quinta-feira, 29 de maio de 2014

A guerra do Glucagon



A Ordem dos Enfermeiros ganhou a causa no tribunal da relação de Lisboa, contra a aplicação do injetável Glucagon pelos TAE do INEM.

A Juíza deliberou a suspensão da aplicação do Glucagon pelos tripulantes de ambulância do INEM, que aplicavam o Glucagon por ordem médica em situações de hipoglicemia, uma situação bastante comum em qualquer país da Europa inclusive em Portugal, onde esse mesmo fármaco é dado aos familiares dos doentes diabéticos, para ser aplicado em situações de hipoglicemias, para isso basta uma formação de 5 minutos.

Mas para os enfermeiros portugueses é preferível deixar morrer um ser humano do que aplicar o Glucagon, como ficou provado em tribunal, quando a acusação foi questionada, se uma pessoa que esteja em risco de vida, e que um TAE pudesse fazer algo para evitar essa morte, uma testemunha da acusação. “Era preferível a vítima morrer do que o TAE intervir para evitar essa morte.”

É lamentável essa situação, onde hoje em dia passou a ser preferível em deixar morrer um ser humano em guerras mesquinhas de classe.Ainda bem que a suspensão somente é aplicada aos TAE, porque um civil e leigo, com 5 minutos de formação pode aplicar o dito fármaco.

Com isso tudo somente falta as associações de diabéticos portugueses se pronunciarem sobre essas meditas que atentam á vida dos seus associados, porque são eles as pessoas mais importantes nesse processo, porque são as suas vidas que estão em risco.

Autor Fénix http://voo-da-fenix.blogspot.pt/

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Um pouco de mais dignidade para os bombeiros.

Nos últimos anos existe um anormal aumento peditórios a nível dos bombeiros, chega haver zonas do ano em que todas as semanas os bombeiros saem para a rua a fazer peditórios, até está em curso um peditório nacional para angariação de verbas para aquisição de EPI para os bombeiros, através da LBP e um banco nacional. 


Julgo que estão a transformar os bombeiros numa entidade de pedintes, onde se pede um pouco para tudo, mesmo que na grande maioria das vezes o dinheiro não seja depois aplicado naquilo para qual se deu uma esmola. 


Os peditórios existem porque os bombeiros não sabem lutar nem reivindicar por direitos, como as outras entidades ligadas ao sistema, preferem estender a mão à caridade, pondo em causa muitas das vezes a sua imagem institucional perante o sistema de socorro e as suas comunidades pela frequência dos peditórios.

Assim o tempo perdido em meios humanos e mecânicos e a capacidade organizacional para a realização desses peditórios, deviam ser canalizadas em formas de luta, para obrigar os nossos governantes disponibilizassem verbas para aquisição de equipamento para os bombeiros para que eles pudessem socorrer os cidadão, porque os cidadãos já pagam e pagam muito bem através dos seus impostos para que exista um socorro digno de um país desenvolvido

Autor Fénix
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