domingo, 29 de maio de 2016

Formadores de TAT somente com o formação laboratório nível 3.

O INEM vai alterar as exigências aos formadores de que administram formação de TAT, Tripulante de Ambulância de Transporte a nível nacional, para o próximo ano letivo vai ser exigido aos formadores que administram o curso da TAT o laboratório nível 3, administrado exclusivamente por elementos do INEM.


O laboratório nível três era somente a exigido aos formadores que administram formação TAS, onde agora o INEM quer impor essa formação aos formadores de TAT, o que ira originar a paragem abrupta da formação TAT a nível nacional, porque quem não tiver o laboratório nível três somente pode dar formação SBV-DAE. 

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sábado, 21 de maio de 2016

Nem 1 euro levam de aumento.

O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, Jaime Marta Soares, tinha reivindicado ao inicio do ano o aumento do valor pago a cada elemento do DECIF 2016 para 100 euros por 24 horas, passado um mês tinha corregido que o valor, que devia ser 50 euros pelas 24 horas.

O valor pago a cada elemento que faz parte do DECIF foi sempre contestado pelos bombeiros, um valor demasiado baixo que é inferior ao ordenado mínimo nacional, principalmente quando estamos a falar de uma atividade de risco.

A ANPC manteve o mesmo preço a pagar por cada elemento, 45 euros pelas 24 no DECIF 2016, as reivindicações da LBP não passaram de um show-off para entreter e enganar os bombeiros, a única contestação foi de um aumento de 1 euros no dia da apresentação do DECIF 2016, mesmo assim não foi conseguida.

A LBP deixou por cair as suas reivindicações, negociou o aumento de 50 equipas, que leva existir mais 250 homens no DECIF 2016, em troca deixou cair as reivindicações de aumento que estava exigir.


O que o SR Jaime Marta Soares que esqueceu que não é com vinagre que se apanham abelhas, em vez de incentivar e cativar os elementos que ainda fazem parte do DECIF, preferiu pagamentos precários numa atividade precária, que nos últimos anos somente atraem pessoas menos qualificadas e menos performances operacionais, contraditando as outras forças já existentes.

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quarta-feira, 30 de março de 2016

Cadê da formação

Hoje em dia a oferta formativa para os bombeiros deficiente para as necessidades dos bombeiros portugueses. A formação exigida para o ingresso na carreira de bombeiros é de 250 horas, somente 100 horas de formação é são certificada pela ENB (TAT, SD), os outros módulos são administrados internamente nos corpos de bombeiros, sem qualquer controle de uma entidade responsável, quer a nível de instrução e de avaliação.

Na progressão de carreira de Bombeiro, formação certificadas somente existe para bombeiros 1º, Subchefe e Chefe, hoje são somente exigidas 180 horas de formação certificada pela ENB para se chegar de bombeiros de 3 a chefe, formação meramente insuficientes para quem quer atingir o topo de carreira de bombeiro.

Mesmo assim essa formação é somente exigida a quem está concorrer na progressão de carreira de Bombeiro, porque existem milhares de bombeiros que já são graduados e chefias que nunca foram chamados para tirar a formação atualmente exigida a quem esta a concorrer aos postos imediatos, onde deviam ser esses bombeiros que já ocupam os postos imediatos a serem os primeiros a serem chamados a frequentar os novos módulos de formação existentes, para que a novos métodos e técnicas operacionais sejam de imediato implementadas no terreno.

Mesmo com a formação deficiente, como é possível existir um grande número de bombeiros sem qualquer formação legalmente imposta aos dias de hoje?

O problema pode ser de muitos bombeiros que não se disponibilizam para irem tirar formação, outros acusam os comandantes de não os inscrever, os comandantes acusam a o comandantes distritais, DNB e ENB de não disponibilizarem a formação para os seus homens.

Afinal quem são os verdadeiros culpados?

O verdadeiro culpado é o próprio sistema formativo dos bombeiros, não tem mecanismos reguladores que acompanhem em permanência a formação dos bombeiros, pelos vistos ninguém se preocupa se o bombeiro tem ou não formação, se esta em situação regular ou irregular a nível de formação, porque o levantamento das necessidades formativas dos bombeiros está dependente unicamente do comandante do corpo de bombeiro, é validada pelo comandante distrital e comunicada á Direcção Nacional de Bombeiros, que por sua vez requisita a ENB para administrar administra a formação, a ENB muitas das vezes esta impossibilitada de dar formação por falta de formandos.

