Não sou Charlie pela falta de respeito pelos bombeiros
portugueses, a falta de ética existente, pelo mal pagamento dos elementos do
DECIF, pela formação existente, onde a quantidade não quer dizer qualidade, pela
falta de equipamento de Proteção individual, pela falta de um comando único nos
bombeiros portugueses.
quarta-feira, 1 de julho de 2015
segunda-feira, 25 de maio de 2015
quarta-feira, 13 de maio de 2015
Chefes, mas poucos.
O Dispositivo de Combate a
Incêndios Florestais obrigava que os chefes de veículo das Equipas de Combate a
incêndios Florestais (ECIN) fossem de patente idêntica ou superior a bombeiro
de 1º.
Mas uma circular da ANPC emitida em 2015 ,altera
essa norma, permitindo qualquer bombeiro de carreira faça de chefe de equipa,
para que isso aconteça os comandos dos corpos de bombeiros somente tem que informar antecipadamente os
CDOS locais.
Nada que não aconteça
periodicamente em Portugal, muitas das vezes assistimos guarnições de veículos de socorro compostas somente por bombeiros de 3 classe, estagiários e cadetes á
mistura ou em numero reduzido de elementos, mas pelo menos os meios afetos aos
DECIF tentava-se a cumprir com a norma da ANPC, mas agora é a própria ANPC
permitir tal situações, e abrindo procedimentos que podem implicar com questões
de segurança da guarnições das viaturas.
Autor Fénix
http://voo-da-fenix.blogspot.pt/
sábado, 9 de maio de 2015
Os bombeiros podem ter atingido o ponto sem retorno na capacidade operacional.
Desde do inicio do ano de 2015 a estrutura de socorro em
Portugal pode ter perdido milhares de bombeiros em regime voluntários, ainda
não existem dados oficiais, mas existe quem diga que os dados são assustadores,
principalmente para um sistema de socorro que vive às custa da mão-de-obra
voluntária.
Perante essa possível realidade muitos corpos
de bombeiros já podem ter entrado num ponto sem retorno em relação à sua capacidade
operacional, uma situação omitida da opinião pública pelo sistema de socorro, mas
as últimas notícias saídas a publico alertam para a gravidade e veracidade da atual
situação, principalmente quando são os poprios corpos de bombeiros a alertarem
publicamente a falta de efetivos operacionais, e caso se não existirem novos
bombeiros o socorro pode ficar em causa.
As consequências já são sentidas no terreno, existem zonas
onde os corpos de bombeiros estão constantemente a recusar pedidos de socorro, atrasos
constantes no socorro e veículos com guarnições incompletas, situações que
compromete diretamente a vida de quem necessita de socorro e quem tem o dever
de socorrer.
O problema de tal situação é a falta de incentivos aos
voluntários, graves problemas estruturais dentro dos corpos de bombeiros e por
último a crise financeira que o país vive.
A estrutura dos bombeiros teve tempo suficiente para agir,
mas a sua inércia, prepotência e incapacidade de liderança em querer mudar o
rumo dos acontecimentos anunciados, ditou a atual situação, neste momento
existem dezenas de corpos de bombeiros com graves problemas de falta de operacionais, quarteis vazios de bombeiros, sem soluções a médio e a longo prazo, sujeitos a encerrar portas
definitivamente, porque os serviços prestados ficam muito aquém dos serviços
mínimos necessários às populações locais.
Autor Fénix
http://voo-da-fenix.blogspot.pt/
terça-feira, 14 de abril de 2015
Novas instalações do CDOS de Lisboa.
Desde do inicio de abril 2015, Centro Distrital Operações e
Socorro de Lisboa começou a funcionar no Complexo Desportivo do Alto do Lumiar,
um espaço cedido pela câmara Municipal de Lisboa, onde o CDOS de Lisboa ocupa a
parte inferior de uma bancada lateral de um campo de futebol.
Um espaço provisório, que certamente não é o indicado para
um centro operacional dessa magnitude ligado ao socorro em Lisboa, que fica de paredes
meias com uma pista e com os depósitos de combustível do aeroporto de lisboa,
numa zona com problemas de segurança pública e tem que coabitar numa zona com
eventos desportivos.
