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quarta-feira, 3 de julho de 2019

Novo regulamento de Uniformes, Insígnias e Identificações dos Bombeiros


O Ministério da administração interna prepara-se para aprovar o novo regulamento de uniformes, insígnias e identificação dos bombeiros portugueses.

O objectivo é tentar acabar com a anarquia existente nos fardamentos dos bombeiros, foram retiradas algumas peças de fardamento e introdução de outras, mas no geral é que esse novo regulamento é aplicável a todos os corpos de bombeiros independentemente da qualidade da repetitiva entidade detentora, como todo o fardamento dos bombeiros vai estar devidamente certificado pela ANEPC, que obriga as empresas de fabrico amolgarem o respectivo equipamento para o poderem comercializar. 

Em resumo os bombeiros passaram só a dois fardamentos próprios, farda de representação nº1, farda de serviço nº2, os outros equipamentos são definidos como EPI, equipamento de protecção individual com diploma próprio..

Mas podia-se ter feito mais e melhor, principalmente na farda de serviço, que continuará a não cumprir as normas de segurança na visibilidade, tentaram ultrapassar o problema com a introdução de um colete reflector, em vez de se aplicar as faixas reflectora nas calças , pólos e casacos, outro problema é a introdução da boina, que obriga os homens tenham o cabelo curto e as senhoras o cabelo apanhado, para não caírem no ridículo usarem a boina com cabelo grande ou sem ser apanhado, como é ridículo ainda persistirem nos símbolos de especialidade de curso, as normais e conhecidas bolachas, de TAT, TS, SD,DAE, formação que obrigatória da formação inicial do bombeiro e das competências do bombeiro terem essa formação, não devia existir qualquer símbolo referente a essa formação.
 

Autor Fénix
http://voo-da-fenix.blogspot.pt/

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Bombeiros somente para o DECIF

Começo a ter a sensação que a grande maioria da estrutura dos bombeiros portugueses somente se preocupa com a sua existência, como um verdadeiro agente de socorro, quando se inicia unicamente o DECIF.

Todos os anos as movimentações dos bombeiros começam a meio da primavera com a apresentação dos DECIF um pouco pelos distritos nacionais, um evento que já consta na agenda das festividades de muitos distritos e municípios, que tem um único objectivo de apresentar os meios disponíveis para o combate aos incêndios florestais para aquela época.

Como o socorro não é somente apagar incêndios florestais ou em matos, seriam benéfico em saber como é garantido as populações a nível nacional o socorro durante o período dos outros nove meses do ano, onde não existe DECIF, em todas as áreas das responsabilidades da estrutura dos bombeiros.

Seria um estudo muito interessante, que certamente mostrava uma realidade omitida as populações por muitos municípios nacionais, uma clara omissão de socorro em tempo útil aos seus munícipes.


Autor Fênix
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sábado, 21 de maio de 2016

Nem 1 euro levam de aumento.

O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, Jaime Marta Soares, tinha reivindicado ao inicio do ano o aumento do valor pago a cada elemento do DECIF 2016 para 100 euros por 24 horas, passado um mês tinha corregido que o valor, que devia ser 50 euros pelas 24 horas.

O valor pago a cada elemento que faz parte do DECIF foi sempre contestado pelos bombeiros, um valor demasiado baixo que é inferior ao ordenado mínimo nacional, principalmente quando estamos a falar de uma atividade de risco.

A ANPC manteve o mesmo preço a pagar por cada elemento, 45 euros pelas 24 no DECIF 2016, as reivindicações da LBP não passaram de um show-off para entreter e enganar os bombeiros, a única contestação foi de um aumento de 1 euros no dia da apresentação do DECIF 2016, mesmo assim não foi conseguida.

A LBP deixou por cair as suas reivindicações, negociou o aumento de 50 equipas, que leva existir mais 250 homens no DECIF 2016, em troca deixou cair as reivindicações de aumento que estava exigir.


O que o SR Jaime Marta Soares que esqueceu que não é com vinagre que se apanham abelhas, em vez de incentivar e cativar os elementos que ainda fazem parte do DECIF, preferiu pagamentos precários numa atividade precária, que nos últimos anos somente atraem pessoas menos qualificadas e menos performances operacionais, contraditando as outras forças já existentes.