Com um sistema formativo, onde não existe quem fiscaliza os guardiões do sistema, dificilmente teremos bombeiros bem formados e atualizados.


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quarta-feira, 9 de março de 2016

Nem são carne nem peixe.

Hoje em dia a nível do sector dos bombeiros assistimos um pouco de tudo, principalmente a nível do comprimento da legislação, assistimos quem a cumpra, que não cumpra e quem ainda invente.
A legislação portuguesa define que exista em Portugal quatro espécies de corpos de bombeiros, profissionais, mistos, voluntários e privativos.

Hoje em dia assistimos corpos de bombeiros voluntários a alterar os seus estatutos, classificando os seus corpos de bombeiros de “voluntários ou mistos”, como aconteceu aos Lisbonenses e Almoçageme, que resolveram criar por iniciativa própria mais uma espécie de corpo de bombeiros em Portugal, “Voluntários ou Mistos”.

O mais interessante a alteração dos estatutos dos corpos de bombeiros passa pelo departamento jurídico da ANPC, onde depois de aprovados são publicados na sua página os novos estatutos ou alterações existentes.


Independentemente na minha opinião própria, que o corpo de bombeiros da espécie voluntário devia ser abolida, porque hoje em dia não exista nenhum corpo de bombeiros a nível nacional que não tenha um quadro de bombeiros profissionais ao activo, independentemente da LPB dos presidentes das associações e comandos não os reconhecerem como profissionais, mas perante a legislação laboral são profissionais, onde se espera urgentemente resolução legislativa desses profissionais,

 Como os corpos de bombeiros da espécie Mista consagrada voluntários e profissionais, logo os corpos de bombeiros da espécie voluntários não tem critérios de existência, muito menos a nova espécie “Voluntários ou Mistos”, alem de serem ilegais nem são carne nem peixes.

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terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Transporte de doentes não urgentes retirados do serviço operacional dos bombeiros voluntários.

A grande maioria dos bombeiros portugueses desconhece que á cerca de um ano foi alterada a lei que rege o serviço operacional dos bombeiros voluntários. Entenda-se que serviço operacional é um serviço obrigatório que é imposto legalmente aos bombeiros voluntários durante o período de serviço, faz parte da sua missão como bombeiro em executar esses tipo de serviço, a sua recusa por ser alvo de um processo disciplinar.

O anterior decreto –lei nº 293/2000 de 17 novembro, no artigo nº3, atribuía a Missão dos corpos de bombeiros e aos seus efectivos , na linha d) O socorro e transporte de sinistrados e doentes , incluindo a urgência pré-hospitalar.

A expressão “ e doentes “levaram muitos corpos de bombeiros utilizassem os poucos recursos humanos existentes nos quartéis para andarem a fazer serviço de transporte de doentes não urgentes, e os bombeiros se recusassem a fazer esse tipo de serviço podiam ser alvo de um processo disciplinar, por se recusarem a fazer serviço operacional.

Mas em 2014, ouve uma alteração ao decreto-lei, clarificou-se definitivamente definidamente a situação, o serviço transporte não urgente desapareceu do serviço operacional:
A portaria nº 32A/2014 de 7 Fevereiro, artigo 5, define serviço operacional dos bombeiros voluntários
O serviço operacional dos elementos integrados na carreira de bombeiro voluntário consiste no exercício das seguintes atividades:

a) Socorro: a atividade de caráter de emergência, de socorro às populações, desenvolvida em caso de incêndios, inundações, desabamentos e, de um modo geral, em caso de acidentes, de socorro a náufragos, de buscas subaquáticas e de urgência pré -hospitalar;
b) Piquete: a atividade de prontidão integrando forças de prevenção e reserva preparadas para ocorrer a situações de emergência;
c) Simulacro ou exercício: a atividade de treino e simulação de ocorrências, com vista a melhorar a proficiência dos bombeiros e avaliar procedimentos e planos;
d) Instrução: atividade destinada a manter os níveis de eficácia individual e coletiva do pessoal incluindo adquirir ou ministrar conhecimentos no âmbito da missão do corpo de bombeiros.


Neste momento qualquer bombeiro pode se recusar em fazer esse tipo de serviço, esta fora das suas competências como bombeiro, nem pudera ser alvo de nenhum processo disciplinar em se recusar em faze-lo, e se esse serviço esta fora do serviço operacional dos bombeiros voluntários, também puderam estar de fora dos sinistros protegido pelo seguros de acidentes pessoais aplicável aos bombeiros em regime voluntariado.

