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sábado, 25 de janeiro de 2020
A morte, Diogo Amaral é só o princípio de uma novela de incumprimentos do SIEM
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terça-feira, 10 de junho de 2014
Dia 1 de Julho 2014 milhares de tripulantes de ambulância perdem a sua creditação.
Autor Fénix
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quinta-feira, 29 de maio de 2014
A guerra do Glucagon
quarta-feira, 2 de janeiro de 2013
Testamento vital impede a execução de Suporte Básico de Vida.
Fénix
terça-feira, 11 de setembro de 2012
Petição Publica pelo o reconhecimento dos tripulantes de ambulância.
Em Junho deste ano com a publicação por parte do INEM dos critérios de certificação de entidades formadoras, em que são impostas uma série de novas condições à formação, foram confrontados os Tripulantes de Ambulância nomeadamente os Tripulantes da Ambulância de Socorro com esta situação, à revelia dos seus legítimos representantes, a Associação Nacional dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (ANTEPH) e Sindicato dos Técnicos de Ambulância de Emergência (STAE) que obriga a tomada de uma posição de completo desacordo com o que agora foi publicado pelo INEM e que passamos a referir:
• São desconhecidos os referenciais de competências atribuídos aos cursos;
• O INEM exige que os formadores para ministrar este tipo de formação possuam o 12º ano de escolaridade e um “laboratório de Formação nível III”,, em que se desconhece qual a sua composição e objetivo, bem como, retira a acreditação aos formadores já existentes sem qualquer justificação do ponto de vista técnico e pedagógico;
• O dossier de acreditação para a formação TAS no seu ponto 5 Validade da Formação refere “Antes de terminar a validade da formação, devem os formandos efetuar a atualização da formação através da frequência com aproveitamento de um Curso TAS de Nível II. Nos casos em que a referida atualização não seja efetuada até terminar a validade do cartão terá o formando de ser submetido a novo curso TAS”.
1. Os Tripulantes de Ambulância estão de acordo que existam mecanismos que permitam os técnicos estarem devidamente atualizados, no entanto esta medida não faz qualquer sentido uma vez que:
a) A generalidade dos Tripulantes de Ambulância existentes tem os seus cursos caducados ou a caducar por incapacidade de respostas das entidades formadoras, que eram, até a data da publicação deste dossier, apenas o INEM e a Escola Nacional de Bombeiros;
b) Esta medida a ser aplicada irá dar origem a uma situação grave, uma vez que não existe capacidade de resposta para a sua regularização, a uma situação injusta e discriminatória em relação a outros profissionais da emergência pré-hospitalar, no sentido em que não estão sujeitos a uma ação de atualização para manterem os seus postos de trabalho;
c) Esta medida a manter-se levará a que a generalidade das Ambulâncias de Socorro tenha de ficar parada por falta de tripulações acreditadas bem como levará ao despedimento de centenas de técnicos, por um critério definido à sua revelia e sem qualquer fundamento;
d) A frequência desta ação de formação de recertificação é um ato meramente administrativo que somente serve para alimentar agora o setor privado e o próprio INEM, uma vez que a generalidade dos Técnicos aposta na sua formação, alguma de reconhecimento internacional que o INEM de forma não fundamentada teima em não reconhecer.
2. Perante o anteriormente referido vêm os signatários exigir:
1. A suspensão imediata deste critério (ponto 5 - dossier de acreditação para a formação TAS);
2. Que em momento algum qualquer tripulante de Ambulância de Socorro seja obrigado a repetir o seu curso;
3. Que as normas aplicáveis aos formadores sejam somente para os que integrem o sistema de formação no modelo agora apresentado, mantendo-se a validade para aqueles que até a data tem exercido esta função;
4. A substituição da ação de atualização por um modelo de avaliação curricular, mantendo-se os critérios de formação obrigatória constantes da proposta apresentada pela ANTEPH e STAE, em 2009, que foi negociada e aprovada com anterior Secretário de Estado da Saúde e INEM;
5. Que sejam publicados os referenciais de competências dos cursos apresentados para serem negociados com os representantes dos Tripulantes de Ambulância e posteriormente sujeitos a discussão pública;
6. Que seja publicada a regulamentação dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar, em conformidade com as propostas aprovadas, de forma a se por cobro a este tipo de situações;
7. Que qualquer alteração à formação dos Tripulantes de Ambulância, seja discutida e negociada com os seus representantes, ANTEPH e STAE.
