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terça-feira, 1 de outubro de 2013

O silêncio eloquente.


Este ano optei pelo o silêncio durante a fase critica dos incêndios florestais, porque na verdade o que aconteceu foi somente uma tragedia anunciada, o acumular de muitas irregularidades inúmeras vezes denunciadas neste espaço.

Até 1 de outubro os balanços provisórios saúdam-se em mais de 120 mil hectares de área ardida, nove mortos, duas dezenas de feridos, onde alguns ainda em estado grave,  e 73 pessoas detidas por fogo posto pela Policia Judiciaria . 

A área ardida foia mais alta dos últimos três anos , mas oito bombeiros e um civil mortos pelos incêndios florestais é uma situação lamentável e inconcebível, que deixa muitas duvidas em relação a operacionalidade dos  pseudo generais,  comandantes, chefias e guarnições por de traz da morte dos seus camaradas. 

Oito bombeiros mortos de uma forma trágica, , bombeiros que eram filhos da nação, filhos, pais, mães, maridos e esposas e amigos de muita gente, onde a suas perdas deixam o vazio e muita dor aos seus familiares e amigos, mas a suas mortes deixam muitas duvidas sobre o sucedido, e as famílias tem o direito legal em saber as circunstancias que motivou a morte dos seus familiares, e pela atitude da tutela, algo muito grave vai ser revelado quando os processos de inquéritos forem divulgados publicamente, mas até lá esperemos pela resolução final desses inquéritos.  

Assim ninguém pode dizer  que a época dos incêndios florestais 2013 foi um sucesso, porque de sucesso nada teve, foi um total fracasso em todas as vertentes, e a culpa não foi dos bombeiros, mas serão eles certamente os bodes expiratórios da ineficácia de todo o sistema.   

  
Autor Fénix
 http://voo-da-fenix.blogspot.pt/   


quinta-feira, 13 de setembro de 2012

A última linha de defesa da ANPC.


Quando uma estrutura de socorro de um país deixa de ter capacidade de proteger os seus cidadãos, cabe aos cidadãos a obrigação cívica defender as suas famílias, os seus bens e o seu país.

Só me lembro de uma vez um alto dirigente da ANPC informar os cidadãos que os bombeiros portugueses não tinham mais meios para fazer face ao inúmero incêndios que ocorriam em Portugal, enquanto isso dezenas de povoações a estavam cercadas pelas chamas sem qualquer assistência, a única coisa que o governo fez foi pedir ajuda internacional, ignorando completamente os cidadãos e os meios existentes no seu país.

Enquanto isso via-se nas televisões, grupos de cidadãos sozinhos defenderem os seus bens e o seu país com meios mecânicos pessoais e das empresas, muitos deles tinham vindo de outras freguesias, de outros concelhos até de outros distritos, de uma forma descoordenada mas organizada, davam apoio a nível logístico, disponibilizando bens alimentares e bens mecânicos, criando estruturas de apoio às vitimas e a quem combatia as chamas, ajudavam no combate, nos rescaldo e na vigilância.

A ANPC e os SMPC sempre ignoraram esse tipo de apoio, preferem pedir apoio internacional, ou deslocar meios de outras partes do país para acudir as populações locais, uma situação muito demorada, ignorando completamente a requisição civil, como se o país não tivesse mais nada além dos meios afectos á ANPC.

Portugal tem aos seus dispor milhares de meios nas mãos de entidades públicas e privadas, que podiam ser usados em caso de necessidade das populações em situações de excepcionais, mas para isso os Serviços Municipais de Protecção Civil deviam de fazer um levantamento exaustivo e periódico dos meios existentes nos seus concelhos, criando parcerias e acordos com os detentores desses meios, como dar a iniciativa de organizar e formar a população civil, na constituição de grupos de cidadãos que localmente em situações de excepção podiam dar apoio no socorro das suas comunidades até a nível nacional, porque são eles a ultima linha de defesa  da ANPC quando os meios de socorro deixam de ser insuficientes.