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sábado, 13 de fevereiro de 2016

Bombeiros sem equipamento de segurança e formação para atuarem em cheias.

A grande maioria dos corpos de bombeiros nacionais, não tem qualquer tipo de equipamento de proteção individual e formação para atuar em cheias, uma lacuna grave que ninguém tenta resolver, onde além de colocar em risco a vida dos operacionais colocam muitas das vezes em causa quem necessita de socorro.


Muitas localidades têm rios e ribeiros, que ciclicamente saem dos seus leitos normais, colocando em risco vidas humanas e bens públicos e privados, os meios de socorro locais, normalmente associados aos corpos de bombeiros comparecem no local fardados como se fossem para um incêndio urbano ou florestal, colocando em risco as suas vidas, e na história dos bombeiros portugueses já existem inúmeros de bombeiros mortos causado por afogamento em cheiras, vidas que podiam ser evitadas se existisse formação e equipamento.

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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

O 112 não é o INEM

Hoje é o dia europeu do 112, um número de emergência, onde qualquer cidadão no espaço europeu ao detectar uma situação que coloque em causa a segurança de bens públicos ou privados ou a vida de um cidadão, basta ligar 112 alertar as entidades responsáveis.

A grande maioria dos cidadãos desconhecem o funcionamento integral da linha de emergência 112, associam esse número ao INEM, Mas a linha de emergência 112 não é do INEM, o INEM é somente mais uma entidade ligada ao número de emergência 112, que nos últimos anos através de uma forte publicidade tem passado a uma falsa imagem aos cidadãos da linha de emergência 112.

Quando um cidadão liga para a linha de emergência 112, a primeira pessoa que atende é um agente da PSP, onde depois de uma breve triagem, encaminha a chamada para diversos centros ligados a diversas entidade como: GNR, PSP, INEM e ANPC.

Mas a nossa linha de emergência 112, esta muito longe de ser eficaz, o encaminhamento da chamada de socorro para diversas entidades, somente atrasa consideravelmente os meios de socorro, gera uma má coordenação de meios, coisa que não acontece em muitos países europeus, onde a central da linha de emergência 112, tem capacidade de accionar em simultâneo todos os agentes ligados ao socorro e segurança, poupando tempo, meios humanos e recursos financeiros.




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Quartel electrão.

Termina hoje o projecto quartel electrão promovido pela empresa Amb3E e a LBP, que levou a recolha de 1100 toneladas de electrodomésticos pelos corpos de bombeiros que aderiram a essa iniciativa.

Esses electrodomésticos serão encaminhados para empresas especializadas na reciclagem , somente assim os equipamentos deixam de ser um perigo para o meio ambiente.

A Amb3E irá premiar os corpos de bombeiros que aderiram a essa iniciativa, o corpo de bombeiros que recolheu mais electrodomésticos irá receber o 1º prémio, um veiculo de transporte de doentes não urgentes, onde existira outros prêmios associados ao tipo de resíduos recolhidos.




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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Nem ética nem deontologia.

A alguns anos a LBP tentou criar o código deontológico, aplicável a todos os bombeiros e à sua estrutura, um conjunto de princípios e normas impostas aos bombeiros, elementos de comando e directores, e quem infringisse essas normas ou princípios podia ser punido ou nos casos mais graves serem expulso da estrutura, como manda normalmente os códigos deontológicos ou de éticas existentes afectas a outras entidades.

Mas como em tudo, tudo não passou de boas intenções, o código deontológico ou de ética morreu antes de nascer, porque iria contra algumas doutrinas impostas em muitos corpos de bombeiros, que violam os princípios mais básicos, quer institucionais e legais.

Hoje em dia ser bombeiro é tudo menos ser bombeiro, são usados um pouco para tudo, o desrespeito pela farda ou o que resta dela é constante, dentro dos quartéis reina o misticismo entre a monarquia e anarquia, onde o conhecimento é o menos importante, o mais importante são as influências mandam mais que as hierarquias.


Julgo que seria benéfico e urgente retirar da gaveta o projecto da criação do código deontológico proposto pela LBP aplicável á estrutura dos bombeiros

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sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Corpos de bombeiros sem seguro de responsabilidade civil.