Lamenta-se que a privatização da formação bem como os seus critérios de implementação tenham sido elaborados à revelia dos legítimos representantes dos tripulantes de ambulância e que tenham como objetivo a sua penalização e não o seu desenvolvimento.
Lamenta-se que apesar do INEM ter em sua posse desde 2009 as propostas de regulamentação da carreira dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar que permitiria o aumento de competências dos atuais tripulantes de ambulância de socorro e uma melhoria qualitativa do socorro prestado, as mesmas ainda não tenham sido publicadas.
Lisboa, 3 de Setembro de 2012
Os signatários.
Fénix
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Novas normas na formação do pré-hospitalar
Estão já acordados um conjunto de princípios, que pensamos ser de grande importância como a formação modular, o horário pós-laboral, o período de 12 meses para a fazer e a certificação passar para períodos de 5 anos.
A formação deve ser organizada de forma descentralizada.
A estrutura acordada tem a organização abaixo descrita.
TAT
Proposta para 50 horas a carga horária do produto TAT, dividindo-se em 2 módulos de 25 horas cada, a saber:
- Módulo SBV e DAE
Objectivos:
- Englobar a formação DAE estendendo-a a todos os destinatários;
- Fundamentação da opção anterior com base no que determina o “state of the art” internacional desta área;
- Flexibilidade horária na realização do cronograma (respeitando a unicidade do SBV-D e SBV pediátrico);
- Disposição em módulos de 25 horas que permita, posteriormente, a sua inclusão no Catálogo Nacional de Qualificações (upgrade ao nível de habilitações pessoais dos destinatários desta formação).
TAT – Nível II
Proposta de aumento para 25 horas correspondendo à lógica das unidades de crédito permitindo, com esta alteração, juntar as datas necessárias de revalidação da valência (TAT antigo e DAE).
TAS
Proposta para 200 horas a carga horária do produto TAS, dividindo-se em 5 módulos com as seguintes designações e cargas horárias:
- Abordagem e RCP – 25 horas
- Normas, parto e pediatria – 25 horas
- Emergência Médica – 50 horas
- Trauma – 75 horas
- Integração ao SIEM – 25 horas
A- Módulo Trauma
alguns considerandos relativamente à estrutura apresentada:
- O 1º e o último módulo são fixos no que concerne à apresentação do cronograma. Resulta do exposto que os módulos 2, 3 e 4 podem ser realizados sem exigência sequencial;
- O formando que cumpra com sucesso a valência TAT ser-lhe-á proporcionada equivalência automática ao 1º módulo da valência TAS;
- Flexibilidade horária na realização do cronograma (respeitando a unicidade do SBV-D e SBV pediátrico);
- O percurso do candidato terá que ser feito num período que não exceda 12 meses após o inicio da sua formação;
- O último módulo de 25 horas é integralmente realizado no INEM sendo composto por 3 módulos tutorados em ambulância aos quais acrescem 4 horas de observação no CODU.
TAS – Nível II
Proposta de redução para 25 horas correspondendo à lógica das unidades de crédito. Face ao alargamento do período em que a valência está activa, foi defendido a necessidade de formação contínua, em especial nos elementos onde a operacionalidade seja mais esporádica.
terça-feira, 28 de junho de 2011
Pai de criança obrigado a conduzir ambulância.
O pai acusa os Bombeiros de Santa Marinha do Zêzere de um socorro tardio, para percorrer nove quilómetros os bombeiros demoraram cerca de 30 minutos, e depois os bombeiros pediram para o pai da criança conduzir a ambulância do local da ocorrência para a unidade de saúde, onde o pai da criança alega que o único bombeiro que sabia socorrer era o condutor da ambulância.
O regulamento de transporte de ambulância define que as ambulâncias de socorro são constituídas por dois elementos, um tripulante de ambulância de socorro (TAS) que não pode ser o condutor da viatura e um tripulante de ambulância de transporte (TAT).