Fénix

domingo, 26 de agosto de 2012

Volta a Portugal de ciclismo bloqueia a saída de meios de socorro para incêndio florestal.


A GNR mandou parar os meios de socorro quando se dirigiam para um incêndio florestal na região de Lousa concelho da Loures, o bloqueio dos meios de socorro foi motivado pelo condicionamento do transito motivado pela passagem da volta a Portugal de ciclismo.

Uma situação insólita que indignou os bombeiros, que ficaram retidos por um longo período pelos agentes de autoridade à espera que os ciclistas passassem.

Uma situação que motivou o atraso considerável da chegada dos meios de socorro ao local do incêndio

Fénix

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Braço de ferro entre os bombeiros e o governo.


Os bombeiros do distrito de Lisboa mantem um braço de ferro com o governo que já dura á 15 dias, das 56 corporações de bombeiros somente 18 é que aceitaram entrar no Dispositivo Especial de Combate a Incêndios  Florestais (DECIF).

Os corpos de Bombeiros do distrito de Lisboa que recusaram entrar no DECIF tomaram outras formas de luta, recusam a dar qualquer apoio a nível nacional, limitando-se a intervir nos seus concelhos ou nos concelhos limítrofes, e a federação de bombeiros do Distrito de Setúbal fez um ultimato, se o governo não resolver o problema irão se unir ao distrito de Lisboa partir do dia 1 de Julho.

O problema poderá ser bastante complexo, porque a ANPC perde a sua grande capacidade de resposta a nível nacional, colocando em causa o apoio ao combate aos incêndios florestais.

Os governantes nacionais não mostram até á data qualquer preocupação nem apresentaram qualquer resolução para o problema, um problema que não se tem sido sentido pela população devido as condições desfavoráveis a ocorrências a grandes incêndios florestais a nível nacional.

Se a temperatura não tem ajudado para a resolução do problema é só esperar pela chegada das ondas de calor do Verão da Península Ibérica, para aquecer o clima entre os bombeiros e o governo.


Fénix

sábado, 26 de maio de 2012

Corporações do distrito de Lisboa ameaçam abandonar dispositivo de combate a incêndios florestais


Em declarações à agência Lusa, o presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Lisboa, António Carvalho, disse que o Fisco pretende cobrar impostos a verbas pagas pela Proteção Civil a elementos com vínculo laboral às associações de bombeiros, mas que fazem várias horas de voluntariado nas equipas de combate a incêndios florestais.

"Estamos a falar de um euro e setenta cêntimos à hora que estes voluntários recebem como ajuda. Se entretanto esta situação não se alterar deixamos de integrar o dispositivo especial de combate a incêndios florestais", disse.

Fonte agência Lusa

Fénix

quinta-feira, 29 de março de 2012

quarta-feira, 28 de março de 2012

Sinos tocam arrebate.


Já minha avó materna, que deus tenha a sua alma em paz, dizia que em tempos passados, quando existia fogo na serra os sinos da igreja tocavam arrebate para chamar o povo.

Todos os homens abandonavam os seus lares ou o seu trabalho e iam lutar contra as chamas, com os utensílios agrícolas artesanais, quem não compareciam levava a respetiva advertência durante a missa dominical, porque era o dever de todos proteger aquilo que era seu ou dos outros.

Em pleno seculo XXI os sinos tocaram novamente a rebate em algumas aldeias de Barcelos, fustigada por grandes incêndios nas últimas horas, e mais uma vez o povo saiu á rua, agarrado a e utensílios agrícolas modernos, e cada um protegeu o que era seu e dos outros como pode.

