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terça-feira, 17 de março de 2020

Bombeiros não cumprem a obrigatoriedade de usar PBCI, em todos os serviços primários e secundários regulares



No dia 12/03/2020, O governo, SNS e o INEM, emitiu uma circula informativa no âmbito de intervenção das equipas de emergência pré-hospitalar (EEPH) em casos suspeitos de intenção por SARS nCoV19 e atividade de emergência médica regular (transporte primários e secundários).

Artigo 5, Atividade de emergência médica regular (transporte primário e transporte secundário.

5.1- As medidas implementar
As medidas que abaixo se descrevem são parte intrigante da estratégia preventiva e de contenção da disseminação da infeção sendo que as mesmas devem ser escrupulosamente realizadas por todos  profissionais e agentes envolvidos transporte urgentes e emergentes 

Importa reforçar a aplicação sistemática das precauções básicas de controlo de infeção (PBCI) em todos os doentes, limitando a transmissão de microrganismos e assegurando a proteção sistemática de todos os doentes, profissionais de saúde e do ambiente de prestação de cuidados.

O dito documento obriga a todas as tripulações querem no transporte regular de doentes primários a obrigação de usar o equipamento de proteção PBCI, que é:

-Mascara FFP2 (preferencialmente)
-Óculos de proteção
-Bata ou aventa
-Luvas nitrilo de cano normal.

Neste momento é raro ver as tripulações dos bombeiros a cumprir a obrigatoriedade dessa norma, muitos deles nem uma simples mascara ainda usam, e ainda alguns comandantes e directores andam preocupados por não andarem a fazer transporte de doentes suspeitos de infecção se sem neste momento cumprirem e fazerem cumprir o que lhe é imposto.
 

Autor Fénix
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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Operação de fiscalização em massa aos meios de transportes de doentes.

Desde o início desta semana está a decorrer uma operação de fiscalização em massa as entidades de transportes de doentes.

Essa fiscalização é o culminar da formação que esta a ser administrada nos últimos anos aos agentes de autoridade sobre o regulamento de transporte de doentes e as suas especificações legais, formação que vem dotar os agentes de autoridade capacidade de efetuar fiscalizações às entidades ligadas ao transporte de doentes, obrigando as entidades cumprirem o respetivo regulamento de transportes.

A fiscalização incide-se sobre a documentação dos veículo e na formação das tripulações, onde atualmente já foram apreendidas uma dezenas de veículos de transporte de doentes, e passadas centenas de multas derivadas a elementos da tripulação sem nenhuma formação, falta de elementos na constituição das tripulações ou a falta de certificação adequada para o tipo de veículo, principalmente nas ambulâncias de socorro.

Com essa fiscalização tenta-se acabar com anarquia que existe nessa área, onde a falta de fiscalização tem originado a um incumprimento contantes do regulamento de transporte de doentes, situação que muitas vezes colocam em causa a vida das pessoas transportadas.


Autor Fénix
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quinta-feira, 31 de maio de 2012

Bombeiros furam bloqueio.


O distrito de Lisboa pretende partir do dia 1 de Junho deixar fazer serviços de transporte de doentes para o ministério da saúde como não fazer parte do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais DECIF.

Mas pelo que parece alguns corpos de bombeiros preparam-se para não cumprir com a sua palavra assumida na reunião da Federação de Bombeiros do Distrito de Lisboa, pretendem furar o bloqueio, quer no transporte de doentes quer entrar no DECIF, uma atitude lamentável de alguns comandantes e presidentes de associações.

Fénix

terça-feira, 29 de maio de 2012

Suspensão do transporte de doentes não urgentes, somente parcialmente.


A Federação de Bombeiros do Distrito de Lisboa anunciou que a partir dia 1 de Junho os 56 corpos de bombeiros do distrito de Lisboa irão suspender todos os serviços de transporte de doentes.

Mas pelos vistos a suspensão dos transportes de doentes não urgentes somente incidira nos serviços ligados ao sistema SGTD, Sistema de Gestão de Transporte de Doentes, deixando de fora os serviços suportados financeiramente por cidadãos, hospitais públicos ou privados e clínicas.