Autor Fénix
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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Sem limite


Ao abrigo do nº6 do artigo 17.º do Decreto-lei nº 247/2007, de 27 Junho, artigo 4º Atividade e obrigações linha 1) Para efeitos de permanência na situação de atividade no quadro, bem como na obtenção de direitos, benefícios e regalias, previsto no regime jurídico dos corpos de bombeiros portugueses, é obrigatória a prestação anual do tempo mínimo de 275 horas de serviço operacional, sendo no mínimo 140 Horas de socorro, simulacro ou piquete e 70 horas de formação e instrução.

Uma situação que merece a concordância dos bombeiros, que elimina da estrutura os falsos bombeiros, que abundam em muitos corpos de bombeiros.

Mas alguém se esqueceu de impor nesse decreto-lei serviços máximos exigidos aos bombeiros, um limite máximo de horas de serviço operacional e de formação, a qual os senhores comandantes não podem ultrapassar sem a concordância com os bombeiros, nem os bombeiros poderem ser alvo de um processo disciplinar pelo não comprimento desses serviços excessivo.

Hoje em dia existe um grave défice de mão-de-obra voluntária nos bombeiros portugueses, muitos comandos simplesmente perderam mais de 50% dos seus homens nos últimos anos, e quem fica muitas das vezes é sujeito um aumento de serviço para colmatar as faltas de efetivos. Situação que tem levado um aumento progressivo do serviço operacional, principalmente a nível dos piquetes, existe corpos de bombeiros que faziam um piquete 15 em 15 dias, onde atualmente é exigido dois piquetes por semana, fazendo em média 400 a 900 horas de serviço operacional somente em piquetes.

Para quem não cumpre é aplicado aos bombeiros em regime voluntário um processo disciplinar por faltas aos piquetes, consagrado na lei nº 58/2008 de 9 de Setembro, na linha g) Dentro do mesmo ano civil dêem 5 faltas seguidas ou dez interpoladas sem justificação. Normalmente é aplicada com pena de demissão.

Uma situação lamentável, que esta a afligir muitos bombeiros, que pelo aumento de serviço entraram em incumprimento e estão a ser alvo de processos disciplinares movidos pelos seus comandantes.


Autor Fénix
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quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Às primeiras horas de 2013 milhares de bombeiros passaram para o quadro de reserva.


Às primeiras horas de 2013, milhares de bombeiros em regime voluntário passaram automaticamente para o quadro de reserva.
Assim determina a portaria do 571 de 3 Julho 2008 do MAI, no artigo 4º 1- Para efeitos de permanência na situação de actividade no quadro, bem como para obtenção dos direitos, benefícios e regalias previstos no regime jurídico dos bombeiros portugueses, é obrigatória a prestação anual do tempo mínimo de duzentas e setenta e cinco horas de serviço operacional, sendo, no mínimo, cento e quarenta horas de socorro, simulacro ou piquete e setenta horas de formação e instrução.

Assim durante o ano de 2012 competia aos senhores comandantes dos corpo de bombeiros assegurar o registo tempestivo do serviço operacional no Recenseamento Nacional dos Bombeiros Portugueses, bem como a sua inclusão no processo individual de bombeiros.

A introdução de dados fictícios no sistema RNBP é considerada crime.

Os bombeiros que não cumprirem os requisitos mínimos de serviço operacional nem de formação passam automaticamente para o quadro de reserva, quadro que não permite aos bombeiros fazerem qualquer serviço operacional.

Se a portaria é justa?

Os bombeiros não se pronunciaram contra, nem tomaram qualquer medida para alterar algum item da portaria, assim a portaria é justa para a grande maioria dos bombeiros que não a cumprem, mas é injusta, principalmente para aqueles bombeiros que tiveram três vezes ou mais horas de serviço operacionais e não atingiram o número mínimo de horas de formação anual, porque não tiveram capacidade de dar mais tempo do seu tempo de laser por excesso de tempo operacional para formação ou a formação não foi disponibilizada pelos seus comandantes.

Assim somente falta saber quantos bombeiros existem afinal em Portugal que cumprem.


Fénix

terça-feira, 29 de novembro de 2011

MAI ameaça corta subsídios a corpos de bombeiros desnecessários.

O ministro da Administração Interna ameaça cortar subsídios aos corpos de Bombeiros desnecessários, dando o exemplo do concelho do Alijó, onde existem seis corpos de bombeiros para uma população de 12 mil habitantes.