A redução de três elementos, dois TAT e um TAT, para dois elementos, um TAS e um TAT é meramente insuficiente para um socorro ideal, o que pode ter motivado a tripulação dos bombeiros da Marinha do Zêzere o uso incorretamente de usar um civil para conduzir a ambulância, para se poder praticar um correto socorro à criança, ou então estamos perante de uma situação irregular e punível legalmente de se usar elementos não credenciados legalmente para tripularem as ambulâncias.
Os senhores comandantes devem uma vez por todas cumprirem as leis nacionais, porque ninguém está acima da lei, nem mesmo os bombeiros, se não tem condições para cumprirem a lei devem lutar para que existem condições, mesmo cumprindo a lei tem que existir capacidade intelectual e operacional de reforçar com elementos as equipas do pré-hospitalar em certas situações, porque somente dois são insuficientes na grande maioria das situações.
Fénix
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Estamos a perder a guerra.
Este ano esta a ser marcado por uma aumento de acidentes rodoviários, uma autêntica carnificina, os números de vítimas mortais não coincidem, se as entidades governamentais afirmam que somente este ano existem cerca de 500 vítimas mortais, outras entidades dizem que esses números são acima dos 700, porque ninguém contabiliza aqueles que morrem passado alguns dias motivados das complicações dos traumatismos sofridos em acidente rodoviários.
Para uns somente são números, para outros é estar a frente de uma guerra com as mãos atadas, falo como TAS, muitas das vezes o nosso serviço esta condicionada, não ao conhecimentos, mas sim a mediadas proteccionistas de certas classes, mesmo que saibas fazer correctamente, não se pode fazer, é politicamente correcto em Portugal deixar as coisas piorar, para nunca mais melhorar.
Mas qualquer dia estamos do outro lado, somos vitimas, somente quero que a minha vida seja salva, não me interessa por quem, desde que saiba o que esta a fazer.
Fénix
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domingo, 9 de agosto de 2009
Governo recua na criação da carreira TAS e TAE e deixa orifissionais na ilegalidade.
O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) está a prestar socorro de forma ilegal. Os cerca de 700 Técnicos de Ambulância de Emergência (TAE) não têm carreira nem a situação profissional regularizada na função pública. A denúncia é do Sindicato dos Técnicos de Ambulância de Emergência (STAE). No inicio do ano, o Governo não incluiu os TAE do INEM no regime geral da função pública. O objectivo era agilizar a integração dos técnicos num regime de carreira especial prometido pelo Ministério da Saúde até ao final desta legislatura. Mas, ao que o i apurou, o Governo recuou na intenção e não vai criar a carreira, por uma questão de timing político.
A falta ao prometido está a criar uma onda de revolta entre os TAE do INEM que ameaçam recorrer à greve de zelo e mesmo ao abandono da profissão se não tiverem respostas do Governo. O STAE admite que, se tal acontecer, a situação pode lançar o caos no socorro do INEM, uma vez que o instituto não pode fazer contratações e já labora, neste momento, com a falta de mais de 200 TAE.
“Foi-nos prometida a carreira. Governo e sindicato estavam de acordo e trabalharam juntos e agora, de repente, soubemos que não vamos ter nada. É incompreensível”, disse ao i Ricardo Rocha, presidente do STAE. Os 700 técnicos representam 80 por cento do socorro pré-hospitalar realizado nas principais cidades do país. Ricardo Rocha admite que a “greve pode prejudicar o serviço”, mas que os técnicos irão “recorrer a todas as formas de luta disponíveis”. “Muitos colegas estão psicologicamente agastados com a situação. Investiram tudo na carreira que iriam ter no INEM e agora estão desiludidos. Há duas semanas que o STAE tenta contactar o Ministério da Saúde. “Ligamos para lá e ninguém aceita falar connosco nem devolvem as chamadas”, acusa.
