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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

A doente entrou cadáver


A chamada cai no quartel às 07h06, accionada pelo CODU, que nos disse que a VMER, segundo informação do Hospital de Bragança, estava inoperacional”, disse ao CM José Fernandes, sublinhando que “seis minutos depois já os bombeiros estavam em casa da senhora, a efectuar manobras de reanimação”.

De resto, Inês Seixas acompanhou a mãe até ao hospital e disse ao CM que, mesmo à chegada, perguntou a um bombeiro se a mãe ainda tinha pulso, ao que o soldado da paz terá respondido que sim.

Maria do Carmo Vinhas foi levada para a sala de reanimações da unidade de Saúde, onde os médicos terão tentado recuperar a paciente, mas sem sucesso. No entanto, a versão do Hospital de Bragança, comunicada à família pela médica Soledade Paz, aponta para a senhora ter dado entrada já cadáver.



Talvez a medica Soledade Paz tenha que reverá sua afirmação.

No entanto, a versão do Hospital de Bragança, comunicada à família pela médica Soledade Paz, aponta para a senhora ter dado entrada já cadáver

A doente nunca entrou cadáver, porque a doente quando entro na sua unidade hospitalar tinha pulso e ventilava“ mecanicamente ou artificialmente”, porque a tripulação da ambulância de Bragança estava a executar suporte básico de vida quando entrou na unidade hospitalar, logo não podia estar cadáver como a senhora doutora afirmou, porque a nível legal somente a suspensão das manobras de SBV pode ser efectuada por um médico, e pelo vistos quem mandou suspender as manobras de SBV foram os médicos do Hospital de Bragança, assim a hora de morte foi declarada depois da entrada no hospital.

São pequenas questões legais que podem originar alguma controvérsia, que devem ser analisadas a nível legal, porque esse tipo de afirmações podem ter outro tipo de interpretação pelos cidadãos, como a tripulação da ambulância não fez nenhum acto de socorro viável até a unidade hospitalar, se isso realmente aconteceu, ausência de SBV até a unidade hospitalar, devia ser aberto um inquérito judicial contra a tripulação da ambulância, que pelos vistos não foi o caso.

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Socorro marítimo somente em horário de expediente


Sem respostas às reivindicações por parte do Ministério da Defesa, as tripulações das embarcações salva-vidas do Instituto de Socorros a Náufragos (ISN), decidiram começar a cumprir à risca a lei. Desta forma e a partir de hoje os funcionários do ISN só estarão disponíveis para os salvamentos das 9 às 17 horas e de segunda a sexta-feira."É inexplicável o horário de funcionário público atribuído às tripulações das embarcações salva-vidas", admite Serafim Gomes esclarecendo que "as pessoas que precisam de ajuda não estão a pensar nas horas".
Segundo o responsável do Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Administrações e Juntas Portuárias estes funcionários "não gozam feriados nem fins-de-semana e interrompem os períodos de descanso para salvar vidas e não são recompensados". E porque "há mais de sete anos" que esperam ver a situação profissional resolvida, estes funcionários decidiram ainda que a partir de hoje só atenderão os telemóveis de serviços durante o horário de trabalho.
O sindicato apelou também ao "cumprimento integral das regras de segurança".
Assim, "uma embarcação só deve sair para o mar quando a tripulação de quatro pessoas estiver disponível" e o salvamento só pode ser feito em embarcação do ICN".

Mais uma situação que mostra que o socorro em Portugal não é uma prioridade do governo, não pode-mos esquecer que anteriormente as embarcações ficavam sem tripulações depois das 17 horas, em caso de existir uma emergência, as tripulações eram contactadas via telemóvel para comparecerem no seu local de trabalho gratuitamente, para que as embarcações salva-vidas possam sair, muitos barcos salva-vidas saiam com a tripulação incompletas, uma situação idêntica a muitas zonas no território nacional a nível do socorro terrestre, onde não existem tripulações permanentemente disponíveis para socorrer.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Comunicado da ANTEPH

A ANTEPH, em comunicado enviado à Agência Lusa, pediu ao Governo que suspenda de "imediato" as actuais medidas e referiu que, situações como as que têm ocorrido no distrito de Vila Real, demonstram a "clara falta de apoios que o INEM e a Autoridade Nacional de Protecção Civil têm dado às corporações de bombeiros, uma vez que são do conhecimento de todos e nada foi feito para serem corrigidas".

Para a ANTEPH, a actual situação que se vive na emergência pré-hospitalar deve-se à "política de desintegração do socorro, utilizada pelo INEM, através da megalomania de ter uma rede de ambulâncias próprias, desapoiando as estruturas já existentes".

