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sábado, 4 de maio de 2013

O despertar para uma nova realidade no serviço pré-hospitalar.


Nos últimos meses os agentes de autoridade têm efetuado ações de fiscalização em larga escala aos meios de transporte de doentes.

As ações de fiscalização visão todas entidades de transporte de doentes para a obrigatoriedade do comprimento do diploma legal que regulamenta esse tipo de serviço, quer no serviço de transporte de doentes urgentes e não urgentes.

Durante essas ações de fiscalizações muitas associações de bombeiros foram multadas em milhares de euros pelo incumprimento legal do respetivo diploma, multas pela falta inspeções do INEM, falta de certificações legais das tripulações ou irregularidades no veículo.

Perante essa situação, muitos corpos de bombeiros ponderam abandonar o serviço de transporte de doentes, um serviço comercial sem qualquer tipo de ajuda governamental para a sua existência, onde os preços praticados não pagam a sua manutenção dentro dos moldes legais, assim nos últimos meses as centrais de emergência e SGTD têm deparado com o aumento significativo recusa de acionamento de meios de urgência e transporte por parte de muitos corpos de bombeiros, que alegam falta capacidade para fazer o serviço, que levam o accionamentos de outros meios de outras zonas mais afastadas, pondo em causa um socorro em tempo útil as populações como o transporte de doentes não urgentes a exames e tratamentos. 


Autor Fénix
 http://voo-da-fenix.blogspot.pt/

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Petição Publica pelo o reconhecimento dos tripulantes de ambulância.


A emergência pré-hospitalar é hoje um pilar fundamental do sistema de proteção civil permitindo que a sobrevivência de doentes e sinistrados seja assegurada pela assistência prestada no local de ocorrência. Esta assistência realizada pelos tripulantes de ambulância tem permitido que o socorro tenha sofrido uma melhoria qualitativa através da disponibilidade e competências destes profissionais que investem pessoalmente na sua formação especializada dado a ausência de respostas, principalmente da entidade responsável pela coordenação e implementação do Sistema Integrado de Emergência Médica, o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM). 

Em Junho deste ano com a publicação por parte do INEM dos critérios de certificação de entidades formadoras, em que são impostas uma série de novas condições à formação, foram confrontados os Tripulantes de Ambulância nomeadamente os Tripulantes da Ambulância de Socorro com esta situação, à revelia dos seus legítimos representantes, a Associação Nacional dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (ANTEPH) e Sindicato dos Técnicos de Ambulância de Emergência (STAE) que obriga a tomada de uma posição de completo desacordo com o que agora foi publicado pelo INEM e que passamos a referir:
 
• São desconhecidos os referenciais de competências atribuídos aos cursos;
 
• O INEM exige que os formadores para ministrar este tipo de formação possuam o 12º ano de escolaridade e um “laboratório de Formação nível III”,, em que se desconhece qual a sua composição e objetivo, bem como, retira a acreditação aos formadores já existentes sem qualquer justificação do ponto de vista técnico e pedagógico;
 
• O dossier de acreditação para a formação TAS no seu ponto 5 Validade da Formação refere “Antes de terminar a validade da formação, devem os formandos efetuar a atualização da formação através da frequência com aproveitamento de um Curso TAS de Nível II. Nos casos em que a referida atualização não seja efetuada até terminar a validade do cartão terá o formando de ser submetido a novo curso TAS”.
 

1. Os Tripulantes de Ambulância estão de acordo que existam mecanismos que permitam os técnicos estarem devidamente atualizados, no entanto esta medida não faz qualquer sentido uma vez que:
 
a) A generalidade dos Tripulantes de Ambulância existentes tem os seus cursos caducados ou a caducar por incapacidade de respostas das entidades formadoras, que eram, até a data da publicação deste dossier, apenas o INEM e a Escola Nacional de Bombeiros;
 
b) Esta medida a ser aplicada irá dar origem a uma situação grave, uma vez que não existe capacidade de resposta para a sua regularização, a uma situação injusta e discriminatória em relação a outros profissionais da emergência pré-hospitalar, no sentido em que não estão sujeitos a uma ação de atualização para manterem os seus postos de trabalho;
 
c) Esta medida a manter-se levará a que a generalidade das Ambulâncias de Socorro tenha de ficar parada por falta de tripulações acreditadas bem como levará ao despedimento de centenas de técnicos, por um critério definido à sua revelia e sem qualquer fundamento;
 
d) A frequência desta ação de formação de recertificação é um ato meramente administrativo que somente serve para alimentar agora o setor privado e o próprio INEM, uma vez que a generalidade dos Técnicos aposta na sua formação, alguma de reconhecimento internacional que o INEM de forma não fundamentada teima em não reconhecer.
 

