Os bombeiros portugueses são uma estrutura hierarquizada, constituído por vários postos hierárquicos, sendo o posto de comandante o posto máximo num corpo de bombeiros.
Basta ir a um hospital para ver que algo não anda bem nos corpos de bombeiros portugueses, foi o que constatei num hospital central da cidade de Lisboa, onde facilmente se vê elementos de comando, chefias, graduados ou bombeiros com formação especializada como TAS, a andarem efectuar serviços de consulta, transferências ou retornos, com agravante de muitas das vezes se utilizar ambulâncias de socorro para se efectuar esse tipo de serviço e os únicos elementos disponíveis para as missões de socorro nos quartéis.
O uso elementos de comando, chefias e graduados ou bombeiros com formação especializada como TAS, em serviços fora do âmbito do socorro são situações cada vez mais frequentes no nosso país, que originam a falta de credibilidade dos bombeiros perante a sociedade civil, põe em causa o socorro as populações, criam situações de indisciplina dentro dos corpos de bombeiros e abandono progressivo de muitos bombeiros, que se sentem desmotivados pela quebra de princípios e de valores que levaram um dia a ser bombeiros, porque um Bombeiro é uma ferramenta altamente especializada e treinada e de difícil reposição, logo devia ser tratada com o devido cuidado e respeito, pois a sua substituição acarreta um investimento muito significativo, tanto técnico como financeiro.
Foto de Manuel Marques
Fénix
http://voo-da-fenix.blogspot.com/
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