quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Ausência de fiscalização leva ao incumprimento.

 Um bombeiro a conduzir uma ambulância de socorro com uma taxa de alcoolemia de 1,9 e uma tripulação de uma ambulância de socorro não legalmente habilitada para socorrer acusada de morte por negligência, são os casos mais recentes praticados por bombeiros em serviço.

 A culpa dessas situações é uma completa ausência de fiscalização pelas entidades competentes ao sector dos bombeiros portugueses, que leva a grande maioria dos diretores, comandos e bombeiros a se julgar acima das lei e regulamentos impostos á sua atividade, e quando são apanhados no incumprimento, o sistema dos bombeiros em vez os criticar e os penalizar os infratores, saí na sua defesa, acusando as entidades fiscalizadoras de perseguições e intolerância com os bombeiros portugueses.

 O sector dos bombeiros se quer um sistema justo, necessita de ser fiscalizado periodicamente para o seu desenvolvimento, ser justos com os justos e penalizar os incumpridores, que continuam a dar uma má imagem e mancharem o nome dos bombeiros portugueses, perdendo credibilidade e desconfiança perante a sociedade, fazendo que o governo aposte em outras entidades que cumprem as leis e normas em vigor.

Autor Fénix
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sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Tanta parra para tanta pouca uva.

Nos últimos anos, muitos municípios portugueses tomaram a iniciativa de criara incentivos para os bombeiros voluntários, a única forma para tentar atrair e segurar os bombeiros voluntários dos corpos de bombeiro no seu município, e alguns municípios até são o exemplo a nível nacional, com incentivos palpáveis e reais, que abrangem a grande maioria dos seus bombeiros voluntários, conseguindo oferecer incentivos recorrendo a um grande leque de serviços municipais e privados, um esforço financeiro elevado que seria muito pior com a criação de um sistema totalmente profissionalizado, como já acontece em algumas zonas do país. 

Mas por outro lado existe municípios, que estão a enganar os seus bombeiros voluntários, criaram um pacote de incentivos aos seus bombeiros voluntários, tiraram partidos políticos com a sua criação e a sua divulgação entre os seus munícipes, mas tudo não passa de muita parra para tanta pouca uva, uma mão-cheia de nada, os incentivos só somente abrangem uma minoria dos bombeiros, onde muitas das vezes o processo burocrático criado é tão grande que muitos bombeiros voluntários desistem.

Esperemos pelo o Cartão Social do Bombeiros Voluntário, se não vai ser uma mão cheia de nada.

Autor Fénix
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quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Um ano passou, para que serviu essa manifestação?



Passou um ano da manifestação de 24 de novembro de 2018, organizada pela LBP e apoiada pelas suas Federações no Terreiro do Paço em Lisboa, que reivindicavam uma direção nacional autónoma, independente e com orçamento próprio, um comando autónomo de bombeiros e o cartão social do bombeiro, na falta de diálogo impuseram um corte "imediato"e "radical", que implicou a suspensão de toda a informação operacional aos respetivos CDOS como não aderirem ao  DECIR2019.

 Passou um ano e nada, os bombeiros levantaram boicote á informação operacional para os CDOS, como aderiram ao DECIR 2019 e o governo não cedeu em nenhuma reivindicação, como ainda piorou o estado das coisas, uma afronta aos corpos de bombeiros e aos bombeiros.

O presidente da LBP Marta Soares, Federações Distritais de Bombeiros, comando e direções nem uma palavra, nem um comunicado sobre o sucedido, se remeteram o silêncio, um silêncio eloquente e comprometedor , uma grande falta de respeito  pelos operacionais “Bombeiros”, que estiveram nessa manifestação  e nos quartéis, que por um momento acreditaram na mudança e nas entidades que  dizem que os defendem de um sistema que pede tudo e nada dá, nem reconhecem o trabalho e o sacrifício desses milhares de homens e mulheres, que são o pilar mais importante do socorro a nível nacional. 
 

Autor Fénix
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terça-feira, 26 de novembro de 2019

Bombeiros impedidos de entrar no hospital CUF das Descobertas do grupo melo.

A nova unidade de saúde da CUF das Descobertas, pertencente ao grupo Melo, proíbe a circulação dos bombeiros na sua unidade hospitalar, uma situação insólita que tem apanhado diversos bombeiros de surpresa, onde a equipa de segurança dessa unidade de saúde não permite a entrada de bombeiros para ir buscar ou deixar doentes aos serviços dessa unidade de saúde, ou os familiares levam os doentes, ou esperam horas por disponibilidade de elementos dessa unidade de saúde que os levem.


Todo se deve a uma circular imposta à equipa de segurança dessas unidades hospitalar pela administração dessa unidade hospitalar, que impede a entrada e circulação de bombeiros, mas permite a entrada de circulação de outra qualquer entidade fardada ou a civil.
 