Há duas semanas, Manuel Pizarro, informou o presidente do INEM, Abílio Gomes, que afinal não seria possível criar a carreira dos técnicos que antes prometera. Abílio Gomes, que sempre apoiou os técnicos, ficou incrédulo. Fontes do INEM contactadas pelo i, acusam o “loobie dos enfermeiros”de ter “sabotado a carreira dos técnicos”. Com a criação da carreira, os novos técnicos, após uma formação de 1475 horas, passavam a poder administrar medicação, fazer acessos venosos nos doentes e reanimação cardíaca avançada, como acontece em vários países europeus. Mas os enfermeiros nunca admitiram que os TAE, ainda que supervisionados por clínicos, praticassem actos médicos em emergência pré-hospitalar.
O INEM tem recorrido amiúde à contratação de profissionais que vai buscar a empresas de trabalho temporário. “Fazem out sourcing porque não podem contratar ninguém. É um esquema. Não existe quadro nem carreira”, diz ao i um técnico.
Fonte: in i, 8 de Agosto de 2009
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sexta-feira, 4 de abril de 2008
Enfermeiros, classe com falta de educação
Não podemos esquecer que num país onde na grande maioria dos serviços de saúde não existe qualquer material de suporte básico de vida e a grande e maioria dos profissionais que lá trabalham nem sabem executar simples manobras de SBV, com a agravante de nem saberem efectuar uma correcta chamada de socorro como desconhecem por completo o funcionamento do SIEM.
Julgo que antes de criticarem e serem uma força bloqueadora e opressora do desenvolvimento de varias classes de profissionais no país, deviam era apostar mais na formação dos elementos da sua classe, que muito necessitam.
Com a possibilidade da existência de uma nova classe profissional “ Paramédico” que a actuara somente no Pré-Hospitalar, os enfermeiros vem a publico ofender tudo e todos, somente mostra a falta de classe dos enfermeiros portugueses, que não sabem ser nem estar, querem ser tudo e depois nada são, esta mais que provado que a educação e civismo não se aprende nas escolas muito menos nas universidades portuguesas.
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
Emergência pré-hospitalar sem meios
Na reportagem foi ouvida o áudio real da chamada de socorro efectuada pelos familiares, como o áudio da activação dos meios de socorro envolvendo várias entidades, esses dados foram fornecidos á SIC pelo INEM, uma clara violação da lei, porque esses dados são confidenciais, onde nem existiu a preocupação omitir moradas e identificação dos intervenientes, a Comissão Nacional de Protecção de Dados CNPD deve esclarecer publicamente essa situação e punir legalmente os infractores da violação desses dados.
Em relação ao sucedido, foi provado que existiu uma clara negligência de todos intervenientes:
- Familiares da vítima desconheciam completamente como efectuar uma chamada de socorro, situação comum em Portugal.
- O CODU-INEM, demoraram demasiado tempo para perceber da gravidade da situação, como depois orientaram a situação para outras áreas complexas como a “morte” do cidadão, porque desde do inicio da chamada tinham os dados mais importantes (Idade da vítima, morada, inconsciente, não respira), somente bastava de accionar meios de socorro, o que se veio a mostra uma tarefa difícil, com contornos e procedimentos admissíveis por parte do INEM e Bombeiros.
-Em relação aos Bombeiros, ficou provado que em ambos os corpos de Bombeiros, Favaios e Alijó, não tinham pessoal para efectuar o serviço de socorro, em ambos os quartéis de Bombeiros somente existia um único Bombeiro, não ficou clarificado se essa situação é habitual ou existia a ocupação dos outros elementos em missões de socorro. Se for provado que existe somente um único Bombeiro na escala de serviço, é uma situação de estrema gravidade, onde as entidades competentes deviam resolver a situação, quer o INEM quer o SNBPC e o SMPC das câmaras municipais, em dotar o corpo de bombeiros de capacidade financeira para ter Bombeiros profissionais a tempo inteiro para a primeira intervenção e fiscalizar como fiscalização do sistema.
No debate o presidente da LBP Duarte Caldeira informou que não existe um sistema de socorro pré-hospitalar que sirva de forma idêntica todo o território nacional, porque os Bombeiros não foram dotados de ambulância nem capacidade financeira para ter tripulações para o socorro, nem existiu qualquer reunião com o INEM e com o representante do SNS para concertar formas intervenção resultante com o encerramento dos serviços de urgência. Tendo o presidente do INEM, responsável pelo socorro pré-hospitalar a nível nacional, contrapôs com a criação da sua rede própria de ambulância, ignorando os outros parceiros do sistema, um sistema que o INEM quer implantar paralelo aos Bombeiros, um sistema pouco eficaz, quer em quantidade de recursos quer na sua proximidade a população, em vez de aproveitar as estruturas dos Bombeiros que existe que cobre 100% do território, que necessita urgentemente ser apoiada com recurso financeiros para a existência de profissionais a tempo inteiro.
