A suspensão dos transportes de
doentes não urgentes efectuada pelos corpos de bombeiros do concelho de Sintra
e Amadora, mostra que os bombeiros conseguem unir-se quando querem, e sabem
lutar, sabendo que essa luta irá custar graves danos e financeiros e humanos,
principalmente com a amaça de despedirem pessoas e colocar em causa a
mobilidade dos doentes.
È de salientar se manterem as
actuais imposições do Ministério da Saúde em relação ao transporte de doentes
não urgentes, esse serviço irá por acabar nos bombeiros, porque é insustentável
financeiramente, e não cabe aos bombeiros suportarem financeiramente esse
serviço, mas sim ao Ministério da Saúde, se não existir alteração às imposições
do MS, os bombeiros abandonaram esse serviço em muito curto espaço de tempo, quer
a bem quer a mal.
Com o fim desse serviço, os corpos
de bombeiros ficaram sem sustentabilidade financeira para a estrutura de
socorro, porque as verbas existentes do Ministério da Administração Interna não
cobre a despesa do socorro, assim se percebe que o problema é muito mais grave
e complexo do que os responsáveis por tal situação querem transparecer para a
opinião pública.
Caberá aos órgãos governamentais
se pronunciar publicamente e definirem o que querem fazer para esse sector.
Fénix
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