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sábado, 26 de maio de 2012

56 corporações do distrito de Lisboa suspendem transporte de doentes a partir de junho


Esta decisão surgiu durante uma reunião esta noite, em Loures, onde estiveram reunidas as associações de bombeiros dos 16 concelhos do distrito de Lisboa.

Segundo o presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Lisboa, António Carvalho, as corporações não conseguem manter este serviço com os preços que a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) e o Ministério da Saúde pretendem pagar.
Fonte Agência Lusa


Fénix

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Quatro horas uma ambulância retida num serviço de urgência é muito tempo.


Quatro a seis horas uma ambulância retida numa urgência hospitalar por falta de macas e cadeiras é o tempo que uma ambulância de socorro dos bombeiros ,INEM ou CVP se sujeita a esperar.

Muitos hospitais nacionais já alguns meses perderam a sua capacidade de resposta, neste momento estão a reter dezenas de ambulâncias de socorro porque não tem macas e cadeiras para colocar os doentes que chegam, na falta de meios improvisa-se com o que existe.

A situação esta um caos, e esta a colocar em causa o socorro das populações, porque essas ambulâncias retidas ficam impedidas de fazer qualquer serviço de socorro, e neste momento esta se a criar listas de espera no serviço socorro pré-hospitalar, onde vitimas esperam em agonia pelo socorro, e se uns tem capacidade de irem de veículos particulares para os hospitais, outros não, e acabam por falecer por falta de um socorro em tempo útil.

Se a situação não for resolvida espera-se o colapso em breve do socorro pré-hospitalar, onde sem ambulâncias pouco ou nada se pode fazer, senão esperar que uma ambulância fique disponível do hospital.


Fénix

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Uma dura realidade


Um incêndio que deflagrou ontem no Hospital S. Francisco Xavier (Lisboa) demorou 14 minutos a ser extinto, tendo-se registado a transferência de seis doentes para o Hospital Egas Moniz.

Em representação do presidente do Conselho de Administração do Hospital S. Francisco Xavier, Caldeira Pinto explicou ainda ter havido falhas na comunicação na ala onde deflagraram as chamas.
"Houve algumas dificuldades na parte de comunicação. Houve também cortes de energia, fumo e elevadores, mas foi tudo superado com os meios internos e a preciosa ajuda do INEM, Bombeiros e Protecção Civil", notou.

O incêndio no Hospital S. Francisco Xavier mostrou uma dura realidade dos hospitais portugueses. O hospital tinha um plano de emergência, mas os sistemas de emergência falharam, e nada vale existir um plano de emergência se não existirem exercícios periódicos, onde se treina procedimentos e se melhora os aspectos do plano de emergência, para não acontecer o que aconteceu nesse hospital.

Já não é o primeiro incêndio a ocorrer hospital de S. Francisco Xavier, anos atrás existiu um incêndio de médias proporções no sistema de ar condicionado exterior, na altura existiram problemas complexos, os acessos ao hospital estreitos, estacionamentos abusivos, e transito permanentemente caótico, com agravante de um edifício construído para habitação que foi adaptado para Hospital, que origina problemas graves na evacuação de doentes acamados em situações de emergência.

Pelos vistos os problemas ainda persistem.




Fénix
http://voo-da-fenix.blogspot.com/

segunda-feira, 31 de março de 2008

Bombeiros ficam a porta

Basta efectuar uma pequena viagem fora de Lisboa para nos apercebermos que os serviços de urgência hospitalar funcionam diferentemente de região para região.

Numa viagem de fim-de-semana um amigo meu se sentiu mal, que me levou a ligar 112 a pedir uma ambulância, que por acaso foi rápido o atendimento por parte da central 112 da PSP e do CODU de Lisboa, onde foi accionado uma ambulância de socorro dos Bombeiros.

A ambulância de socorro chegou somente tripulada por dois TAT, o que é ilegal, onde aprontei ajudar a tripulação na recolha da informação clínica do doente e efectuar a avaliação da vítima, como prestar o devido socorro, onde acompanhei o meio amigo na ambulância até a unidade hospitalar de Torres Vedras.