No seu interior tenta-se arranjar soluções operacionais para
colmatar as falhas de um edifício que não foi criado para esse fim,
independentemente de ser provisório, em Portugal o termo provisório pode durar décadas.
O distrito de Lisboa já devia ter um edifício construído de
raiz para albergar do CDOS de Lisboa, com todas as condições operacionais
exigidas a um centro dessa magnitude, que coordena inúmeras ações de socorro
diariamente, num distrito com mais ocorrências nacionais diariamente, um edifício
que deve se localizar obrigatoriamente no distrito de Lisboa, não obrigatoriamente
dentro da cidade de lisboa, principalmente em edifícios construídos para outros
fins.
Autor Fénix
http://voo-da-fenix.blogspot.pt/
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
Bombeiros impedidos de Tripularem Ambulâncias.
Durante muitos anos os corpos de
bombeiros portugueses contribuíram para o abandono escolar em Portugal, permitindo
a presença de jovens, que faltavam á escola para andarem a fazer serviços nos
bombeiros, situação que motivou que muitos desses jovens não fizeram a
escolaridade mínima obrigatória.
Atualmente para frequentar o
Curso de Tripulante de Ambulância de Transporte (TAT), é exigido a escolaridade
mínima obrigatória, de acordo com a lei nº85/2009 de 27 de agosto:
De acordo com a escolaridade é
determinada em função da data de nacimento:
-Até 31 dezembro 1966, 4 anos de
escolaridade
-Entre 1 janeiro 1967 e 31
dezembro 1980, 6 ano de escolaridade
-Entre 1 janeiro 1981 e 31 agosto
1997, 9 ano de escolaridade
-A partir de 1 Setembro 1997, 12
ano escolaridade
Neste momento existem centenas de
estagiários a frequentar escola de recrutas, que viram as suas inscrições nos cursos TAT anuladas por falta de escolaridade mínima obrigatória, para muitos já
é exigido o 9 ano ou o 12 ano. Esses elementos vão ter que fazer o curso de Técnicas
Socorrismo (TS) para acabarem a formação inicial de bombeiro, mas nunca poderão
fazer serviço de ambulância, porque o TS não é reconhecido legalmente como TAT
no regulamento de transporte de doentes.
Aqueles que já fizeram a formação
de TAT, e que não tem a escolaridade mínima obrigatória, poderão fazer as
recertificações dentro dos tempos legais, mas se não fizerem as recertificações
dentro desse tempo legal ou chumbem na recertificação, perdem permanentemente a
certificação TAT.
A grande maioria dos corpos de
bombeiros ainda não se aperceberam desse problema legal, e os primeiros
problemas já começaram a ser sentidos, pior de tudo é que muitos bombeiros tem
os curso TAT caducados e o período de vigência dado pelo INEM está a chegar ao fim,
e os corpos de bombeiros já tiveram tempo suficiente para resolverem esse
problema.
Autor Fénix
http://voo-da-fenix.blogspot.pt/
quarta-feira, 24 de dezembro de 2014
sábado, 20 de dezembro de 2014
Os primeiros culpados do Incêndio da Serra do Caramulo,.
O tribunal condenou dóis
incendiários a doze e dezoito anos de cadeia, pelo crime de fogo posto na Serra
do caramulo, que ocorreu em agosto de 2013, que resultou na morte de quatro
bombeiros e ferimentos graves oito bombeiro.
Uma condenação histórica, que
pudera ter consequências em outros atos negligentes e criminosos no futuro, mas
a justiça foi cega e branda com o sucedido.
A zona que ardeu era uma produção
florestal, não estava limpa nem corretamente ordenada, a lei diz que devia
estar limpa e ordenada, a fiscalização não atuou nem a justiça conseguiram ir contra
os grandes interesses existentes da indústria envolta na produção florestal. Afinal
qual é o papel de diversos Ministérios e organismos públicos, responsáveis por
está área.
No comandamento do combate ao
incêndio, desde do início surgiram notícias suspeitas de atos negligentes grosseiros
em toda a cadeia de comando, analistas que analisaram mal, comandos que
decidiram mal sobre o que era óbvio, chefias que não souberam se impor quando
as ordens violavam as regras mais básicas a nível de segurança, bombeiros que
seguiram as ordens dos seus superiores cegamente, muitos sabendo que iam e já
não voltaram.