Um retorcer ao passado longinco, onde o povo tinha-se desenrascar com o que tinha na terra, mas o tempos passados eram outros, as aldeias tinham bastantes homens e estava tudo limpo à volta das habitações, agora o que existe são idosos abandonados nas aldeias, porque os jovens foram em busca de trabalho lá para traz das terras lusitanas, e o mato cresceu porque já faltam forças aos idosos para o limpar, mesmo assim são esses que mostram ao país, que quando os sinos das igrejas tocam arrebate, o dever é mais forte que a idade.


Fénix

sábado, 14 de janeiro de 2012

Extinto grupo da GNR de ataque a incêndios florestais


O Grupo de Intervenção Protecção e Socorro da GNR, que reúne 620 militares que intervêm na primeira meia-hora em incêndios florestais e em situações de catástrofe, irá ser extinto até final de Fevereiro e as suas funções delegadas nos bombeiros.

 O cenário pode representar para os militares - que estão alocados a sete companhias, um comando em Lisboa e a uma base permanente na Serra de Aires - o regresso a destacamentos ao longo do país e aos locais onde foram requisitados.

A denúncia partiu, sexta-feira, do porta-voz da Associação Sócio-Profissional Independente da Guarda (ASPIG), José Alho, com base em orientações que o secretário de Estado da Administração Interna, Filipe Lobo D"Ávila, terá feito chegar ao Comando Geral da GNR, para que se proceda à extinção ocorra nas próximas semanas.

"Esta medida vai representar para o erário público o desbaratar de milhões de euros, que foram investidos em materiais, equipamentos e formação de recursos humanos", disse, ao JN, o dirigente, acrescentando que será "o combate aos incêndios florestais a sofrer o maior dano, tendo em conta os resultados obtidos".
"Estes militares contam com mais de 97% de eficácia nas suas acções. Pergunto: pode o país prescindir desta força especializada?", questionou José Alho.

Ao JN, fonte do Ministério da Administração Interna (MAI) rejeitou "comentar qualquer medida isolada" de "um pacote mais alargado que esta a ser preparado", não confirmando a extinção do GIPS, que foram criados em 2006 pelo então ministro socialista António Costa - na altura com um corpo de 710 militares.

Fonte JN

Fénix

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Ainda existe quem defenda a EMA

A Empresa de Meios Aéreos está a ser contestada pela classe política e por vários organismos pelos elevados vencimentos que gestores, directores e colaboradores usufruem mensalmente.

O mais grave é que existe quem os defenda, afirmando esses vencimentos são justos, como o Secretario de estado da ANPC Vasco Franco, que vem publicamente defender que tais vencimentos pagos pela EMA aos seus colaboradores são justos.

Como bombeiro ainda não vi ninguém, muito menos a classe políticos ou um secretário de estado vir a público se pronunciar se é justo aquilo que os bombeiros portugueses recebem por dia no DECIF?

Para uns receberem valores justos outros certamente iram sempre receber valores injustos.

Fénix

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Mascara filtrante para incêndios florestais.

Os estudos científicos alertam para a perigosidade que estão sujeitos os bombeiros pela inalação dos fumos resultantes das operações de combate aos incêndios florestais.

Para reduzir o risco da inalação dos fumos resultantes das operações de combate aos incêndios florestais, existe equipamento de protecção individual para a via aérea já há venda na Europa.



Esta máscara protege o rosto da radiação, queimaduras, prevenção e ajuda a reduzir a inalação de fumaça e partículas de cinza. 9914. Incorpora um filtro 3M, inserido no bolso do filtro. O filtro de carbono é válvula de exalação activa e de alta visibilidade faixas reflexivas do outro lado da tela.

Custe cerca de 60 euros já com os porte de envio.

http://80.25.170.227/vallfirest/es/empresa.html

Certificado de máscara: EN 531 (A B1 C1 ) EN 15 614.
Certificado de filtro: EN 149:2001 FFP1 .
Fénix

domingo, 29 de agosto de 2010

Os suspeitos do costume.


Muita gente se interroga quem anda a incendiar Portugal?
Os suspeitos são sempre os suspeitos do costume, alcoólicos, desempregados, doentes mentais e pastores, pessoas já conhecidas por actos anteriores e fáceis de identificar.