2. Perante o anteriormente referido vêm os signatários exigir:
 
1. A suspensão imediata deste critério (ponto 5 - dossier de acreditação para a formação TAS);
 

2. Que em momento algum qualquer tripulante de Ambulância de Socorro seja obrigado a repetir o seu curso;
 

3. Que as normas aplicáveis aos formadores sejam somente para os que integrem o sistema de formação no modelo agora apresentado, mantendo-se a validade para aqueles que até a data tem exercido esta função;
 
4. A substituição da ação de atualização por um modelo de avaliação curricular, mantendo-se os critérios de formação obrigatória constantes da proposta apresentada pela ANTEPH e STAE, em 2009, que foi negociada e aprovada com anterior Secretário de Estado da Saúde e INEM;
 
5. Que sejam publicados os referenciais de competências dos cursos apresentados para serem negociados com os representantes dos Tripulantes de Ambulância e posteriormente sujeitos a discussão pública;
 
6. Que seja publicada a regulamentação dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar, em conformidade com as propostas aprovadas, de forma a se por cobro a este tipo de situações;
 
7. Que qualquer alteração à formação dos Tripulantes de Ambulância, seja discutida e negociada com os seus representantes, ANTEPH e STAE.
 

Lamenta-se que a privatização da formação bem como os seus critérios de implementação tenham sido elaborados à revelia dos legítimos representantes dos tripulantes de ambulância e que tenham como objetivo a sua penalização e não o seu desenvolvimento.
 

Lamenta-se que apesar do INEM ter em sua posse desde 2009 as propostas de regulamentação da carreira dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar que permitiria o aumento de competências dos atuais tripulantes de ambulância de socorro e uma melhoria qualitativa do socorro prestado, as mesmas ainda não tenham sido publicadas.
 

Lisboa, 3 de Setembro de 2012



Os signatários.

Pela importância dessa petição, apelo todos os seguidores e Amigos desse blogue a assinala
Fénix

terça-feira, 29 de maio de 2012

Suspensão do transporte de doentes não urgentes, somente parcialmente.


A Federação de Bombeiros do Distrito de Lisboa anunciou que a partir dia 1 de Junho os 56 corpos de bombeiros do distrito de Lisboa irão suspender todos os serviços de transporte de doentes.

Mas pelos vistos a suspensão dos transportes de doentes não urgentes somente incidira nos serviços ligados ao sistema SGTD, Sistema de Gestão de Transporte de Doentes, deixando de fora os serviços suportados financeiramente por cidadãos, hospitais públicos ou privados e clínicas.

Se não existir nenhum equívoco perante o que foi acordado na reunião da Federação de Bombeiros do Distrito de Lisboa., a partir do dia 1 de Junho muitos doentes terão o seu transporte assegurado pelos corpos de bombeiros.



Fénix

sábado, 26 de maio de 2012

56 corporações do distrito de Lisboa suspendem transporte de doentes a partir de junho


Esta decisão surgiu durante uma reunião esta noite, em Loures, onde estiveram reunidas as associações de bombeiros dos 16 concelhos do distrito de Lisboa.

Segundo o presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Lisboa, António Carvalho, as corporações não conseguem manter este serviço com os preços que a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) e o Ministério da Saúde pretendem pagar.
Fonte Agência Lusa


Fénix

domingo, 20 de maio de 2012

Bombeiros admitem abandonar serviço de transporte de doentes

A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) admitiu que muitas das corporações podem abandonar o transporte não urgente de doentes, e responsabilizou o Ministério da Saúde pelo “iminente colapso” das associações de bombeiros.
Esteve em cima da mesa, e foi levantado por alguns dos presidentes de federações, que nós devíamos abandonar totalmente o transporte de doentes não urgentes”, disse à agência Lusa o presidente da LBP, Jaime Marta Soares.

A LBP realizou neste sábado, em Fátima, uma reunião com os presidentes das federações distritais dos bombeiros, para analisar o novo regime de transporte não urgente de doentes, que deixou de ser exclusivo para as ambulâncias.