Como ficou provado os bombeiros
não tinham equipamento proteção individual ignifico, mas a lei diz que o
equipamento deve ser ignifico, alguém fabricou esse equipamento adulterado,
alguém vende esse equipamento adulterado, alguém compra e depois os bombeiros
usam esse equipamento adulterado, sabendo que de equipamento de proteção
individual nada tem.
A justiça nunca pode morrer solteira.
Autor Fénix
http://voo-da-fenix.blogspot.pt/
quarta-feira, 15 de outubro de 2014
Para quê negociar.
A LBP durante anos tem vindo a negociar com o Ministério da
Saúde o preço por quilômetro em relação ao serviço de transporte de doentes,
onde atualmente o preço está negociado a 0,51 cêntimos por quilômetro.
Esse preço mínimo que todos os serviços de Saúde afetos ao
Ministério da Saúde deviam pagar quando pedem às Associações de Bombeiros
veículos para o transporte de doentes, mas a realidade é diferente, muitas das
vezes as Associações de Bombeiros andam a negociar preços muito a baixo com as unidades
de saúde com o objectivo ter mais serviço, existem associações de Bombeiros a
fazer o serviço pela metade o preço por quilômetro acordado entre a LBP e o
SNS.
Somente é possível
praticar esses preços não cumprindo o regulamento de transporte de doentes,
usando pessoas descodificadas, violação dos códigos de trabalho ou escravatura,
uso de veículos não estando tipificados para fazer esse tipo de transporte ou o
uso de meios e pessoas afetos aos socorro, muitas da vezes elementos pagos
pelos contribuintes através de acordos com o poder central e local como EIP,GPB,EPI
ou DECIF, onde uso desses meios coloca diretamente o socorro às populações.
Independentemente da minha opinião que as Associações de
Bombeiros nunca deviam fazer esse tipo de serviço, somente serviço de socorro,
é lamentável que a grande maioria viole os acordos existentes, até as regras
mais básicas do regulamento de transporte de doentes ou coloque em causa o
socorro às suas populações em detrimento desse serviço.
http://voo-da-fenix.blogspot.pt/
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
E os outros bombeiros? Saíram porquê ?
A estrutura dos bombeiros portugueses anda fazer um
levantamento para saber quantos bombeiros foram obrigados a passar para o
quadro de reserva pelo motivo de emigração.
Talvez estejam a querer responsabilizar o governo e a sua
politica de austeridade como principal causa da grave falta de efctivo a nível
nacional, escondendo a outra verdade inconveniente.
A umas décadas atrás a LBP dizia que existiam cerca de
60.000 bombeiros, mas com a existência do RNBP o número ficou nos 30.000, onde
com a nova realidade se forem 25.000 já é muito, e a tendência é em piorar.
Existe a necessidade urgente de se saber o motivo que esta
originar a saída abruta de efectivos a nível nacional, efetivos que custaram
milhares de euros para se formarem em diversas áreas, que por motivos anormais
saíram, sem que ninguém investiga-se os verdadeiros motivos da sua saída.
Muitos desses bombeiros saíram com devida justificação, não passavam
de bombeiros virtuais, uns verdadeiros parasitas do sistema, mas a grande
maioria deveu-se de graves problemas estruturais internos, como: indiferença, desmotivação, perseguições,
pressões psicológicas, racismo, agressões, assédio sexual, exposições ao risco
e a sua integridade física por incumprimento de normas legais, processos
disciplinares sem direito a defesa, omissão de formação e progressão de
carreira, imposição de horas serviço anormais, imposição de serviço fora do
âmbito dos bombeiros, invasão de privacidade, etc.
Quando assistimos a perca de mais de 75% dos efetivos em
vários corpos de bombeiros, que manifestaram-se contra as doutrinas dos
comandos e das direções, algo muito mal anda acontecer dentro dos corpos de
bombeiros, onde muitas das vezes a demissão é a única forma de sair, porque atualmente
até as transferências para outro quartel sem estar a decorrer nenhum processo disciplinar,
está depende-te do aval dos senhores comandante e presidentes das associações,
onde muitas das vezes somente resta ao bombeiro pedir a demissão.
