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sábado, 7 de março de 2020

Querem passar um testado de incompetência, e a LBP e alguns comandos até ajudam.


Temos que recordar aos bombeiros, que na formação inicial dos bombeiros, quer nos manuais e na formação se aborda o equipamento de protecção individual a ser usado na área do socorro pré-hospitalar e na desinfecção das áreas contaminadas.

Já alguns anos que defendo que o primeiro curso que devia ser administrado aos bombeiros na sua formação inicial, devia ser um curso específico e certificado de higiene e segurança adaptado á sua área, para saberem usar devidamente os equipamentos e eliminação de comportamentos de risco.

 Muitos formadores e instrutores abordam esse tema nos cursos e nas instruções, uns mais superficialmente outros mais profundamente, como as suas instituições devem ter equipamento disponível, quer em quantidade e qualidade para os seus homens usarem diariamente. 

Já alguns meses os bombeiros deviam ter começado com instruções internas, para relembrar aos seus operacionais os procedimentos no uso desses equipamentos, desinfecção das áreas contaminadas, condicionamento do equipamento contaminado e as normas impostas para lidarem com possíveis cidadãos infectados com o coronavírus, como já deviam ter abastecido previamente de equipamentos os seus armazéns. 

Os bombeiros tem na sua estrutura pessoas com competências para orientar, recomendar e alertar os seus operacionais, agora é preciso ter essas pessoas no sitio certo a fazer o que esta correto, e não andar à deriva ao sabor de certas pessoas,entidades e organizações, que só sabem denegrir a imagem dos bombeiros.  
 


Autor Fénix
 http://voo-da-fenix.blogspot.pt/

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Equipamentos de proteção para bombeiros adulterados.



Os equipamentos de proteção individual para os bombeiros obedecem a normas legais nacionais e europeias, que obriga aos fabricantes sujeitarem o equipamento a teste laboratoriais para obterem a respectiva normas.

Em Portugal não existe nenhum laboratório certificado, onde todo equipamento é testado em laboratórios europeus certificados pela comunidade europeia, onde um simples equipamento pode custar dezenas de milhares de euros para obter a certificação.

Mas alguma coisa falha, existe muito equipamento certificado com as respectivas normas europeias onde depois sujeito a vários factores deteriora-se facilmente, expondo os bombeiros ao perigo, como tem acontecido com algumas botas, que simplesmente perderam a solas causando queimaduras graves aos bombeiros ou o novos equipamentos entregues recentemente aos bombeiros, que devia ser ignífugos, mas ardem com uma simples fagulha.

Estamos a falar de um problema de segurança e de fraude econômica, onde a ASAE devia interferir, porque alguém anda a vender gato por lebre, como a ANPC e a LBP devia criar mecanismos para acabar com essas irregularidades com o fardamento de segurança para os bombeiros, que tem estado por detrás de algumas consequências em alguns acidentes com bombeiros, mas raramente investigados profundamente pela entidades competentes.  


A solução passaria pela amolgação dos equipamentos pelas entidades responsável pelos bombeiros, e deviam ser vendidos somente em centros certificados com a obrigação de identificação do comprador, onde os fabricantes deviam ser responsabilizados legalmente e criminalmente por qualquer deficiências do equipamento e as suas consequências.

Autor Fénix
 http://voo-da-fenix.blogspot.pt/

quarta-feira, 30 de julho de 2014

A manipulação sobre os equipamentos proteção individual para os bombeiros


A aquisição dos equipamentos dos bombeiros é da responsabilidade das entidades detentoras dos corpos bombeiros, porque são elas responsáveis pela segurança dos seus homens, e devem disponibilizar todo o equipamento de segurança individual, quer em quantidade quer em qualidade, cumprindo todas as normas impostas legais relativamente a esse equipamento.

Muitas das vezes assistimos a manipulação da opinião pública por parte dos responsáveis dos bombeiros sobre a falta de equipamento de proteção individual para os seus homens, acusando o estado de não ter comprado os equipamentos de proteção individual para os bombeiros, uma acusação em grande parte falsa, e esconde alguns responsáveis.

O problema é tudo uma questão de prioridades de aquisição de equipamento das associações de bombeiros, porque cabe aos senhores comandantes, como elemento máximo da parte operacional de um corpo de bombeiro, juntamente com a parte diretiva das associações de bombeiros, aquisição dos equipamentos de proteção individual, quer a nível de combate a incêndios urbanos e industriais, combate a incêndios florestais, a nível do pré-hospitalar ou outras áreas que possam ter.

O estado ao longo dos últimos anos tem criado programas para aquisição de equipamentos, programas que abrange os EPI, onde o valor das aquisições dos equipamentos é repartido por diversas entidades, inclusive pelas associações de bombeiros, muitas associações de bombeiros através desses programas tem conseguido equipar os seus homens, mas a grande parte não o fazem, alegam falta de capacidades financeiras para pagar a sua parte financeira, mas por outro lado, muitas dessas associações de bombeiros tem verbas financeiras para investirem em quartéis, veículos, muitos deles topo de gama e outros bens supérfluos.