Mas não podemos por de parte para uma dura realidade, da existência uma organização criminosa de incendiários actuar há vários anos em Portugal. Uma organização criminosa que é quase intocável e de difícil detecção, que tem ao seu dispor equipamento e meios tecnológicos avançados, desde veículos, aeronaves e utensílios incendiários de ponta.

Em 2003 e 2005, existiu fortes suspeitas da existência de uma organização criminosa nessa área, vários cidadãos avistaram aeronaves a largar objectos, que quando caiam pegavam fogo às florestas, era célebre uma avioneta toda preta, sem quaisquer identificação, que percorria certas zonas do país a largar objectos incendiários, foi avistada colectivamente por muitos cidadãos de várias aldeias da região norte e centro do país, e várias vezes denunciada na comunicação social. Mas alguém ligado a investigação criminal na altura, afirmou que era tudo mentira, tudo não passava de uma ilusão colectiva das populações.

Ilusão ou não, não é normal para um país tão pequeno como Portugal existirem tantos incêndios, algo de anormal se passa neste país, e se realmente existe uma organização criminosa de incendiários actuar em Portugal, alguém tem que por cobro a tal acto de terrorista, porque verdadeiramente é uma acto de terrorismos, e de uma vez por todas alguém tem que ir ao fundo da questão, doa a quem doer.

Fénix

domingo, 22 de agosto de 2010

Desenrasque e o facilitismo.


Este ano centenas de bombeiros de diversas zonas do país foram combater incêndios florestais na zona norte e centro do país.

Esses bombeiros deslocam-se centenas de quilómetros em viaturas de combate e de apoio sem qualquer comunidade, o que provoca um grande desgaste físico nos homens, que tem como obrigação ir para a frente de combate.

Depois da rendição existe o regresso, onde bombeiros com um desgaste físico, regressam a casa no mesmo veículo que foram ou em outros que serviu para o transporte para a rendição da tripulação.

Muitos bombeiros morrem durante esses trajectos, ou por fatiga do condutor ou por deficiências do veículo. Veículos de combate que foram sujeitos a circular em terrenos sinuosos, provocando muito desgaste e deficiências, principalmente nos pneus, direcções, suspensões e travões, porque muitas das vezes arrisca-se andar com veículos com deficiências graves, porque não existe hipóteses de reparar no local.

Muitos corpos de bombeiros conseguem arranjar um condutor para somente levar a rendição e trazer a outra equipa, mas a grande maioria corpos de bombeiros não conseguem, como existem câmaras municipais, saliente do problema das rendições dos seus bombeiros, disponibilizam autocarros camarários para fazer as rendições, levando uns e trazendo outros, mas são muito poucas as câmaras municipais que tem tal necessitava.

A alguns anos atrás tentou-se solucionar esse problema, os veículos e guarnições foram de comboio, mas a logística de colocar e tirar os veículos dos comboios tornou-se complexa e demorada, que motivou o seu abandono.

Mas:
Portugal tem uma companhia aérea nacionalizada e uma força aérea nacional, que podiam disponibilizar aeronaves para efectuarem as rendições, poupando muitas horas de viagem aos bombeiros, que podiam ser usadas no combate aos incêndios florestais, seria o ideal e o mais rápido, mas na ausência disso podia-se usar autocarro ou comboio, uma necessidade principalmente para incêndios que fustigam certas zonas do país durante dias seguidos, como tem acontecido este ano, para isso se realizar bastava existir um pouco de organização.

Em relação aos veículos, os condutores dos veículos pesados, deviam cumprir a lei, por cada dez horas de condução no mínimo o condutor tem que ter nove horas de descanso, ou por cada quatro horas de trabalho quarenta e cinco minutos de descanso, e o veículo somente saiam depois de o veículo ser inspeccionado por alguém com competência na área, se fosse detectado alguma deficiência que pusesse em causa a segurança do veículo, o veículo ficaria imobilizado até ser reparado devidamente ou seria transportado em reboque até ao seu quartel.

