sexta-feira, 2 de abril de 2021

Revolusão tecnologica ainda não chegou aos bombeiros portugueses.

 

Os bombeiros portugueses continuam a formar os seus bombeiros a nível de gestão operacional em metodologias obsoletas, sem aproveitando as tecnologias que tem ao seu dispor, para melhorar o seu desempenho operacional nos teatros operacionais.


 

Esse simples programa operacional, da criação do cone de propagação usado normalmente nos incêndios florestais, onde existem versões melhoradas disponíveis, que podem incluir geolocalização e a monitorização real, de todos os meios afectos a esse teatro operações,

Para isso ANEPC tem que adquirir e disponibilizar essas tecnologias aos corpos de bombeiros e a ENB tem que começar dar formação actualizada nessas novas tecnologias, tecnologias que facilitam o desempenho da gestão operacional significativo, que reduz a perda de bens e de vidas humanas, principalmente de operacionais como tem acontecido nos últimos anos.

 

Autor Fénix 

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sexta-feira, 26 de março de 2021

Restruturação do socorro a nível nacional em curso

Durante décadas o socorro foi assegurado pelas Associações de Bombeiros, normalmente assegurado por voluntários e alguns profissionais dessas instituições.

 Os nossos governantes já vêm a alguns anos tentar reestruturar o socorro a nível nacional, criando as suas próprias estruturas, como a FEB, GIPS, meios próprios do INEM,ICNF e do Exercito, todas elas constituídas por profissionais constituídas por orçamento próprio e muitas delas com comando próprio.

 As associações de bombeiros, intitulam-se como entidades privadas, sobre o domínio associativo, subsídio-dependentes do estado e dos municípios, sem orçamento e comando próprio, que nos últimos anos transformaram-se em empresas de prestação de serviços a entidades públicas e privadas, muitas delas de voluntário e de bombeiros só tem o nome , onde muitas das vezes o socorro é completamente escorado em determinante de serviços mais rentáveis fora do âmbito do socorro.

 O governo já por várias vezes tentou por ordem nessas instituições, onde reina a anarquia e incumprimento das leis afectas a sua missão e a essas instituições, o que leva a constantes instabilidades entre direcções, comando e bombeiros, colocando muitas das vezes o socorro das populações em causa e a perda constante de bombeiros, onde as saídas de efectivos superam as entradas, lesando o honorário público no investimento na formação e equipamento desses bombeiros perdidos. 

Todos os mecanismos criados pelos governos nos últimos anos para por ordem nessas instituições não deram em nada, e a única solução é nacionalizar essas instituições, coloca-las sobre domínio municipal, incluindo-os na actual carreira de bombeiro sapador, com formação e competência idênticas, sejam eles profissionais ou voluntários

. Autor Fénix

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sábado, 16 de maio de 2020

Estagiários a combater incêndios!


Os estagiários podem fazer serviço operacional no período probatório em contexto de trabalho, com a duração mínima de três meses a contar da data em que, concluído o curso de formação, o comandante requeira a prestação de provas de avaliação, durante o qual o estagiário pode executar todas as atividades inerentes à categoria de bombeiro de 3.ª, em regime de complementaridade à equipa de socorro, sob acompanhamento e orientação do respetivo tutor, ou nas suas faltas e impedimentos, do chefe da equipa onde esteja integrado.

Mas a grande maioria dos comandos não cumpre a lei, muitos estagiários andam a fazer serviço operacional muito antes de estarem incluídos numa escola ou de terem concluído os cursos de formação inicial dos bombeiros, mais grave é ver outros muito mais novos a fazer serviço operacional, sem que ninguém se oponha a essas situações de incumprimento legal.

 A situação dos estagiários e outros de andarem a fazer serviço operacional, já dura há muitas décadas, denunciadas até em reportagens televisivas, como a reportagem televisiva emitida na década de 80 pela RTP,que denunciava o uso de trabalho infantil nos corpos de bombeiros, crianças e jovens, a transportar cadáveres em decomposição e desfeitos, irem para os incêndios, fazerem emergência médica etc., que originou uma marcha de protesto silenciosa á frente da RTP em Lisboa organizada pela LBP, contra esse tipo de reportagem sobre os bombeiros, mas pelos vistos as coisas continuam.
Muitos estagiários e pais desses jovens, desconhecem por completo gravidade da situação, nem as das consequências dos seus atos podem causar, porque andam a fazer um trabalho sem competência legais o que é uma usurpação de funções punível legalmente e as consequências e que as suas famílias podem ser confrontadas em caso do seu filho ter um acidente e que tenham de suportar a despesas de tratamentos e recuperação.


Como vêem, a grande maioria dos estagiários andam a fazer serviço operacional, são antes de o ser ilegalmente, a única diferença é que agora a lei permite ser antes do ser legalmente, mas só no período probatório.