Jaime Soares adiantou que uma das questões discutidas na reunião foi o abandono deste tipo de transporte, uma vez que os concursos públicos para a realização deste serviço, previstos no novo regime, e as condições do novo regime levarão “à degradação e à falência das associações de corpos de bombeiros”.

Segundo o presidente da LBP, os bombeiros vão procurar “formas de sustentabilidade para que as populações não fiquem ao abandono”, mas o “colapso é iminente” e toda as estrutura poderá começar a “desmoronar”, porque não fazem só transporte de doentes.

O transporte não urgente de doentes permitia que os bombeiros tivessem “um fundo de maneio, que dava alguns equilíbrios”, e muito do pessoal ligado ao setor da saúde também actuava noutras áreas, nomeadamente no combate aos incêndios, disse.

“Isto é uma bola de neve que, de um momento para outro, pode fazer desmoronar muitas das associações e corpos de bombeiros”, sustentou Jaime Soares. “Estamos muito preocupados. Foi isso que manifestámos”.

A portaria que regula o transporte não urgente de doentes, publicada esta semana em Diário da Republica, cria a figura de veículo de transporte simples de doentes (VTSD), destinado a doentes não urgentes, cuja situação clínica não faz prever a necessidade de cuidados de saúde durante o transporte.

Segundo o diploma, o transporte não urgente de doentes vai passar a ser realizado em VTSD e ambulâncias, mas o recurso a este tipo de serviço tem de ser justificado pelo médico assistente.

Para o presidente da LBP, estas novas viaturas “não têm as condições adequadas para o transporte de doentes.

Fonte "Jornal Publico"

Fénix

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Troika dá origem a novo tipo de viatura de transporte de doentes.


A nova portaria 142 de 2012, deu a origem a um novo tipo de viatura de transporte de doentes, partir do dia um de Junho qualquer viatura de passageiros pode fazer o serviço de transporte de doentes não urgentes, esta tipificada como VTSD (Veiculo de transporte simples de doentes).

Para isso o condutor do veículo tem que ter um curso de suporte básico de vida e averbamento na carta do grupo 2, e a viatura deve estar munida de10 sacos de vómito, 50 pares luvas descartáveis, uma mascara de bolso e um extintor de 1 quilo, e viatura tem que ter uma inspecção a ser efectuada pelo INEM.

Uma situação lamentável, onde nos últimos anos se exigiu as entidades de transporte de doentes não urgentes exigências técnicas específicas a nível dos veículos e da formação das tripulações com custos avultados, para depois chegar a simples conclusão que para transportar doentes qualquer viatura serve.


Fénix

quarta-feira, 14 de março de 2012

Ministério chegou a acordo com Liga dos Bombeiros


A Liga dos Bombeiros e o Ministério da Saúde já chegaram a uma pré acordo sobre o transporte de doentes não urgentes.

O preço por quilómetro deverá subir de 48 para 50 cêntimos A dívida de 22 milhões de euros começará a ser paga a 90 dias. A primeira tranche deverá ser liquidada até ao fim de Abril.

Fonte Radio Mai


Fénix

Federação de Bombeiros de Bragança quer que todas as corporações do distrito tenham um Posto Médico Avançado do INEM


 Federação de Bombeiros de Bragança quer que todas as corporações do distrito tenham um Posto Médico Avançado do INEM. O presidente da Federação, Diamantino Lopes, alerta que as corporações que estão na linha do IC5 têm apenas postos de reserva.


Esta alteração da rede de emergência poderia aumentar as receitas dos Bombeiros, que atravessam dificuldade com a diminuição de receitas do transporte de doentes. “Todas as 15 corporações que existem no distrito deviam ser postos avançados. A rede de INEM devia ser reformulada. Admitimos ainda que, se os recursos económicos não o permitissem, que no mínimo em cada concelho houvesse um posto avançado”, referiu. Diamantino Lopes diz que a rede de emergência pré-hospitalar no distrito deve ser repensada. Para o presidente da Federação é mais vantajoso para a população colocar postos avançados em Alfândega da Fé, Mogadouro, Vila Flor e Carrazeda de Ansiães. “Os bombeiros é que são postos avançados", acrescentou. 


O presidente da Federação a pedir a colocação de postos avançados do INEM em todas as corporações de Bombeiros do distrito. 


 Escrito por Brigantia (CIR)
Fénix

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Quatro horas uma ambulância retida num serviço de urgência é muito tempo.