Existe a necessidade de se proceder a uma verdadeira
investigação em saber o porquê do abandono desses bombeiros, existem registos
oficiais desses bombeiros, somente basta questionar, e dar a voz a esses ex
bombeiros e em muitos casos fazer-se justiça.
http://voo-da-fenix.blogspot.pt/
sexta-feira, 5 de setembro de 2014
VMER,s paradas e não só…
A situação de VMER,s paradas por
falta de tripulação, como a VMER de Beja, é somente parte de um problema
bastante complexo envolvendo as VMER,s e o INEM a nível nacional.
Hoje em dia as VMER são usadas um
pouco para tudo, a grande parte dos serviços que essas viaturas andam a fazer
diariamente são meras consultas ao domicilio, são accionadas por tudo e por
nada pelos os CODU,s como ultimamente essas viaturas passaram a fazer
transferências inter-hospitalar , situações que faz que esse meios de socorro
fiquem indisponíveis para as verdadeiras situações de emergência.
Diariamente existem dezenas de
casos onde as tripulações das ambulâncias com doentes críticos vêem-se privadas
de apoio diferenciado por causa da indisponibilidade da VMER pelas situações
anteriormente referidas, é uma realidade raramente denunciada, que tem colocado
em causa o socorro pelo uso indevido dos meios de socorro.
Essa situação somente acontece
pela má gestão INEM sobre os CODU,s a nível nacional, onde programas
informáticos gerem os meios disponíveis, onde um espirro que origine uma simples dor no peito
tem critério para accionamento de VMER e outra situação é a submissão do INEM
em relação ás administrações hospitalares, que usam a VMER as ambulâncias próprias
do NEM e as sediadas nos corpos de bombeiros e os helicópteros do INEM para fazer
transferências inter-hospitalar, meios
que deviam estar exclusivamente aos serviço do socorro pré-hospitalar e não ao
serviço das unidades hospitalar.
Enquanto não se reestruturar a política
do INEM, dividindo o que é saúde pública e emergência e o que é pré-hospitalar
e serviço hospitalar, situações de omissão de auxílio por viatura paradas por
falta de médicos ou ocupadas em situações indevidas vai ser cada vez mais frequente
em Portugal.
Autor Fénix
http://voo-da-fenix.blogspot.pt/
terça-feira, 2 de setembro de 2014
A trabalhar de qualquer maneira.
A Ministra da Justiça encerrou vários tribunais porque não
podia permitir que em Portugal existissem tribunais a trabalhar de qualquer maneira,
colocando em causa a justiça portuguesa.
Mas se a linha de orientação do governo for essa, o Ministro
da Administração Interna provavelmente deve seguir as mesmas orientações,
encerrar quarteis de bombeiros que já alguns anos estão a trabalhar de qualquer
maneira, colocando em causa diariamente o socorro á população por incumprimento
de regras básica de atuação e omissão de auxílio, porque quando os cidadãos
necessitam de socorro nunca existe ninguém nesses quarteis para o prestar.
È uma dura realidade cada vez mais frequente em Portugal,
quarteis vazios de operacionais para socorrer a população.
Autor Fénix
http://voo-da-fenix.blogspot.pt/
sábado, 30 de agosto de 2014
Bombeiros apicultores.
Os bombeiros portugueses são
verdadeiramente uma entidade que serve um pouco para tudo.
Nos últimos meses os bombeiros
portugueses têm sido chamados para entrevir para destruir os ninhos das abelhas
asiáticas, uma praga que esta a lastra um pouco por toda a Europa, que tem sido
a causa de inúmeros ataques a cidadão, muitos deles mortais e a destruição de
inúmeras colmeias de produção de mel, tudo motivado pela ferocidade dessa
espécie.