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
Retenção de ambulâncias de socorro nos Hospitais
Ambas as situações causam problemas graves no socorro a nível do pré-hospitalar, muitas das vezes as ambulâncias ficam retidas horas a espera da existência de macas hospitalares ou que sejam chamados a triagem, o meu recorde pessoal foi ter ficado retido mais de 24 horas a espera que o hospital arranja-se uma maca para por o doente, o que motivou que durante esse período de tempo essa ambulância e tripulação ficaram indisponíveis para o socorro.
A retenção das ambulâncias tem consequências complexas muitos zonas do país, onde essa ambulância e tripulação muitas das vezes são o único meio existente numa vasta área geográfica, onde a retenção desse meio de socorro faz que o socorro seja demorado com accionamento de outro meios mais distantes.
Uma situação que poderia ser facilmente resolvida se existisse diálogo e coordenação no sector da emergência pré-hospitalar em Portugal.
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
Morte da bebé a caminho do hospital «demonstra fragilidades do sistema
Numa nota emitida hoje, a ANTEPH alega que o caso da bebé de três meses e meio, que morreu ao colo da mãe, a caminho do Hospital de Viseu, vem atestar «as fragilidades do sistema, que permite a utilização de meios que não são os indicados para a prestação de socorro de emergência».
«No caso noticiado, foi requisitada uma Ambulância de Transporte que não se encontra equipada, nem a formação das tripulações preparada para intervir neste tipo de ocorrências», acrescenta.
Na quinta-feira, uma menina com cerca de três meses de idade chegou cadáver ao Hospital de S. Teotónio, em Viseu, após ter sido transportada do Centro de Saúde de Carregal do Sal, numa ambulância dos Bombeiros de Cabanas de Viriato, ao colo da mãe.
A ANTEPH avançou que «irá solicitar à Autoridade Nacional de Protecção Civil, entidade que tutela o sector dos bombeiros, a abertura de um inquérito a esta situação, uma vez que com base nas informações conhecidas e serem provadas como verdade, existe claramente negligência grosseira por parte da tripulação».
Refere que «perante a gravidade da situação», a tripulação deveria ter, de imediato, iniciado «o Suporte Básico de Vida da criança e activar a VMER de Viseu, mantendo-se no local até à chegada deste meio. O que não ocorreu, uma vez que a bebe foi transportada ao colo da mãe».
A ANTEPH lamenta o sucedido, «que infelizmente demonstra a desorganização que vai no sector da emergência médica e do transporte de doentes».
O Comandante dos Bombeiros de Cabanas de Viriato, Fernando Campos, explicou que foram apanhados por acaso no Centro de Saúde, numa altura em que tinham ido fazer um outro serviço.
«Foi nos pedido pelo médico que transportássemos a criança, com oxigénio, para o Hospital de Viseu», descrevendo que «a criança foi transportada ao colo da mãe, aconchegada num cobertor e a oxigénio».
Sobre o facto de a ambulância seguir unicamente com o motorista, explicou que «quando é apenas solicitado o transporte, vai só o motorista. Só quando o caso é grave, é que vai o motorista e o socorrista, e é accionada a VMER e o Codu».
António Freitas, médico que consultou a criança no Centro de Saúde de Carregal do Sal, informou que a criança «deu entrada com dificuldades respiratórias durante a manhã de quinta-feira».
«Foi estabilizada e depois aproveitámos a presença de uma ambulância dos Bombeiros de Cabanas de Viriato para que fosse transportada para o Hospital de Viseu. A mãe da bebé tinha contactado o pediatra que lhe pediu para a levar para lá», alega.
O médico disse ainda que «a bebé nasceu com más formações, anomalias de coração e com pouca esperança de vida».
