sexta-feira, 5 de setembro de 2014
VMER,s paradas e não só…
domingo, 31 de maio de 2009
O fim da VMER de Lisboa DODU 1990 a 2009
A VMER de Lisboa foi criada em 1990, foi a primeira VMER existente em Portugal, a única legalmente sobre o domínio inteiramente do INEM, onde a sua tripulação até 2007 foi constituída unicamente por Tripulantes de Ambulância de Socorro e por um Médico, onde em 2007 o anterior presidente do INEM substituiu os Tripulantes de Ambulância por enfermeiros, uma medida controversa que motivou a saída de vários médicos e uma forte criticas as politicas existentes no INEM.
Assim ficam algumas fotografias gentilmente cedidas por um amigo que mostram o passado e presente da emblemática VMER Lisboa CODU.
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
Emergência pré-hospitalar sem meios
Na reportagem foi ouvida o áudio real da chamada de socorro efectuada pelos familiares, como o áudio da activação dos meios de socorro envolvendo várias entidades, esses dados foram fornecidos á SIC pelo INEM, uma clara violação da lei, porque esses dados são confidenciais, onde nem existiu a preocupação omitir moradas e identificação dos intervenientes, a Comissão Nacional de Protecção de Dados CNPD deve esclarecer publicamente essa situação e punir legalmente os infractores da violação desses dados.
Em relação ao sucedido, foi provado que existiu uma clara negligência de todos intervenientes:
- Familiares da vítima desconheciam completamente como efectuar uma chamada de socorro, situação comum em Portugal.
- O CODU-INEM, demoraram demasiado tempo para perceber da gravidade da situação, como depois orientaram a situação para outras áreas complexas como a “morte” do cidadão, porque desde do inicio da chamada tinham os dados mais importantes (Idade da vítima, morada, inconsciente, não respira), somente bastava de accionar meios de socorro, o que se veio a mostra uma tarefa difícil, com contornos e procedimentos admissíveis por parte do INEM e Bombeiros.
-Em relação aos Bombeiros, ficou provado que em ambos os corpos de Bombeiros, Favaios e Alijó, não tinham pessoal para efectuar o serviço de socorro, em ambos os quartéis de Bombeiros somente existia um único Bombeiro, não ficou clarificado se essa situação é habitual ou existia a ocupação dos outros elementos em missões de socorro. Se for provado que existe somente um único Bombeiro na escala de serviço, é uma situação de estrema gravidade, onde as entidades competentes deviam resolver a situação, quer o INEM quer o SNBPC e o SMPC das câmaras municipais, em dotar o corpo de bombeiros de capacidade financeira para ter Bombeiros profissionais a tempo inteiro para a primeira intervenção e fiscalizar como fiscalização do sistema.
No debate o presidente da LBP Duarte Caldeira informou que não existe um sistema de socorro pré-hospitalar que sirva de forma idêntica todo o território nacional, porque os Bombeiros não foram dotados de ambulância nem capacidade financeira para ter tripulações para o socorro, nem existiu qualquer reunião com o INEM e com o representante do SNS para concertar formas intervenção resultante com o encerramento dos serviços de urgência. Tendo o presidente do INEM, responsável pelo socorro pré-hospitalar a nível nacional, contrapôs com a criação da sua rede própria de ambulância, ignorando os outros parceiros do sistema, um sistema que o INEM quer implantar paralelo aos Bombeiros, um sistema pouco eficaz, quer em quantidade de recursos quer na sua proximidade a população, em vez de aproveitar as estruturas dos Bombeiros que existe que cobre 100% do território, que necessita urgentemente ser apoiada com recurso financeiros para a existência de profissionais a tempo inteiro.
sábado, 15 de dezembro de 2007
Tabela de prémios de saída pagos pelo INEM 2008
Prémio de saída | |||||
KM de ida | PEM | RES | |||
Escalão | E volta | Com TAS | Sem TAS | Com TAS | Sem TAS |
1 | 1 a 15 km | 5,0 Euros | 2,5 Euros | 11,0 Euros | 8,0 Euros |
2 | 16 a 40 km | 10,0 Euros | 5,0 Euros | 18,0 Euros | 13,0 Euros |
3 | 41 a 65 km | 20,0 Euros | 15,0 Euros | 31,0 Euros | 22,0 Euros |
4 | 66 a 90 km | 25,0 Euros | 20,0 Euros | 50,0 Euros | 30,0 Euros |
5 | 91 a 115 km | 35,0 Euros | 25,0 Euros | 70,0 Euros | 42,0 Euros |
6 | 116 a 145 km | 42,5 Euros | 30,0 Euros | 100,0 Euros | 55,0 Euros |
7 | 146 a 175 km | 50,0 Euros | 35,0 Euros | 120,0 Euros | 70,0 Euros |
8 | 176 a 205 km | 52,5 Euros | 40,0 Euros | 150,0 Euros | 85,0 Euros |
9 | = 206 | 75,0 Euros | 50,0 Euros | 170,0 Euros | 100,0 Euros |
Subsidio Trimestral pagos somente aos PEM | |
Escalão | VALOR |
Com nº serviços 0 a 100 por Mês (1200 Anuais) | 6.000 Euros por Trimestre |
Com nº serviços> 100 ou = 250 por Mês (entre 1200 e 3000 Anuais) | 7.500 Euros por Trimestre |
Com nº serviços> 250 por Mês (3000 Anuais) | 10.500 Euros por Trimestre |
PEM, Posto de Emergência Médica, são como são designados os corpos de Bombeiros que têm um acordo com o INEM e recebem uma ambulância de socorro cedida pelo INEM, recebem um subsídio trimestral e um valor por cada serviço efectuado conforme o escalão da grelha de prémios de saída, serviços somente pagos quando accionados pelas centrais CODU da responsabilidade do INEM, neste momento existem 184 corpos de Bombeiros como postos PEM.