Se não existir nenhum equívoco perante o que foi acordado na reunião da Federação de Bombeiros do Distrito de Lisboa., a partir do dia 1 de Junho muitos doentes terão o seu transporte assegurado pelos corpos de bombeiros.



Fénix

sábado, 26 de maio de 2012

56 corporações do distrito de Lisboa suspendem transporte de doentes a partir de junho


Esta decisão surgiu durante uma reunião esta noite, em Loures, onde estiveram reunidas as associações de bombeiros dos 16 concelhos do distrito de Lisboa.

Segundo o presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Lisboa, António Carvalho, as corporações não conseguem manter este serviço com os preços que a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) e o Ministério da Saúde pretendem pagar.
Fonte Agência Lusa


Fénix

terça-feira, 3 de abril de 2012

INEM faz ultimato aos bombeiros


O Instituto Nacional de Emergência Médica exige que cerca de 70 corpos de bombeiros assinem o protocolo para passarem a posto de reserva de emergência médica, ou o INEM deixa de contar com eles a partir do dia um de Abril.

Os corpos de bombeiros reserva de INEM não recebem ambulância nem qualquer mensalidade para terem meios ao dispor do INEM, os postos de reserva emergência médica somente recebem um valor determinado pelo INEM por cada serviço efectuado quando accionados pelas centrais CODU, uma valor abaixo do acordo efectuado pela LBP e o Ministério da Saúde.

O ultimato que o INEM fez aos Bombeiros deixa muitas dúvidas a nível legal, porque a responsabilidade do socorro local é do comandante do corpo de bombeiros, logo como é possível o INEM deixar contar com eles?

Outra situação é o Tribunal de Contas possibilitar o INEM fazer contratos de prestação de serviços na área do socorro com entidades privadas, uma situação que era exclusiva do INEM, Bombeiros e CVP a prestação de serviços na área do socorro pré-hospitalar.

Neste momento os corpos de bombeiros deviam fazer um ultimato ao INEM, a passagem imediata a Postos de Emergência Medica de todos corpos de Bombeiros nacionais, que passariam ter uma ambulância de socorro totalmente equipada dada pelo INEM, receberiam uma verba trimestral para terem tripulações, alem de receberem uma verba por cada serviço efectuado.

Somente assim se punha alguma justiça no sistema Integrado de Imergência Médica “SIEM” .


Fénix

quarta-feira, 14 de março de 2012

Ministério chegou a acordo com Liga dos Bombeiros


A Liga dos Bombeiros e o Ministério da Saúde já chegaram a uma pré acordo sobre o transporte de doentes não urgentes.

O preço por quilómetro deverá subir de 48 para 50 cêntimos A dívida de 22 milhões de euros começará a ser paga a 90 dias. A primeira tranche deverá ser liquidada até ao fim de Abril.

Fonte Radio Mai


Fénix

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Corporações de bombeiros de Sintra e Amadora retomam transporte de doentes na quinta-feira


Lisboa, 04 jan (Lusa) - As corporações de bombeiros de Sintra e Amadora levantaram ao início da noite de hoje a suspensão do serviço de transporte de doentes não urgentes, a retomar na quinta-feira, após um entendimento "provisório" com a Administração Regional de Saúde.

Segundo o presidente da Federação de Bombeiros do Distrito de Lisboa, António Carvalho, a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo aceitou hoje, durante uma reunião, o pagamento deste serviço com os preços praticados até novembro, altura em que entrou em vigor a nova plataforma de transporte de doentes.

O responsável adiantou que este é um acordo transitório, até se conhecerem as conclusões do grupo de trabalho nomeado pelo Ministério da Saúde. O serviço de transporte de doentes não urgentes em Sintra e Amadora é retomado na quinta-feira, referiu António Carvalho.

Fonte : Lusa


Fénix

A união faz a força.


A suspensão dos transportes de doentes não urgentes efectuada pelos corpos de bombeiros do concelho de Sintra e Amadora, mostra que os bombeiros conseguem unir-se quando querem, e sabem lutar, sabendo que essa luta irá custar graves danos e financeiros e humanos, principalmente com a amaça de despedirem pessoas e colocar em causa a mobilidade dos doentes.