A
responsabilidade do controle e eliminação dessa praga é do Ministério da
Agricultura e Pesca, mas os diferendos entre diversas entidades desse
Ministério sobre quem deve atuar nessa situação, faz que os bombeiros sejam ativados para proceder a eliminação das colmeias, uma tarefa que é efetuada de uma maneira arcaica, sem qualquer conhecimento como se deve proceder essa
eliminação, nem as equipas dos bombeiros tem qualquer equipamento de proteção individual que os proteja de ataque durante das abelhas durante essa missão
Autor Fénix
http://voo-da-fenix.blogspot.pt/
sexta-feira, 22 de agosto de 2014
Enquanto alguém pagar, não existe problemas.
Em quanto alguém pagar as
indemnizações por óbito e tratamento aos bombeiros vitimas no exercício da sua
atividade, nunca existira problema. O dinheiro paga tudo, uma estratégia financeira
leva que exista incumprimento legal de muitas normas de segurança e obrigações.
Muitas companhias de seguro não
pagam nada a um bombeiro ferido, se esse não possuir o equipamento de proteção
individual regulamentar e em devidas condições ou se existir provas de
negligência grave, praticado pelo próprio bombeiro ou pelos os seus superiores,
onde o pagamento de indemnizações pode ser anulado ou atribuído a terceiros, outras
companhias de seguro preferem pagar, para não perderem o cliente, estamos a falar
de contratos de centenas de milhares de euros, onde facilmente a balança entre
a despesa e a receita é favorável á companhia de seguros.
Outra situação facilmente
comprovada é que se as companhias de seguros não pagarem ou pagarem mal, ou se
não existir qualquer seguro, o dinheiro sempre chega sempre de algum lado, e
quando isso acontecer, o problema deixa de ser problema.
Com essa promiscuidade, aliado a
inexistência de fiscalização nesse sector, que fiscalize e aplique a lei existentes
e que as multas sejam pesadas para que o crime nunca compense, certamente todos
os bombeiros tinham os seus equipamentos de proteção individual em quantidade
e em devidas condições e dentro do seu prazo de vida, muitos veículos seriam
obrigatoriamente abatidos por terem ultrapassado o seu tempo de vida útil ou
por estarem completamente obsoletos operacionalmente, não existia falta de
formação, como a avaliação dos cursos seria mais rigorosa, os bombeiros tinham
que mostra as suas competências adquiridas e justificar os seus atos e muitos
relatórios sobre os acidentes pessoais e seriam sempre conclusivos e caso de
existir negligencia grave, os culpados que seriam chamados a responderem
legalmente pelos seus atos.
Enquanto alguém pagar, os
bombeiros vão ter sempre o futuro hipotecado, viveremos sempre no incumprimento
legal, vive-se numa constante sensação de insegurança, onde os acidentes
somente acontecem aos outros e quando acontecer o importante é alguém pagar.
quinta-feira, 14 de agosto de 2014
Equipamentos de proteção para bombeiros adulterados.
Os equipamentos de proteção individual para os bombeiros
obedecem a normas legais nacionais e europeias, que obriga aos fabricantes
sujeitarem o equipamento a teste laboratoriais para obterem a respectiva
normas.
Em Portugal não existe nenhum laboratório certificado, onde
todo equipamento é testado em laboratórios europeus certificados pela
comunidade europeia, onde um simples equipamento pode custar dezenas de
milhares de euros para obter a certificação.
Mas alguma coisa falha, existe muito equipamento certificado
com as respectivas normas europeias onde depois sujeito a vários factores
deteriora-se facilmente, expondo os bombeiros ao perigo, como tem acontecido
com algumas botas, que simplesmente perderam a solas causando queimaduras
graves aos bombeiros ou o novos equipamentos entregues recentemente aos
bombeiros, que devia ser ignífugos, mas ardem com uma simples fagulha.
Estamos a falar de um problema de segurança e de fraude econômica,
onde a ASAE devia interferir, porque alguém anda a vender gato por lebre, como
a ANPC e a LBP devia criar mecanismos para acabar com essas irregularidades com
o fardamento de segurança para os bombeiros, que tem estado por detrás de
algumas consequências em alguns acidentes com bombeiros, mas raramente
investigados profundamente pela entidades competentes.
A solução passaria pela amolgação dos equipamentos pelas
entidades responsável pelos bombeiros, e deviam ser vendidos somente em centros
certificados com a obrigação de identificação do comprador, onde os fabricantes
deviam ser responsabilizados legalmente e criminalmente por qualquer
deficiências do equipamento e as suas consequências.
