sábado, 16 de janeiro de 2010

Portugal participa na missão internacional de ajuda Haiti.


Esta missão é composta por uma equipa de Comando e Coordenação da Autoridade Nacional de Protecção Civil (Comandante, Adjuntos de Operações Logística e Comunicações e Oficial de Ligação), um grupo do INEM, com um Posto Médico Avançado, composto por 8 elementos (médicos, enfermeiros e socorristas), um grupo da AMI com 5 elementos (médicos, enfermeiros e logística), um médico do Instituto Nacional de Medicina Legal e um grupo de 10 bombeiros da Força Especial de Bombeiros Canarinhos da ANPC..


A primeira missão internacional de ajuda foi para Timor em 1999, os primeiros doze meses dessa missão foi marcada por vários episódios tristes. Uma missão onde as deficiências logísticas foram sentidas logo nos primeiros dias, uma missão que ficou marcada por fome, mal tratos, intolerância sobre os elementos que constituíram a missão portuguesa. O mesmo se passou em Moçambique nas cheias entre o ano 2000 e 2001, mais uma vez uma missão foi marcada por episódios negativos.

Portugal tem muito que aprender, em primeiro lugar essas missões de auxílio internacionais tem que ser autónomas a nível de logística, tem que transportar tudo que venham necessitar, porque a zona de sinistro nada tem para oferecer as equipas de socorro internacionais, se assim não for, os elementos das missões de ajuda internacionais terão que competir pelos poucos recursos existentes no país com os cidadãos locais.

A escolha dos elementos que constituem essas equipas é vital para o sucesso da missão, as pessoas tem que ter capacidades físicas e psicológicas além das suas normais competem técnicas e tem que existir treino periódicos envolvendo as diferentes entidades. Mas o que tem acontecido em Portugal é o oposto, não existe treinos periódicos e as pessoas muitas das vezes são escolhidas por outros interesses, pondo em causa o sucesso das missões.

Fénix
http://voo-da-fenix.blogspot.com/

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