A ANTEPH concluiu que "não houve a preocupação de reforço dos meios nas áreas onde este eram deficitários, uma vez que foram colocadas em zonas onde o socorro na maioria dos casos já estava garantido pelas corporações de bombeiros, que já possuíam equipas profissionais durante 24 horas por dia, exemplo disso diz que é o caso de Anadia e Odemira.

A ANTEPH diz ainda não compreender "como já não se avançou para centrais integradas ao nível distrital, uma vez que estão mais próximas das populações e com maior capacidade de gestão de meios. Se existissem, os casos de Alijó e Favaios não tinham ocorrido".

A ANTEPH considera ser de lamentar que uma chamada de socorro, "que é confidencial, e que devia estar protegida, tenha vindo para os órgão de comunicação social" e diz que se tratou de uma "medida clara de desvalorizar o serviço efectuado pelos corpos de bombeiros, passando uma realidade que não é nacional e que cria insegurança onde não existe".

A ANTEPH responsabiliza o INEM por criar uma "falta sensação de segurança nas populações resultado da implementação de ambulâncias que são tripuladas por profissionais sem qualquer experiência em pré-hospitalar e com uma formação insuficiente para ocorrer as diversas situações" RTP

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Emergência pré-hospitalar sem meios

No telejornal da noite na SIC, foi divulgado um procedimento o áudio integral e real de uma chamada de socorro como activação de meios de socorro, que resultou na morte de um cidadão e mostrou as deficiências do Sistema Integrado de Emergência Médica SIEM, que falhou por completo na assistência.

Na reportagem foi ouvida o áudio real da chamada de socorro efectuada pelos familiares, como o áudio da activação dos meios de socorro envolvendo várias entidades, esses dados foram fornecidos á SIC pelo INEM, uma clara violação da lei, porque esses dados são confidenciais, onde nem existiu a preocupação omitir moradas e identificação dos intervenientes, a Comissão Nacional de Protecção de Dados CNPD deve esclarecer publicamente essa situação e punir legalmente os infractores da violação desses dados.

Em relação ao sucedido, foi provado que existiu uma clara negligência de todos intervenientes:

- Familiares da vítima desconheciam completamente como efectuar uma chamada de socorro, situação comum em Portugal.

- O CODU-INEM, demoraram demasiado tempo para perceber da gravidade da situação, como depois orientaram a situação para outras áreas complexas como a “morte” do cidadão, porque desde do inicio da chamada tinham os dados mais importantes (Idade da vítima, morada, inconsciente, não respira), somente bastava de accionar meios de socorro, o que se veio a mostra uma tarefa difícil, com contornos e procedimentos admissíveis por parte do INEM e Bombeiros.

-Em relação aos Bombeiros, ficou provado que em ambos os corpos de Bombeiros, Favaios e Alijó, não tinham pessoal para efectuar o serviço de socorro, em ambos os quartéis de Bombeiros somente existia um único Bombeiro, não ficou clarificado se essa situação é habitual ou existia a ocupação dos outros elementos em missões de socorro. Se for provado que existe somente um único Bombeiro na escala de serviço, é uma situação de estrema gravidade, onde as entidades competentes deviam resolver a situação, quer o INEM quer o SNBPC e o SMPC das câmaras municipais, em dotar o corpo de bombeiros de capacidade financeira para ter Bombeiros profissionais a tempo inteiro para a primeira intervenção e fiscalizar como fiscalização do sistema.

No debate o presidente da LBP Duarte Caldeira informou que não existe um sistema de socorro pré-hospitalar que sirva de forma idêntica todo o território nacional, porque os Bombeiros não foram dotados de ambulância nem capacidade financeira para ter tripulações para o socorro, nem existiu qualquer reunião com o INEM e com o representante do SNS para concertar formas intervenção resultante com o encerramento dos serviços de urgência. Tendo o presidente do INEM, responsável pelo socorro pré-hospitalar a nível nacional, contrapôs com a criação da sua rede própria de ambulância, ignorando os outros parceiros do sistema, um sistema que o INEM quer implantar paralelo aos Bombeiros, um sistema pouco eficaz, quer em quantidade de recursos quer na sua proximidade a população, em vez de aproveitar as estruturas dos Bombeiros que existe que cobre 100% do território, que necessita urgentemente ser apoiada com recurso financeiros para a existência de profissionais a tempo inteiro.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Retenção de ambulâncias de socorro nos Hospitais

A retenção de ambulâncias de socorro pelos Hospitais Portugueses é habitual e frequente nos últimos anos, uma situação motivada pela falta de macas nos hospitais, que impossibilita as tripulações das ambulâncias transferirem os doentes transportados para as macas dos hospitais ou como recentemente tem acontecido as macas das ambulâncias ficarem retidas a espera que chamem o doente para a triagem, para que a tripulação passar os dados do doente e que seja dada a autorização da passagem do doente para a maca do hospital.