Quatro a seis horas uma ambulância retida numa urgência hospitalar por falta de macas e cadeiras é o tempo que uma ambulância de socorro dos bombeiros ,INEM ou CVP se sujeita a esperar.

Muitos hospitais nacionais já alguns meses perderam a sua capacidade de resposta, neste momento estão a reter dezenas de ambulâncias de socorro porque não tem macas e cadeiras para colocar os doentes que chegam, na falta de meios improvisa-se com o que existe.

A situação esta um caos, e esta a colocar em causa o socorro das populações, porque essas ambulâncias retidas ficam impedidas de fazer qualquer serviço de socorro, e neste momento esta se a criar listas de espera no serviço socorro pré-hospitalar, onde vitimas esperam em agonia pelo socorro, e se uns tem capacidade de irem de veículos particulares para os hospitais, outros não, e acabam por falecer por falta de um socorro em tempo útil.

Se a situação não for resolvida espera-se o colapso em breve do socorro pré-hospitalar, onde sem ambulâncias pouco ou nada se pode fazer, senão esperar que uma ambulância fique disponível do hospital.


Fénix

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

SGTD, o fim do serviço de transporte de doentes não urgentes nos bombeiros.


O programa informático Sistema de Gestão de Transporte de Doentes, “SGTD” criado pelo Ministério da Saúde, impõe novas normas ao transporte de doentes, onde permite que o Ministério da saúde não pague o retorno do doente, obrigando que ambulâncias e tripulações fiquem á espera do doente nas unidades da saúde, pagando com isso um valor pelo tempo de espera.

Uma situação que motivou que as corporações dos concelhos de Sintra e da Amadora suspendessem a partir de Janeiro esse tipo de serviço, uma decisão que irá estender-se ao resto do país, porque os preços que o Ministério da Saúde paga não dá para manter esse serviço nos corpos de bombeiros.

Uma decisão que vem a publico no dia em que a Liga dos Bombeiros Portugueses se reúne com o Ministério da saúde, onde uma das principais questões agendadas na reunião é o SGTD, um sistema que altera por completo as normas de funcionamentos desse tipo de serviço.

O serviço de transporte de doentes não urgentes depende unicamente do número dos serviços que os corpos de bombeiros fazem e daquilo que recebem por cada serviço para o fazer, não depende de nenhum subsídios que os bombeiros recebem do governo.

Se os nossos governantes não tomarem medidas profundas nesse sector, muito em breve não estará somente em causa o serviço de transporte não urgente, mas todo o serviço de socorro a nível nacional. 

Fénix

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Pré-hospitalar fora dos CDOS

Por determinação da Autoridade Nacional de Protecção Civil ANPC, a partir do dia 14 de Novembro, os corpos de bombeiros deixam de dar a saída de meios ao Comando Distrital de Operações de Socorro CDOS, para as ocorrências de emergência pré-hospitalar (eventos da família 400), uma vez que essa actividade compete ao INEM, no âmbito do sistema integrado de emergência médica.


Uma situação que ira reduzir o mais de 90% trabalho existente nos CDOS, dando a possibilidade da ANPC reduzir significativamente os postos de trabalho dos operadores, como muitos CDOS deixam de existir pelo número insignificantes de ocorrência.

Partir dessa data deixa de existir em Portugal um organismo estatal que coordene as ambulâncias dos bombeiros a nível distrital, porque o INEM somente coordena as ambulâncias INEM, que são um número insignificante comparado com as ambulâncias existentes nos bombeiros, que partir dessa datada ninguém sabe a onde andam nem o que fazem.

A ANPC que sempre impôs normas para a coordenação de todos os meios de socorro dos bombeiros, desta forma abriu mão sem precedentes da coordenação dos meios de socorro do pré-hospitalar dos bombeiros, como o pré-hospitalar não fizesse parte das missões de socorro primordiais dos bombeiros portugueses.

Fénix

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Activação de meios de socorro mais próximo da ocorrência.

Um recente acordo entre a LPB e o INEM, que ainda não tive oportunidade de o ler na íntegra, possibilita as centrais CODU accionar as ambulâncias de socorro (INEM) sediadas nos Bombeiros pela proximidade ao local da ocorrência e não pela área de actuação própria.


Com esse novo acordo, uma ambulância de socorro INEM PEM pode fazer serviços consecutivos fora da sua zona de actuação própria, desde que seja a ambulância mais próxima do local da ocorrência.