Pelos vistos o problema está somente na farda…




Autor Fénix
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sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Numa terra de cegos quem vê é rei.

A grande maioria dos bombeiros voluntários desconhece completamente a legislação, normas e regulamentos impostos a atividade de bombeiro voluntário. Uma grave lacuna na formação inicial dos bombeiros voluntários que se estende até à progressão da carreira. 

Nos últimos anos foram retirados dos conteúdos programáticos da formação inicial dos bombeiros o conhecimento da legislação e regulamentos, e quando se fala sobre a legislação normalmente se omite a verdade ou é tema tabu dentro da maioria dos quartéis de bombeiros.

 A falta de conhecimento nessa área por parte dos bombeiros tem originado graves problemas dentro dos corpos de bombeiros, onde muitas das vezes os bombeiros andam a fazer coisas ilegais, puníveis legal e criminalmente, sem conhecimento de causa, porque quem devia respeitar as leis e regulamentos mandou ou deu ordem aos bombeiros de o fazer como se fosse legal em o fazer, e muitos bombeiros são punidos superiormente por se recusarem a fazer atos ilegais e criminais dentro dos corpos de bombeiros.

 O desconhecimento da legislação somente favorece ao surgimento de certas ditaduras, anarquias e o fim da hierarquia dentro dos corpos de bombeiros, as coisas são preocupantes e perduram no tempo, porque as entidades responsáveis e as autoridades policiais fecham os olhos as muitas situações, o problema é quando as coisas correm mal, ai se aplica a lei. 

Autor Fénix
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terça-feira, 19 de novembro de 2019

Novas regras para a formação inicial de bombeiro voluntário começaram a ser aplicadas.


O governo alterou a formação inicial de bombeiros voluntário com o despacho 5157/2019, e as novas normas começaram a ser aplicadas aos novos estagiários.

 Esse despacho governamental é uma situação agridoce, os módulos dos cursos de formação para ingresso e para acesso na carreira de bombeiro voluntário correspondem às unidades de formação de curta duração do referencial Bombeiro do Catálogo Nacional de Qualificações, das 24 formações tecnológicas UFCD pré-definidas referencia formação global nível 4 para bombeiro na ANQEP, somente foram escolhidos 7 cursos para a formação inicial de bombeiros voluntários, formação meramente insuficientes e uma aposta na continuidade de existir duas classes profissionais, a fazer o mesmo serviço publico, com competências idênticas mas com formação totalmente diferentes.


Os estagiários da carreira de bombeiro voluntário não habilitados com a escolaridade mínima obrigatória, em alternativa, frequentam a UFCD 9906 (Socorrismo básico 25 h), que não os qualifica para o desempenho da função de TAT, assim não podem fazer o curso de Salvamento Rodoviário – desenvolvimento, que os habilita poderem sair em veículos de desencarceramento para acidentes rodoviários e serviço de socorro pré-hospitalar.


Passa existir somente 7cursos certificados pela Escola Nacional de Bombeiros na formação inicial de bombeiro voluntário como:
9876 Organização do serviço de bombeiros 25 horas.
9877 Tecnologias de base na atividade de bombeiro 25 hora.
9883 Extinção de incêndios urbanos — iniciação 50 hora.
9887 Extinção de incêndios rurais — iniciação 50 horas.
8530 Sistema integrado de emergência médica (SIEM), abordagem à vítima e reanimação 25 horas
8531 Abordagem pré -hospitalar básica de emergências médicas e de trauma 25 horas.
9889 Salvamento rodoviário — iniciação 25 horas.
Total de horas de formação 225 horas

 -Período probatório em contexto de trabalho, com a duração mínima de três meses a contar da data em que, concluído o curso de formação acompanhada da emissão de um diploma/certificado pela ENB.


Autor Fénix
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terça-feira, 12 de novembro de 2019

Morrem mais bombeiros de acidente de viação do que em manobras de socorro.



Em Portugal qualquer pessoa que tenha licença de condução e que queira conduzir um veículo prioritário pode o fazer, basta fazer o averbamento na carta de condução do grupo 2, um simples exame médico, testes psicológicos e físicos, passado a qualquer condutor que queira renovar a carta. 

Com a grave crise de efectivos nos bombeiros portugueses, passou a ser normal existirem condutores com menos de um ano de carta a conduzir veículos de socorro, pessoas que tiraram a sua formação em veículos ligeiros, que de um momento para o outro andam a conduzir ambulâncias de socorro ou veículos de transporte de doentes não urgentes, sem qualquer experiencia nem formação complementar, normalmente jovens condutores, muitos deles profissionais das AHBV, mal pagos, sem qualquer experiencial de condução, que usam esses veículos para descarregar muitas das vezes, a sua adrenalina diária.