Ambas as situações causam problemas graves no socorro a nível do pré-hospitalar, muitas das vezes as ambulâncias ficam retidas horas a espera da existência de macas hospitalares ou que sejam chamados a triagem, o meu recorde pessoal foi ter ficado retido mais de 24 horas a espera que o hospital arranja-se uma maca para por o doente, o que motivou que durante esse período de tempo essa ambulância e tripulação ficaram indisponíveis para o socorro.

A retenção das ambulâncias tem consequências complexas muitos zonas do país, onde essa ambulância e tripulação muitas das vezes são o único meio existente numa vasta área geográfica, onde a retenção desse meio de socorro faz que o socorro seja demorado com accionamento de outro meios mais distantes.

Uma situação que poderia ser facilmente resolvida se existisse diálogo e coordenação no sector da emergência pré-hospitalar em Portugal.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Morte da bebé a caminho do hospital «demonstra fragilidades do sistema

A Associação Nacional dos Técnicos de Emergência (ANTEPH) considerou hoje que o caso da bebé que morreu a caminho do Hospital de Viseu «demonstra as fragilidades do sistema», na prestação de socorro de emergência

Numa nota emitida hoje, a ANTEPH alega que o caso da bebé de três meses e meio, que morreu ao colo da mãe, a caminho do Hospital de Viseu, vem atestar «as fragilidades do sistema, que permite a utilização de meios que não são os indicados para a prestação de socorro de emergência».
«No caso noticiado, foi requisitada uma Ambulância de Transporte que não se encontra equipada, nem a formação das tripulações preparada para intervir neste tipo de ocorrências», acrescenta.
Na quinta-feira, uma menina com cerca de três meses de idade chegou cadáver ao Hospital de S. Teotónio, em Viseu, após ter sido transportada do Centro de Saúde de Carregal do Sal, numa ambulância dos Bombeiros de Cabanas de Viriato, ao colo da mãe.
A ANTEPH avançou que «irá solicitar à Autoridade Nacional de Protecção Civil, entidade que tutela o sector dos bombeiros, a abertura de um inquérito a esta situação, uma vez que com base nas informações conhecidas e serem provadas como verdade, existe claramente negligência grosseira por parte da tripulação».
Refere que «perante a gravidade da situação», a tripulação deveria ter, de imediato, iniciado «o Suporte Básico de Vida da criança e activar a VMER de Viseu, mantendo-se no local até à chegada deste meio. O que não ocorreu, uma vez que a bebe foi transportada ao colo da mãe».
A ANTEPH lamenta o sucedido, «que infelizmente demonstra a desorganização que vai no sector da emergência médica e do transporte de doentes».
O Comandante dos Bombeiros de Cabanas de Viriato, Fernando Campos, explicou que foram apanhados por acaso no Centro de Saúde, numa altura em que tinham ido fazer um outro serviço.
«Foi nos pedido pelo médico que transportássemos a criança, com oxigénio, para o Hospital de Viseu», descrevendo que «a criança foi transportada ao colo da mãe, aconchegada num cobertor e a oxigénio».
Sobre o facto de a ambulância seguir unicamente com o motorista, explicou que «quando é apenas solicitado o transporte, vai só o motorista. Só quando o caso é grave, é que vai o motorista e o socorrista, e é accionada a VMER e o Codu».
António Freitas, médico que consultou a criança no Centro de Saúde de Carregal do Sal, informou que a criança «deu entrada com dificuldades respiratórias durante a manhã de quinta-feira».
«Foi estabilizada e depois aproveitámos a presença de uma ambulância dos Bombeiros de Cabanas de Viriato para que fosse transportada para o Hospital de Viseu. A mãe da bebé tinha contactado o pediatra que lhe pediu para a levar para lá», alega.
O médico disse ainda que «a bebé nasceu com más formações, anomalias de coração e com pouca esperança de vida».
Luís Viegas, relações públicas do Hospital de S. Teotónio, confirmou que «a bebé, com cerca de três meses, já chegou cadáver, por voltas das 11h40», de quinta-feira.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Bombeiro agredido no Hospital

Depois de ter prestado o socorro necessário a um indevido alcoolizado, um bombeiro de uma ambulância do INEM foi agredido com uma navalha, dentro da sala de triagem das urgências do Hospital de Faro. Valeu-lhe a pronta acção de um agente da PSP – que estava no hospital a acompanhar outra urgência – que deteve o agressor em flagrante.