Esse tipo de situação pode ser benéfica, reduzindo consideravelmente o tempo da prestação de socorro, mas lança muitas dúvidas a nível legal, quem é responsável de uma determinada área geográfica pelo socorro pré-hospitalar?

O corpo de Bombeiros responsável pela AAP ou o INEM?

Quem tem a obrigação de fazer o quê e como?

Outra situação é a existência de ambulâncias de socorro não INEM mais próximas do local da ocorrência coordenadas pelos bombeiros, que não estão afectas a rede de ambulâncias do INEM, onde o INEM não às acciona, que ultimamente esta a gerar polémica entre a população, bombeiros e INEM, originado pelos atrasos dos meios de socorro.



Fénix

sexta-feira, 21 de maio de 2010

NE para Células Sanitárias


A união europeia prepara-se para regulamentar em espaço europeu as células sanitárias das ambulâncias.

A legislação existente no espaço europeu sobre o encorroçamento das células sanitárias das ambulâncias encontra-se dispersa é escaca e ou inexistente em muitos países na comunidade europeia. Os veículos são normalmente simples furgões de carga, onde as marcas dos veículos somente aplicam segurança passiva na cabine do veículo, onde existem ocupantes, porque na zona de carga não devia existir pessoas.

Actualmente todo tipo furgões pode ser ambulâncias, empresas de encorroçamento de ambulância transformam o espaço de carga em células sanitárias, pondo em causa a segurança das vítimas transportadas e das tripulações das ambulâncias, porque as zonas de carga não tem qualquer reforço adicional e os materiais usados nas construções das células sanitárias como o da fixação do material é muitas das vezes de fraca resistência, onde em caso de ocorrer um acidente com a ambulância originam ferimentos graves ou a morte das vítimas e das tripulações da ambulância.

Antevendo a saída da respectiva norma europeia que irá regulamentar o fabrico das células sanitárias no espaço comunitário, uma empresa portuguesa conceituada no mercado nacional e internacional, com a colaboração de diversas marcas de veículos, já tem preparados cerca uma dezena de células sanitárias para irem para laboratórios europeus para serem testadas em testes de colisão, para serem analisados a resistência dos materiais de construção e estrutura dos veículos que compõem as células sanitárias, onde dará a origem a células sanitárias com melhor segurança para os ocupantes.

Num futuro próximo teremos ambulâncias mais seguras, onde o importante é a segurança do doente e das tripulações e não o interesse de quem as compra.

Autor Fénix

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Um cêntimo de aumento.


Um cêntimo é o aumento que o ministério da saúde vai dar aos bombeiros portugueses por cada quilómetro que fazem no transporte de doentes.


De 47 cêntimos passou para 48 cêntimos, é o que o ministério vai pagar por cada quilómetro efectuado num transporte de um doente, independentemente de esse doente ser uma situação de consulta, tratamento, urgência ou emergência.

Pelo menos uma ambulância já custa mais um pouco de que um TAXI, onde um cidadãos paga 45 cêntimos por quilometro, mas tem a bandeirada, que é de dois euros durante o dia e 2,5 euros durante a noite, coisa que as ambulâncias não tem.

É por essas e por outras é que o serviço do pré-hospitalar nos bombeiros terá os dias contados em muito pouco tempo.

Fénix
http://voo-da-fenix.blogspot.com/

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Emergência pré-hospitalar sem meios

No telejornal da noite na SIC, foi divulgado um procedimento o áudio integral e real de uma chamada de socorro como activação de meios de socorro, que resultou na morte de um cidadão e mostrou as deficiências do Sistema Integrado de Emergência Médica SIEM, que falhou por completo na assistência.

Na reportagem foi ouvida o áudio real da chamada de socorro efectuada pelos familiares, como o áudio da activação dos meios de socorro envolvendo várias entidades, esses dados foram fornecidos á SIC pelo INEM, uma clara violação da lei, porque esses dados são confidenciais, onde nem existiu a preocupação omitir moradas e identificação dos intervenientes, a Comissão Nacional de Protecção de Dados CNPD deve esclarecer publicamente essa situação e punir legalmente os infractores da violação desses dados.

Em relação ao sucedido, foi provado que existiu uma clara negligência de todos intervenientes:

- Familiares da vítima desconheciam completamente como efectuar uma chamada de socorro, situação comum em Portugal.