Chegando ao Hospital de Torres Vedras o doente foi passado imediatamente para a maca do Hospital e levado para dentro por um maqueiro, onde tentei por mais uma vez tentar passar a informação sobre o doente, uma informação essencial e vital para uma correcta triagem e tratamento do doente, principalmente porque ele tinha efectuado terapêutica de emergência no local da ocorrência, e a entrada do hospital não estava em condições de se expressar correctamente, foi me dito para aguardar na sala de espera juntamente com os Bombeiros, que informaram que nesse hospital nem médicos e enfermeiros não querem receber qualquer dados das tripulações das ambulâncias, onde os Bombeiros somente limitaram a efectuar a inscrição e passaram a disponíveis.

Com esse tipo de funcionamento e atitude por parte dos profissionais do serviço de urgência do H.T.V, faz que toda a informação e avaliação recolhida no local da ocorrência foram para o LIXO, uma atitude verdadeiramente negligente, o que antevê problemas graves em certas situações, onde a recolha de informação e avaliação é vital para o doente.

Mais um ponto negro nos serviços de urgência portugueses.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Mais um caso de retenção de ambulâncias nos hospitais


O comandante dos Bombeiros de Murça, Joaquim Teixeira acusa o Hospital de Vila Real de reter mais de 4 horas as ambulâncias de socorro, inclusive a ambulância de socorro do INEM.


Situação que pode originar a falta de resposta por parte dos Bombeiros de Murça para fazer face a outros pedidos de socorro, levando que o comandante de Murça ligar várias vezes para o Hospital de Vila Real para que eles desbloqueiem as macas e equipamento das ambulâncias, para que elas possam ficar disponíveis para o socorro a população

A administração hospitalar do Alto Douro responsável pelo Hospital de Vila Real desmente o sucedido, mas informa que em algumas situações possa existir retenção da maca e do equipamento, quando o doente não tem condições clínicas para ser transferido para a maca do hospital, existe a necessidade de se efectuar ao doente exames complementares como RX e TAC antes de se poder passar o conecte para a maca do hospital.


Mais uma prova da fragilidade do sistema pré-hospitalar em Portugal, que está dependente de vários factores, onde a situação que poderia ser facilmente ultrapassada se o hospital adquirisse equipamento de imobilização,” (planos rijos, colares cervicais, fixadores de cabeça) e desse formação técnica aos seus funcionários para lidarem com o equipamento e com os doentes, equipamento que existe em qualquer hospital que se digne ter esse nome, onde os doentes são passados imediatamente para as macas dos hospitais, ficando devidamente imobilizados nos equipamentos hospitalares, efectuando em seguida os exames complementares disponibilizando imediatamente as ambulâncias e tripulações para o socorro a populações.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Retenção de ambulâncias de socorro nos Hospitais

A retenção de ambulâncias de socorro pelos Hospitais Portugueses é habitual e frequente nos últimos anos, uma situação motivada pela falta de macas nos hospitais, que impossibilita as tripulações das ambulâncias transferirem os doentes transportados para as macas dos hospitais ou como recentemente tem acontecido as macas das ambulâncias ficarem retidas a espera que chamem o doente para a triagem, para que a tripulação passar os dados do doente e que seja dada a autorização da passagem do doente para a maca do hospital.

Ambas as situações causam problemas graves no socorro a nível do pré-hospitalar, muitas das vezes as ambulâncias ficam retidas horas a espera da existência de macas hospitalares ou que sejam chamados a triagem, o meu recorde pessoal foi ter ficado retido mais de 24 horas a espera que o hospital arranja-se uma maca para por o doente, o que motivou que durante esse período de tempo essa ambulância e tripulação ficaram indisponíveis para o socorro.

A retenção das ambulâncias tem consequências complexas muitos zonas do país, onde essa ambulância e tripulação muitas das vezes são o único meio existente numa vasta área geográfica, onde a retenção desse meio de socorro faz que o socorro seja demorado com accionamento de outro meios mais distantes.

Uma situação que poderia ser facilmente resolvida se existisse diálogo e coordenação no sector da emergência pré-hospitalar em Portugal.