A agressão física as equipas de socorro são cada vez mais frequentes no nosso país, principalmente com as tripulações das ambulâncias, que são um alvo fácil motivado com a redução de três para dois elementos nas equipas, obriga somente a existência de um tripulante na célula sanitária acompanhar o doente, que em certos casos pode acarretar riscos graves a nível de segurança, quando o “doente” se torna agressivo.
As vítimas alcoolizadas na via pública são um problema constante no nosso país, como a lei não permite que um condutor conduza alcoolizado, a mesma lei não permite que um cidadão ande alcoolizado na via pública, logo devia ser detido pelos agentes de autoridade locais, como é norma num país civilizado, mas em Portugal são levados para os Hospitais de ambulância, ocupando desnecessariamente os meios de socorro e ocupando os meios hospitalares, provocando a desordem e a insegurança quer nos hospitais quer nas ambulâncias.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Bombeiros criticam INEM e a política do Governo

Uma ambulância de socorro propriedade e com tripulação própria do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) fica três a cinco vezes mais cara ao Estado do que uma viatura do INEM estacionada e com tripulação de corporações bombeiros (PEM, posto de emergência médica). As contas são da Liga de Bombeiros Portugueses (LBP), que foi ontem pedir ao Ministério da Saúde que "diga no concreto o que quer dos bombeiros portugueses".
Em causa está aquilo que a LBP encara como a criação de uma "rede paralela de emergência pré-hospitalar" através do INEM. Fala concretamente nas ambulâncias de suporte básico ou imediato de vida (SBV e SIV) que vão sendo instaladas pelo país, com prioridade para zonas onde há encerramentos de urgências e atendimento nocturno em centros de saúde.
Segundo o presidente da Liga, Duarte Caldeira, muitas vezes essas ambulâncias são colocadas onde já existem PEM, duplicando serviços. Porque, apesar de terem um enfermeiro, a triagem do centro de orientação de doentes urgentes acaba por activá-las prioritariamente para qualquer emergência. "Muitas vezes em situações em que não seriam necessárias", diz, "subalternizando o papel dos bombeiros". Que, além do mais, garante, têm tripulações com melhor formação (na Escola Nacional de Bombeiros), do que a que tem sido dada "à pressa" pelo próprio INEM para essas ambulâncias.
Feitas as contas aos salários dos tripulantes, Fernando Vilaça, da LBP, calcula que uma ambulância tripulada pelo INEM custe 12 mil euros por mês (cinco tripulações de duas pessoas para 24 horas de operacionalidade). Mas pelos PEM o Estado só paga aos bombeiros 2500 a 3500 euros por mês, em função do movimento. "Por que não pega nesse dinheiro e oferece mais formação aos bombeiros, reconhecendo os recursos disponíveis?", questiona o dirigente. Até porque, além das 184 viaturas em PEM, os bombeiros dispõem de mais de 1200 ambulâncias de socorro."
Se o Ministério quer ficar com o exclusivo da emergência pré-hospitalar, que o diga e os bombeiros saem do sistema. Se nos quer como parceiros, não pode ter uma atitude de subalternização, à espera de completar a rede alternativa do INEM", diz Duarte Caldeira. Que saiu satisfeito do encontro com a secretária de Estado da Saúde. "Pediu-nos um memorando para calendarizar uma discussão ponto por ponto". Contactado pelo JN, o presidente do INEM não quis comentar um assunto discutido no Ministério da Saúde.
" Jornal de Noticias"

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Proibição do uso dos símbolos nacionais e europeu nas fardas dos Bombeiros


O nosso País somente permite que os Bombeiros Portugueses usem os símbolos Nacionais como a respectiva Bandeira Nacional como palavra PORTUGAL ou a bandeira Europeia quando eles tenham integrado missões internacionais, como consta no Diário da Republica emitido a 24 de Novembro de 2001. Situação que faz que 99% dos bombeiros portugueses fiquem proibidos por decreto lei de usar esses símbolos nacionais e Europeu nas suas fardas.
Como Bombeiro e cidadão Nacional e Europeu entendo que essa situação é discriminatória para os Bombeiros Portugueses, porque o uso dos símbolos Nacionais e Europeu é um direito português e europeu, e é permitido a qualquer cidadão nacional o seu uso, desde que o use respeitosamente, e os Bombeiros Portugueses são identidades de um elevado prestígio, onde o seu trabalho em prol da sociedade é reconhecido pelas populações e governantes, onde depois são as próprias identidades oficiais e governamentais, que perdem tempo de governação para publicarem legislação que proíbe o uso dos símbolos nacionais nas suas fardas, fardas usadas por cidadãos nacionais em serviço de Portugal.
'Meu país, com razão ou não' não devia permitir tais coisas acontecesse, devia permitir que os usos dos símbolos nacionais fossem usados em qualquer fardamento existente em Portugal, sem excepções, os Bombeiros Portugueses merecem isso.

sábado, 5 de janeiro de 2008

Programa Prós e Contra debate o problema do encerramento dos serviços de urgência

No dia 7 de Janeiro será debatido nesse programa o tema:

Para onde vai a saúde?

