terça-feira, 26 de maio de 2009

Um problema eterno

Liga dos Bombeiros reserva «resposta à altura» perante «falta de diálogo»

A Liga dos Bombeiros Portugueses considerou, esta sexta-feira, «esgotada» a negociação com o Ministério da Saúde sobre a revisão do protocolo de transporte de doentes, reservando para 13 de Junho uma «resposta à altura» perante a «falta de diálogo e vontade» do Governo.

O presidente da LBP, Duarte Caldeira, lembrou que os bombeiros entregaram em Dezembro de 2008 uma proposta de revisão, elaborada em colaboração com a Direcção-Geral da Saúde, sublinhando, porém, que até à data o gabinete da ministra Ana Jorge não deu qualquer resposta.

«Passados cinco meses, temos estado na expectativa de sermos convidados ou convocados para uma reunião, no sentido de apurar as eventuais divergências que possa haver por parte do MS em relação a esta proposta», sublinhou Duarte Caldeira à TSF.

Segundo o presidente da LBP, se o ministério não der uma resposta ou se não agendar um encontro até 13 de Junho, o Conselho Nacional da Liga, que reúne no mesmo dia, dará «uma resposta à altura», perante «ma completa falta de respeito por um parceiro do Serviço Nacional de Saúde».

«Quando falamos numa resposta à altura, excluímos tudo aquilo que possa directamente penalizar os nossos destinatários, mas retirando isto, podemos fazer tudo aquilo que for equacionado na altura», referiu.

Contactado pela TSF, o Ministério da Saúde revelou que, neste momento, não tem nenhum comentário a fazer.

TSF Rádio Noticias

A falta de diálogo entre os bombeiros e o Ministério da Saúde é eterno e constante, e todas as promessas que o Serviço Nacional de Saúde fez aos bombeiros nunca foram concretizadas.

O presidente da LBP senhor Duarte Caldeira tem que perceber de uma vez por todas que esse tipo de serviço é da competência legal do Ministério da Saúde, é esta na altura a LBP de tomar medidas concretas a nível nacional contra esse Ministério, mesmo que essas medidas penalizem os destinatários, destinatários que são contribuintes do Estado Português, e é ao estado que esses cidadãos devem pedir explicações na omissão desses tipo de serviço por parte de qualquer entidade.
O Ministério da Saúde deve negociar ou aceitar para que outras entidades de outros Ministérios prestem esse tipo de serviço, ou então que esse Ministério que faça a totalidade dos serviços nesta área aos cidadãos, serviços que são legalmente da sua competência e responsabilidade

Fénix
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