Luís Viegas, relações públicas do Hospital de S. Teotónio, confirmou que «a bebé, com cerca de três meses, já chegou cadáver, por voltas das 11h40», de quinta-feira.
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
Bombeiros criticam INEM e a política do Governo
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
Com... se enganam os tolos
Acredito que algo tem de mudar, que algo tem se tem de actualizar, que algo se tem de enquadrar os desafios da modernidade científica, nos desafios do século XXI.
Por isso aceitei assinar o protocolo que me foi apresentado para a constituição dos chamados “caneirinhos”, nome estranho que sempre me feriu as entranhas por me parecer que haveria mil e uma soluções para apelidar a companhia especial de Bombeiros, sem ser o ridículo de os comparar a uns passaritos amarelados, pequenos e indefinidos…
Mas aceitei, mas assinei, meia culpa…
Com isso, e a voluntariedade de quem julga estar a fazer o melhor para aquilo de que gosta até me constituir no dirigente da Associação com mais elementos, na tal companhia, do distrito da Guarda, cinco ao todo…
Agora apercebo-me que com a minha assinatura tornei a minha Associação numa barriga de aluguer de uma gravidez gerada por um pai que quando lhe convém apela ao anonimato, que quando lhe convém escuda na deserção da responsabilidade, que quando lhe convém se esquece que acabou por dar o nome, a paternidade, a responsabilidade em papel assinado…
E tudo isto porquê?
Deve confessar que sou presidente de uma associação pobre, daquelas cuja dificuldade é contar os trocos para pagar vencimentos, daqueles que o facto de cada vez mais darem transportes de doentes a táxis e a fins, não realiza o suficiente para pagar aos oito assalariados que tem, mas que continua a postar na formação, em que todos tenham, os TAT, os TAS, os cursos técnicos de central etc.etc.
Daqueles que tem de perder a vergonha para ir de porta em porta pedir uns trocos para poder suprir as dificuldades do dia-a-dia.
Daqueles a quem o município só dá 10.000 euros de subsidio anual, mas que em serviços para autarquia despende muito mais…
Mas raio, somos Bombeiros, servimos, existimos para proteger, cuidar servir…
Daquelas para acabar o ano com algum equilíbrio tem de recorrer ao crédito bancário, que se paga, mas atrasa a modernização da frota, o equipamento dos homens, obriga a racionalização do aquecimento do quartel (e se aqui na serra faz frio) etc. etc.
Daquelas que faz cem anos e que ouve um qualquer ministro prometer isto e aquilo, mas nunca chega a ser atribuído…
Daquelas que começa a ser igual a todas as outras Associações de Bombeiros do país, ou sejam EMGANADAS
E aqui entroncamos novamente na Companhia especial de Bombeiros… Hoje com os seguros que protocolados deveriam ser pagos pela tal Autoridade Nacional e que não são pagos desde o inicio, ou seja desde 2006, mas cumpridos, sacramentes, pela Associação junto da companhia contratada…
Ou a reposição do gasto com descontos para a segurança social com os cincos elementos da tal Companhia Especial e que já não são ressarcidos pelos serviços a há cinco meses…
Por isso, e assumindo que me sinto um prefeito cretino por ter querido colaborar e acreditar, junto daqueles que gosto e para os quais dou muito do bom tempo que deixo de dar os meus, ou seja junto dos Bombeiros, alerto para o facto de continuarmos a ser usados, enganados, sofre-mos um processo maquiavélico de eutanásia, sem respeito pelo que fazemos, a nossa historia, a nosso utilidade.
Ao menos que sejam homens de palavra, ou menos que joguem limpo.
Autor: Luís António V. Gil Barreiros
Jornal Bombeiros de Portugal
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
Criticas abusivas por parte da ordem dos enfermeiros aos tripulantes de ambulância
Esse representante da ordem dos enfermeiros não sabe do que fala, como muitos dos seus colegas, que a algum tempo se tem dedicado unicamente denegrir a imagem dos Tripulante de Ambulância de Socorro, com afirmações falsas com uma única intenção de realçar a sua classe perante a opinião pública, classe que viu recentemente no pré-hospitalar como mais uma fonte de rendimento.