Hoje em dia a atividade de bombeiros existem um inúmero de atividade desenvolvidas que podem causar danos físicos e materiais a terceiros, e os corpos de bombeiros podem vir a suportar a inteiramente a responsabilidade desses danos se não tiverem seguro de responsabilidade civil.

Existem atualmente alguns processo judicias a decorrer onde cidadãos e pedem indemnizações aos corpos de bombeiros pelos danos ocorridos durante a sua atividade, que vão desde de uma equipa do pré-hospitalar ter caído com uma vitima durante a sua remoção de casa, onde levou que a vitima sofresse o TCE que veria morrer passado alguns dias ou um cidadão que ficou com a viatura danificada após o seu veiculo ter sido atingido com uma união de uma mangueira que arrebentou durante um incêndio urbano, etc.

Esses danos praticados pelos operacionais são da responsabilidade dos corpos de bombeiros, os corpos de bombeiros tem o dever legal de suportarem qualquer indemnizar aos lesados.


Para se prevenir essas situações devia ser obrigatório a todos os corpos de bombeiros a nível nacional terem um seguro de responsabilidade civil, para salvaguardarem situações que possam ocorrer durante as suas missões diariamente. 

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domingo, 25 de outubro de 2015

Dar a César o que é de César.


Durante décadas a Junta Autônoma Estradas, criada 1927 onde em 2007 é designada EP-Estrada Portugal SA , responsável pala gestão infra-estruturas de transporte de Portugal ,onde cabe a manutenção das estradas nacionais EP, poupou milhões de euros com os corpos de bombeiros a nível nacional, que fazem gratuitamente muitos serviços sem qualquer controle  na área do  domínio EP-Estradas de Portugal SA.

Nos últimos anos EP-Estradas de Portugal SA, tem vindo assumir progressivamente o controle das estradas designadas EP, fazendo alguns acordos com os corpos de bombeiros para entrevirem na área do seu domínio, onde através dos centros de controlo de trânsito da EP e dos coordenadores locais que gerem qualquer trabalho executado nas EP, quer limpeza de pavimentos, incluindo os acidentes, deslizamentos  de terras, queda de árvores etc., onde os bombeiros para entrevirem e serem ressarcidos financeiramente pelo seu trabalho, tem de alertar Estrada Portugal SA, onde muitas das vezes os bombeiros somente atuam em ultimo recurso, porque EP-Estradas de Portugal SA, tem ao seu dispor equipas próprias e empresas privadas que trabalham através de concessões, que atuam na maior parte das ocorrências, deixando os bombeiros para a sua missão primordial que é o socorro.

No mesmo sentido irá ter as estradas municipais EM, da responsabilidade dos municípios, onde ultimamente tem existido contratos municipais com empresas privadas, que fazem todo o trabalho nas EM, principalmente limpeza de pavimento, reconhecendo que muitas das vezes que o trabalho executados pelos corpos de bombeiros é executado violando as normas ambientais.


Lentamente a nível nacional as entidades responsáveis por muito dos serviços executados pelos corpos de bombeiros estão assumir as suas responsabilidades legais, dando a César que é de César, deixando os corpos de bombeiros disponíveis para a sua atividade primordial que é o socorro.

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quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Fazer é demasiado fácil, manter-se é que se tornou difícil.


Nas últimas décadas tem existido um aumento significativo da construção de novos quartéis de bombeiros ou remodelações, não existe mês que não seja inaugurado um novo quartel ou remodelações.

Muitos desses novos quartéis são autênticos palácios, uma ostentação de luxos e vaidades pessoais,  que servem unicamente para impressionar os que vem de fora e mostrar obra feita a todo o custo, mas depois a realidade é outra, fazer é demasiado fácil, manter-se é que se tornou difícil.

Depois das inaugurações, com pompa e circunstancias a condizer com o evento, nos dias seguintes começa a transparecer a dura realidade, quanto maior mais manutenção necessita, começa logo pela limpeza e higiene diária dos espaços, pagamento dos empréstimos bancários e manutenção do que já existe, uma dura realidade que é o inicio de muitos problemas.

De nada vale ter um bom quartel se não existem capacidade de o mantê-lo dignamente, hoje em dia assistimos associações de bombeiros que inauguraram novos quartéis, onde depois  de algum tempo tem viaturas penhoradas, profissionais sem vencimentos, sem fardamento, veículos parados por falta de combustível e de manutenção, quartéis degradados porque não existe dinheiro para manutenção, existem quartéis de bombeiros onde já falta um pouco de tudo, onde os bombeiros já levam o papel higiênico de casa, os bombeiros vêm-se obrigados a ser a ser assistentes de limpeza, pedreiros, pintores e outras coisas mais tristes, isso leva a desmotivação e o abandono progressivo dos elementos do quadro ativo.