O presidente foi claro na mensagem de Ano Novo!O país não entende as vantagens das reformas na saúde!Falta perceber o sentido do encerramento de urgências e serviços de atendimento permanente!Em resposta, os cidadãos mobilizam-se e constituem o Movimento Unidos pela Saúde!Qual vai ser o futuro da área mais sensível da sociedade portuguesa?Para onde vai a Saúde?O ministro Correia de Campos, autarcas, médicos e populações frente-a-frente no maior debate da televisão portuguesa.

Na mesa estará o Ministro da Saúde e o presidente do INEM para responderem as questões.

Um tema polémico que esta na ordem do dia, na plateia estarão representado autarcas e associações de cidadãos que são contra o fecho dos serviços de urgência.


Como polémico será de dizer que corre o boato que o Ministro da Saúde António Correia Campos e o presidente do INEM Luís Cunha Ribeiro impuseram ao programa que a sua presença esta dependente da não presença de algumas pessoas na plateia, como o presidente da APEM Associação Portuguesa de medicina de emergência, senhor Vítor Almeida.

Esperemos pela emissão do programa para ver se o boato é verdadeiro.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Enchimento de garrafas de oxigénio medicinal

Partir de Fevereiro de 2008 as empresas que fazem o enchimento das garrafas de oxigénio medicinal somente poderão proceder o enchimento das garrafas próprias, sendo proibido efectuar o enchimento das garrafas de outras identidades.

Uma norma imposta pelo INFARMED, que apanhou de surpresa muitos corpos de Bombeiros, que recorrem a várias empresas de oxigénio para abastecimento das suas garrafas de oxigénio medicinal existentes nas suas ambulâncias, que de um momento para o outro ficaram com o seu equipamento completamente obsoleto e inoperacional, onde o único recurso é efectuar um contrato com uma empresa de oxigénio que forneça o enchimento e as garrafas para a subsituação das actuais garrafas existentes na sua frota de ambulâncias, um investimento avultado que agravará a situação económica de muitos corpos de Bombeiros.

A LBP e o SNBPC não informação os corpos de Bombeiros para esse problema, nem estão interessados em arranjar soluções economicamente viáveis para ultrapassar essa situação, com agravante de existirem várias garrafas com capacidade e diâmetro diferentes que obrigara a alterações nas estruturas de arrumação e fixação nas ambulâncias.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Encerramento dos serviços de urgência de Anadia e Alijó


No dia de 26 um de Dezembro milhares de cidadãos dos concelhos da Anadia e Alijó, manifestaram-se contra o encerramento dos serviços de urgências. Uma medica polémica do Ministério da saúde, que terá consequências complexas que não foram tidas em conta, porque os serviços de urgência mais próximos ficaram a dezenas de quilómetros da população, cerca de 1 hora de deslocação.

O presidente da câmara do Alijó, além de estar ao lado do seu povo, sentia-se preocupado porque Alijó não tinha sido contemplada pelo INEM com uma ambulância deste instituto, onde a sua preocupação como autarca era de saber se o corpo de Bombeiro local se tem capacidade de fazer frente ao problema criado pelo Ministério da Saúde no seu concelho, porque uma ambulância é uma gota no oceano, e legalmente o socorro é da responsabilidade do corpo de Bombeiro local em todas as áreas, inclusive na área do Pré-Hospitalar.

Enquanto existir autarcas assim a frente dos municípios, facilmente o Ministro da Saúde brinca com eles, encerrando um serviço de urgência substituindo-os por uma ambulância.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Com... se enganam os tolos

Confesso-me, com consciência da santa ingenuidade, daqueles dirigentes que acreditam…

Acredito que algo tem de mudar, que algo tem se tem de actualizar, que algo se tem de enquadrar os desafios da modernidade científica, nos desafios do século XXI.

Por isso aceitei assinar o protocolo que me foi apresentado para a constituição dos chamados “caneirinhos”, nome estranho que sempre me feriu as entranhas por me parecer que haveria mil e uma soluções para apelidar a companhia especial de Bombeiros, sem ser o ridículo de os comparar a uns passaritos amarelados, pequenos e indefinidos…
Mas aceitei, mas assinei, meia culpa…

Com isso, e a voluntariedade de quem julga estar a fazer o melhor para aquilo de que gosta até me constituir no dirigente da Associação com mais elementos, na tal companhia, do distrito da Guarda, cinco ao todo…

Agora apercebo-me que com a minha assinatura tornei a minha Associação numa barriga de aluguer de uma gravidez gerada por um pai que quando lhe convém apela ao anonimato, que quando lhe convém escuda na deserção da responsabilidade, que quando lhe convém se esquece que acabou por dar o nome, a paternidade, a responsabilidade em papel assinado…

E tudo isto porquê?

