sábado, 13 de fevereiro de 2016

Bombeiros sem equipamento de segurança e formação para atuarem em cheias.

A grande maioria dos corpos de bombeiros nacionais, não tem qualquer tipo de equipamento de proteção individual e formação para atuar em cheias, uma lacuna grave que ninguém tenta resolver, onde além de colocar em risco a vida dos operacionais colocam muitas das vezes em causa quem necessita de socorro.


Muitas localidades têm rios e ribeiros, que ciclicamente saem dos seus leitos normais, colocando em risco vidas humanas e bens públicos e privados, os meios de socorro locais, normalmente associados aos corpos de bombeiros comparecem no local fardados como se fossem para um incêndio urbano ou florestal, colocando em risco as suas vidas, e na história dos bombeiros portugueses já existem inúmeros de bombeiros mortos causado por afogamento em cheiras, vidas que podiam ser evitadas se existisse formação e equipamento.

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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

O 112 não é o INEM

Hoje é o dia europeu do 112, um número de emergência, onde qualquer cidadão no espaço europeu ao detectar uma situação que coloque em causa a segurança de bens públicos ou privados ou a vida de um cidadão, basta ligar 112 alertar as entidades responsáveis.

A grande maioria dos cidadãos desconhecem o funcionamento integral da linha de emergência 112, associam esse número ao INEM, Mas a linha de emergência 112 não é do INEM, o INEM é somente mais uma entidade ligada ao número de emergência 112, que nos últimos anos através de uma forte publicidade tem passado a uma falsa imagem aos cidadãos da linha de emergência 112.

Quando um cidadão liga para a linha de emergência 112, a primeira pessoa que atende é um agente da PSP, onde depois de uma breve triagem, encaminha a chamada para diversos centros ligados a diversas entidade como: GNR, PSP, INEM e ANPC.

Mas a nossa linha de emergência 112, esta muito longe de ser eficaz, o encaminhamento da chamada de socorro para diversas entidades, somente atrasa consideravelmente os meios de socorro, gera uma má coordenação de meios, coisa que não acontece em muitos países europeus, onde a central da linha de emergência 112, tem capacidade de accionar em simultâneo todos os agentes ligados ao socorro e segurança, poupando tempo, meios humanos e recursos financeiros.




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Quartel electrão.

Termina hoje o projecto quartel electrão promovido pela empresa Amb3E e a LBP, que levou a recolha de 1100 toneladas de electrodomésticos pelos corpos de bombeiros que aderiram a essa iniciativa.

Esses electrodomésticos serão encaminhados para empresas especializadas na reciclagem , somente assim os equipamentos deixam de ser um perigo para o meio ambiente.

A Amb3E irá premiar os corpos de bombeiros que aderiram a essa iniciativa, o corpo de bombeiros que recolheu mais electrodomésticos irá receber o 1º prémio, um veiculo de transporte de doentes não urgentes, onde existira outros prêmios associados ao tipo de resíduos recolhidos.




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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Nem ética nem deontologia.

A alguns anos a LBP tentou criar o código deontológico, aplicável a todos os bombeiros e à sua estrutura, um conjunto de princípios e normas impostas aos bombeiros, elementos de comando e directores, e quem infringisse essas normas ou princípios podia ser punido ou nos casos mais graves serem expulso da estrutura, como manda normalmente os códigos deontológicos ou de éticas existentes afectas a outras entidades.

Mas como em tudo, tudo não passou de boas intenções, o código deontológico ou de ética morreu antes de nascer, porque iria contra algumas doutrinas impostas em muitos corpos de bombeiros, que violam os princípios mais básicos, quer institucionais e legais.

Hoje em dia ser bombeiro é tudo menos ser bombeiro, são usados um pouco para tudo, o desrespeito pela farda ou o que resta dela é constante, dentro dos quartéis reina o misticismo entre a monarquia e anarquia, onde o conhecimento é o menos importante, o mais importante são as influências mandam mais que as hierarquias.


Julgo que seria benéfico e urgente retirar da gaveta o projecto da criação do código deontológico proposto pela LBP aplicável á estrutura dos bombeiros

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sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Corpos de bombeiros sem seguro de responsabilidade civil.