Autor Fénix
http://voo-da-fenix.blogspot.pt/
sexta-feira, 8 de agosto de 2014
Vai ser um salve-se como puder.
O Ébula é um vírus letal, de fácil propagação que necessita
de pessoas e equipamento especiais.
A Ordem Mundial de Saúde declarou emergência Mundial devido
ao vírus Ébula, um alerta raramente visto que é somente mostra a preocupação
mundial relativamente a esse vírus.
Olhando para a estrutura de socorro pré-hospitalar, onde
reina a falta de equipamento, formação e o comprimento de normas de básica de
higiene, fazem os tripulantes de ambulância um alvo fácil como um veículo de
propagação do vírus.
Neste momento nenhuma entidade esta preparada para o que ai
vem, vai ser o salve-se quem puder e o colapso do serviços de emergência
Portugal, que já por si é rudimentar onde falta um pouco de tudo.
Quando forem conhecidas os primeiros contágios e as
primeiras baixas entre os elementos dos serviços de emergência e socorro,
espera-se o abandono em massa dos elementos em serviço, como aconteceu em
alguns países, onde os profissionais se recusam comparecer aos serviços de
emergência e a nível hospitalar, com medo de serem contaminados.
Vamos
esperar...
Autor Fénix
http://voo-da-fenix.blogspot.pt/
terça-feira, 5 de agosto de 2014
Acidentes com gás domestico.
Em Portugal tem existido um anormal aumento de acidentes
domésticos com gás, desde de explosões, intoxicações com gás doméstico ou por
monóxido carbono por deficiências na ventilação, uma situação tem originado
vítimas mortais e muitos feridos.
O problema é a falta de cultura de segurança existente em
Portugal e a falta de fiscalização sobre os fornecedores e consumidores de gás.
Muitas empresas fornecedoras de gás, somente fornecem gás ao
domicílio depois de fiscalização ao sistema de gás por pessoas devidamente
certificadas, além da fiscalização fazem a manutenção periódica aos sistemas de
consumo de gás, como verificação de fugas, substituição do equipamento fora de
validade e verificação do sistemas de ventilação , mas a grande maioria das empresas não o fazem, principalmente fornecedoras de
gás de garrafa, nem fazem qualquer campanha para incentivarem os consumidores o
fazerem.
No mercado existem inúmeros sistemas de detecção de gás,
baratos e fáceis de montar, sistema que alertam os ocupantes de uma habitação
para uma atmosfera com gás originado por provável fuga do sistema abastecimento,
mas o seu uso é quase inexistente em Portugal, comparado com outros países, que
já são obrigatórios.
A lacuna legal sobre essa matéria e o desconhecimento da
necessidade de existência de manutenção dos equipamentos por parte dos
consumidores tem originado o aumento de acidentes domésticos originado por
deficiência do sistema de gás, e a situação tem a tendência em piorar, porque
não tem existido vontade política de legislar e fiscalizar sobre esse problema, que
tem afetado muitas famílias.
Ontem o dia foi marcado por uma fuga de gás numa habitação,
morreu uma criança intoxicada e outra ficou foi internada com prognóstico
reservado.
http://voo-da-fenix.blogspot.pt/
quarta-feira, 30 de julho de 2014
A manipulação sobre os equipamentos proteção individual para os bombeiros
A aquisição dos equipamentos dos bombeiros é da
responsabilidade das entidades detentoras dos corpos bombeiros, porque são elas
responsáveis pela segurança dos seus homens, e devem disponibilizar todo o
equipamento de segurança individual, quer em quantidade quer em qualidade,
cumprindo todas as normas impostas legais relativamente a esse equipamento.
Muitas das vezes assistimos a manipulação da opinião pública
por parte dos responsáveis dos bombeiros sobre a falta de equipamento de
proteção individual para os seus homens, acusando o estado de não ter comprado
os equipamentos de proteção individual para os bombeiros, uma acusação em
grande parte falsa, e esconde alguns responsáveis.