È de salientar se manterem as actuais imposições do Ministério da Saúde em relação ao transporte de doentes não urgentes, esse serviço irá por acabar nos bombeiros, porque é insustentável financeiramente, e não cabe aos bombeiros suportarem financeiramente esse serviço, mas sim ao Ministério da Saúde, se não existir alteração às imposições do MS, os bombeiros abandonaram esse serviço em muito curto espaço de tempo, quer a bem quer a mal.

Com o fim desse serviço, os corpos de bombeiros ficaram sem sustentabilidade financeira para a estrutura de socorro, porque as verbas existentes do Ministério da Administração Interna não cobre a despesa do socorro, assim se percebe que o problema é muito mais grave e complexo do que os responsáveis por tal situação querem transparecer para a opinião pública.

Caberá aos órgãos governamentais se pronunciar publicamente e definirem o que querem fazer para esse sector.


Fénix

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

SGTD, o fim do serviço de transporte de doentes não urgentes nos bombeiros.


O programa informático Sistema de Gestão de Transporte de Doentes, “SGTD” criado pelo Ministério da Saúde, impõe novas normas ao transporte de doentes, onde permite que o Ministério da saúde não pague o retorno do doente, obrigando que ambulâncias e tripulações fiquem á espera do doente nas unidades da saúde, pagando com isso um valor pelo tempo de espera.

Uma situação que motivou que as corporações dos concelhos de Sintra e da Amadora suspendessem a partir de Janeiro esse tipo de serviço, uma decisão que irá estender-se ao resto do país, porque os preços que o Ministério da Saúde paga não dá para manter esse serviço nos corpos de bombeiros.

Uma decisão que vem a publico no dia em que a Liga dos Bombeiros Portugueses se reúne com o Ministério da saúde, onde uma das principais questões agendadas na reunião é o SGTD, um sistema que altera por completo as normas de funcionamentos desse tipo de serviço.

O serviço de transporte de doentes não urgentes depende unicamente do número dos serviços que os corpos de bombeiros fazem e daquilo que recebem por cada serviço para o fazer, não depende de nenhum subsídios que os bombeiros recebem do governo.

Se os nossos governantes não tomarem medidas profundas nesse sector, muito em breve não estará somente em causa o serviço de transporte não urgente, mas todo o serviço de socorro a nível nacional. 

Fénix

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Bombeiros deixam de estar isentos nas taxas moderadoras.

Decreto-Lei n.º 113/2011

de 29 de Novembro

Artigo 4.º

Isenção de taxas moderadoras

g) Os bombeiros, nas prestações em cuidados de saúde primários e, quando necessários em razão do exercício da sua actividade, em cuidados de saúde hospitalares;

Se actualmente a nível de incentivos aos bombeiros era uma mão cheia de nada, agora com actual situação ainda piora a situação.


O que o actual governo fez foi uma operação cosmética na lei, porque entende-se cuidado de saúde primários:

- Promoção de uma nutrição correcta e de um aprovisionamento conveniente de água potável;


- Medidas de saneamento básico;


- Saúde materna e infantil, incluindo aqui o planeamento familiar;


- Vacinação contra as grandes patologias infecciosas;


- Prevenção e redução de endemias locais;


- Educação sobre os problemas de saúde predominantes e os meios de os prevenir e tratar;


- Tratamento apropriado das doenças e dos traumatismos correntes.

Quando um bombeiros no exercício da sua actividade necessita ter cuidados de saúde hospitalar, o governo esta isento de quaisquer despesas com esse bombeiro, porque tais situações são acidentes de trabalho, onde são accionados os seguros de acidente de trabalho, seguro obrigatório por lei.


Assim os bombeiros vão pagar as taxas moderadoras, como outro comum cidadão, acabando o único incentivo que Portugal dava aos bombeiros voluntários.


Fénix

terça-feira, 26 de maio de 2009

Um problema eterno

Liga dos Bombeiros reserva «resposta à altura» perante «falta de diálogo»

A Liga dos Bombeiros Portugueses considerou, esta sexta-feira, «esgotada» a negociação com o Ministério da Saúde sobre a revisão do protocolo de transporte de doentes, reservando para 13 de Junho uma «resposta à altura» perante a «falta de diálogo e vontade» do Governo.

