sexta-feira, 21 de junho de 2019

Gestores financeiros municipais impostos aos corpos de bombeiros.



Nos últimos anos foi criada uma nova figura administrativa em alguns corpos de bombeiros voluntários portugueses, gestores financeiros municipais, que gerem por completo as verbas financeiras transferidas pelo município para os corpos de bombeiros, derivadas de certos protocolos entre o município e os corpos de bombeiros.

Esses administradores financeiros foram a solução criada por alguns municípios depois de serem encontradas irregularidades graves em muitos corpos de bombeiros voluntários, como falhas de gestão financeira, incumprimento dos acordos e falhas operacionais, que obrigaram a imposição de um gestor financeiros do município, que gere por completo as verbas transferidas pelo município, proibindo o desvio de verbas para outras áreas e serviços, garantindo o normal serviço de socorro à população e a operacionalidade dos quartéis, uma forma de evitar o encerramento de muitos corpos de bombeiros voluntários, que obrigaria o município adquirir por completo a gestão do corpos de bombeiros passando-os a municipal, para garantir o socorro aos seus munícipes que é da sua obrigação.
 

Autor Fénix
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quinta-feira, 20 de junho de 2019

Novos sistemas de cintos nas macas das ambulâncias.




Os novos sistema de fixação dos doentes as macas é uma imposição de uma norma europeia, que obriga a existência de cintos coletes de quatro pontos nas macas, como sistema de fixação de pediátrico às macas, sistemas de fácil aplicação e remoção, uma imposição resultante de um estudo de acidente rodoviários a nível europeu com esse tipo de veículos, onde os doentes eram projectados da maca em caso de acidente, sofrendo graves traumatismos. 

Muitas tripulações ainda mostram alguma relutância em aplicar esses novos sistemas de fixação aos doentes transportados em macas, muitos até foram retirados das ambulâncias, mas não podemos esquecer que em caso de acidente as tripulações são responsáveis pelo transporte da vítima, podendo ser responsabilizados pelo não uso dos sistemas de segurança existentes e disponíveis nas ambulâncias. 

Não vale ter conhecimentos nem equipamentos se não soubermos  usar nos doentes.


Autor Fénix
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sábado, 1 de junho de 2019

Dias municipais dos bombeiros são tudo menos uma festa para os bombeiros.



Já faz parte da agenda das festividades culturais e políticas de muitos municípios portugueses realização durante o mês do maio o dia municipal do bombeiro, uma forma de homenagear os bombeiros existentes no município

Nos últimos anos os dias municipais dos bombeiros são tudo menos um dia de festa para os bombeiros, tornando esse dia num dia de sacrifício, um dia normalmente marcados colóquios formativos, simulacros e normalmente termina com formaturas com discursos políticos e partidários longos, finalizando o dia com uma marcha apeada de bombeiros e veículos, em frente de tribunas recheada de políticos, elementos de comando e directores, onde no fim os bombeiros destroçam e regressão aos seus lares com as suas famílias, onde políticos, comandos e directores confraternizam em jantares de mesa farta pago pelos municípios locais.   

São muito poucos municípios, que oferecem nesse dia uma respeitosa homenagem aos seus bombeiros, com distinções honrosas aos bombeiros que se evidenciaram no ano anterior, eventos culturais e de laser, como almoços e jantares gala para os bombeiros e os seus familiares, que motivam a união e confraternização entre bombeiros, e dá incentivo e motivação aos bombeiros para continuarem a dispensarem do seu tempo de prol dos seus municípios.


Autor Fénix
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sábado, 18 de maio de 2019

O voluntário não vai ser extinto o actual sistema é que esta obsoleto.


Hoje em dia muita gente anda preocupada com a extinção dos bombeiros voluntários, onde cada vez existem menos efectivos, tudo motivado por um sistema obsoleto que somente persiste por interesses financeiros e pessoais.

O actual sistema assenta em associações humanitárias de bombeiros, entidades privadas sem fins lucrativos, detidas por associados, que prestam diversos serviços, inclusive de socorros, para o estado, municípios como para diversas entidades publicas e privadas, recebem subsídios municipais e estatais como cobram dos serviços prestados as diversas entidades, onde o estado atribui  incentivos aos bombeiros, baseada a uma equação associada ao serviço minimo operacional imposto anualmente aos bombeiros voluntários,  dando em média um gasto equivalente a um ordenado mínimo nacional por cada bombeiros voluntário existente.

Na grande maioria dos países do mundo existem bombeiros voluntários, com leis e regras, que coabitam num sistema misto, entre profissionais e voluntários, onde a única diferença é quem os detêm é a forma como são pagos pelo o seu tempo despendido, se uns são pagos financeiramente, outros são pagos ou recebem incentivos pelo o seu tempo despendido, como trabalho sazonal ou par-time, criando um sistema conjuntural que cresce consoante as necessidades.

O problema em Portugal é que os corpos de bombeiros portugueses deviam ser nacionalizados, coloca-los sobre o domínio municipal, e serem os municípios suportarem a sua existência, caberia a eles a decisão ter um corpo de bombeiros 100% profissional ou ter corpos de bombeiros mistos, como já acontece em muitos municípios portugueses, muitos optaram de criar corpos de bombeiros mistos sobre o domínio municipal, criando incentivos para captação de bombeiros em regime voluntário, é a única forma de ter e assegurar os voluntários, porque de outra forma só pagando a profissionais, mesmo assim tem que existir um equilíbrio nos incentivos dados, para não tornar o serviço voluntário financeiramente excessivo que levará à sua extinção e ser substituído obrigatoriamente por  profissionais, o que tem acontecido em muitas Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários, que são constituídas por 100% por bombeiros profissionais, verdadeiras empresas de prestações de serviço, mas continuam com a designação de  Voluntários por interesses financeiros.
 

Autor Fénix
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sábado, 6 de abril de 2019

Cartão de identificação bombeiro suspenso.




Compete a Direcção Nacional de Bombeiros DNB assegurar a emissão do cartão de identificação do bombeiro a partir do Recenseamento Nacional dos Bombeiros Portugueses, RNBP, cartão aprovado em Diário da República, 2.ª série — N.º 154 — 11 de Agosto de 2008 Despacho n.º 20916/200.

Os respectivos cartões são impressos na Casa da Moeda a mando da DNB, mas a mais de três anos a Casa da Moeda deixou de imprimir qualquer cartão de identificação dos bombeiros sem se saber de onde veio a decisão de suspender a impressão. 

Assim existem milhares de bombeiros sem qualquer cartão de identificação de bombeiro, onde a Liga dos Bombeiros e as suas Federações Regionais não mostram qualquer iniciativa ultrapassar o problema e mantém um total silencio sobre o problema, porque o cartão de identificação do bombeiro é uma das poucas coisas que o estado dá aos bombeiros que ainda os identifica com bombeiros.


Autor Fénix
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