- O CODU-INEM, demoraram demasiado tempo para perceber da gravidade da situação, como depois orientaram a situação para outras áreas complexas como a “morte” do cidadão, porque desde do inicio da chamada tinham os dados mais importantes (Idade da vítima, morada, inconsciente, não respira), somente bastava de accionar meios de socorro, o que se veio a mostra uma tarefa difícil, com contornos e procedimentos admissíveis por parte do INEM e Bombeiros.

-Em relação aos Bombeiros, ficou provado que em ambos os corpos de Bombeiros, Favaios e Alijó, não tinham pessoal para efectuar o serviço de socorro, em ambos os quartéis de Bombeiros somente existia um único Bombeiro, não ficou clarificado se essa situação é habitual ou existia a ocupação dos outros elementos em missões de socorro. Se for provado que existe somente um único Bombeiro na escala de serviço, é uma situação de estrema gravidade, onde as entidades competentes deviam resolver a situação, quer o INEM quer o SNBPC e o SMPC das câmaras municipais, em dotar o corpo de bombeiros de capacidade financeira para ter Bombeiros profissionais a tempo inteiro para a primeira intervenção e fiscalizar como fiscalização do sistema.

No debate o presidente da LBP Duarte Caldeira informou que não existe um sistema de socorro pré-hospitalar que sirva de forma idêntica todo o território nacional, porque os Bombeiros não foram dotados de ambulância nem capacidade financeira para ter tripulações para o socorro, nem existiu qualquer reunião com o INEM e com o representante do SNS para concertar formas intervenção resultante com o encerramento dos serviços de urgência. Tendo o presidente do INEM, responsável pelo socorro pré-hospitalar a nível nacional, contrapôs com a criação da sua rede própria de ambulância, ignorando os outros parceiros do sistema, um sistema que o INEM quer implantar paralelo aos Bombeiros, um sistema pouco eficaz, quer em quantidade de recursos quer na sua proximidade a população, em vez de aproveitar as estruturas dos Bombeiros que existe que cobre 100% do território, que necessita urgentemente ser apoiada com recurso financeiros para a existência de profissionais a tempo inteiro.

sábado, 15 de dezembro de 2007

Tabela de prémios de saída pagos pelo INEM 2008

Prémio de saída

KM de ida

PEM

RES

Escalão

E volta

Com TAS

Sem TAS

Com TAS

Sem TAS

1

1 a 15 km

5,0 Euros

2,5 Euros

11,0 Euros

8,0 Euros

2

16 a 40 km

10,0 Euros

5,0 Euros

18,0 Euros

13,0 Euros

3

41 a 65 km

20,0 Euros

15,0 Euros

31,0 Euros

22,0 Euros

4

66 a 90 km

25,0 Euros

20,0 Euros

50,0 Euros

30,0 Euros

5

91 a 115 km

35,0 Euros

25,0 Euros

70,0 Euros

42,0 Euros

6

116 a 145 km

42,5 Euros

30,0 Euros

100,0 Euros

55,0 Euros

7

146 a 175 km

50,0 Euros

35,0 Euros

120,0 Euros

70,0 Euros

8

176 a 205 km

52,5 Euros

40,0 Euros

150,0 Euros

85,0 Euros

9

= 206

75,0 Euros

50,0 Euros

170,0 Euros

100,0 Euros


Subsidio Trimestral pagos somente aos PEM

Escalão

VALOR

Com nº serviços 0 a 100 por Mês (1200 Anuais)

6.000 Euros por Trimestre

Com nº serviços> 100 ou = 250 por Mês (entre 1200 e 3000 Anuais)

7.500 Euros por Trimestre

Com nº serviços> 250 por Mês (3000 Anuais)

10.500 Euros por Trimestre


PEM, Posto de Emergência Médica, são como são designados os corpos de Bombeiros que têm um acordo com o INEM e recebem uma ambulância de socorro cedida pelo INEM, recebem um subsídio trimestral e um valor por cada serviço efectuado conforme o escalão da grelha de prémios de saída, serviços somente pagos quando accionados pelas centrais CODU da responsabilidade do INEM, neste momento existem 184 corpos de Bombeiros como postos PEM.

