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quinta-feira, 19 de março de 2020

Na falta de melhor equipamento, esse serve até a chegada de outro melhor.



Os bombeiros já estão habituado a certas incompetências, como tal normalmente conseguimos desenrascar com o que temos, e neste momento na ausência de equipamento para lidar com o vírus COVID-19   é usar os fatos impermeáveis e viseira acrílicas ou plastificadas, mas existe sempre a necessidade de luvas, que podem ser seladas com fita adesiva aos punhos do casaco, mascara FFP-2, óculos de protecção, onde o fato e a viseira depois usado podem ser lavados com produto indicado , seco e reutilizado de pois de cada uso.

Neste momento com a actual situação de insuficiências de equipamento de protecção nos corpos de bombeiros é a única hipótese viável de proteger os operacionais do perigo do vírus, principalmente quando a fase de contenção falhou e já devemos ou está a prestes de ser declarada a fase mitigação.  
 

Autor Fénix
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quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Ausência de fiscalização leva ao incumprimento.

 Um bombeiro a conduzir uma ambulância de socorro com uma taxa de alcoolemia de 1,9 e uma tripulação de uma ambulância de socorro não legalmente habilitada para socorrer acusada de morte por negligência, são os casos mais recentes praticados por bombeiros em serviço.

 A culpa dessas situações é uma completa ausência de fiscalização pelas entidades competentes ao sector dos bombeiros portugueses, que leva a grande maioria dos diretores, comandos e bombeiros a se julgar acima das lei e regulamentos impostos á sua atividade, e quando são apanhados no incumprimento, o sistema dos bombeiros em vez os criticar e os penalizar os infratores, saí na sua defesa, acusando as entidades fiscalizadoras de perseguições e intolerância com os bombeiros portugueses.

 O sector dos bombeiros se quer um sistema justo, necessita de ser fiscalizado periodicamente para o seu desenvolvimento, ser justos com os justos e penalizar os incumpridores, que continuam a dar uma má imagem e mancharem o nome dos bombeiros portugueses, perdendo credibilidade e desconfiança perante a sociedade, fazendo que o governo aposte em outras entidades que cumprem as leis e normas em vigor.

Autor Fénix
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terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Os 300 pretorianos de Costa


A nova reestruturação que o governo quer fazer na ANPC, acabar com os actuais comandos distritais de operações e socorro e com toda a estrutura de apoio a esses comandos, e criar cinco comandos regionais e 23 sub-regionais é o culminar de uma política iniciada no fim de 2017, com o inicio da formação de 300 oficiais da GNR com formação de elementos de comando de bombeiros, administrado na ENB, que iram ocupar a grande maioria dos cargos de comando e de chefia dos comandos distritais e dos sub-regionais da nova estrutura da ANPC, deixando de fora quem comandava e chefiava anterior estrutura.

A estrutura dos bombeiros ao se perceber disso, que iria ficar totalmente subjugada à estrutura militar e as suas doutrinas, sem ninguém ligado aos bombeiros na nova estrutura da ANPC, exigiram ao governo um comando e um financiamento próprio, decretando um blackout informativo aos CDOS, deixando totalmente às escuras a ANPC.

Neste momento está instaurada uma guerra de poder institucional, uma guerra que foi planeada aos longos dos anos pelos governos socialistas e iria culminar com a criação da actual estrutura da ANPC, mas pelos vistos os bombeiros portugueses ainda tem uma palavra a dizer

Autor Fénix
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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

O 112 não é o INEM

Hoje é o dia europeu do 112, um número de emergência, onde qualquer cidadão no espaço europeu ao detectar uma situação que coloque em causa a segurança de bens públicos ou privados ou a vida de um cidadão, basta ligar 112 alertar as entidades responsáveis.

A grande maioria dos cidadãos desconhecem o funcionamento integral da linha de emergência 112, associam esse número ao INEM, Mas a linha de emergência 112 não é do INEM, o INEM é somente mais uma entidade ligada ao número de emergência 112, que nos últimos anos através de uma forte publicidade tem passado a uma falsa imagem aos cidadãos da linha de emergência 112.

Quando um cidadão liga para a linha de emergência 112, a primeira pessoa que atende é um agente da PSP, onde depois de uma breve triagem, encaminha a chamada para diversos centros ligados a diversas entidade como: GNR, PSP, INEM e ANPC.