Hoje em dia a atividade de bombeiros existem um inúmero de atividade desenvolvidas que podem causar danos físicos e materiais a terceiros, e os corpos de bombeiros podem vir a suportar a inteiramente a responsabilidade desses danos se não tiverem seguro de responsabilidade civil.

Existem atualmente alguns processo judicias a decorrer onde cidadãos e pedem indemnizações aos corpos de bombeiros pelos danos ocorridos durante a sua atividade, que vão desde de uma equipa do pré-hospitalar ter caído com uma vitima durante a sua remoção de casa, onde levou que a vitima sofresse o TCE que veria morrer passado alguns dias ou um cidadão que ficou com a viatura danificada após o seu veiculo ter sido atingido com uma união de uma mangueira que arrebentou durante um incêndio urbano, etc.

Esses danos praticados pelos operacionais são da responsabilidade dos corpos de bombeiros, os corpos de bombeiros tem o dever legal de suportarem qualquer indemnizar aos lesados.


Para se prevenir essas situações devia ser obrigatório a todos os corpos de bombeiros a nível nacional terem um seguro de responsabilidade civil, para salvaguardarem situações que possam ocorrer durante as suas missões diariamente. 

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domingo, 25 de outubro de 2015

Dar a César o que é de César.


Durante décadas a Junta Autônoma Estradas, criada 1927 onde em 2007 é designada EP-Estrada Portugal SA , responsável pala gestão infra-estruturas de transporte de Portugal ,onde cabe a manutenção das estradas nacionais EP, poupou milhões de euros com os corpos de bombeiros a nível nacional, que fazem gratuitamente muitos serviços sem qualquer controle  na área do  domínio EP-Estradas de Portugal SA.

Nos últimos anos EP-Estradas de Portugal SA, tem vindo assumir progressivamente o controle das estradas designadas EP, fazendo alguns acordos com os corpos de bombeiros para entrevirem na área do seu domínio, onde através dos centros de controlo de trânsito da EP e dos coordenadores locais que gerem qualquer trabalho executado nas EP, quer limpeza de pavimentos, incluindo os acidentes, deslizamentos  de terras, queda de árvores etc., onde os bombeiros para entrevirem e serem ressarcidos financeiramente pelo seu trabalho, tem de alertar Estrada Portugal SA, onde muitas das vezes os bombeiros somente atuam em ultimo recurso, porque EP-Estradas de Portugal SA, tem ao seu dispor equipas próprias e empresas privadas que trabalham através de concessões, que atuam na maior parte das ocorrências, deixando os bombeiros para a sua missão primordial que é o socorro.

No mesmo sentido irá ter as estradas municipais EM, da responsabilidade dos municípios, onde ultimamente tem existido contratos municipais com empresas privadas, que fazem todo o trabalho nas EM, principalmente limpeza de pavimento, reconhecendo que muitas das vezes que o trabalho executados pelos corpos de bombeiros é executado violando as normas ambientais.


Lentamente a nível nacional as entidades responsáveis por muito dos serviços executados pelos corpos de bombeiros estão assumir as suas responsabilidades legais, dando a César que é de César, deixando os corpos de bombeiros disponíveis para a sua atividade primordial que é o socorro.

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quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Fazer é demasiado fácil, manter-se é que se tornou difícil.


Nas últimas décadas tem existido um aumento significativo da construção de novos quartéis de bombeiros ou remodelações, não existe mês que não seja inaugurado um novo quartel ou remodelações.

Muitos desses novos quartéis são autênticos palácios, uma ostentação de luxos e vaidades pessoais,  que servem unicamente para impressionar os que vem de fora e mostrar obra feita a todo o custo, mas depois a realidade é outra, fazer é demasiado fácil, manter-se é que se tornou difícil.

Depois das inaugurações, com pompa e circunstancias a condizer com o evento, nos dias seguintes começa a transparecer a dura realidade, quanto maior mais manutenção necessita, começa logo pela limpeza e higiene diária dos espaços, pagamento dos empréstimos bancários e manutenção do que já existe, uma dura realidade que é o inicio de muitos problemas.

