo dessa manifestação, alguns até tiveram a ousadia de convocar os seus homens de forma obrigatória para irem a manifestação, outros só convidaram quem quiseram e muitos dos bombeiros compareceram por iniciativa própria, a civil ou fardados, com intenção de se mostrarem indignados com muita coisa fora do âmbito dessa concentração, mesmo assim compareceram cerca de 3000 bombeiros, a uma manifestação ou concentração, com inicio e fim com hora marcada, condicionada pela abertura dos jornais dos canais televisivos, onde só teve direito a voz elementos de comando e Liga dos Bombeiros Portugueses.

Mas o que a grande maioria dos bombeiros a nível nacionais e presentes nessa manifestação, queriam mesmo era o fim da LBP e de toda a estrutura que ela representa, uma estrutura que tem levado os bombeiros quase à sua extinção, os bombeiros querem que seja criada uma nova estrutura, onde eles tenham o deireito de voto, que os defenda, a si e as suas instituições, e que sejam verdadeiramente bombeiros, cidadãos formados e preparados com recursos materiais dignos, unicamente vocacionados para o socorro das suas populações, com vencimentos dignos para os seus profissionais e incentivos apupáveis e reais para os seus voluntários, sem existência de qualquer discriminação entre bombeiros a nível nacional, enaltecendo a palavra de bombeiros em tudo ela representa em toda a sua magnitude. 

Autor Fénix
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quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Dia D para os bombeiros Portugueses.


Hoje é o ultimo dia do ultimato com 11 propostas que a LBP ao governo. As propostas foram aceites unanimemente no concelho extraordinário da LBP.

· A Diretiva Operacional Nacional: que até à data ainda não é conhecida a sua versão de rascunho para o ano 2018 o que deixa todo o setor em dúvidas sobre o que irá ser requerido dos Bombeiros Portugueses e quais as alterações profundas que tanto se anunciam.

· A Diretiva Financeira: Que no ano passado foi apresentada já depois do início da fase Bravo sem que na altura a Liga de Bombeiros Portugueses tenha contribuído para a sua construção.

· O valor compensatório atribuído aos bombeiros que integram os ECIN que atualmente é de 46 euros (valor de 2017), a proposta da LBP é que seja de 50€/24 horas. Com esta atualização o valor passaria para 2,08€ por hora de prontidão.

· Agilização dos processos de reparação e substituição de veículos dos CB garantindo a sua disponibilidade em tempo útil;

· Revisão da Tabela de Valores para a reposição de veículos acidentados ou perdidos em serviço;

· Que a Logística, alimentação e combustíveis, sejam assumidas de imediato, em todos os Teatros de Operações pela ANPC, situação que até ao ano passado era assegurado pelos Corpos de Bombeiros das aéreas atingidas pelas ocorrências. Com os atrasos de pagamento das despesas extraordinárias em 2017 muitas corporações viram-se em situações financeiras complicadas para pagar aos seus fornecedores.

· Directiva Nacional de Proteção e Socorro (DNPS): que seja declarado em vigor entre 1 de janeiro a 31 de dezembro e que garanta um dispositivo de resposta não só para as fases Bravo, Charlie e Delta mas também para quando supostamente não há o perigo de ocorrências de grande dimensão. 2017 mostrou que os grandes incêndios aconteceram fora da fase onde o dispositivo está mais musculado.

· A revisão do SIOPS

· A criação de uma Direção Nacional dos Bombeiros autónoma e independente, com orçamento próprio, capaz de dotar a estrutura de um comando autónomo dos bombeiros.

· A criação de 250 Equipas de Intervenção Permanente em todos os Corpos de Bombeiros, com priorização nos de maior índice de risco. Alteração dos regulamentos de funcionamento e da massa salarial

· Criação de comissões distritais de reequipamentos.

As propostas foram aceites unanimemente no concelho extraordinário da LBP, independentemente de algumas federações distritais de bombeiros ao longo dos últimos dias já terem a firmados a total indisponibilidade ou aceitarem tudo que vira a ser imposto no DECIF 2018.