Mas a nossa linha de emergência 112, esta muito longe de ser eficaz, o encaminhamento da chamada de socorro para diversas entidades, somente atrasa consideravelmente os meios de socorro, gera uma má coordenação de meios, coisa que não acontece em muitos países europeus, onde a central da linha de emergência 112, tem capacidade de accionar em simultâneo todos os agentes ligados ao socorro e segurança, poupando tempo, meios humanos e recursos financeiros.




Autor Fénix
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domingo, 26 de agosto de 2012

Volta a Portugal de ciclismo bloqueia a saída de meios de socorro para incêndio florestal.


A GNR mandou parar os meios de socorro quando se dirigiam para um incêndio florestal na região de Lousa concelho da Loures, o bloqueio dos meios de socorro foi motivado pelo condicionamento do transito motivado pela passagem da volta a Portugal de ciclismo.

Uma situação insólita que indignou os bombeiros, que ficaram retidos por um longo período pelos agentes de autoridade à espera que os ciclistas passassem.

Uma situação que motivou o atraso considerável da chegada dos meios de socorro ao local do incêndio

Fénix

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Novas viaturas de combate a incêndios da GNR

Em Maio de 2009 surgiu a denuncia no jornal da LBP que a GNR estava a desenvolver a mais de um ano em colaboração com a Mitsubishi e a empresa Tecopal, um protótipo de combate a incêndios capaz de actuar na primeira intervenção.


A GNR confirmou tudo, são cerca de 10 viaturas para combate inicial, negando que essas viaturas tenham o objectivo do ataque ampliado, como ainda na altura não se sabia quem iria suportar a despesa desses veículos, veículos adquiridos sem qualquer concurso público.

A ANPC afirmou que desconhecia aquisição por parte da GNR dessas viaturas, e alertou que também não existia por parte da GNR qualquer candidatura ao QREN, logo não iria suportar a despesa.

A GNR continuou com o projecto das viaturas, estando neste momento quase prontas na empresa Tecopal, viaturas com capacidade de 1600 litros de água, onde dá que entender que essas viaturas puderam ser usadas não só no combate a incêndios, como também na supressão de motins e de manifestações pelas forças de segurança.

Não sou contra a existência das viaturas, viaturas que continuam ater pouca operacionalidade no combate a incêndios, mas se uns para terem viaturas têm que se cumprir todo o processos legais ou sujeitarem-se estender a mão a caridade ou ao endividamentos bancários, outro dão-se ao luxo passar por cima de tudo e de todos.

Autor, Fénix
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domingo, 7 de junho de 2009

A lei é para ser aplicada



Uma imagem vale por mil palavras, esta muito bem explícito “Ambulância

A portaria 1301-/2002, de 28 de Setembro, aprovou o regulamento de transporte de doentes, que incumbiu ao Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) a competência para vistorias das ambulâncias e emissão do respectivo certificado, certificado que tem de obedecer a normas específica de construção da célula sanitárias, equipamento e formação das tripulações dos veículos mediante do tipo de ambulância A1, A2, B e C.

Essa ambulância pertence aos GIPS da GNR, a recente força especializada nos sete ofícios do socorro em Portugal. Olhando somente para as características visuais desse veiculo percebe-se que não corresponde a nenhum tipo de ambulância legalmente existente em Portugal.

Agora faço das palavras dos Oficiais da GNR, minhas, a “lei é para ser aplicada”, (principalmente quando aplicam a lei com tanto zelo e dedicação, quando os bombeiros utilizam a técnica do contra-fogo), mas pelos visto são tão zelosos somente para algumas coisas.

Fénix
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sexta-feira, 29 de maio de 2009

Alguém ira pagar a factura.

A GNR (GIPS) está a desenvolver e a encaroçar na empresa Tecopal e com a colaboração da Mitsubishi, um protótipo de viatura de Combate a Incêndios Florestais.

São cerca de 10 veículos, com capacidade de 1500 L com duas linhas de água em vez de uma, onde a GNR não sabe quem vai pagar esse investimento. A primeira hipótese de pagamento passa pela ANPC, através do Quadro de Referencia Estratégico Nacional (QREN), onde até a data não deu qualquer entrada de candidatura para aquisição desses veículos por parte da GNR, outra solução quem ira pagar será Ministério da Agricultura através do Fundo Florestal Permanente.

Uma situação que lança algumas dúvidas entre os bombeiros. Se uns são só mandar fazer que alguém ira pagar depois, outros (Bombeiros), para adquirirem viaturas tem que pedir empréstimos à banca ou estender a mão a caridade, onde na grande maioria das vezes opta-se por comprar carros usados, e sem qualquer comparticipação dos organismos estatal, e depois surge esse caso, com aquisição de veículos para GNR (GIPS) de uma maneira leviana.