Um dia desse, em visita a um desses quartéis inaugurados a menos de uma dezena de anos, acompanhado pelo chefe de serviço, era notório que algo não estava bem, corredores vazios, instalações degradadas, carros INOPs outros cheios de pó, um silêncio preocupante, não se via viva alma, tinham perdido 75% dos efectivos nos últimos anos, tinham graves problemas financeiros, o quartel se tornou um peso demasiado pesado para todos, até para os bombeiros.

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domingo, 23 de agosto de 2015

Bombeiros exclusivos das Associações de Bombeiros

Impedimentos aplicáveis a bombeiros.

Diário da republica, 1ªsérie-N.º225—21 de Novembro de 2012, artigo 31.º 1- O exercício de funções num corpo de bombeiros impede o exercício, em simultâneo, de funções noutro corpo de bombeiro ou qualquer outra organização pública ou privada cuja atividade colida com os fins e interesses da entidade detentora do corpo de bombeiro, nomeadamente nos domínios do socorro, do transporte de doentes e da prevenção e segurança contra incêndios.

Um decreto-lei supervisionado pela LBP e por outros organismos ligados aos bombeiros, elaboraram e aceitaram, criando uma medida de tornar os bombeiros um bem exclusivo das associações de bombeiros, não permitindo que eles exerçam outra atividade que colida com os interesses da sua Associação de Bombeiros.

Muitos bombeiros tiveram por optar, ou serem bombeiros em regime voluntário ou trabalharem em outra entidade que colida com os interesses dos seus corpos Bombeiros, uma situação ingrata, mas a lei assim o impõem, mas feliz mente a grande maioria dos corpos de bombeiros fecha os olhos á lei, mas pelos vistos agora são as outras entidades a colocar o mesmo regime de exclusividade aos seus profissionais. 

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quarta-feira, 1 de julho de 2015

Não sou Charlie, frase elusiva ao início da fase Charlie com início no dia de hoje.



Não sou Charlie pela falta de respeito pelos bombeiros portugueses, a falta de ética existente, pelo mal pagamento dos elementos do DECIF, pela formação existente, onde a quantidade não quer dizer qualidade, pela falta de equipamento de Proteção individual, pela falta de um comando único nos bombeiros portugueses. 

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Chefes, mas poucos.




O Dispositivo de Combate a Incêndios Florestais obrigava que os chefes de veículo das Equipas de Combate a incêndios Florestais (ECIN) fossem de patente idêntica ou superior a bombeiro de 1º.

Mas uma circular da ANPC emitida em 2015 ,altera essa norma, permitindo qualquer bombeiro de carreira faça de chefe de equipa, para que isso aconteça os comandos dos corpos de bombeiros somente tem que informar antecipadamente os CDOS locais.

Nada que não aconteça periodicamente em Portugal, muitas das vezes assistimos guarnições de veículos de  socorro compostas somente por bombeiros de 3 classe, estagiários e cadetes á mistura ou em numero reduzido de elementos, mas pelo menos os meios afetos aos DECIF tentava-se a cumprir com a norma da ANPC, mas agora é a própria ANPC permitir tal situações, e abrindo procedimentos que podem implicar com questões de segurança da guarnições das viaturas.

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sábado, 9 de maio de 2015

Os bombeiros podem ter atingido o ponto sem retorno na capacidade operacional.


Desde do inicio do ano de 2015 a estrutura de socorro em Portugal pode ter perdido milhares de bombeiros em regime voluntários, ainda não existem dados oficiais, mas existe quem diga que os dados são assustadores, principalmente para um sistema de socorro que vive às custa da mão-de-obra voluntária.

  Perante essa possível realidade muitos corpos de bombeiros já podem ter entrado num ponto sem retorno em relação à sua capacidade operacional, uma situação omitida da opinião pública pelo sistema de socorro, mas as últimas notícias saídas a publico alertam para a gravidade e veracidade da atual situação, principalmente quando são os poprios corpos de bombeiros a alertarem publicamente a falta de efetivos operacionais, e caso se não existirem novos bombeiros o socorro pode ficar em causa.