O problema é tudo uma questão de prioridades de aquisição de
equipamento das associações de bombeiros, porque cabe aos senhores comandantes,
como elemento máximo da parte operacional de um corpo de bombeiro, juntamente
com a parte diretiva das associações de bombeiros, aquisição dos equipamentos
de proteção individual, quer a nível de combate a incêndios urbanos e
industriais, combate a incêndios florestais, a nível do pré-hospitalar ou
outras áreas que possam ter.
O estado ao longo dos últimos anos tem criado programas para
aquisição de equipamentos, programas que abrange os EPI, onde o valor das
aquisições dos equipamentos é repartido por diversas entidades, inclusive pelas
associações de bombeiros, muitas associações de bombeiros através desses
programas tem conseguido equipar os seus homens, mas a grande parte não o
fazem, alegam falta de capacidades financeiras para pagar a sua parte
financeira, mas por outro lado, muitas dessas associações de bombeiros tem
verbas financeiras para investirem em quartéis, veículos, muitos deles topo de
gama e outros bens supérfluos.
Afinal, tudo depende de dualidade de critério de
necessidades aquisição de equipamento por parte das associações de bombeiros, porque
os quartéis são importantes, os veículos necessário, mas mais importante do que
isso é o equipamento de segurança, porque dele depende a vida dos bombeiros e a
sua operacionalidade, e muitas das vezes é completamente escorado pelas
entidades detentoras dos bombeiros.
Autor Fénix
http://voo-da-fenix.blogspot.pt/
terça-feira, 10 de junho de 2014
Dia 1 de Julho 2014 milhares de tripulantes de ambulância perdem a sua creditação.
No dia 1 de julho de 2014, acaba o segundo prazo que o INEM
deu aos Tripulantes de Ambulância que permite de efetuarem a sua recertificação
mesmo com a sua formação caducada.
A partir de 1 de julho de 2014 são impostas as normas criadas
no ano de 2013, que obriga os tripulantes de ambulância de efetuarem a sua
recertificação antes dos cursos caducarem. Essa formação terá que ser efetuada
nos seis meses antes de caducarem os cursos.
O INEM tem prolongado o tempo de adaptação, inicialmente era
para ser aplicado partir de 1 de julho de 2013, depois foi prolongado o tempo
até 1 de janeiro de 2014, depois até 1 de julho de 2014, e pelos vistos não
será prolongado o prazo para aplicação da norma.
Autor Fénix
http://voo-da-fenix.blogspot.pt/
Etiquetas:
ambulâncias,
formação,
INEM,
TAS,
TAT
quinta-feira, 29 de maio de 2014
A guerra do Glucagon
A Ordem dos Enfermeiros ganhou a causa no tribunal da
relação de Lisboa, contra a aplicação do injetável Glucagon pelos TAE do INEM.
A Juíza deliberou a suspensão da aplicação do Glucagon pelos
tripulantes de ambulância do INEM, que aplicavam o Glucagon por ordem médica em
situações de hipoglicemia, uma situação bastante comum em qualquer país da Europa
inclusive em Portugal, onde esse mesmo fármaco é dado aos familiares dos doentes
diabéticos, para ser aplicado em situações de hipoglicemias, para isso basta
uma formação de 5 minutos.
Mas para os enfermeiros portugueses é preferível deixar
morrer um ser humano do que aplicar o Glucagon, como ficou provado em tribunal,
quando a acusação foi questionada, se uma pessoa que esteja em risco de vida, e
que um TAE pudesse fazer algo para evitar essa morte, uma testemunha da acusação.
“Era preferível a vítima morrer do que o TAE intervir para evitar essa morte.”
É lamentável essa situação, onde hoje em dia passou a ser preferível
em deixar morrer um ser humano em guerras mesquinhas de classe.Ainda bem que a suspensão
somente é aplicada aos TAE, porque um civil e leigo, com 5 minutos de formação
pode aplicar o dito fármaco.
Com isso tudo somente falta as associações de diabéticos
portugueses se pronunciarem sobre essas meditas que atentam á vida dos seus associados,
porque são eles as pessoas mais importantes nesse processo, porque são as suas
vidas que estão em risco.
Autor Fénix http://voo-da-fenix.blogspot.pt/
Subscrever:
Mensagens (Atom)