De nada vale ter um bom quartel se não existem capacidade de o mantê-lo dignamente, hoje em dia assistimos associações de bombeiros que inauguraram novos quartéis, onde depois  de algum tempo tem viaturas penhoradas, profissionais sem vencimentos, sem fardamento, veículos parados por falta de combustível e de manutenção, quartéis degradados porque não existe dinheiro para manutenção, existem quartéis de bombeiros onde já falta um pouco de tudo, onde os bombeiros já levam o papel higiênico de casa, os bombeiros vêm-se obrigados a ser a ser assistentes de limpeza, pedreiros, pintores e outras coisas mais tristes, isso leva a desmotivação e o abandono progressivo dos elementos do quadro ativo.

Um dia desse, em visita a um desses quartéis inaugurados a menos de uma dezena de anos, acompanhado pelo chefe de serviço, era notório que algo não estava bem, corredores vazios, instalações degradadas, carros INOPs outros cheios de pó, um silêncio preocupante, não se via viva alma, tinham perdido 75% dos efectivos nos últimos anos, tinham graves problemas financeiros, o quartel se tornou um peso demasiado pesado para todos, até para os bombeiros.

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domingo, 23 de agosto de 2015

Bombeiros exclusivos das Associações de Bombeiros

Impedimentos aplicáveis a bombeiros.

Diário da republica, 1ªsérie-N.º225—21 de Novembro de 2012, artigo 31.º 1- O exercício de funções num corpo de bombeiros impede o exercício, em simultâneo, de funções noutro corpo de bombeiro ou qualquer outra organização pública ou privada cuja atividade colida com os fins e interesses da entidade detentora do corpo de bombeiro, nomeadamente nos domínios do socorro, do transporte de doentes e da prevenção e segurança contra incêndios.

Um decreto-lei supervisionado pela LBP e por outros organismos ligados aos bombeiros, elaboraram e aceitaram, criando uma medida de tornar os bombeiros um bem exclusivo das associações de bombeiros, não permitindo que eles exerçam outra atividade que colida com os interesses da sua Associação de Bombeiros.

Muitos bombeiros tiveram por optar, ou serem bombeiros em regime voluntário ou trabalharem em outra entidade que colida com os interesses dos seus corpos Bombeiros, uma situação ingrata, mas a lei assim o impõem, mas feliz mente a grande maioria dos corpos de bombeiros fecha os olhos á lei, mas pelos vistos agora são as outras entidades a colocar o mesmo regime de exclusividade aos seus profissionais. 

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quarta-feira, 1 de julho de 2015

Não sou Charlie, frase elusiva ao início da fase Charlie com início no dia de hoje.



Não sou Charlie pela falta de respeito pelos bombeiros portugueses, a falta de ética existente, pelo mal pagamento dos elementos do DECIF, pela formação existente, onde a quantidade não quer dizer qualidade, pela falta de equipamento de Proteção individual, pela falta de um comando único nos bombeiros portugueses. 

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Chefes, mas poucos.




O Dispositivo de Combate a Incêndios Florestais obrigava que os chefes de veículo das Equipas de Combate a incêndios Florestais (ECIN) fossem de patente idêntica ou superior a bombeiro de 1º.

Mas uma circular da ANPC emitida em 2015 ,altera essa norma, permitindo qualquer bombeiro de carreira faça de chefe de equipa, para que isso aconteça os comandos dos corpos de bombeiros somente tem que informar antecipadamente os CDOS locais.

Nada que não aconteça periodicamente em Portugal, muitas das vezes assistimos guarnições de veículos de  socorro compostas somente por bombeiros de 3 classe, estagiários e cadetes á mistura ou em numero reduzido de elementos, mas pelo menos os meios afetos aos DECIF tentava-se a cumprir com a norma da ANPC, mas agora é a própria ANPC permitir tal situações, e abrindo procedimentos que podem implicar com questões de segurança da guarnições das viaturas.

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sábado, 9 de maio de 2015

Os bombeiros podem ter atingido o ponto sem retorno na capacidade operacional.


Desde do inicio do ano de 2015 a estrutura de socorro em Portugal pode ter perdido milhares de bombeiros em regime voluntários, ainda não existem dados oficiais, mas existe quem diga que os dados são assustadores, principalmente para um sistema de socorro que vive às custa da mão-de-obra voluntária.