As consequências já são sentidas no terreno, existem zonas onde os corpos de bombeiros estão constantemente a recusar pedidos de socorro, atrasos constantes no socorro e veículos com guarnições incompletas, situações que compromete diretamente a vida de quem necessita de socorro e quem tem o dever de socorrer.

O problema de tal situação é a falta de incentivos aos voluntários, graves problemas estruturais dentro dos corpos de bombeiros e por último a crise financeira que o país vive.


A estrutura dos bombeiros teve tempo suficiente para agir, mas a sua inércia, prepotência e incapacidade de liderança em querer mudar o rumo dos acontecimentos anunciados, ditou a atual situação, neste momento existem dezenas de corpos de bombeiros com graves problemas de falta de operacionais, quarteis vazios de bombeiros, sem soluções a médio e a longo prazo, sujeitos a encerrar portas definitivamente, porque os serviços prestados ficam muito aquém dos serviços mínimos necessários às populações locais.

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terça-feira, 14 de abril de 2015

Novas instalações do CDOS de Lisboa.



Desde  do inicio de abril 2015, Centro Distrital Operações e Socorro de Lisboa começou a funcionar no Complexo Desportivo do Alto do Lumiar, um espaço cedido pela câmara Municipal de Lisboa, onde o CDOS de Lisboa ocupa a parte inferior de uma bancada lateral de um campo de futebol.

Um espaço provisório, que certamente não é o indicado para um centro operacional dessa magnitude ligado ao socorro em Lisboa, que fica de paredes meias com uma pista e com os depósitos de combustível do aeroporto de lisboa, numa zona com problemas de segurança pública e tem que coabitar numa zona com eventos desportivos.

No seu interior tenta-se arranjar soluções operacionais para colmatar as falhas de um edifício que não foi criado para esse fim, independentemente de ser provisório, em Portugal o termo provisório pode durar décadas.

O distrito de Lisboa já devia ter um edifício construído de raiz para albergar do CDOS de Lisboa, com todas as condições operacionais exigidas a um centro dessa magnitude, que coordena inúmeras ações de socorro diariamente, num distrito com mais ocorrências nacionais diariamente, um edifício que deve se localizar obrigatoriamente no distrito de Lisboa, não obrigatoriamente dentro da cidade de lisboa, principalmente em edifícios construídos para outros fins. 

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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Bombeiros impedidos de Tripularem Ambulâncias.


Durante muitos anos os corpos de bombeiros portugueses contribuíram para o abandono escolar em Portugal, permitindo a presença de jovens, que faltavam á escola para andarem a fazer serviços nos bombeiros, situação que motivou que muitos desses jovens não fizeram a escolaridade mínima obrigatória.

Atualmente para frequentar o Curso de Tripulante de Ambulância de Transporte (TAT), é exigido a escolaridade mínima obrigatória, de acordo com a lei nº85/2009 de 27 de agosto:

De acordo com a escolaridade é determinada em função da data de nacimento:
-Até 31 dezembro 1966, 4 anos de escolaridade
-Entre 1 janeiro 1967 e 31 dezembro 1980, 6 ano de escolaridade
-Entre 1 janeiro 1981 e 31 agosto 1997, 9 ano de escolaridade
-A partir de 1 Setembro 1997, 12 ano escolaridade

Neste momento existem centenas de estagiários a frequentar escola de recrutas, que viram as suas inscrições nos cursos TAT anuladas por falta de escolaridade mínima obrigatória, para muitos já é exigido o 9 ano ou o 12 ano. Esses elementos vão ter que fazer o curso de Técnicas Socorrismo (TS) para acabarem a formação inicial de bombeiro, mas nunca poderão fazer serviço de ambulância, porque o TS não é reconhecido legalmente como TAT no regulamento de transporte de doentes.

Aqueles que já fizeram a formação de TAT, e que não tem a escolaridade mínima obrigatória, poderão fazer as recertificações dentro dos tempos legais, mas se não fizerem as recertificações dentro desse tempo legal ou chumbem na recertificação, perdem permanentemente a certificação TAT.

A grande maioria dos corpos de bombeiros ainda não se aperceberam desse problema legal, e os primeiros problemas já começaram a ser sentidos, pior de tudo é que muitos bombeiros tem os curso TAT caducados e o período de vigência dado pelo INEM está a chegar ao fim, e os corpos de bombeiros já tiveram tempo suficiente para resolverem esse problema.

Autor Fénix
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