Deve confessar que sou presidente de uma associação pobre, daquelas cuja dificuldade é contar os trocos para pagar vencimentos, daqueles que o facto de cada vez mais darem transportes de doentes a táxis e a fins, não realiza o suficiente para pagar aos oito assalariados que tem, mas que continua a postar na formação, em que todos tenham, os TAT, os TAS, os cursos técnicos de central etc.etc.

Daqueles que tem de perder a vergonha para ir de porta em porta pedir uns trocos para poder suprir as dificuldades do dia-a-dia.

Daqueles a quem o município só dá 10.000 euros de subsidio anual, mas que em serviços para autarquia despende muito mais…

Mas raio, somos Bombeiros, servimos, existimos para proteger, cuidar servir…

Daquelas para acabar o ano com algum equilíbrio tem de recorrer ao crédito bancário, que se paga, mas atrasa a modernização da frota, o equipamento dos homens, obriga a racionalização do aquecimento do quartel (e se aqui na serra faz frio) etc. etc.
Daquelas que faz cem anos e que ouve um qualquer ministro prometer isto e aquilo, mas nunca chega a ser atribuído…

Daquelas que começa a ser igual a todas as outras Associações de Bombeiros do país, ou sejam EMGANADAS

E aqui entroncamos novamente na Companhia especial de Bombeiros… Hoje com os seguros que protocolados deveriam ser pagos pela tal Autoridade Nacional e que não são pagos desde o inicio, ou seja desde 2006, mas cumpridos, sacramentes, pela Associação junto da companhia contratada…

Ou a reposição do gasto com descontos para a segurança social com os cincos elementos da tal Companhia Especial e que já não são ressarcidos pelos serviços a há cinco meses…
Por isso, e assumindo que me sinto um prefeito cretino por ter querido colaborar e acreditar, junto daqueles que gosto e para os quais dou muito do bom tempo que deixo de dar os meus, ou seja junto dos Bombeiros, alerto para o facto de continuarmos a ser usados, enganados, sofre-mos um processo maquiavélico de eutanásia, sem respeito pelo que fazemos, a nossa historia, a nosso utilidade.

Ao menos que sejam homens de palavra, ou menos que joguem limpo.

Autor: Luís António V. Gil Barreiros
Jornal Bombeiros de Portugal

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Criticas abusivas por parte da ordem dos enfermeiros aos tripulantes de ambulância

Em entrevista a uma rádio nacional (antena 1) um representante da ordem dos enfermeiros teve o seguinte comentário, “ Os Tas dos Bombeiros são apenas uns indivíduos com meia dúzia de horas de formação e sabem por uns pensos e ligaduras”

Esse representante da ordem dos enfermeiros não sabe do que fala, como muitos dos seus colegas, que a algum tempo se tem dedicado unicamente denegrir a imagem dos Tripulante de Ambulância de Socorro, com afirmações falsas com uma única intenção de realçar a sua classe perante a opinião pública, classe que viu recentemente no pré-hospitalar como mais uma fonte de rendimento.

Os tripulantes de ambulância de socorro são uma classe profissional, onde os seus conhecimentos vão muito acima de andar a brincar com ligaduras e fazer pensos, como alega a Ordem dos enfermeiros. São pessoas altamente especializadas na área do socorro e resgate de vítimas, e não fazemos mais pelas nossas vítimas porque identidades como a Ordem dos Enfermeiros e outras, proíbe o aumento de autonomia técnica dos TAS, mas não podemos esquecer muito daquilo que os senhores sabem na área do pré hospitalar foi-lhe ensinado por TAS, porque os enfermeiros acabam os seus cursos de enfermagem sem saberem efectuar um simples SBV, quanto mais saberem actuar no pré-hospitalar com a complexidade de técnicas e equipamento existente nessa área.

