Mostrar mensagens com a etiqueta incêndios. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta incêndios. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 27 de agosto de 2019

Piscinas nas zonas rurais e florestais não deviam ter agravamento de IMI



Na ausência de criação de pontos de abastecimento para os helicópteros por parte das instituições do estado, muitos helicópteros de combate a incêndios florestais recorrem às piscinas privadas que existem nas proximidades dos incêndios rurais e florestais, reduzindo o tempo de abastecimento entre as descargas e cargas, aumentando a eficácia e operacionalidade do combate.

 Mas as construções de uma piscina agrava o IMI da habitação, mas depois essas piscinas são usadas frequentemente pelos helicópteros de combate aos incêndios como fossem de utilidade pública, a grande maioria dos proprietários não se importa, mas outros não gostam de tal atitude, sentem-se usados e lesados pelos municípios e pelo estado, e criam estruturas, que impedem os helicópteros abastecerem como forma de protesto.

Seria benéfico quer para o país e para os proprietários que as piscinas nas zonas florestais e rurais não tivessem agravamento de IMI, desde que fossem registadas de interesse publico, como ponto para abastecimento de helicópteros ou até mesmo para veículos de combates pela ANEPC.


Autor Fénix
 http://voo-da-fenix.blogspot.pt/

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

O combate aos incêndios florestais e a NATO.





Neste momento existe uma grande contestação por parte dos bombeiros sobre as politicas governamentais que incidem sobre a protecção e o combate aos incêndios florestais em Portugal.

Essas políticas governamentais são um culminar  de outras medidas que são impostas aos nossos governantes a nível internacional, como o que a NATO impõe, que a nível da Defesa Nacional deve ser aplicado cerca 2% do PIB nacional, em vez dos actuais 1.32 do PIB aplicado pelo orçamento do estado na Defesa Nacional.

Os nossos governantes resolveram a questão do incumprimento da meta dos 2% do PIB aplicada à Defesa Nacional, com o aumento dos efectivos da GNR e a reintrodução das Forças Armadas na área da prevenção, fiscalização e no combate aos incêndios florestais.


 Já alguns anos tinha alertado que os bombeiros deviam abandonar o Ministério da Administração Interna e regressar ao Ministérios da Defesa Nacional. Mas os directores e comandantes dos corpos de bombeiros estavam mais preocupados e manter o actual rumo dos corpos de bombeiros, manter a sua sustentabilidade financeira na base de serviços fora do âmbito do socorro, abrindo brechas e deficiências operacionais, que foram aproveitadas pelas outras entidades, que investiram no profissionalismo e medidas para manter as suas forças motivadas financeiramente e psicologicamente, coisa que os corpos de bombeiros nos últimos anos não tem conseguido fazer. 

Autor Fénix
 http://voo-da-fenix.blogspot.pt/

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Bombeiros somente para o DECIF

Começo a ter a sensação que a grande maioria da estrutura dos bombeiros portugueses somente se preocupa com a sua existência, como um verdadeiro agente de socorro, quando se inicia unicamente o DECIF.

Todos os anos as movimentações dos bombeiros começam a meio da primavera com a apresentação dos DECIF um pouco pelos distritos nacionais, um evento que já consta na agenda das festividades de muitos distritos e municípios, que tem um único objectivo de apresentar os meios disponíveis para o combate aos incêndios florestais para aquela época.

Como o socorro não é somente apagar incêndios florestais ou em matos, seriam benéfico em saber como é garantido as populações a nível nacional o socorro durante o período dos outros nove meses do ano, onde não existe DECIF, em todas as áreas das responsabilidades da estrutura dos bombeiros.

Seria um estudo muito interessante, que certamente mostrava uma realidade omitida as populações por muitos municípios nacionais, uma clara omissão de socorro em tempo útil aos seus munícipes.


Autor Fênix
 http://voo-da-fenix.blogspot.pt/

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Acidentes com gás domestico.


Em Portugal tem existido um anormal aumento de acidentes domésticos com gás, desde de explosões, intoxicações com gás doméstico ou por monóxido carbono por deficiências na ventilação, uma situação tem originado vítimas mortais e muitos feridos.