Autor Fénix
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domingo, 10 de maio de 2020

COVID19 VS DECIR20


O DECIR deste ano pode ser problemático derivado à pandemia do COVID19, a única recomendação são as bases aéreas terão contentores com duas salas e WC para resguardar pilotos dos meios aéreos de combate aos incêndios. Postos de comando poderão ser montados em tendas para permitir maior distanciamento entre elementos, e os bombeiros tem que usar mascara cirúrgica nas deslocações para os incêndios

Mas ninguém se preocupa com os bombeiros e os outros operacionais, se os corpos de bombeiros têm capacidades de promover o distanciamento social e físico dentro nos dos seus quartéis, se as bases logísticas locais “BAL”, estão preparadas para ter homens e meios em permanência cumprindo as normas legais. Nos últimos anos, habituamos a ter incêndios com centenas de operacionais, uma situação problemática, porque essa concentração de operacionais necessitam de alimentação, zonas de descanso etc, onde dificilmente existe capacidade de impor o distanciamento social e físico, originando a propagação do vírus entre os operacionais, e como ainda ninguém fez qualquer rastreio aos bombeiros a nível nacional ao COVID19 para se saber o nível de contaminação dos operacionais.



Autor Fénix
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quinta-feira, 19 de março de 2020

Na falta de melhor equipamento, esse serve até a chegada de outro melhor.



Os bombeiros já estão habituado a certas incompetências, como tal normalmente conseguimos desenrascar com o que temos, e neste momento na ausência de equipamento para lidar com o vírus COVID-19   é usar os fatos impermeáveis e viseira acrílicas ou plastificadas, mas existe sempre a necessidade de luvas, que podem ser seladas com fita adesiva aos punhos do casaco, mascara FFP-2, óculos de protecção, onde o fato e a viseira depois usado podem ser lavados com produto indicado , seco e reutilizado de pois de cada uso.

Neste momento com a actual situação de insuficiências de equipamento de protecção nos corpos de bombeiros é a única hipótese viável de proteger os operacionais do perigo do vírus, principalmente quando a fase de contenção falhou e já devemos ou está a prestes de ser declarada a fase mitigação.  
 

Autor Fénix
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terça-feira, 17 de março de 2020

Bombeiros não cumprem a obrigatoriedade de usar PBCI, em todos os serviços primários e secundários regulares



No dia 12/03/2020, O governo, SNS e o INEM, emitiu uma circula informativa no âmbito de intervenção das equipas de emergência pré-hospitalar (EEPH) em casos suspeitos de intenção por SARS nCoV19 e atividade de emergência médica regular (transporte primários e secundários).

Artigo 5, Atividade de emergência médica regular (transporte primário e transporte secundário.

5.1- As medidas implementar
As medidas que abaixo se descrevem são parte intrigante da estratégia preventiva e de contenção da disseminação da infeção sendo que as mesmas devem ser escrupulosamente realizadas por todos  profissionais e agentes envolvidos transporte urgentes e emergentes 

Importa reforçar a aplicação sistemática das precauções básicas de controlo de infeção (PBCI) em todos os doentes, limitando a transmissão de microrganismos e assegurando a proteção sistemática de todos os doentes, profissionais de saúde e do ambiente de prestação de cuidados.

O dito documento obriga a todas as tripulações querem no transporte regular de doentes primários a obrigação de usar o equipamento de proteção PBCI, que é:

-Mascara FFP2 (preferencialmente)
-Óculos de proteção
-Bata ou aventa
-Luvas nitrilo de cano normal.

Neste momento é raro ver as tripulações dos bombeiros a cumprir a obrigatoriedade dessa norma, muitos deles nem uma simples mascara ainda usam, e ainda alguns comandantes e directores andam preocupados por não andarem a fazer transporte de doentes suspeitos de infecção se sem neste momento cumprirem e fazerem cumprir o que lhe é imposto.
 

Autor Fénix
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sábado, 14 de março de 2020

Os bombeiros fora da fase de contenção da pandemia coronavírus.



Os bombeiros têm que perceber que na fase de contenção de uma pandemia viral, existe a necessidade de controlo das linhas de contágio, isso implica que os doentes contaminados sejam transportados por equipas restritivas a uma só entidade para conter a disseminação do vírus, porque essas equipas além de serem obrigadas a cumprir protocolos rigorosos de intervenção, estão expostas ao vírus e com isso tem que existir controlo médico sanitário rigoroso aos elementos dessas equipas para não sejam eles próprios a disseminarem o vírus. 

Os bombeiros têm que se prepararem para a fase seguinte, a fase mitigação, ou seja disseminação generalizada do vírus na população, cabe aos comandos desenvolverem formação e terem equipamento suficientes para interferir nessa fase, uma fase complexa e critica, nessa fase vai ter que existir a intervenção de diversas entidades, inclusivamente dos bombeiros portugueses.

Caros bombeiros, preparem-se psicologicamente preparem-se para tempos muitos difíceis, sigam rigorosamente as regras e protocolos impostos, não facilitem em nada, porque agora não é só a vossa vida que esta em causa, mas sim da vossa família e círculos de amigos.   


Autor Fénix
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