O problema das rendições foi sempre ignorados pelas identidades competentes, onde impera o desenrasque e o facilitismo, trazendo muitas das vezes trás dor e mágoa.

Autor: Fénix

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Imagem da Semana.


O Presidente da república Aníbal Cavaco Silva e o Primeiro-ministro José Sócrates interromperam as suas merecidas férias para ajudarem ao bombeiros portugueses a combater os incêndios que destroem Portugal.

Devidamente fardados á bombeiro saíram da ANPC para irem directamente para a linha da frente de incêndio.
Fenix

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Alguém sabe explicar o porquê é que não se faz isso em Portugal?





Muito se tem questionado o porquê é que os meios aéreos não combatem incêndios florestais durante a noite?


Mas a realidade nos Estados Unidos da América é outra, desde de 2007 vários estados permitem o combate durante a noite, desde que sejam incorporadas algumas alterações nas aeronaves.

Fénix

sábado, 14 de agosto de 2010

Não pense que somente acontecem aos outros.


Todos os portugueses que tenham habitações, barracões ou outras espécie de estruturas junto a zonas florestais e de mato, devem limpar em redor, não pensem que somente pode acontecer aos outros.
Fénix

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Sistema de combate incêndios de Andaluzia.

Um sistema de combate e de prevenção a incêndios florestais de Andaluzia, defendido pelo escritor e jornalista Pedro Almeida Vieira seria o ideal para o território português.

O Escritor e jornalista alega:

a) quem diz que comparação com a Andaluzia não faz sentido, desconhece a Andaluzia. Tem uma área florestal potencial de 4,6 milhões de hectares (superior á portuguesa), mas neste parte existem quase 700 mil hectares de pinhais (sensivelmente a área actualmente existente em Portugal). A área ardida é colossalmente inferior à portuguesa, sendo raros os anos da última década com mais de 10 mil hectares ardidos (em Portugal, são raros os anos com menos de 100 mil hectares ardidos; 3 em 10, na última década, sendo que 2003 ardeu mais de 400 mil e em 2005 mais de 300 mil

c) Aspecto essencial que não tenho conseguido fazer entender, sem entender porquê. Eu não sou contra os bombeiros. Sou contra um sistema promovido pelo Estado ao longo dos anos que baseia o combate aos fogos florestais numa estrutura que nem é carne nem é peixe. Ou seja, eu preferia ver as brigadas profissionalizadas (que apenas actuam nos meses de Verão), a serem profissionais a 100% durante os 12 meses do ano.

Nota: Em 2009,Andaluzia evacuação de 1.500 pessoas na zona de Mojácar, na Andaluzia.
O fogo lavra na região desde as 16 horas de ontem. Mas, somada toda a área ardida, o cenário é o pior dos últimos 15 anos.

Na semana passada, outro incêndio na Sierra Cabrera destruiu 5.000 hectares.

O sistema a região de Andaluzia gastou em 2009 cerca 184.5 milhões de euros no sistema de prevenção e de combate aos incêndios florestais, para uma área 87.268 Km 2, , onde Portugal tem 92.090 Km 2, 60% dessa verba foi utilizada na área de prevenção. A zona florestal de Andaluzia esta ordenada e organizada, que facilita em muito o combate em caso ocorra um incêndio, e o sistema de combate e prevenção tem cerca de 4.841 homens, onde desconheço o número de viaturas e de meios aéreos usados.

Mas em 2009 o sistema falhou, Espanha foi vítima de grandes incêndios, causando 8 mortos.

E noz por cá.

O que esta a falhar?

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Uma imagem vale por mil palavras.


Incêndio na serra do Gerês 2010, foto de Daniel Abreu Antunes.
Fénix

Uma tragédia anunciada parte II


O que esta se a passar em Portugal a nível dos incêndios florestais não é nada mais a pura irresponsabilidade dos nossos governantes, autarcas e instituições governamentais.