Em relação as viaturas, ainda a pouco tempo, um oficial da GNR (GIPS), criticava os bombeiros portugueses de estarem dependentes do uso de água para combater incêndios, e agora a GNR passado algum tempo vem aumentar a capacidade de água dos seus veículos para poder ter duas linhas de água, isso somente prova que o uso das ferramentas manuais pregoadas pela GNR e por outros são muito ilimitadas na grande maioria dos incêndios em Portugal, e em relação aos veículos que estão a encaroçar, somente são uma reinvenção da roda.

Fénix
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domingo, 7 de dezembro de 2008

Pôr lenha na fogueira

Os bombeiros e os Grupos de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS), da GNR, estão cada vez mais em clima de conflito no combate aos incêndios, indicou a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP).

As coisas pioraram ainda mais quando um capitão da GNR avançou com um processo em tribunal contra 24 bombeiros de Condeixa-a-Nova, incluindo comandantes e elementos da direcção.

Em causa estará o facto de os bombeiros cantarem canções infantis durante as operações de rescaldo de um incêndio, queixas que o presidente da LBP considera «absurdas


Os bombeiros tiveram capacidades para se conter e sobre episódios criados pelos GNR no terreno, o mesmo não se passou com a GNR, onde um oficial vem mover um processo judicial contra os bombeiros por factos passado num teatro de operações, criando agora um precedente grave nas relações entre os bombeiros e a GNR.

Fénix
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terça-feira, 16 de setembro de 2008

Quem coordena isto?

No exercício das minhas funções como bombeiro, tenho reparado no combate aos incêndios florestais a comparência esporádica dos GIPS da GNR, eles fazem cerca de 20 a 30 quilómetros da sua base, com o veículo a circular em marcha de emergência por tráfego automóvel bastante congestionado, somente para comparecerem nos incêndios. Um risco para essas equipa e para os cidadãos, porque com tais distancia aumenta a probabilidade da existência de acidentes e para no fim nunca actuarem, porque os meios no local são mais que suficientes e de melhor empenho.

O mais grave de tudo, ninguém informa o responsável pelo comando das operações de socorro no terreno do accionamento desse meio, nem se percebe o porquê do seu accionamento, principalmente com a existência de meios de socorro mais perto dos locais das ocorrências com melhores capacidades de intervenção.

Com accionamento de meios marginais a revelia do COS, origina que não exista trabalho pré-definido para essas equipas, uma situação bastante desagradável para quem fez tantos quilómetros para ser telespectador com lugar privilegiado.

Fénix
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sábado, 16 de agosto de 2008

GNR põem em causa a segurança das populações para combater e prevenir os incêndios florestais.

Para os concelhos de CUBA, Ferreira do Alentejo e Alvito estão actualmente destacados apenas dois militares da GNR. Uma área extensa com 12 freguesias onde vivem cerca de 17 mil habitantes em povoados dispersos.

O desfalque de agentes deve-se à integração de diversos militares FIR (força de intervenção) nos grupos de combate e prevenção a incêndios florestais, ficando assim dois militares responsáveis pelo patrulhamento dos três concelhos.

Por várias vezes venho alertado neste blogue para essa situação, a retirada consecutiva dos postos territoriais da GNR de agentes de autoridade jovens com robustez física, que têm como missão principal a protecção e segurança das populações, que são desviados para o combate e prevenção aos incêndios florestais, deixando a segurança das populações entregue a agentes da GNR em número insignificantes, muito deles no final de carreira a espera da reforma.

Existe a necessidade de se por fim a essa situação, principalmente com a grave crise de insegurança vivida de norte a sul do país, onde grupos criminosos actuam sem impunidade, explorando todas deficiências na área da segurança do país em proveito próprio, não posso permitir que existem milhares de bombeiros treinados na área do socorro no desemprego ou a fazer aquilo para o qual foram treinados e por outro lado anda-se a usar agentes de autoridade pondo em causa a segurança dos cidadãos.