Tudo estará dependente da carta de riscos a ser elaborada, que ditara o fim de muitos corpos de bombeiros, se não existe risco não existem subsídios do MAI para existência do corpo de bombeiros.

Uma situação bastante polémica, porque poderá deixar milhares de habitantes sem socorro em tempo útil, como originara que muitos empresários deixem de investir em certas zonas do país pela não existência de nenhuma estrutura de socorro próxima que possa defender os seus investimentos em caso de acontecer alguma coisa na área do socorro.

Fénix

terça-feira, 25 de maio de 2010

Défices excessivos?


As Associações Humanitárias de bombeiros são na sua esmagadora maioria parceiros directos do estado e não podem sobreviver acumulando défices excessivos.

Rui Pereira

Ministro da Administração Interna.

Somente existe duas hipóteses das Associações Humanitárias de Bombeiros reduzirem o défices excessivos, a primeira é cortar na despesa, como o estado esta a actualmente a fazer em todos organismos públicos, isso seria cortar com a grande maioria dos serviços existentes com o seu maior parceiro directo, que é o estado português, que paga mal, com valores simbólicos que não cobrem a despesa, ainda por cima paga tarde e a más horas. A segunda hipótese é exigir ainda mais da mão-de-obra voluntária, mas com a política de incentivos aos bombeiros voluntários que nunca existiu, mesmo quando as vacas gordas davam leite, dificilmente conseguira adoçar a boca a eles.

Talvez um dia quando os Bombeiros portugueses cortarem com os défices excessivo, iremos criar outro muito grande, tão grande onde o Ministro Rui Pereira com o seu orçamento de 2200 mil milhões de euros ira ser somente um aperitivo indigesto do bicho insaciável que criou que já esta alimentar e cada vez mais, em determinem-to dos outros parceiros directos que tiveram sempre ao seu lado nos bons e maus momentos.
Fénix

domingo, 31 de maio de 2009

MAI inaugura Novo Quartel de Bombeiros em Águas de Moura

O Ministro da Administração Interna, Rui Pereira, presidiu à inauguração do novo Quartel da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Águas de Moura, em Setúbal.

Esta obra contou com um financiamento do Ministério da Administração Interna no valor de 417 mil euros.


Fonte MAI

Fénix
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sábado, 8 de novembro de 2008

Mal-estar entre os Bombeiros portugueses e o MAI.

No encerramento do DFCI 2008 ficou saliente o mal-estar entre os Bombeiros portugueses o Ministério da Administração Interna.

Este ano a federação dos Bombeiros do distrito de Lisboa e a Liga dos Bombeiros Portugueses não se fizeram representar no encerramento do DFCI em Lisboa, o boicote ao encerramento somente não foi a 100% porque existiram corporações do distrito que se fizeram representar .

Este ano os elementos da ANPC tiveram o cuidado de colocar os Bombeiros formados á frente da tribuna, bombeiros oriundos dos diversos pontos do país, ficando os GIPS da GNR e a FEB nas laterais da formatura, coisa inédita que motivou algum espanto por parte dos bombeiros presentes, uma forma de tentar omitir o mal-estar existente, dando a entender uma imagem de união, contradizendo a abundância de cadeiras vazias por ausência de elementos da estrutura dos Bombeiros.

O discurso do Ministro foi um discurso apaziguador, "Sem os bombeiros, a resposta às nossas necessidades de protecção e socorro jamais teria os níveis de prontidão e eficácia hoje consensualmente reconhecidos. Por isso, quero saudar muito calorosamente, mais uma vez e sempre, todos os bombeiros de Portugal, pelo seu espírito de missão, trabalho humanitário e dedicação abnegada", um discurso que não convenceu nem teve qualquer credibilidade por parte dos bombeiros portugueses.

Fénix
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sábado, 21 de junho de 2008

Bombeiros Portugueses, mão-de-obra barata do MAI e do SNPC.