Em Portugal somente é administrado aos bombeiros o curso de condução fora de estrada pela ENB, que ensina os condutores “bombeiros” a conduzir veículos de combate a incêndios florestais, não existe outro tipo de curso que ensina os bombeiros a conduzir outro qualquer veículo de socorro, principalmente ambulâncias em situação de emergência para o local da ocorrência, com doente abordo, simples VDTD com doentes abordo ou veículos pesados, com todas a vertentes técnicas e especificações, que esses veículos tem para as diversas missões no âmbito do socorro. 

A ENB durante muitos anos meteu na gaveta todos os projectos que criavam cursos de condução de veículos de socorro ligeiros e pesados em estrada para os bombeiros, foi a principal culpada de ter criado essa lacuna na formação dos bombeiros portugueses, que tem originado muitos danos físico nas tripulações e a terceiros, como origina um grave impacto financeiro, porque esses veículos custam em média entre a 50.000 euros até 500.000 euros, nas mãos de pessoas totalmente inexperientes e sem qualquer tipo de formação complementar, além da sua simples carta de condução.


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sexta-feira, 8 de novembro de 2019

Senhores presidentes dos municípios tenham muito cuidado.


O socorro é um direito básico das populações, e é da responsabilidade dos municípios assegurarem esses tipos serviços aos cidadãos dos seus municípios.

Muitos municípios criaram um serviço municipal para assegurar o socorro às populações, criando corpos de bombeiros municipais, onde muitos já são bombeiros mistos, com profissionais e voluntários, corpos de bombeiros geridos e suportados financeiramente pelos municípios, outros municípios preferiram ter entidades privadas associativas, financiadas com verbas municipais que prestam esse tipo serviço aos municípios, designadas por associações de bombeiros. 

Tudo é uma questão de gestão municipal, ou o município tem meios próprios para fazer esse tipo de serviço ou paga que alguém lhe faça esse serviço, a grande maioria dos municípios nacionais preferiu o método mais barato, optaram ter associações de bombeiros, entidades privadas associativas que detém bombeiros profissionais, “não reconhecidos” e voluntários, que prestam esse tipo de serviços aos municípios, que nos últimos anos, motivado por insuficiências de subsídios, má gestão ou comandamento, tem gerado situações omissão de socorro aos munícipes, onde algumas associações de bombeiros tem encerrado portas ou estão na eminencia de encerrar, muitas delas já não asseguram qualquer tipo socorro, deixando vastas áreas do território nacional sem um socorro em tempo útil às populações.

Muitos presidentes dos municípios se esquecem que o socorro é da sua competência e responsabilidade, e tudo tem o seu preço, os municípios podem ser responsabilizados legalmente por omissão de socorro em tempo útil dentro do seu município, como pagarem avultadas indemnizações resultantes das falhas de socorro, onde neste momento muitos encontram-se com processo judiciais de cidadãos que pedem responsabilidades aos municípios e ao comandante dos corpos de bombeiros local por irresponsabilidade no socorro.

Muitos municípios confrontados com muitas irregularidades e deficiências nas associações de bombeiros em garantirem um serviço mínimo de socorro aos munícipes, impuseram nas associações de bombeiro gestores municipais, para gerirem verbas municipais, verbas canalizadas para associações de bombeiros que deviam garantir o socorro mediantes de certos protocolos assinados, que são muitas das vezes desviadas para outro tipo de serviços, colocando o socorro em causa, porque se o PM António Costa afirmou que ainda não é intenção do governo nacionalizar as associações de bombeiros, mas muitas já estão com a sua gestão condicionada, levando muito em breve a sua nacionalização e serem colocadas sobre o domínio municipal.

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terça-feira, 27 de agosto de 2019

Piscinas nas zonas rurais e florestais não deviam ter agravamento de IMI



Na ausência de criação de pontos de abastecimento para os helicópteros por parte das instituições do estado, muitos helicópteros de combate a incêndios florestais recorrem às piscinas privadas que existem nas proximidades dos incêndios rurais e florestais, reduzindo o tempo de abastecimento entre as descargas e cargas, aumentando a eficácia e operacionalidade do combate.

 Mas as construções de uma piscina agrava o IMI da habitação, mas depois essas piscinas são usadas frequentemente pelos helicópteros de combate aos incêndios como fossem de utilidade pública, a grande maioria dos proprietários não se importa, mas outros não gostam de tal atitude, sentem-se usados e lesados pelos municípios e pelo estado, e criam estruturas, que impedem os helicópteros abastecerem como forma de protesto.

Seria benéfico quer para o país e para os proprietários que as piscinas nas zonas florestais e rurais não tivessem agravamento de IMI, desde que fossem registadas de interesse publico, como ponto para abastecimento de helicópteros ou até mesmo para veículos de combates pela ANEPC.


Autor Fénix
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