segunda-feira, 25 de maio de 2015
quarta-feira, 13 de maio de 2015
Chefes, mas poucos.
O Dispositivo de Combate a
Incêndios Florestais obrigava que os chefes de veículo das Equipas de Combate a
incêndios Florestais (ECIN) fossem de patente idêntica ou superior a bombeiro
de 1º.
Mas uma circular da ANPC emitida em 2015 ,altera
essa norma, permitindo qualquer bombeiro de carreira faça de chefe de equipa,
para que isso aconteça os comandos dos corpos de bombeiros somente tem que informar antecipadamente os
CDOS locais.
Nada que não aconteça
periodicamente em Portugal, muitas das vezes assistimos guarnições de veículos de socorro compostas somente por bombeiros de 3 classe, estagiários e cadetes á
mistura ou em numero reduzido de elementos, mas pelo menos os meios afetos aos
DECIF tentava-se a cumprir com a norma da ANPC, mas agora é a própria ANPC
permitir tal situações, e abrindo procedimentos que podem implicar com questões
de segurança da guarnições das viaturas.
Autor Fénix
http://voo-da-fenix.blogspot.pt/
sábado, 9 de maio de 2015
Os bombeiros podem ter atingido o ponto sem retorno na capacidade operacional.
Desde do inicio do ano de 2015 a estrutura de socorro em
Portugal pode ter perdido milhares de bombeiros em regime voluntários, ainda
não existem dados oficiais, mas existe quem diga que os dados são assustadores,
principalmente para um sistema de socorro que vive às custa da mão-de-obra
voluntária.
Perante essa possível realidade muitos corpos
de bombeiros já podem ter entrado num ponto sem retorno em relação à sua capacidade
operacional, uma situação omitida da opinião pública pelo sistema de socorro, mas
as últimas notícias saídas a publico alertam para a gravidade e veracidade da atual
situação, principalmente quando são os poprios corpos de bombeiros a alertarem
publicamente a falta de efetivos operacionais, e caso se não existirem novos
bombeiros o socorro pode ficar em causa.
As consequências já são sentidas no terreno, existem zonas
onde os corpos de bombeiros estão constantemente a recusar pedidos de socorro, atrasos
constantes no socorro e veículos com guarnições incompletas, situações que
compromete diretamente a vida de quem necessita de socorro e quem tem o dever
de socorrer.
O problema de tal situação é a falta de incentivos aos
voluntários, graves problemas estruturais dentro dos corpos de bombeiros e por
último a crise financeira que o país vive.
A estrutura dos bombeiros teve tempo suficiente para agir,
mas a sua inércia, prepotência e incapacidade de liderança em querer mudar o
rumo dos acontecimentos anunciados, ditou a atual situação, neste momento
existem dezenas de corpos de bombeiros com graves problemas de falta de operacionais, quarteis vazios de bombeiros, sem soluções a médio e a longo prazo, sujeitos a encerrar portas
definitivamente, porque os serviços prestados ficam muito aquém dos serviços
mínimos necessários às populações locais.
Autor Fénix
http://voo-da-fenix.blogspot.pt/
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