O problema é a falta de cultura de segurança existente em Portugal e a falta de fiscalização sobre os fornecedores e consumidores de gás.

Muitas empresas fornecedoras de gás, somente fornecem gás ao domicílio depois de fiscalização ao sistema de gás por pessoas devidamente certificadas, além da fiscalização fazem a manutenção periódica aos sistemas de consumo de gás, como verificação de fugas, substituição do equipamento fora de validade e verificação do sistemas de ventilação , mas a grande maioria das empresas não o fazem, principalmente fornecedoras de gás de garrafa, nem fazem qualquer campanha para incentivarem os consumidores o fazerem.

No mercado existem inúmeros sistemas de detecção de gás, baratos e fáceis de montar, sistema que alertam os ocupantes de uma habitação para uma atmosfera com gás originado por provável fuga do sistema abastecimento, mas o seu uso é quase inexistente em Portugal, comparado com outros países, que já são obrigatórios.

A lacuna legal sobre essa matéria e o desconhecimento da necessidade de existência de manutenção dos equipamentos por parte dos consumidores tem originado o aumento de acidentes domésticos originado por deficiência do sistema de gás, e a situação tem a tendência em piorar, porque não tem existido vontade política de legislar e fiscalizar sobre esse problema, que tem afetado muitas famílias.


Ontem o dia foi marcado por uma fuga de gás numa habitação, morreu uma criança intoxicada e outra ficou foi internada com prognóstico reservado.

Autor Fénix
 http://voo-da-fenix.blogspot.pt/

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Demasiadas falhas para um sistema que devia ser perfeito.



A morte dos bombeiros ocorridos durante o combate aos incêndios florestais de 2013, esta em volta em polêmica e secretismo.

O relatório inicial de Dr. Domingos Xavier dos seus colaboradores apontam falhas básica para esses incidentes que vitimaram os bombeiros e outras falhas foram expostas por outros organismos.

As falhas começam com a falta de ordenamento e limpeza das zonas florestais e rurais, como a nível do combate aos incêndios florestais existe falhas na formação dos bombeiros, falhas no equipamentos de proteção individual, falhas de coordenação, falhas na rede rádio, falhas dos meios mecânicos, etc.
São demasiadas falhas para um sistema que devia ser perfeito, e dificilmente se poderá acusar um só indevido, uma só entidade, um só sistema.

Mas os problemas existem, foram expostos e denunciados, mas se não existir capacidade de corrigi-los, o ano 2014 será igual ou pior do que 2013 em todos os aspetos, iremos continuar a mandar para a frente de combate pessoas sem formação, sem equipamento de proteção individual, em viatura obsoletas, com falhas de comunicação e coordenadas por elemento de comandos e chefiadas por pessoas com deficiências formativas.

Autor Fénix
 http://voo-da-fenix.blogspot.pt/

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Ministro da Administração Interna sabia da existência irregularidades nos seguros dos Bombeiros.

Depois de ter denunciado que várias companhias de seguros tinham anulado as apólices dos seguros dos bombeiros por falta de pagamento das autarquias, o Ministro da Administração interna Miguel Macedo, reconhece que algumas autarquias não estão a pagar as apólices de seguros dos bombeiros.

Pelo que sei, essa situação dura ou durou durante vários meses, e pelos vistos com conhecimento da cúpula, quer do MAI, ANPC da LBP e dos senhores Comandantes e Diretores, que fizeram e fazem e tudo para omitir essa situação dos operacionais, que durante meses não tiveram e muitos ainda não tem qualquer tipo de seguro que os protege em caso de acidente durante o exercício da sua atividade.

Uma situação que é um verdadeiro caso de polícia, porque a lei obriga a obrigatoriedade de existência de seguros em qualquer atividade, principalmente numa atividade de alto risco como é atividade dos bombeiros.


Uma situação grave esta a motivar a desconfiança dos operacionais perante a sua estrutura, principalmente com um ano trágico com causaram a morte de oito bombeiros e mais de duas dezena de feridos graves, onde muitos deles ainda lutam pela suas vidas nas unidades de cuidados intensivos, e pelos vistos alguns desses bombeiros podem pertencer a esses municípios que deixaram os seus bombeiros sem qual quer tipo seguros, porque o Ministro recusou denunciar as autarquias em causa. 

