A situação de VMER,s paradas por
falta de tripulação, como a VMER de Beja, é somente parte de um problema
bastante complexo envolvendo as VMER,s e o INEM a nível nacional.
Hoje em dia as VMER são usadas um
pouco para tudo, a grande parte dos serviços que essas viaturas andam a fazer
diariamente são meras consultas ao domicilio, são accionadas por tudo e por
nada pelos os CODU,s como ultimamente essas viaturas passaram a fazer
transferências inter-hospitalar , situações que faz que esse meios de socorro
fiquem indisponíveis para as verdadeiras situações de emergência.
Diariamente existem dezenas de
casos onde as tripulações das ambulâncias com doentes críticos vêem-se privadas
de apoio diferenciado por causa da indisponibilidade da VMER pelas situações
anteriormente referidas, é uma realidade raramente denunciada, que tem colocado
em causa o socorro pelo uso indevido dos meios de socorro.
Essa situação somente acontece
pela má gestão INEM sobre os CODU,s a nível nacional, onde programas
informáticos gerem os meios disponíveis, onde um espirro que origine uma simples dor no peito
tem critério para accionamento de VMER e outra situação é a submissão do INEM
em relação ás administrações hospitalares, que usam a VMER as ambulâncias próprias
do NEM e as sediadas nos corpos de bombeiros e os helicópteros do INEM para fazer
transferências inter-hospitalar, meios
que deviam estar exclusivamente aos serviço do socorro pré-hospitalar e não ao
serviço das unidades hospitalar.
Enquanto não se reestruturar a política
do INEM, dividindo o que é saúde pública e emergência e o que é pré-hospitalar
e serviço hospitalar, situações de omissão de auxílio por viatura paradas por
falta de médicos ou ocupadas em situações indevidas vai ser cada vez mais frequente
em Portugal.
Autor Fénix
http://voo-da-fenix.blogspot.pt/
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