O presidente da LBP, Duarte Caldeira, lembrou que os bombeiros entregaram em Dezembro de 2008 uma proposta de revisão, elaborada em colaboração com a Direcção-Geral da Saúde, sublinhando, porém, que até à data o gabinete da ministra Ana Jorge não deu qualquer resposta.

«Passados cinco meses, temos estado na expectativa de sermos convidados ou convocados para uma reunião, no sentido de apurar as eventuais divergências que possa haver por parte do MS em relação a esta proposta», sublinhou Duarte Caldeira à TSF.

Segundo o presidente da LBP, se o ministério não der uma resposta ou se não agendar um encontro até 13 de Junho, o Conselho Nacional da Liga, que reúne no mesmo dia, dará «uma resposta à altura», perante «ma completa falta de respeito por um parceiro do Serviço Nacional de Saúde».

«Quando falamos numa resposta à altura, excluímos tudo aquilo que possa directamente penalizar os nossos destinatários, mas retirando isto, podemos fazer tudo aquilo que for equacionado na altura», referiu.

Contactado pela TSF, o Ministério da Saúde revelou que, neste momento, não tem nenhum comentário a fazer.

TSF Rádio Noticias

A falta de diálogo entre os bombeiros e o Ministério da Saúde é eterno e constante, e todas as promessas que o Serviço Nacional de Saúde fez aos bombeiros nunca foram concretizadas.

O presidente da LBP senhor Duarte Caldeira tem que perceber de uma vez por todas que esse tipo de serviço é da competência legal do Ministério da Saúde, é esta na altura a LBP de tomar medidas concretas a nível nacional contra esse Ministério, mesmo que essas medidas penalizem os destinatários, destinatários que são contribuintes do Estado Português, e é ao estado que esses cidadãos devem pedir explicações na omissão desses tipo de serviço por parte de qualquer entidade.
O Ministério da Saúde deve negociar ou aceitar para que outras entidades de outros Ministérios prestem esse tipo de serviço, ou então que esse Ministério que faça a totalidade dos serviços nesta área aos cidadãos, serviços que são legalmente da sua competência e responsabilidade

Fénix
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domingo, 26 de abril de 2009

Gripe suína AH1N1 deve preocupar os bombeiros portugueses.

Actualmente ainda não existe nenhum caso confirmado do vírus da gripe AH1N1na Europa, mas existem casos suspeitos em vários países europeus, uma situação que deve preocupar os bombeiros portugueses, principalmente os tripulantes das ambulâncias, que em caso da existência de uma pandemia a nível nacional, são umas das classes profissionais mais expostas ao vírus, com maior probabilidade de contraírem o vírus e serem depois mais um foco de contágio.

A grande maioria dos bombeiros desconhece as medidas de protecção individual para lidar com doentes infecto-contagiosos e os perigos dai resultantes, uma grave lacuna na formação, principalmente dos TAT, como a grande maioria das ambulâncias o único equipamento de protecção existentes são luvas, escorando todo o restante equipamento de protecção, e depois o serviço nacional de saúde continua a ignorar os Bombeiros quando transportam doentes aos seus serviços, que depois vêm a ser diagnosticadas doenças infecto-contagiosas com elevados risco de contágio, um problema grave que somente mostra como funciona o SNS nesta área, o que lança muitas dúvidas sobre a eficácia do SNS fazer frente a uma pandemia deste vírus em Portugal.
Autor: Fénix

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quinta-feira, 9 de abril de 2009

Estado deve 194 mil euros a bombeiros

Desde 2005 que a Sub-Região de Saúde de Aveiro não paga os serviços efectuados pelos Bombeiros Voluntários de Oliveira de Azeméis. Esta associação prepara-se, agora, para recorrer aos tribunais para reaver 194 mil euros.

Cansados de esperar pelo pagamento dos serviços efectuados com transportes de doentes e de uma resposta às cartas envidas, de forma reiterada, para a Sub-Região de Saúde de Aveiro, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários prepara-se para reivindicar o pagamento da dívida junto do tribunal.