Por falta de “condições económicas”, o Ministério da Administração Interna não procedeu a qualquer actualização do valor a pagar a cada elemento das equipas de Combate a Incêndios Florestais (ECIN)

Assim a semelhança do que aconteceu no ano passado, cada elemento recebe 41 euros por cada 24 horas de serviço.
MAI


O MAI e o SNPC deviam utilizar o valor a pagar aos elementos pretendentes ao DFCI, como um incentivo a dar aos Bombeiros portugueses, que durante todo ano dão gratuitamente os seus tempos de laser em prol da sua sociedade, mantendo a operacionalidade dos quartéis de Bombeiros em diversas áreas do socorro, 24 sobre 24,inclusive no verão. Era um incentivo bem visto pelos Bombeiros e suas famílias, que vêm com desagrado as recentes políticas do governo neste sector, onde somente os Bombeiros Portugueses são usados como mão-de-obra barata ou gratuita, e quando existe alguma possibilidade dos Bombeiros obterem alguma compensação financeira pelos serviços prestados, normalmente são ignorados ou pagos vergonhosamente.

Actualmente o valor a pagar devia ser no mínimo 5 euros a hora a cada Bombeiros que fizesse ECIN ou ELAC e não e não um 1.79 euros a hora, que é uma vergonha, que somente reflecte como o MAI e a SNPC trata os bombeiros portugueses.

quarta-feira, 29 de agosto de 2007


Não somos nem melhores nem piores, somos iguais

Os incêndios florestais actualmente são um problema global e não somente um problema de Portugal.
Este ano a Europa esta a ser atingida por uma vaga de incêndios florestais nunca vista nem documentada nos meandros históricos, tudo provocado pelas alterações climáticas. Quando se conjugam certas condições climáticas, adicionado a uma cultura do fogo aliadas a faltas de medidas preventivas, ira certamente originar a existência de grandes incêndios florestais, onde dificilmente as equipas de socorro, independentemente da sua nacionalidades e meios ao seu dispor, conseguirão controlar os incêndios se as condições climatéricas extremas se mantiverem constantes e desfavoráveis ao combate, e nessa altura seremos nada mais do nem melhores nem piores que os outros países, tentaremos fazer o melhor possível, protegendo as vidas humanas, bens materiais, limitando e controlando a destruição provocada pelas chamas.
Actualmente na Grécia existem quase uma centena de incêndios activos fora de controlo, que já causaram mais de meia centena de mortes entre a população e originou a evacuação milhares de cidadãos para zonas seguras, situação que obrigou o governo Grego decretar o estado de emergência nacional a pedir ajuda internacional, situação que não é única este ano na Europa, vários Países foram obrigados a pedir ajuda internacional para fazer face aos incêndios ou outras catástrofes dentro das suas fronteiras.
As alterações climáticas mundiais estão a revelar que as sociedades Mundiais não estão preparadas para fazer face aos novos desafios climáticos que originam catástrofes naturais nunca vistas na nossa era, e tudo indica que isso será o princípio de uma nova era de acontecimentos trágicos Mundiais, os ambientalistas a muito vêem alertar para esses acontecimentos, onde se espera um agravamento progressivo das situações, levando que não exista uma capacidade das identidades responsáveis pela protecção e socorro para fazer face as situações que se avizinham.
Com tudo isso existe a necessidade de tentar melhorar e aperfeiçoar o sistema de protecção e socorro, mas também é importante mudar a mentalidade do cidadão Português a, incentivando a tomar medidas preventivas, quer pessoais ou colectivas e evitar comportamentos de risco. Dotar no cidadão de uma responsabilidade cívica e um aliado activo no sistema de protecção e socorro, que sabe intervir em caso de uma situação de emergência, auxiliando as identidades oficiais, de uma forma ordeira e responsável.
Foto de Helena Espadinha

terça-feira, 12 de junho de 2007

Lar doce Lar


Em Portugal aquisição da habitação é uma decisão importante que qualquer cidadão que terá de tomar num determinado momento da sua vida.

A avaliação das casas e os factores existentes que muitas vezes levam os cidadãos comprar uma determinada habitação em proveito de outra, esta longe dos métodos de avaliação e os factores que determinam a aquisição de habitação no resto da Europa.

Em muitos países, os Valores das habitação estão sempre dependentes pelas proximidade de serviços de primeira necessidades, onde a proximidade de Postos de Autoridade, Unidades de Saúde, Unidades de Socorro e Escolas e vias de acesso, estão nos factores que mais determinam e valorizam de uma habitação e de escolha em detrimento de outra por parte dos cidadãos.