Uma pergunta que eu gostaria de fazer a esses senhores era “ Onde andavam estes senhores enfermeiros quando não se recebia nada para se fazer pré-hospitalar “

sábado, 15 de dezembro de 2007

Tabela de prémios de saída pagos pelo INEM 2008

Prémio de saída

KM de ida

PEM

RES

Escalão

E volta

Com TAS

Sem TAS

Com TAS

Sem TAS

1

1 a 15 km

5,0 Euros

2,5 Euros

11,0 Euros

8,0 Euros

2

16 a 40 km

10,0 Euros

5,0 Euros

18,0 Euros

13,0 Euros

3

41 a 65 km

20,0 Euros

15,0 Euros

31,0 Euros

22,0 Euros

4

66 a 90 km

25,0 Euros

20,0 Euros

50,0 Euros

30,0 Euros

5

91 a 115 km

35,0 Euros

25,0 Euros

70,0 Euros

42,0 Euros

6

116 a 145 km

42,5 Euros

30,0 Euros

100,0 Euros

55,0 Euros

7

146 a 175 km

50,0 Euros

35,0 Euros

120,0 Euros

70,0 Euros

8

176 a 205 km

52,5 Euros

40,0 Euros

150,0 Euros

85,0 Euros

9

= 206

75,0 Euros

50,0 Euros

170,0 Euros

100,0 Euros


Subsidio Trimestral pagos somente aos PEM

Escalão

VALOR

Com nº serviços 0 a 100 por Mês (1200 Anuais)

6.000 Euros por Trimestre

Com nº serviços> 100 ou = 250 por Mês (entre 1200 e 3000 Anuais)

7.500 Euros por Trimestre

Com nº serviços> 250 por Mês (3000 Anuais)

10.500 Euros por Trimestre


PEM, Posto de Emergência Médica, são como são designados os corpos de Bombeiros que têm um acordo com o INEM e recebem uma ambulância de socorro cedida pelo INEM, recebem um subsídio trimestral e um valor por cada serviço efectuado conforme o escalão da grelha de prémios de saída, serviços somente pagos quando accionados pelas centrais CODU da responsabilidade do INEM, neste momento existem 184 corpos de Bombeiros como postos PEM.

RES, Reserva de INEM, são como são designados os corpos de Bombeiros com acordo com o INEM, recebem somente o valor por cada serviço efectuado, conforme o escalão da grelha de prémios de saída, serviços somente pagos quando accionados pelas centrais CODU da responsabilidade do INEM, neste momento existem 143 corpos de Bombeiros como RES.

O acordo existente com os corpos de Bombeiros PEM, o INEM usa a ambulância cedida por este instituto como usa as restantes ambulâncias do corpo de Bombeiros em proveito próprio, pagando unicamente como PEM, como consta a grelha de prémios de saída, não existindo mais nenhum subsídio quer por parte do INEM quer de outra identidade para as restantes ambulâncias existentes nesse corpo de Bombeiros.

Situação mais difícil é dos corpos de Bombeiros RES, somente recebem por cada serviço efectuado, não existindo mais nenhum subsídio para manter a existência desse tipo de serviço.

Situação dramática é a existência de mais de meia centenas de corpos de Bombeiros a nível continental que nada recebem, quer por parte do INEM, quer por parte de outra identidade governamental para prestação de serviços na área do pré-hospitalar, onde os serviços efectuados são cobrados directamente ao cidadão ou ao SNS mediante o protocolo existente da LBP e o MS

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

INEM expulsa Tripulantes de Ambulância de Socorro


A viatura médica do CODU de Lisboa, única viatura que é legalmente da responsabilidade do INEM a funcionar desde1990, com uma tripulação unicamente constituída por um Médico e um Tripulante de Ambulância de Socorro, ira deixar de ter Tripulantes de Ambulância de Socorro como parte da sua tripulação.

Numa reunião no mês de Novembro a Dr. Isabel Santos informou os Tripulantes de Ambulância de Socorro, que prestam serviço ao INEM desde 1990, que seriam dispensados do serviço que efectuavam para o INEM no final do mês de Novembro, sendo substituídos por enfermeiros contratados.

Quase duas décadas de dedicação a esse instituto, esses profissionais foram dispensadas dos seus serviços que de uma forma pouco ética e moral, profissionais que em momento algum nunca viraram as costas ao INEM nos mementos difíceis, e sempre cumpriram as escalas de serviço ininterruptamente, mantendo operacionais a VMER, ambulâncias e a central.

Durante esses anos todos aprendi e ensinei muita coisa, mostramos e provamos que os TAS facilmente podem executar muitas técnicas que lhe são vedadas, desde que exista formação e supervisão médica, contradizendo muitas mentes que vivem cercadas pelos seus lóbis pessoais e profissionais.

Assim me despeço deste serviço, com a sensação de dever comprido.





segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Cozinheiro de um restaurante despedido por ter SIDA

Um cozinheiro de um restaurante foi despedido por ter SIDA, o respectivo trabalhador recorreu aos tribunais e contra todos os aspectos legais perdeu a causa, e foi despedido com justa causa.

Uma situação que pode ter consequências graves, sendo a função de Bombeiro inclusive a actividade de Tripulante de Ambulância uma actividade de risco, onde mesmo tomando todas as medidas de protecção a condizer com a situação, pode ser infectado pelo HIV ou outra doença transmissível, podendo depois ser despedido com justa causa pela sua identidade patronal, bastando a identidade alegar que esse funcionário é portador de uma doença transmissível como HIV ou outra.