Autor Fénix
 http://voo-da-fenix.blogspot.pt/

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

A última linha de defesa da ANPC.


Quando uma estrutura de socorro de um país deixa de ter capacidade de proteger os seus cidadãos, cabe aos cidadãos a obrigação cívica defender as suas famílias, os seus bens e o seu país.

Só me lembro de uma vez um alto dirigente da ANPC informar os cidadãos que os bombeiros portugueses não tinham mais meios para fazer face ao inúmero incêndios que ocorriam em Portugal, enquanto isso dezenas de povoações a estavam cercadas pelas chamas sem qualquer assistência, a única coisa que o governo fez foi pedir ajuda internacional, ignorando completamente os cidadãos e os meios existentes no seu país.

Enquanto isso via-se nas televisões, grupos de cidadãos sozinhos defenderem os seus bens e o seu país com meios mecânicos pessoais e das empresas, muitos deles tinham vindo de outras freguesias, de outros concelhos até de outros distritos, de uma forma descoordenada mas organizada, davam apoio a nível logístico, disponibilizando bens alimentares e bens mecânicos, criando estruturas de apoio às vitimas e a quem combatia as chamas, ajudavam no combate, nos rescaldo e na vigilância.

A ANPC e os SMPC sempre ignoraram esse tipo de apoio, preferem pedir apoio internacional, ou deslocar meios de outras partes do país para acudir as populações locais, uma situação muito demorada, ignorando completamente a requisição civil, como se o país não tivesse mais nada além dos meios afectos á ANPC.

Portugal tem aos seus dispor milhares de meios nas mãos de entidades públicas e privadas, que podiam ser usados em caso de necessidade das populações em situações de excepcionais, mas para isso os Serviços Municipais de Protecção Civil deviam de fazer um levantamento exaustivo e periódico dos meios existentes nos seus concelhos, criando parcerias e acordos com os detentores desses meios, como dar a iniciativa de organizar e formar a população civil, na constituição de grupos de cidadãos que localmente em situações de excepção podiam dar apoio no socorro das suas comunidades até a nível nacional, porque são eles a ultima linha de defesa  da ANPC quando os meios de socorro deixam de ser insuficientes.


Fénix

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

O outro lado dos incêndios florestais.

Muitas das vezes são as famílias dos bombeiros que mais sofrem com os incêndios florestais, as esperas angustiantes pelos maridos, mães e filhos até ao seu regresso a casa é dramática para ás familias , onde qualquer noticia ou telefonemas fora de horas trazem o desespero que algo de grave possa ter acontecido.
Fénix

terça-feira, 24 de julho de 2012

O incêndio no Algarve foi somente uma tragédia anunciada.



Arderam cerca de 20 mil hectares de mato, sobreiro e de espécies de crescimento rápido e de lucro fácil, como o eucalipto e pinheiro, além de ter destruído um número indeterminado de habitações e causado graves prejuízos a nível económico e ambiental.

Aponta-se o dedo normalmente aos suspeitos do costume ao “bombeiros e a ANPC”, negligência no combate, deixando os verdadeiros culpados na sombra, porque o combate aos incêndios é mais mediático, e serve para nunca aprofundar o problema fulcral, como foi possível arder essa vasta área de território nacional.

Até quando não iremos pedir responsabilidades do sucedido aos senhores presidentes de Câmaras Municipais, presidentes de Juntas de Freguesias, Autoridade Nacional Florestal, Forças de segurança, etc.

Que permitem vastas áreas do território nacional continuem sem qualquer ordenamento, não aplicam medidas de prevenção, não aplicam as leis nacionais, que permitiam que situações como aconteceram em Tavira nunca pudessem acontecer.

De tanta coisa que foi dita e escrita somente uma ficou na memória “ como isto estava, já se esperava um fim destes”.

Fénix

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Sabia que existem bombeiros...365 Dias por ano?!!!


Realmente acho graça as pessoas….

Um ano tem 365 ou 366 dias, mas depois as pessoas só se lembram que existe BOMBEIROS em 5 ou 6 dias que o Ano tem! 