Os tripulantes de ambulância de socorro são uma classe profissional, onde os seus conhecimentos vão muito acima de andar a brincar com ligaduras e fazer pensos, como alega a Ordem dos enfermeiros. São pessoas altamente especializadas na área do socorro e resgate de vítimas, e não fazemos mais pelas nossas vítimas porque identidades como a Ordem dos Enfermeiros e outras, proíbe o aumento de autonomia técnica dos TAS, mas não podemos esquecer muito daquilo que os senhores sabem na área do pré hospitalar foi-lhe ensinado por TAS, porque os enfermeiros acabam os seus cursos de enfermagem sem saberem efectuar um simples SBV, quanto mais saberem actuar no pré-hospitalar com a complexidade de técnicas e equipamento existente nessa área.
Uma pergunta que eu gostaria de fazer a esses senhores era “ Onde andavam estes senhores enfermeiros quando não se recebia nada para se fazer pré-hospitalar “
sábado, 15 de dezembro de 2007
Tabela de prémios de saída pagos pelo INEM 2008
Prémio de saída | |||||
KM de ida | PEM | RES | |||
Escalão | E volta | Com TAS | Sem TAS | Com TAS | Sem TAS |
1 | 1 a 15 km | 5,0 Euros | 2,5 Euros | 11,0 Euros | 8,0 Euros |
2 | 16 a 40 km | 10,0 Euros | 5,0 Euros | 18,0 Euros | 13,0 Euros |
3 | 41 a 65 km | 20,0 Euros | 15,0 Euros | 31,0 Euros | 22,0 Euros |
4 | 66 a 90 km | 25,0 Euros | 20,0 Euros | 50,0 Euros | 30,0 Euros |
5 | 91 a 115 km | 35,0 Euros | 25,0 Euros | 70,0 Euros | 42,0 Euros |
6 | 116 a 145 km | 42,5 Euros | 30,0 Euros | 100,0 Euros | 55,0 Euros |
7 | 146 a 175 km | 50,0 Euros | 35,0 Euros | 120,0 Euros | 70,0 Euros |
8 | 176 a 205 km | 52,5 Euros | 40,0 Euros | 150,0 Euros | 85,0 Euros |
9 | = 206 | 75,0 Euros | 50,0 Euros | 170,0 Euros | 100,0 Euros |
Subsidio Trimestral pagos somente aos PEM | |
Escalão | VALOR |
Com nº serviços 0 a 100 por Mês (1200 Anuais) | 6.000 Euros por Trimestre |
Com nº serviços> 100 ou = 250 por Mês (entre 1200 e 3000 Anuais) | 7.500 Euros por Trimestre |
Com nº serviços> 250 por Mês (3000 Anuais) | 10.500 Euros por Trimestre |
PEM, Posto de Emergência Médica, são como são designados os corpos de Bombeiros que têm um acordo com o INEM e recebem uma ambulância de socorro cedida pelo INEM, recebem um subsídio trimestral e um valor por cada serviço efectuado conforme o escalão da grelha de prémios de saída, serviços somente pagos quando accionados pelas centrais CODU da responsabilidade do INEM, neste momento existem 184 corpos de Bombeiros como postos PEM.
RES, Reserva de INEM, são como são designados os corpos de Bombeiros com acordo com o INEM, recebem somente o valor por cada serviço efectuado, conforme o escalão da grelha de prémios de saída, serviços somente pagos quando accionados pelas centrais CODU da responsabilidade do INEM, neste momento existem 143 corpos de Bombeiros como RES.
O acordo existente com os corpos de Bombeiros PEM, o INEM usa a ambulância cedida por este instituto como usa as restantes ambulâncias do corpo de Bombeiros em proveito próprio, pagando unicamente como PEM, como consta a grelha de prémios de saída, não existindo mais nenhum subsídio quer por parte do INEM quer de outra identidade para as restantes ambulâncias existentes nesse corpo de Bombeiros.
Situação mais difícil é dos corpos de Bombeiros RES, somente recebem por cada serviço efectuado, não existindo mais nenhum subsídio para manter a existência desse tipo de serviço.