Uma situação inédita a nível mundial, em Portugal um cidadão pode ser despedido pelo simples facto de ser portador do HIV, onde a única esperança é que o recurso apresentado as estancias superiores seja favorável ao trabalhador, porque se assim não for, abrira um grave precedente legal com contornos imagináveis em muitas actividades laborais.

Chamadas falsas

Perto de 25 mil chamadas falsas para o INEM em 2006

Campanha que hoje arranca alerta para as vidas que estas chamadas podem custar

Em 2006, registaram-se 24.281 chamadas falsas no INEM - Instituto Nacional de Eme
rgência Médica, que originaram a saída de 8.984 ambulâncias, sendo que cada chamada falsa poderá custar uma vida. Neste sentido, o INEM arranca hoje com uma campanha de sensibilização sobre as chamadas falsas para o 112, que será emitida na televisão, rádio e cinemas. Segundo comunicado do INEM, a mensagem a transmitir é bastante simples: uma chamada falsa pode custar uma vida e, por isso, o 112 deve ser usado apenas em caso de emergência.

«Diariamente, dezenas de ambulâncias de socorro do INEM, dos Bombeiros e da Cruz Vermelha Portuguesa são accionadas desnecessariamente. Tudo por causa das chamadas falsas para o 112, uma situação que provoca dificuldades no funcionamento do Sistema Integrado de Emergência Médica», explica o INEM.

Todas as chamadas feitas para o 112 que envolvam feridos ou doentes são transferidas pela PSP para os Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do INEM. Nestes centros, apesar da triagem feita pela polícia, acabam ainda assim por ser recebidos alguns alertas falsos. O Instituto diz ainda que todos os dias recebem 66 chamadas falsas e que diariamente são activadas 25 ambulâncias por dia para situações falsas.

«Cabe a todos – instituições, cidadãos, comunicação social - assegurar e ensinar que o 112 é um número que só deve ser utilizado em situações verdadeiras. É que cada brincadeira para este número pode provocar dificuldades no socorro a quem dele verdadeiramente necessitar», alerta o INEM.

quarta-feira, 29 de agosto de 2007


Não somos nem melhores nem piores, somos iguais

Os incêndios florestais actualmente são um problema global e não somente um problema de Portugal.
Este ano a Europa esta a ser atingida por uma vaga de incêndios florestais nunca vista nem documentada nos meandros históricos, tudo provocado pelas alterações climáticas. Quando se conjugam certas condições climáticas, adicionado a uma cultura do fogo aliadas a faltas de medidas preventivas, ira certamente originar a existência de grandes incêndios florestais, onde dificilmente as equipas de socorro, independentemente da sua nacionalidades e meios ao seu dispor, conseguirão controlar os incêndios se as condições climatéricas extremas se mantiverem constantes e desfavoráveis ao combate, e nessa altura seremos nada mais do nem melhores nem piores que os outros países, tentaremos fazer o melhor possível, protegendo as vidas humanas, bens materiais, limitando e controlando a destruição provocada pelas chamas.
Actualmente na Grécia existem quase uma centena de incêndios activos fora de controlo, que já causaram mais de meia centena de mortes entre a população e originou a evacuação milhares de cidadãos para zonas seguras, situação que obrigou o governo Grego decretar o estado de emergência nacional a pedir ajuda internacional, situação que não é única este ano na Europa, vários Países foram obrigados a pedir ajuda internacional para fazer face aos incêndios ou outras catástrofes dentro das suas fronteiras.
As alterações climáticas mundiais estão a revelar que as sociedades Mundiais não estão preparadas para fazer face aos novos desafios climáticos que originam catástrofes naturais nunca vistas na nossa era, e tudo indica que isso será o princípio de uma nova era de acontecimentos trágicos Mundiais, os ambientalistas a muito vêem alertar para esses acontecimentos, onde se espera um agravamento progressivo das situações, levando que não exista uma capacidade das identidades responsáveis pela protecção e socorro para fazer face as situações que se avizinham.
Com tudo isso existe a necessidade de tentar melhorar e aperfeiçoar o sistema de protecção e socorro, mas também é importante mudar a mentalidade do cidadão Português a, incentivando a tomar medidas preventivas, quer pessoais ou colectivas e evitar comportamentos de risco. Dotar no cidadão de uma responsabilidade cívica e um aliado activo no sistema de protecção e socorro, que sabe intervir em caso de uma situação de emergência, auxiliando as identidades oficiais, de uma forma ordeira e responsável.
Foto de Helena Espadinha