Afinal, tudo depende de dualidade de critério de necessidades aquisição de equipamento por parte das associações de bombeiros, porque os quartéis são importantes, os veículos necessário, mas mais importante do que isso é o equipamento de segurança, porque dele depende a vida dos bombeiros e a sua operacionalidade, e muitas das vezes é completamente escorado pelas entidades detentoras dos bombeiros.

Autor Fénix
 http://voo-da-fenix.blogspot.pt/

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Equipamento de proteção não recomendado.



Esta imagem deve ser muito recente, mostra dois bombeiros a combater um incêndio industrial com o equipamento de proteção individual para combater incêndios florestais.
Dificilmente se percebe como nos dias de hoje existe comandantes que permitem essas situações nos teatros de operações.

Esses bombeiros independentemente estarem fardados de bombeiros, o seu fardamento não oferece qualquer proteção, o que limita intervenção desses bombeiros nesses tipos de incêndios.

A ultima imagem que sirva de lição.


Fénix

sábado, 24 de julho de 2010

Bombeiros sem fatos de protecção individual

Em pleno 2010, muitos corpos de bombeiros nacionais não tem fatos de protecção individuais, obrigatórios quando os bombeiros combatem incêndios urbanos, industriais ou acidente rodoviários.

Uma lacuna grave que preocupa os bombeiros e as suas famílias, onde a inexistência desse tipo de equipamento de protecção individual põem em causa a segurança dos próprios bombeiros e traz consequências graves, em casos de ocorrer um acidente, os seguros podem não cobrir qualquer despesa, porque não foram compridas as normas de segurança legalmente impostas.

Mas muitos bombeiros tem equipamento de protecção individual, mas os próprios bombeiros não usam, um acto de negligência grave praticado pelos próprios bombeiros, que somente reflecte a falta respeito pela sua própria segurança e pela instituição que servem. Uma má imagem muitas das vezes captadas em fotografias e em vídeos nos locais das ocorrências.

Eu somente culpo as direcções e os comandos desses bombeiros, porque não adquirem os equipamentos de protecção individual, preferem ter bons carros topo de gama e outros luxos supérfluos e não dão importância á segurança dos seus próprios homens, permitindo que muitos bombeiros saem para as ocorrências sem o devido equipamentos de protecção individual.

Mas no entanto a grande maioria dos corpos de bombeiros do nosso país tem os seus homens bem equipados com equipamentos de protecção individual, inverteram a tendência praticadas á muitos anos, em primeiro lugar esta a segurança dos seus homens e depois as viaturas, um equilíbrio possível de atingir com uma boa gestão dos recursos financeiros, onde formação, equipamentos de protecção e equipamentos para trabalho, fazem a diferença a nível operacional.

Se uns conseguem, porque é que os outros não conseguem?

Autor Fénix

domingo, 10 de maio de 2009

Fardamentos dos bombeiros portugueses não cumprem a EN 469.

A Norma Europeia EN 469, regulamenta os vestuários de protecção para bombeiros – as suas características e métodos de ensaio para vestuário de protecção para bombeiros

Esta norma especifica as propriedades do vestuário de protecção concebido para bombeiros, principalmente na protecção contra o calor e o fogo. Esta norma não abrange tarefas ou riscos especiais, por exemplo na limpeza com químicos, incêndios florestais, na extinção de incêndios muito próximos do fogo, assistência de emergência nas estradas.
Mas foi publicada em Diário da Republica a portaria n.º845/2008 de 12 Agostos, no Artigo 49.º lesse: fato de protecção individual, na linha 2- Para o combate a incêndios florestais, o fato de protecção individual inclui as calças azuis e casaco vermelho, ambos do uniforme n.º 3, de tecido ignifugo, cumprindo a NE 469.

O artigo 49.º da portaria n.º845/2008, inicialmente faz referência ao dólmen e calça das figuras 2.10 e 2.21 no artigo 15.º e 26.º

A Norma Europeia EN 469 não contempla os EPI para o combate a incêndios florestais dos bombeiros europeus, uma situação algo de anormal nessa norma europeia, mas pior é a portaria portuguesa n.845/2008 englobar a NE 469 no fardamento dos bombeiros para o combate a incêndios florestais, tal NE não permite, mesmo que permitisse o fardamento do artigo 15.º e 26.º referente ao dólmen e a calça da farda número 3 da figura 2.10 e 2.11 vendidas em Portugal pela LBP são 100% de algodão, não cumprindo portaria n.º845/2008, onde diz que essas fardas devem de ser em material ignífugo caso se destinassem ao combate a incêndios florestais.

Uma situação grave, principalmente em caso de ocorrer um incidente com algum bombeiro durante o combate a um incêndio florestal, porque a companhia de seguros pode alegar que o respectivo bombeiro não era portador do equipamento de protecção individual legalmente imposto para execução daquele trabalho, logo fugir a qualquer responsabilidade.

Fénix
http://voo-da-fenix.blogspot.com/