"É lamentável e não nos agrada nada, mas não vemos outra solução", afirmou, ao JN, o presidente da Associação Humanitária, António de Almeida Gomes, criticando, ainda, o facto de não ter respostas aos pedidos de esclarecimento que tem enviado para a aquela sub-região.
Uma parte das verbas diz respeito ao período compreendido entre Maio de 2005 e Setembro de 2008, superior a 96,3 mil euros. A outra dívida é referente aos meses de Outubro Novembro e Dezembro de 2008, no valor de 98,1 mil euros. Ou seja, uma verba total superior a 194 mil euros.

Perante o actual cenário, António de Almeida Gomes afirma que foi deliberado, na reunião da direcção dos Bombeiros de Oliveira de Azeméis, "levar por diante um processo contencioso". "Não podemos ser espoliados deste valor. Entraremos em colapso de tesouraria e teremos de dizer aos associados e população que vamos parar determinados serviços por falta de fundo de maneio", explicou.

A associação apresentou um lucro de exploração de 156 mil euros, que seriam destinados à aquisição de material para o corpo de bombeiros, mas que fica comprometido devido ao défice da tesouraria causado pela dívida. Apesar das dificuldades de tesouraria, António Gomes de Almeida conta ver aprovada a candidatura ao Quadro de Referência estratégica Nacional para a construção do novo quartel, uma obra avaliada em 1,1 milhões de euros. "Temos quase a certeza que a candidatura será aprovada". Se tudo correr como esperado a construção das novas instalações poderão iniciar-se em finais de Junho.

Fonte Jornal de Noticias

Uma situação lamentável, principalmente quando a Ministra da Saúde a firma que o SNS pagou todas as dívidas a fornecedores de bens e serviços. Pelos vistos não, existem dividas por pagar desde de 2005 aos bombeiros portugueses.

Fénix
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segunda-feira, 6 de abril de 2009

Uma dura realidade


Um incêndio que deflagrou ontem no Hospital S. Francisco Xavier (Lisboa) demorou 14 minutos a ser extinto, tendo-se registado a transferência de seis doentes para o Hospital Egas Moniz.

Em representação do presidente do Conselho de Administração do Hospital S. Francisco Xavier, Caldeira Pinto explicou ainda ter havido falhas na comunicação na ala onde deflagraram as chamas.
"Houve algumas dificuldades na parte de comunicação. Houve também cortes de energia, fumo e elevadores, mas foi tudo superado com os meios internos e a preciosa ajuda do INEM, Bombeiros e Protecção Civil", notou.

O incêndio no Hospital S. Francisco Xavier mostrou uma dura realidade dos hospitais portugueses. O hospital tinha um plano de emergência, mas os sistemas de emergência falharam, e nada vale existir um plano de emergência se não existirem exercícios periódicos, onde se treina procedimentos e se melhora os aspectos do plano de emergência, para não acontecer o que aconteceu nesse hospital.

Já não é o primeiro incêndio a ocorrer hospital de S. Francisco Xavier, anos atrás existiu um incêndio de médias proporções no sistema de ar condicionado exterior, na altura existiram problemas complexos, os acessos ao hospital estreitos, estacionamentos abusivos, e transito permanentemente caótico, com agravante de um edifício construído para habitação que foi adaptado para Hospital, que origina problemas graves na evacuação de doentes acamados em situações de emergência.

Pelos vistos os problemas ainda persistem.




Fénix
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sábado, 13 de dezembro de 2008

Ministério da saúde intimida Bombeiros portugueses.

O secretario de Estado Adjunto da saúde, Francisco Ramos, propôs aos dirigentes da Liga dos Bombeiros Portugueses, a diminuição do preço por quilómetro para o transporte de doentes, dos actuais 47 cêntimos para os 44 cêntimos até ao final do ano, proposta feita num tom intimidatório.

Actualmente os 47 cêntimos pagos pelo SNS somente cobra 50% do custo real do serviço, mas muitos corpos de bombeiros não sabem fazer contas, nem quiseram ler os relatórios de custos e benefícios em relação a esse tipo serviço, aceitam tudo na intenção de aumentar as receitas, na grande maioria das vezes pondo em causa o socorro as populações, mas tudo não passa de receitas fictícias, porque basta analisar que tudo que é feito somente cobre 50 % da despesa, ou seja sai mais barato não fazer do que fazer, e muitos corpos de bombeiros ponderam acabar com esse tipo de serviço, principalmente com o serviço de transporte de doentes para tratamentos, consultas e exames inclusive a transferências hospitalares e altas.