  Perante essa possível realidade muitos corpos de bombeiros já podem ter entrado num ponto sem retorno em relação à sua capacidade operacional, uma situação omitida da opinião pública pelo sistema de socorro, mas as últimas notícias saídas a publico alertam para a gravidade e veracidade da atual situação, principalmente quando são os poprios corpos de bombeiros a alertarem publicamente a falta de efetivos operacionais, e caso se não existirem novos bombeiros o socorro pode ficar em causa.

As consequências já são sentidas no terreno, existem zonas onde os corpos de bombeiros estão constantemente a recusar pedidos de socorro, atrasos constantes no socorro e veículos com guarnições incompletas, situações que compromete diretamente a vida de quem necessita de socorro e quem tem o dever de socorrer.

O problema de tal situação é a falta de incentivos aos voluntários, graves problemas estruturais dentro dos corpos de bombeiros e por último a crise financeira que o país vive.


A estrutura dos bombeiros teve tempo suficiente para agir, mas a sua inércia, prepotência e incapacidade de liderança em querer mudar o rumo dos acontecimentos anunciados, ditou a atual situação, neste momento existem dezenas de corpos de bombeiros com graves problemas de falta de operacionais, quarteis vazios de bombeiros, sem soluções a médio e a longo prazo, sujeitos a encerrar portas definitivamente, porque os serviços prestados ficam muito aquém dos serviços mínimos necessários às populações locais.

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terça-feira, 14 de abril de 2015

Novas instalações do CDOS de Lisboa.



Desde  do inicio de abril 2015, Centro Distrital Operações e Socorro de Lisboa começou a funcionar no Complexo Desportivo do Alto do Lumiar, um espaço cedido pela câmara Municipal de Lisboa, onde o CDOS de Lisboa ocupa a parte inferior de uma bancada lateral de um campo de futebol.

Um espaço provisório, que certamente não é o indicado para um centro operacional dessa magnitude ligado ao socorro em Lisboa, que fica de paredes meias com uma pista e com os depósitos de combustível do aeroporto de lisboa, numa zona com problemas de segurança pública e tem que coabitar numa zona com eventos desportivos.

No seu interior tenta-se arranjar soluções operacionais para colmatar as falhas de um edifício que não foi criado para esse fim, independentemente de ser provisório, em Portugal o termo provisório pode durar décadas.

O distrito de Lisboa já devia ter um edifício construído de raiz para albergar do CDOS de Lisboa, com todas as condições operacionais exigidas a um centro dessa magnitude, que coordena inúmeras ações de socorro diariamente, num distrito com mais ocorrências nacionais diariamente, um edifício que deve se localizar obrigatoriamente no distrito de Lisboa, não obrigatoriamente dentro da cidade de lisboa, principalmente em edifícios construídos para outros fins. 

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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Bombeiros impedidos de Tripularem Ambulâncias.


Durante muitos anos os corpos de bombeiros portugueses contribuíram para o abandono escolar em Portugal, permitindo a presença de jovens, que faltavam á escola para andarem a fazer serviços nos bombeiros, situação que motivou que muitos desses jovens não fizeram a escolaridade mínima obrigatória.

Atualmente para frequentar o Curso de Tripulante de Ambulância de Transporte (TAT), é exigido a escolaridade mínima obrigatória, de acordo com a lei nº85/2009 de 27 de agosto:

De acordo com a escolaridade é determinada em função da data de nacimento:
-Até 31 dezembro 1966, 4 anos de escolaridade
-Entre 1 janeiro 1967 e 31 dezembro 1980, 6 ano de escolaridade
-Entre 1 janeiro 1981 e 31 agosto 1997, 9 ano de escolaridade
-A partir de 1 Setembro 1997, 12 ano escolaridade

Neste momento existem centenas de estagiários a frequentar escola de recrutas, que viram as suas inscrições nos cursos TAT anuladas por falta de escolaridade mínima obrigatória, para muitos já é exigido o 9 ano ou o 12 ano. Esses elementos vão ter que fazer o curso de Técnicas Socorrismo (TS) para acabarem a formação inicial de bombeiro, mas nunca poderão fazer serviço de ambulância, porque o TS não é reconhecido legalmente como TAT no regulamento de transporte de doentes.

Aqueles que já fizeram a formação de TAT, e que não tem a escolaridade mínima obrigatória, poderão fazer as recertificações dentro dos tempos legais, mas se não fizerem as recertificações dentro desse tempo legal ou chumbem na recertificação, perdem permanentemente a certificação TAT.