Situação dramática é a existência de mais de meia centenas de corpos de Bombeiros a nível continental que nada recebem, quer por parte do INEM, quer por parte de outra identidade governamental para prestação de serviços na área do pré-hospitalar, onde os serviços efectuados são cobrados directamente ao cidadão ou ao SNS mediante o protocolo existente da LBP e o MS
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
INEM expulsa Tripulantes de Ambulância de Socorro
Numa reunião no mês de Novembro a Dr. Isabel Santos informou os Tripulantes de Ambulância de Socorro, que prestam serviço ao INEM desde 1990, que seriam dispensados do serviço que efectuavam para o INEM no final do mês de Novembro, sendo substituídos por enfermeiros contratados.
Quase duas décadas de dedicação a esse instituto, esses profissionais foram dispensadas dos seus serviços que de uma forma pouco ética e moral, profissionais que em momento algum nunca viraram as costas ao INEM nos mementos difíceis, e sempre cumpriram as escalas de serviço ininterruptamente, mantendo operacionais a VMER, ambulâncias e a central.
Durante esses anos todos aprendi e ensinei muita coisa, mostramos e provamos que os TAS facilmente podem executar muitas técnicas que lhe são vedadas, desde que exista formação e supervisão médica, contradizendo muitas mentes que vivem cercadas pelos seus lóbis pessoais e profissionais.
Assim me despeço deste serviço, com a sensação de dever comprido.
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
Cozinheiro de um restaurante despedido por ter SIDA
Uma situação que pode ter consequências graves, sendo a função de Bombeiro inclusive a actividade de Tripulante de Ambulância uma actividade de risco, onde mesmo tomando todas as medidas de protecção a condizer com a situação, pode ser infectado pelo HIV ou outra doença transmissível, podendo depois ser despedido com justa causa pela sua identidade patronal, bastando a identidade alegar que esse funcionário é portador de uma doença transmissível como HIV ou outra.
Uma situação inédita a nível mundial, em Portugal um cidadão pode ser despedido pelo simples facto de ser portador do HIV, onde a única esperança é que o recurso apresentado as estancias superiores seja favorável ao trabalhador, porque se assim não for, abrira um grave precedente legal com contornos imagináveis em muitas actividades laborais.
domingo, 21 de outubro de 2007
Tripulante de Ambulância de Socorro
Um curso com pré-requisitos para se poder frequentar, é exigido habitações literárias mínimas o 9 ano, onde na ENB os pré-requisitos são mais elevados, como a obrigatoriedade de ter o cursos de Tripulante Ambulância de Transporte “TAT” e curso de Desencarceramento “SD” e ter a patente mínima de Bombeiro de 3 classe, como os candidatos são sujeitos a testes de conhecimentos e a testes psicológicos para poderem frequentarem o curso.
No final do curso os formando receberam um certificado através de diploma emitido pela identidade formadora “ INEM” ou “ENB” como Tripulantes de Ambulância de Socorro, mas o INEM chama aos seus funcionários que são Tripulantes de Ambulância de Socorro Técnicos de Emergência Médica “TAE”mas o decreto-lei que rege a formação dos TAS não consagra nem contempla ainda essa designação.
Os tripulantes habilitados com esse curso ficam sujeitos, obrigatoriamente, a exame e a curso de Recertificação de três em três anos, com a duração de 35 horas, uma situação quase única na área da saúde, o que faz que um TAS seja sempre uma pessoa actualizada.
Um tripulante de ambulância de socorro é um técnico da saúde, trabalha e lida com doentes na área do pré-hospitalar, e segue normas de actuação e condutas comuns na área da saúde.
O objectivo do tripulante de ambulância de socorro é tripular ambulâncias de socorro, ambulância legalmente conhecidas pelo tipo “B”, sejam elas do INEM dos Bombeiros ou CVP, liderando a sua equipa composta pelos tripulantes de ambulância de transporte, nunca podendo ele ser o condutor da ambulância, podendo o TAS ainda pertencer as equipas das Ambulâncias Cuidados Intensivos, ambulâncias legalmente conhecidas pelo tipo “C” cuja tripulação é composta obrigatoriamente por um médico e por um enfermeiro ou um Tripulante de Ambulância de Socorro, situação idêntica as Viatura Médica de Emergência e Reanimação ”VMER”.