O secretário de Estado Francisco Ramos poderá ter problemas bastantes complexos no futuro, principalmente quando o SNS for obrigado a efectuar esses tipos de serviços usando os seus próprios meios, meios que actualmente não existem, e nessa altura gostaria ver a gestão do ministério da saúde conseguir efectuar os serviços mantendo a fasquia dos 47 cêntimos por quilómetro.

Fénix
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quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Bombeiros recusam fazer transporte de doentes

Invocam razões financeiras e asseguram apenas os pedidos de socorro.

As associações de bombeiros nacionais ameaçaram cortar no transporte de doentes, devido às despesas que acarreta, mas apenas a de Salvaterra de Magos assume, agora, tal postura. A decisão só não vai afectar as emergências no concelho.

O comunicado distribuído à população das seis freguesias de Salvaterra de Magos, pela corporação de bombeiros concelhia, não poderia ser mais claro e sucinto. Os custos com o gasóleo e o pessoal, da manutenção das viaturas e dos seguros das mesmas, foram as razões apresentadas para o fim dos transportes de doentes, seja para consultas, sessões de fisioterapia ou outros serviços que não são considerados urgentes.

Há vários meses que os bombeiros a nível nacional admitem ter as suas contas à beira da ruptura e cortar no transporte de doentes por razões financeiras, face ao aumento dos combustíveis. O JN sabe que várias corporações já estão a restringir os seus serviços na área dos serviços que não são urgentes, mas a de Salvaterra [distrito de Santarém] é a primeira a tomar tal atitude publicamente.

Fonte, Diário Noticias

Pela primeira vez vejo uma forma de luta louvável por parte de algumas associações de Bombeiros contra o Ministério da Saúde, ministério que sempre desprezou os Bombeiros portugueses, e agora tem um grande problema para dar solução, porque legalmente é da sua responsabilidade esse tipo de serviço, e não existe nenhuma lei ou decreto que obrigue os bombeiros efectuarem esse serviço, quanto mais andarem a subsidiarem a sua existência.

O Ministério da Saúde vai ter que pagar o valor justo, ou então vai ter que utilizar os seus próprios meios para efectuar esse tipo de serviço.
Fénix
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terça-feira, 12 de agosto de 2008

Perito defende que via verde nos hospitais ajudaria a reduzir mortalidade

A criação de uma «via verde» nos hospitais para casos de acidentes graves, como existe para os AVC, e de uma especialidade clínica em emergência médica poderiam ajudar a reduzir a mortalidade dos acidentados em Portugal, defende um especialista

Existem hoje em dia vias verdes para os AVC e para a parte cardíaca em que a rapidez de referenciação dos doentes tem uma linha aberta directa ao local de tratamento. No trauma [casos de acidentados graves] isso não existe», declarou em entrevista à agência Lusa o especialista Jorge Mineiro, responsável da Sociedade Portuguesa de Trauma.
A prioridade às vítimas de AVC e doenças coronárias é assegurada através do número de emergência 112, que deve ser contactado logo que se sintam os sintomas evidentes destas doenças. «Se as outras vias verdes trabalham e funcionam bem, porque não faremos o mesmo para o trauma? Se nos AVC e na coronária o resultado é bom, então porque perdemos tantos doentes, quando estamos a falar de doentes jovens, na maior parte dos acidentes?», questiona Jorge Mineiro.

O especialista, que é director clínico do Hospital Cuf Descobertas, aponta ainda falhas à forma como são referenciados os casos de acidentados graves em Portugal: «Os doentes aparecem num serviço de urgência central mandados de um hospital distrital onde já foram vistos por outros médicos e muitas vezes têm de ser triados novamente, quando deviam ter uma via directa de acesso à razão que os levou a ser transferidos, por necessitarem de uma TAC ou de neurocirurgia, por exemplo».