RES, Reserva de INEM, são como são designados os corpos de Bombeiros com acordo com o INEM, recebem somente o valor por cada serviço efectuado, conforme o escalão da grelha de prémios de saída, serviços somente pagos quando accionados pelas centrais CODU da responsabilidade do INEM, neste momento existem 143 corpos de Bombeiros como RES.
O acordo existente com os corpos de Bombeiros PEM, o INEM usa a ambulância cedida por este instituto como usa as restantes ambulâncias do corpo de Bombeiros em proveito próprio, pagando unicamente como PEM, como consta a grelha de prémios de saída, não existindo mais nenhum subsídio quer por parte do INEM quer de outra identidade para as restantes ambulâncias existentes nesse corpo de Bombeiros.
Situação mais difícil é dos corpos de Bombeiros RES, somente recebem por cada serviço efectuado, não existindo mais nenhum subsídio para manter a existência desse tipo de serviço.
Situação dramática é a existência de mais de meia centenas de corpos de Bombeiros a nível continental que nada recebem, quer por parte do INEM, quer por parte de outra identidade governamental para prestação de serviços na área do pré-hospitalar, onde os serviços efectuados são cobrados directamente ao cidadão ou ao SNS mediante o protocolo existente da LBP e o MS
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
INEM expulsa Tripulantes de Ambulância de Socorro
Numa reunião no mês de Novembro a Dr. Isabel Santos informou os Tripulantes de Ambulância de Socorro, que prestam serviço ao INEM desde 1990, que seriam dispensados do serviço que efectuavam para o INEM no final do mês de Novembro, sendo substituídos por enfermeiros contratados.
Quase duas décadas de dedicação a esse instituto, esses profissionais foram dispensadas dos seus serviços que de uma forma pouco ética e moral, profissionais que em momento algum nunca viraram as costas ao INEM nos mementos difíceis, e sempre cumpriram as escalas de serviço ininterruptamente, mantendo operacionais a VMER, ambulâncias e a central.
Durante esses anos todos aprendi e ensinei muita coisa, mostramos e provamos que os TAS facilmente podem executar muitas técnicas que lhe são vedadas, desde que exista formação e supervisão médica, contradizendo muitas mentes que vivem cercadas pelos seus lóbis pessoais e profissionais.
Assim me despeço deste serviço, com a sensação de dever comprido.
domingo, 21 de outubro de 2007
Tripulante de Ambulância de Socorro
Um curso com pré-requisitos para se poder frequentar, é exigido habitações literárias mínimas o 9 ano, onde na ENB os pré-requisitos são mais elevados, como a obrigatoriedade de ter o cursos de Tripulante Ambulância de Transporte “TAT” e curso de Desencarceramento “SD” e ter a patente mínima de Bombeiro de 3 classe, como os candidatos são sujeitos a testes de conhecimentos e a testes psicológicos para poderem frequentarem o curso.
No final do curso os formando receberam um certificado através de diploma emitido pela identidade formadora “ INEM” ou “ENB” como Tripulantes de Ambulância de Socorro, mas o INEM chama aos seus funcionários que são Tripulantes de Ambulância de Socorro Técnicos de Emergência Médica “TAE”mas o decreto-lei que rege a formação dos TAS não consagra nem contempla ainda essa designação.
Os tripulantes habilitados com esse curso ficam sujeitos, obrigatoriamente, a exame e a curso de Recertificação de três em três anos, com a duração de 35 horas, uma situação quase única na área da saúde, o que faz que um TAS seja sempre uma pessoa actualizada.
Um tripulante de ambulância de socorro é um técnico da saúde, trabalha e lida com doentes na área do pré-hospitalar, e segue normas de actuação e condutas comuns na área da saúde.
O objectivo do tripulante de ambulância de socorro é tripular ambulâncias de socorro, ambulância legalmente conhecidas pelo tipo “B”, sejam elas do INEM dos Bombeiros ou CVP, liderando a sua equipa composta pelos tripulantes de ambulância de transporte, nunca podendo ele ser o condutor da ambulância, podendo o TAS ainda pertencer as equipas das Ambulâncias Cuidados Intensivos, ambulâncias legalmente conhecidas pelo tipo “C” cuja tripulação é composta obrigatoriamente por um médico e por um enfermeiro ou um Tripulante de Ambulância de Socorro, situação idêntica as Viatura Médica de Emergência e Reanimação ”VMER”.