A falta de equipamentos básicos para o socorro marítimo ou fluvial nos bombeiros portugueses é uma realidade.
Cada vez mais as condições climáticas de extremos fazem que uma simples ribeira ou riacho se tornem autênticos rios, pondo em causa a segurança das populações locais.
Na primeira linha do socorro estão os bombeiros locais, que se vêem obrigados a socorrer as populações em risco, sem qualquer equipamento de segurança, como simples coletes de salva-vidas, bóias, etc.
São equipamentos básicos, baratos que poderiam ser facilmente adquiridos pelos corpos de bombeiros locais, para a segurança de quem tem a obrigação de socorrer. Esses equipamentos deviam ser obrigatórios em todos os veículos de socorro que tenham na sua área de intervenção zonas marítimas ou fluvial, mas pelo vistos não são, como recente reportagem no Jornal da LBP onde uma equipa de bombeiros colocou em risco as suas próprias vidas ao tentarem salvar uma pessoa num rio nacional sem qualquer equipamento de segurança marítimo ou fluvial.
A mais recente tragédia na Madeira, onde os números de mortes ascende as quarenta vitimas mortais, incluindo bombeiros e mais de duzentos e quarenta pessoas desaparecidas, e os inúmeros episódios de cheias repentinas no território nacional, fazem que a existência de equipamento de segurança no socorro marítimo fluvial seja uma necessidade obrigatória em todos os corpos de bombeiros nacionais.
Fénix
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