Foram criadas todas as condições para a existência de grandes incêndios florestais, ninguém fez o que devia fazer e as consequências estão ai. Portugal arde como 2003 e 2005, e agora somente espero que os nossos governantes não tenham amabilidade de acusar os bombeiros portugueses dessa tragédia anunciada, como fizeram em anos transactos, porque os culpados estão muito bem identificados, e aja a coragem de uma vez por todas pedir explicações a quem de direito, e tira-los de uma vez da sombra onde vivem.

Autor Fénix
Foto de Cesar Resende

domingo, 2 de agosto de 2009

Dado e arregaçado

… Um ministro da agricultura de um determinado país, armando-se dos “seus vastos conhecimentos” nas temáticas dos incêndios, afirmou, em 2003, que os incêndios florestais do seu país, nesse ano, foram devidos ao facto de os bombeiros não possuírem formação, nem saberem extinguir incêndios florestais. A sua enorme sabedoria, diga-se em abono da verdade, construída por anos em que nem sequer soube como apagar o enorme fogo com de um simples fósforo, garantiu-lhe conhecimentos necessários para ofender publicamente dezenas de milhares de homens e mulheres que se dedicam incondicionalmente a salvar o próximo, e a ajuda-lo a colocar a salvo os seus bens…

Será que não se estaria, naquele país, na altura de substituir o ministro? Não seria melhor ele apresentar um pedido de desculpas, pelas incompetência demonstrada na afirmação em que se pretende tornar competente?

Governos, “disparam” as culpas para os agentes de intervenção directa nos grandes incêndios florestais


.. Por normas já sabemos, que os responsáveis dos Governos, “disparam” as culpas para os agentes de intervenção directa nos grandes incêndios florestais, dizendo que não estão preparados para esse tipo de sinistro, afirmando que esses agentes de intervenção directa (e até mesmo os de intervenção indirecta) não possuem formação para debelar aqueles inventos, e afirmando ainda até outras enormidades que nem importa considerar, porque de facto não tem não tem qualquer relevância, vindas de onde vêm. Recoloca-se a questão : - será que eles não notam que estão a apontar defeitos a si mesmo? Se os agentes sociais de intervenção directa ou indirecta não têm formação. É porque os próprios Governos não viabilizaram essa formação, Se não estão preparados para esses combates, é porque não lhe foram concedidos os meios próprios para essas lutas, e porque lhe é negada uma profissionalização, mesmo que parcial, que permita ter determinado número de efectivos, sempre prontos a todo momento para uma intervenção imediata.

Em Portugal, existe uma frase célebre, que já vem dos nossos avós, e que define exemplarmente aquilo que os governantes querem: - “dado e arregaçado”. …

Autor Alberto Militão Antunes, retirado do livro “ Incêndios Florestais. Uma Visão Social.”

Fénix
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terça-feira, 23 de junho de 2009

Incêndios: Período crítico de prevenção entre 1 de Julho e 15 de Outubro

Lisboa, 23 Jun (Lusa) - O período crítico de prevenção contra incêndios, durante o qual são proibidas queimadas e fogueiras em zonas florestais, começa este ano a 1 de Julho e termina a 15 Outubro, segundo uma portaria hoje publicada.

Este período, classificado pelo Governo como "crítico", começa em simultâneo com a fase "Charlie" de combate aos incêndios florestais, que termina a 30 de Setembro, mas prolonga-se por mais duas semanas, tal como já tinha acontecido em 2008.

O ministério da Agricultura, que assina a portaria que define aquele período, justifica o prolongamento daquele período com as condições "edafoclimáticas", definidas através de factores como o clima, o relevo, a temperatura, a humidade do ar, a radiação, o tipo de solo, o vento, a composição atmosférica e a precipitação.

Fonte: Agência Lusa

Fénix
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