A grande maioria dos corpos de bombeiros ainda não se aperceberam desse problema legal, e os primeiros problemas já começaram a ser sentidos, pior de tudo é que muitos bombeiros tem os curso TAT caducados e o período de vigência dado pelo INEM está a chegar ao fim, e os corpos de bombeiros já tiveram tempo suficiente para resolverem esse problema.

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sábado, 20 de dezembro de 2014

Os primeiros culpados do Incêndio da Serra do Caramulo,.

O tribunal condenou dóis incendiários a doze e dezoito anos de cadeia, pelo crime de fogo posto na Serra do caramulo, que ocorreu em agosto de 2013, que resultou na morte de quatro bombeiros e ferimentos graves oito bombeiro.

Uma condenação histórica, que pudera ter consequências em outros atos negligentes e criminosos no futuro, mas a justiça foi cega e branda com o sucedido.

A zona que ardeu era uma produção florestal, não estava limpa nem corretamente ordenada, a lei diz que devia estar limpa e ordenada, a fiscalização não atuou nem a justiça conseguiram ir contra os grandes interesses existentes da indústria envolta na produção florestal. Afinal qual é o papel de diversos Ministérios e organismos públicos, responsáveis por está área.

No comandamento do combate ao incêndio, desde do início surgiram notícias suspeitas de atos negligentes grosseiros em toda a cadeia de comando, analistas que analisaram mal, comandos que decidiram mal sobre o que era óbvio, chefias que não souberam se impor quando as ordens violavam as regras mais básicas a nível de segurança, bombeiros que seguiram as ordens dos seus superiores cegamente, muitos sabendo que iam e já não voltaram.


Como ficou provado os bombeiros não tinham equipamento proteção individual ignifico, mas a lei diz que o equipamento deve ser ignifico, alguém fabricou esse equipamento adulterado, alguém vende esse equipamento adulterado, alguém compra e depois os bombeiros usam esse equipamento adulterado, sabendo que de equipamento de proteção individual nada tem.

A justiça nunca pode morrer solteira. 

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quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Para quê negociar.


A LBP durante anos tem vindo a negociar com o Ministério da Saúde o preço por quilômetro em relação ao serviço de transporte de doentes, onde atualmente o preço está negociado a 0,51 cêntimos por quilômetro.

Esse preço mínimo que todos os serviços de Saúde afetos ao Ministério da Saúde deviam pagar quando pedem às Associações de Bombeiros veículos para o transporte de doentes, mas a realidade é diferente, muitas das vezes as Associações de Bombeiros andam a negociar preços muito a baixo com as unidades de saúde com o objectivo ter mais serviço, existem associações de Bombeiros a fazer o serviço pela metade o preço por quilômetro acordado entre a LBP e o SNS.

 Somente é possível praticar esses preços não cumprindo o regulamento de transporte de doentes, usando pessoas descodificadas, violação dos códigos de trabalho ou escravatura, uso de veículos não estando tipificados para fazer esse tipo de transporte ou o uso de meios e pessoas afetos aos socorro, muitas da vezes elementos pagos pelos contribuintes através de acordos com o poder central e local como EIP,GPB,EPI ou DECIF, onde uso desses meios coloca diretamente o socorro às populações.


Independentemente da minha opinião que as Associações de Bombeiros nunca deviam fazer esse tipo de serviço, somente serviço de socorro, é lamentável que a grande maioria viole os acordos existentes, até as regras mais básicas do regulamento de transporte de doentes ou coloque em causa o socorro às suas populações em detrimento desse serviço. 

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quarta-feira, 17 de setembro de 2014

E os outros bombeiros? Saíram porquê ?


A estrutura dos bombeiros portugueses anda fazer um levantamento para saber quantos bombeiros foram obrigados a passar para o quadro de reserva pelo motivo de emigração.

Talvez estejam a querer responsabilizar o governo e a sua politica de austeridade como principal causa da grave falta de efctivo a nível nacional, escondendo a outra verdade inconveniente.

A umas décadas atrás a LBP dizia que existiam cerca de 60.000 bombeiros, mas com a existência do RNBP o número ficou nos 30.000, onde com a nova realidade se forem 25.000 já é muito, e a tendência é em piorar.