RES, Reserva de INEM, são como são designados os corpos de Bombeiros com acordo com o INEM, recebem somente o valor por cada serviço efectuado, conforme o escalão da grelha de prémios de saída, serviços somente pagos quando accionados pelas centrais CODU da responsabilidade do INEM, neste momento existem 143 corpos de Bombeiros como RES.

O acordo existente com os corpos de Bombeiros PEM, o INEM usa a ambulância cedida por este instituto como usa as restantes ambulâncias do corpo de Bombeiros em proveito próprio, pagando unicamente como PEM, como consta a grelha de prémios de saída, não existindo mais nenhum subsídio quer por parte do INEM quer de outra identidade para as restantes ambulâncias existentes nesse corpo de Bombeiros.

Situação mais difícil é dos corpos de Bombeiros RES, somente recebem por cada serviço efectuado, não existindo mais nenhum subsídio para manter a existência desse tipo de serviço.

Situação dramática é a existência de mais de meia centenas de corpos de Bombeiros a nível continental que nada recebem, quer por parte do INEM, quer por parte de outra identidade governamental para prestação de serviços na área do pré-hospitalar, onde os serviços efectuados são cobrados directamente ao cidadão ou ao SNS mediante o protocolo existente da LBP e o MS

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Cozinheiro de um restaurante despedido por ter SIDA

Um cozinheiro de um restaurante foi despedido por ter SIDA, o respectivo trabalhador recorreu aos tribunais e contra todos os aspectos legais perdeu a causa, e foi despedido com justa causa.

Uma situação que pode ter consequências graves, sendo a função de Bombeiro inclusive a actividade de Tripulante de Ambulância uma actividade de risco, onde mesmo tomando todas as medidas de protecção a condizer com a situação, pode ser infectado pelo HIV ou outra doença transmissível, podendo depois ser despedido com justa causa pela sua identidade patronal, bastando a identidade alegar que esse funcionário é portador de uma doença transmissível como HIV ou outra.

Uma situação inédita a nível mundial, em Portugal um cidadão pode ser despedido pelo simples facto de ser portador do HIV, onde a única esperança é que o recurso apresentado as estancias superiores seja favorável ao trabalhador, porque se assim não for, abrira um grave precedente legal com contornos imagináveis em muitas actividades laborais.

domingo, 21 de outubro de 2007

Tripulante de Ambulância de Socorro

O curso de Tripulante de ambulância de Socorro é um curso de teórico-prático com a duração mínima de duzentas e dez horas, podendo ser tirados no INEM ou na Escola Nacional de Bombeiros.

Um curso com pré-requisitos para se poder frequentar, é exigido habitações literárias mínimas o 9 ano, onde na ENB os pré-requisitos são mais elevados, como a obrigatoriedade de ter o cursos de Tripulante Ambulância de Transporte “TAT” e curso de Desencarceramento “SD” e ter a patente mínima de Bombeiro de 3 classe, como os candidatos são sujeitos a testes de conhecimentos e a testes psicológicos para poderem frequentarem o curso.

No final do curso os formando receberam um certificado através de diploma emitido pela identidade formadora “ INEM” ou “ENB” como Tripulantes de Ambulância de Socorro, mas o INEM chama aos seus funcionários que são Tripulantes de Ambulância de Socorro Técnicos de Emergência Médica “TAE”mas o decreto-lei que rege a formação dos TAS não consagra nem contempla ainda essa designação.

Os tripulantes habilitados com esse curso ficam sujeitos, obrigatoriamente, a exame e a curso de Recertificação de três em três anos, com a duração de 35 horas, uma situação quase única na área da saúde, o que faz que um TAS seja sempre uma pessoa actualizada.
Um tripulante de ambulância de socorro é um técnico da saúde, trabalha e lida com doentes na área do pré-hospitalar, e segue normas de actuação e condutas comuns na área da saúde.

O objectivo do tripulante de ambulância de socorro é tripular ambulâncias de socorro, ambulância legalmente conhecidas pelo tipo “B”, sejam elas do INEM dos Bombeiros ou CVP, liderando a sua equipa composta pelos tripulantes de ambulância de transporte, nunca podendo ele ser o condutor da ambulância, podendo o TAS ainda pertencer as equipas das Ambulâncias Cuidados Intensivos, ambulâncias legalmente conhecidas pelo tipo “C” cuja tripulação é composta obrigatoriamente por um médico e por um enfermeiro ou um Tripulante de Ambulância de Socorro, situação idêntica as Viatura Médica de Emergência e Reanimação ”VMER”.