Fénix
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sábado, 19 de julho de 2008

Militar da BT/GNR manda prender Bombeiro

Um militar da BT/GNR de Aveiro deu voz de prisão a um chefe dos Bombeiros que se recusou a retirar as viaturas de socorro enquanto era prestado auxilio a quatro feridos, três deles graves, num acidente de viação, ontem de manhã, em Mamodeiro , Aveiro. Perante os protestos dos populares, o agente recuou.
O acidente ocorreu às 09h10 e o militar pretendia desimpedir a via rapidamente. O bombeiro disse que era ele quem comandava as operações e recusou a retirar as viaturas, até porque as vitimas ainda estavam a ser imobilizadas. Seguiu-se uma troca de palavras, com o militar a dar voz de prisão ao bombeiro.
Os comandantes da BT e dos Bombeiros Velhos de Aveiro desvalorizaram o incidente.

Fonte, Correio da Manhã

Somente tenho de louvar a atitude do chefia dos Bombeiros de Velhos de Aveiro, que fez o que lhe competia legalmente, ser comandante das operações e socorro COS, onde a responsabilidade do socorro e da segurança no local é da sua competência, e mais de ninguém.

Esse tipo de atitude por parte de alguns agentes de autoridade não é recente como é reincidente em alguns casos, que somente mostra a falta conhecimento e de formação dos agentes em certas áreas, que muitas das vezes põem em causa o socorro dos cidadãos e a segurança nos locais dos incidentes.
Somente tenho pena que essa situação não tenha chegado aos tribunais portugueses, porque quem tem a razão do seu lado nada tem que temer. A situação foi resolvida com diplomacias entre entidades, mas o agente da BT/GNR devia ter levado um processo disciplinar no mínimo pela sua incompetência.

quarta-feira, 31 de janeiro de 2007


Filhos de um Deus Menor



O Ministro da Administração Interna, prometeu que o seu ministério iria equipar os Bombeiros existentes no país com equipamento de protecção individual para o combate a incêndios florestais.

Eu como Bombeiro, sempre duvidei se o MAI iria cumprir a sua promessa em relação aos EPI para os Bombeiros Portugueses para o combate aos incêndios florestais, porque o actual EPI usado pelos os Bombeiros Portugueses não cumpre a directrizes da CEE, CEN EN 1486. 3.12.1996, CEN EN 531: 1995 6.11.1998, que regulamente o equipamento de protecção para bombeiros, porque o actual vestuário é feito de algodão, sem qualquer resistência a chama ou a temperatura, onde devia ser tecido com características de ignifugacidade, tecido normalmente fabricados e desenvolvidos pela DuPont Nomex® composto por Kevlar e Aramide.

Mas o MAI sobre protesto começou entregar o respectivo EPI, mas fiquei estupefacto pelo tipo de equipamento entregue, quer pela quantidade quer pelas suas características de ignifugacidade, o MAI resolveu entregar aos corpos de Bombeiros o mesmo tipo de equipamento usado actualmente, em vez de fornecer o mesmo tipo de equipamento que forneceu a recente força formada pelo MAI os GPIS da GNR, o que mostra uma atitude imparcialidade do MAI entre a GNR e os Bombeiros.

Assim o MAI forneceu a cada corpo de Bombeiro vários equipamentos de protecção individual combate a incêndios florestais, idênticos aos usados a mais de duas década.


















Em vez de fornecer o equipamento idêntico ao que foi adquirido pelo MAI para os GPIS da GNR para o combate a incêndios florestais como mostra a figura.





Outra situação é a quantidade fornecida, , onde é um número bastante insignificante para as necessidades reais, onde o MAI tem conhecimento o número de operacionais existentes nos Bombeiros em Portugal, quer a nível de inscrições quer a nível da tipificação dos corpos de Bombeiros como:


• Tipo 4 um corpo de Bombeiros com 60 ou mais elementos
• Tipo 3 um corpo de Bombeiros com 90 ou mais elementos
• Tipo 2 um corpo de Bombeiros com 120 ou mais elementos
• Tipo 1 um corpo de Bombeiros com 150 ou mais elementos


Assim dificilmente percebo como o Ministério da Administração Interna MAI, pode ser tão imparcial nas suas decisões, não forneceu equipamento para a totalidade dos operacionais dos Bombeiros existentes como prometeu, nem forneceu o equipamento adequado para o combate aos incêndios, idênticos aos que forneceu aos GPIS da GNR.

Quando a palavra de ordem é a segurança, como é possível existir uma diferenciação tão grande entre os equipamentos de protecção individual entre essas duas identidades, porque a missão é a mesma o risco são idênticos, e ambos são cidadãos nacionais, quer em dignidade e direitos.

Assim começo a pensar que os Bombeiros Portugueses são filhos de um deus menor.

Foto 1º Nuno Andrê Ferreira

2º Bombeiros-Portugal.Net