Existe a necessidade urgente de se saber o motivo que esta originar a saída abruta de efectivos a nível nacional, efetivos que custaram milhares de euros para se formarem em diversas áreas, que por motivos anormais saíram, sem que ninguém investiga-se os verdadeiros motivos da sua saída.

Muitos desses bombeiros  saíram com devida justificação, não passavam de bombeiros virtuais, uns verdadeiros parasitas do sistema, mas a grande maioria deveu-se de graves problemas estruturais internos, como: indiferença, desmotivação,  perseguições, pressões psicológicas, racismo, agressões, assédio sexual, exposições ao risco e a sua integridade física por incumprimento de normas legais, processos disciplinares sem direito a defesa, omissão de formação e progressão de carreira, imposição de horas serviço anormais, imposição de serviço fora do âmbito dos bombeiros, invasão de privacidade, etc.

Quando assistimos a perca de mais de 75% dos efetivos em vários corpos de bombeiros, que manifestaram-se contra as doutrinas dos comandos e das direções, algo muito mal anda acontecer dentro dos corpos de bombeiros, onde muitas das vezes a demissão é a única forma de sair, porque atualmente até as transferências para outro quartel sem estar a decorrer nenhum processo disciplinar, está depende-te do aval dos senhores comandante e presidentes das associações, onde muitas das vezes somente resta ao bombeiro pedir a demissão.


Existe a necessidade de se proceder a uma verdadeira investigação em saber o porquê do abandono desses bombeiros, existem registos oficiais desses bombeiros, somente basta questionar, e dar a voz a esses ex bombeiros e em muitos casos fazer-se justiça.

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sexta-feira, 5 de setembro de 2014

VMER,s paradas e não só…



A situação de VMER,s paradas por falta de tripulação, como a VMER de Beja, é somente parte de um problema bastante complexo envolvendo as VMER,s e o INEM a nível nacional.

Hoje em dia as VMER são usadas um pouco para tudo, a grande parte dos serviços que essas viaturas andam a fazer diariamente são meras consultas ao domicilio, são accionadas por tudo e por nada pelos os CODU,s como ultimamente essas viaturas passaram a fazer transferências inter-hospitalar , situações que faz que esse meios de socorro fiquem indisponíveis para as verdadeiras situações de emergência.

Diariamente existem dezenas de casos onde as tripulações das ambulâncias com doentes críticos vêem-se privadas de apoio diferenciado por causa da indisponibilidade da VMER pelas situações anteriormente referidas, é uma realidade raramente denunciada, que tem colocado em causa o socorro pelo uso indevido dos meios de socorro.

Essa situação somente acontece pela má gestão INEM sobre os CODU,s a nível nacional, onde programas informáticos gerem os meios disponíveis, onde um  espirro que origine uma simples dor no peito tem critério para accionamento de VMER e outra situação é a submissão do INEM em relação ás administrações hospitalares, que usam a VMER as ambulâncias próprias do NEM e as sediadas nos corpos de  bombeiros e os helicópteros do INEM para fazer  transferências inter-hospitalar, meios que deviam estar exclusivamente aos serviço do socorro pré-hospitalar e não ao serviço das unidades hospitalar.

Enquanto não se reestruturar a política do INEM, dividindo o que é saúde pública e emergência e o que é pré-hospitalar e serviço hospitalar, situações de omissão de auxílio por viatura paradas por falta de médicos ou ocupadas em situações indevidas vai ser cada vez mais frequente em Portugal.

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terça-feira, 2 de setembro de 2014

A trabalhar de qualquer maneira.

A Ministra da Justiça encerrou vários tribunais porque não podia permitir que em Portugal existissem tribunais a trabalhar de qualquer maneira, colocando em causa a justiça portuguesa.

Mas se a linha de orientação do governo for essa, o Ministro da Administração Interna provavelmente deve seguir as mesmas orientações, encerrar quarteis de bombeiros que já alguns anos estão a trabalhar de qualquer maneira, colocando em causa diariamente o socorro á população por incumprimento de regras básica de atuação e omissão de auxílio, porque quando os cidadãos necessitam de socorro nunca existe ninguém nesses quarteis para o prestar.


È uma dura realidade cada vez mais frequente em Portugal, quarteis vazios de operacionais para socorrer a população.

Autor Fénix
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