O programa informático Sistema de
Gestão de Transporte de Doentes, “SGTD” criado pelo Ministério da Saúde, impõe
novas normas ao transporte de doentes, onde permite que o Ministério da saúde
não pague o retorno do doente, obrigando que ambulâncias e tripulações fiquem á
espera do doente nas unidades da saúde, pagando com isso um valor pelo tempo de
espera.
Uma situação que motivou que as
corporações dos concelhos de Sintra e da Amadora suspendessem a partir de
Janeiro esse tipo de serviço, uma decisão que irá estender-se ao resto do país,
porque os preços que o Ministério da Saúde paga não dá para manter esse serviço
nos corpos de bombeiros.
Uma decisão que vem a publico no
dia em que a Liga dos Bombeiros Portugueses se reúne com o Ministério da saúde,
onde uma das principais questões agendadas na reunião é o SGTD, um sistema que
altera por completo as normas de funcionamentos desse tipo de serviço.
O serviço de transporte de
doentes não urgentes depende unicamente do número dos serviços que os corpos de
bombeiros fazem e daquilo que recebem por cada serviço para o fazer, não
depende de nenhum subsídios que os bombeiros recebem do governo.
Se os nossos governantes não
tomarem medidas profundas nesse sector, muito em breve não estará somente em
causa o serviço de transporte não urgente, mas todo o serviço de socorro a
nível nacional.
Fénix
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