Basta para isso aparecerem nas notícias fazendo aquilo que mais ninguém faz por eles, aquilo que muitos deles o fazem Voluntariamente… onde nem sequer lhes fora reconhecido a isenção de taxas moderadoras, obrigando-os assim a pagar (agora eles) quando precisam de cuidados de saúde quer em Centros de Saúde ou Hospitais.

Meus Senhores e Senhoras, 
Durante os restantes 360 dias que o ANO tem, também existem BOMBEIROS sabiam?!

Sim… existe!!! Existe as mesmas pessoas que hoje aparecem na televisão subindo ruas, enquanto desesperadamente todas as pessoas correm gritando está tudo a arder! E que sem pensar nos míseros ordenados de 500€ que auferem para fazer 12h por dia, 6 dias por semana, NOS 365 DIAS DO ANO, e em todas as regalias que o GOVERNO lhes Roubou, são os únicos que circulam em sentido contrário de todos os outros!

Se vamos numa Auto-estrada, e na nossa via, aparecer um carro de frente para nós, circulando assim em contramão, pensamos de imediato que o condutor ou esta bêbado, ou esta maluco… pois não pode andar ao contrário das outras pessoas… assim, apitamos e gritamos bem alto, “OH SEU BURRO NÃO VÊS QUE ESTAS EM SENTIDO CONTRÁRIO!” 

É triste!!! Muito triste…. Quando só se lembram dos BOMBEIROS quando mais ninguém lhes pode valer!!!! Quando os nossos GOVERNANTES recebem anualmente Milhares para não falar em Milhões, nos tais 365 dias do ano que existem BOMBEIROS e que nestes dias assistem pela TV aos ditos “BURROS” subindo e desaparecendo no meio do FUMO, enquanto toda a população e jornalistas desce receando o pior.

Lembrem-se que talvez muitos desses BOMBEIROS, nem sequer se lembram que deixaram em casa uma Mulher e 1 bebé, e que se alguma coisa lhes acontecer, a sua família nem dinheiro vai ter para comer, porque era ele o pilar monetário desse mesmo agregado familiar, e é necessário fazer crescer e fortalecer aquele bebé para que um dia possa também estar a subir ruas enquanto a população desce para depois as pessoas só se lembram que existem BOMBEIROS nos 5 ou 6 dias que o Ano tem! 

Autor Onofre
Fénix

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Bombeiros apanhados pelas chamas.



Um grupo de bombeiros da cidade de Brooklyn foi apanhado pelas chamas num incêndio urbano.
As imagens mostram a importância do uso de equipamento de proteção completo nessas situações, que podem ser a diferença entre a vida e a morte.


Fénix

sábado, 26 de maio de 2012

Corporações do distrito de Lisboa ameaçam abandonar dispositivo de combate a incêndios florestais


Em declarações à agência Lusa, o presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Lisboa, António Carvalho, disse que o Fisco pretende cobrar impostos a verbas pagas pela Proteção Civil a elementos com vínculo laboral às associações de bombeiros, mas que fazem várias horas de voluntariado nas equipas de combate a incêndios florestais.

"Estamos a falar de um euro e setenta cêntimos à hora que estes voluntários recebem como ajuda. Se entretanto esta situação não se alterar deixamos de integrar o dispositivo especial de combate a incêndios florestais", disse.

Fonte agência Lusa

Fénix

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Equipamento de proteção não recomendado.



Esta imagem deve ser muito recente, mostra dois bombeiros a combater um incêndio industrial com o equipamento de proteção individual para combater incêndios florestais.
Dificilmente se percebe como nos dias de hoje existe comandantes que permitem essas situações nos teatros de operações.

Esses bombeiros independentemente estarem fardados de bombeiros, o seu fardamento não oferece qualquer proteção, o que limita intervenção desses bombeiros nesses tipos de incêndios.

A ultima imagem que sirva de lição.


Fénix

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

O antecipar do inferno.


Este ano a época dos incêndios florestais poderá ser crítica, a seca que esta atingir Portugal actualmente esta a ter consequências, estão eclodir centenas de incêndios rurais e florestais um pouco pelo território nacional, um antecipa do inferno que poderá ser com a chegada do Verão.