Na sua tese de doutoramento concluída em 2003, Jorge Mineiro concluiu que para a mesma lesão, a probabilidade de se morrer em Portugal era o dobro da verificada em Inglaterra. Para isso, Jorge Mineiro analisou dados de cerca de 2.000 doentes durante um ano no Hospital Santa Maria, onde trabalhava na altura, e comparou-os com um hospital inglês.
«A realidade hoje é extraordinariamente melhor, mas continua a não ser brilhante. Nesse sentido, a conclusão é que a referenciação do trauma era péssima, hoje pode ser menos pior, mas está longe de ser eficaz», afirma o médico ortopedista.

Outra das propostas de Jorge Mineiro é a criação de uma especialidade em emergência médica, tal como existe a ortopedia ou a neurocirurgia. E os licenciados em medicina que decidissem especializar-se em emergência médica deviam estar a trabalhar em permanência nas urgências.
«Não temos quase pessoas que só fazem urgência. Na área do trauma é muito importante ter uma carga ou experiência da patologia que veja no seu dia-a-dia para ser capaz de diagnosticar e tratar», comentou.

No seu entender, os médicos que fazem urgência apenas uma vez por semana ficam sem tanta habilitação para fazer um diagnóstico rápido de uma patologia rara, mas que pode ser grave.
«Em Inglaterra e noutros países há especialistas em urgência. Assim como há uma especialidade de ortopedia tem que haver uma especialidade em emergência médica», sublinha. Jorge Mineiro contesta ainda a forma como estão distribuídos os hospitais em Portugal: «Na região do Vale do Tejo os doentes vêm quase todos para Lisboa, quando deveria haver capacidade ao longo da região de ter um hospital de nível 2 que fosse capaz de tratar a maior parte das patologias sem correr para Lisboa».

Em Portugal há três tipos de hospitais: os de grau 1 (que são os hospitais centrais, mais diferenciados) e os de graus 2 e 3. Segundo o responsável da Sociedade Portuguesa de Trauma, a 10 ou 20 quilómetros de distância de cada hospital central há várias unidades de nível 2, mas as regiões periféricas apenas têm hospitais de nível 3.

Mais uma vez, Jorge Mineiro defende que o exemplo inglês deveria ser seguido e aplicado em Portugal: «Em Inglaterra, à volta dos grandes centros e dos grandes hospitais existem unidades de nível 3. Os hospitais de nível 2 é que estão distribuídos pela periferia, o que é mais lógico».

Lusa/SOL

Fénix
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quinta-feira, 31 de julho de 2008

Bombeiros portugueses ignorados pelo Serviço Nacional de Saúde



O serviço nacional de saúde continua a ignorar os Bombeiros nas medidas de quimioprofilaxia, quando transportam doente aos seus serviços, que depois vêm a ser diagnosticadas doenças infecto-contagiosas com elevados risco de contágio.

Um doente transportado a vários dias por uma equipa de uma ambulância de socorro dos Bombeiros, veio a falecer passado algumas horas na unidade infecto-contagiosa do hospital, era somente um simples transporte de um cidadão a unidade hospitalar, onde a tripulação da ambulância somente optou por uma protecção mínima, sem nunca esperar pelas consequências que estavam para vir.

A informação da morte do doente somente foi conhecida pelo alerta da família do doente, que informou que os Bombeiros deviam-se prevenirem, porque toda a família que estivera em contacto directo com o doente e amigos próximos, estavam a fazer quimioprofilaxia, como medida de prevenção por parte da unidade hospitalar.

Quando contactado o centro saúde local sobre a situação do doente, eles nada sabiam, tendo o médico do centro de saúde pedido o devido esclarecimentos ao hospital sobre a situação do seu ex. doente, o doente veio falecer com uma Meningite, médico do centro de saúde optou que a tripulação da ambulância inicia-se quimioprofilaxia como prevenção.

Uma situação que somente mostra a fragilidade do nosso Serviço Nacional de Saúde como do serviço Pré-Hospitalar, porque nessas situações, devia ser obrigatório as unidades hospitalares informarem delegado de saúde local, centro de saúde e entidade que transportou o doente, mas nada disso foi feito, situação que pode trazer consequências graves para a tripulação e transforma-los numa via de disseminação da doença, quer para seus familiares e colegas mais próximos.

Autor, Fénix
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