Essa falta de coesão na estrutura dos bombeiros, quer nas federações quer na própria LBP, mostram como é tão frágil esse sector, colocando em risco qualquer negociação ou ultimato que se faça.

  Autor Fénix
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quarta-feira, 9 de março de 2016

Nem são carne nem peixe.

Hoje em dia a nível do sector dos bombeiros assistimos um pouco de tudo, principalmente a nível do comprimento da legislação, assistimos quem a cumpra, que não cumpra e quem ainda invente.
A legislação portuguesa define que exista em Portugal quatro espécies de corpos de bombeiros, profissionais, mistos, voluntários e privativos.

Hoje em dia assistimos corpos de bombeiros voluntários a alterar os seus estatutos, classificando os seus corpos de bombeiros de “voluntários ou mistos”, como aconteceu aos Lisbonenses e Almoçageme, que resolveram criar por iniciativa própria mais uma espécie de corpo de bombeiros em Portugal, “Voluntários ou Mistos”.

O mais interessante a alteração dos estatutos dos corpos de bombeiros passa pelo departamento jurídico da ANPC, onde depois de aprovados são publicados na sua página os novos estatutos ou alterações existentes.


Independentemente na minha opinião própria, que o corpo de bombeiros da espécie voluntário devia ser abolida, porque hoje em dia não exista nenhum corpo de bombeiros a nível nacional que não tenha um quadro de bombeiros profissionais ao activo, independentemente da LPB dos presidentes das associações e comandos não os reconhecerem como profissionais, mas perante a legislação laboral são profissionais, onde se espera urgentemente resolução legislativa desses profissionais,

 Como os corpos de bombeiros da espécie Mista consagrada voluntários e profissionais, logo os corpos de bombeiros da espécie voluntários não tem critérios de existência, muito menos a nova espécie “Voluntários ou Mistos”, alem de serem ilegais nem são carne nem peixes.

Autor Fénix
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sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Enquanto alguém pagar, não existe problemas.


Em quanto alguém pagar as indemnizações por óbito e tratamento aos bombeiros vitimas no exercício da sua atividade, nunca existira problema. O dinheiro paga tudo, uma estratégia financeira leva que exista incumprimento legal de muitas normas de segurança e obrigações.

Muitas companhias de seguro não pagam nada a um bombeiro ferido, se esse não possuir o equipamento de proteção individual regulamentar e em devidas condições ou se existir provas de negligência grave, praticado pelo próprio bombeiro ou pelos os seus superiores, onde o pagamento de indemnizações pode ser anulado ou atribuído a terceiros, outras companhias de seguro preferem pagar, para não perderem o cliente, estamos a falar de contratos de centenas de milhares de euros, onde facilmente a balança entre a despesa e a receita é favorável á companhia de seguros.

Outra situação facilmente comprovada é que se as companhias de seguros não pagarem ou pagarem mal, ou se não existir qualquer seguro, o dinheiro sempre chega sempre de algum lado, e quando isso acontecer, o problema deixa de ser problema.

Com essa promiscuidade, aliado a inexistência de fiscalização nesse sector, que fiscalize e aplique a lei existentes e que as multas sejam pesadas para que o crime nunca compense, certamente todos os bombeiros tinham os seus equipamentos de proteção individual em quantidade e em devidas condições e dentro do seu prazo de vida, muitos veículos seriam obrigatoriamente abatidos por terem ultrapassado o seu tempo de vida útil ou por estarem completamente obsoletos operacionalmente, não existia falta de formação, como a avaliação dos cursos seria mais rigorosa, os bombeiros tinham que mostra as suas competências adquiridas e justificar os seus atos e muitos relatórios sobre os acidentes pessoais e seriam sempre conclusivos e caso de existir negligencia grave, os culpados que seriam chamados a responderem legalmente pelos seus atos.

Enquanto alguém pagar, os bombeiros vão ter sempre o futuro hipotecado, viveremos sempre no incumprimento legal, vive-se numa constante sensação de insegurança, onde os acidentes somente acontecem aos outros e quando acontecer o importante é alguém pagar.