Este ano a época de incêndios promete ser polémica, a grande maioria dos corpos de bombeiros estão e falência técnica, a desmotivação dos bombeiros é geral, situações que irá ter consequências a nível operacional.

No terreno os problemas continuam os mesmos, falta de limpeza das matas e florestas, caminhos rurais destruídos ou obstruídos, a palavra prevenção e ordenamentos florestal continua a não ser sentida no terreno, e como pouco ardeu nos anos transactos devido a eficácia dos bombeiros, onde erradamente a ordem é para apagar tudo que arda, e o que devia arder todo o ano cresceu para níveis nunca vistos, e um pequeno problema se tornou agora um grade problema em caso de incêndio.


Fénix

sábado, 21 de janeiro de 2012

Bombeiros inseguros.


Os seguros que abrangem os bombeiros portugueses não são específicos para a sua actividade, são normalmente seguros de “trolha”, seguros normalmente mais baixos do mercado, que deixa os lesados  sempre em situações difíceis.

Anos após ano tem existido relatos de bombeiros que após acidentes ocorridos ao serviço dos bombeiros foram lesados pelas companhias de seguros e abandonados pela estrutura, ficando esses bombeiros e as suas famílias com as custas de medicamentos e tratamentos depois dos acidentes.

Actualmente a grande maioria dos bombeiros desconhece os teores das apólices de seguro, imaginam que estão protegidos, até que algo de anormal aconteça, e quando acontece deparam-se com problemas graves e desprotegidos, restando muitas das vezes a solidariedade da família e dos amigos.

Cabe aos municípios fazer os seguros dos bombeiros, actualmente existem cerca de onze modalidades de seguros, todos diferentes e com falhas, onde muitos deles não cobrem queimaduras, lesões que muitas das vezes complexas, onde a LBP defende-se que as apólices seguros  contemplam  20 ordenados base do lesado para tratamentos, verba que muitas das vezes não chega para pagar metade dos tratamentos exigidos. 

A situação dos seguros é o espelho da actual situação orgânica que tutela os bombeiros portugueses, que nunca souberam tratar bem aqueles que zelam pela operacionalidade da estrutura, normalmente vistos como descartáveis em todos os sentidos.

Enquanto não se resolver esse problema, somente resta aos bombeiros confiarem nos seus anjos da guarda.


Fénix

domingo, 2 de outubro de 2011

Vinte concelhos de Portugal Continental com risco máximo de incêndio (Lusa)

Vinte concelhos de sete distritos de Portugal continental apresentam hoje um risco máximo de incêndio, segundo o Instituto de Meteorologia. No sábado, a Autoridade Nacional de Protecção de Civil registou 243 incêndios, que foram combatidos por 3.723 bombeiros com o auxílio de 1.012 veículos.


Fénix

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Fase do desenrasque

Muitos dizem que os incêndios florestais não têm época, mas a realidade é que em Portugal os incêndios florestais têm época marcada e legislada.

Às 00H00 do dia 1 de Outubro a ANPC reduz consideravelmente os meios de combate aos incêndios florestais, dando inicio a fase DELTA.

Anos anteriores a ANPC, suspendeu o arranque do dispositivo de combate a incêndios porque não existiam condições favoráveis para ocorrência de incêndios florestais, mas este ano não soube prolongar o dispositivo por existirem condições favoráveis para existência de incêndios florestais, uma medida de difícil compreensão.

Na fase DELTA a grande maioria dos corpos de bombeiros a nível nacional deixam de ter equipas de primeira intervenção e de apoio logístico afectas aos DECIF 2011, um facto consumado, com a agravante que este ano o mês de Setembro tem sido quente e previne-se que se estenda ao mês de Outubro com temperaturas a rondar os 30 graus, coisa que contradiz com os anos anteriores, onde São Pedro tem dado nos últimos anos uma mão divina a Portugal na área dos incêndios florestais.

Assim no dia 1 de Outubro para a grande maioria dos corpos de bombeiros portugueses entra a fase do desenrasque, com falta de mão-de-obra voluntária e poucos efectivos profissionais que não chegam para assegurar os serviços mínimos diários, agora vêem-se com o problema em arranjar equipas para saírem para os incêndios florestais.

Fénix