Em Portugal os factores de valorização são diferentes, muitas das vezes existem grandes zonas urbanas sem que existam na proximidade serviços de socorro que possam prestar um socorro em tempo útil, com mais agravante que esses serviços de primeira necessidade não estão acompanhar o crescimento populacional ou estão a ser encerrar.

Fica o alerta, quando pensar em compra uma habitação informe-se da existencia dos meios de socorro existentes nas proximidades e a sua capacidade de resposta, depois decida, nunca esquecendo que nada vale comparar uma casa onde não exista capacidade de intervenção de meios de socorro em tempo útil, porque os azares somente não acontecem aos outros

terça-feira, 5 de junho de 2007

Como proteger uma habitação de um Incêndios Florestal


O Verão em Portugal é sinónimo de incêndios florestais, uma preocupação que será mais sentida por quem optou por morar perto de uma zona rural ou florestal.
Morar perto de uma zona florestal ou rural pode tornar um belo sonho de uma vida num verdadeiro pesadelo, os proprietários das habitações devem tomar medidas preventivas na protecção das suas habitações e das suas famílias.
Na minha experiência como Bombeiro, vou dar algumas dicas e procedimentos que devem ser executados por todos proprietários que optaram por ter a mãe natureza como vizinhos
.


Minha Habitação
-Limpe num raio de mínimo de 50 metros todo o mato a volta da casa ou outras edificações.
-Limpe as Folhas caruma, e ramos dos telhados
-Guarde em local seguros, a lenha, combustíveis ou outro produtos inflamáveis.
-Tenha em local de fácil acesso algumas ferramentas, como enxadas, pás, e mangueiras, para ajudar no primeiro combate ao fogo
-Monte um simples sistema de rega, onde quando ligado molhe na totalidade as paredes exteriores da habitação e o telhado.
-Faça um plano de evacuação, com vários caminhos de fuga e dei-a conhecer a todo o seu agregado familiar e simule periodicamente com toda a sua família.
-Alerte e denuncie as identidades competentes quando proprietários de terreno junto a sua habitação não limpem os terrenos.


O tipo de materiais usados na construção de habitações em Portugal tem uma grande resistência ao fogo. Normalmente incêndios com início no exterior propagam-se ao interior pelas janelas, portas, telhados. Existe a necessidade de limpeza exterior e substituição de estores, portadas, janelas e portas constituídas maioritariamente por plástico ou de madeira por materiais com melhor resistência a temperaturas e ao fogo.

Em caso de incêndio
-Não espere que o incêndio se aproxime da sua Habitação
-Corte o Gás e a electricidade.
-Feche todas as janelas, portas e remova os objecto com pouca resistência as temperaturas de junto das janelas, principalmente as cortinas.
-Liberte ou transporte os animais de estimação.
-Evacue a sua família para um local seguro, principalmente as crianças e os idosos.
-Deixe um papel visível na porta da sua habitação a informar que foram embora, de preferência com um número de contacto e o local para onde foram.
-Ligue o sistema de regra ou molhe as paredes exteriores e o telhado.
-Avise e auxilie os seus vizinhos.


Em caso opte por ficar para defender a sua habitação, vista calças e casaco de algodão ou de cabedal, calce luvas e bota e use um boné, tenha sempre a jeito uma mangueira, pás e recipientes cheios de água e colabore e obedeça as ordens dadas pelas identidades oficiais.

No carro
Se por acaso ao circular for apanhado pelo o incêndio ou fumo deve:
· Mantenha a calma
· Ligue os médios
· Feche todos os vidros do carro
· Desligar a sofagem
· Se a visibilidade for reduzida circule o mais devagar possível, para não sair da estrada e para poder desviara de alguma objecto, um acidente nessas alturas pode trazer consequências graves.
Não se preocupe com a falta de oxigénio, porque com os vidros fechados criou uma bolsa de ar, e o risco de explosão da viatura é muito reduzido, e se o carro começara arder, sempre demorara alguns minutos até o fumo a temperatura passar para dentro do habitáculo de veiculo, tem tempo para chegar a uma zona de segurança e abandonar o veiculo se necessitar.

Os Incêndios Florestais são certamente um grave problema a nível nacional, mas não quer dizer que seja sinónimo de uma tragédia, os cidadãos devem tomar medidas preventivas para se protegerem, para não serem apanhados desprevenidos quando um belo sonho se tornar num pesadelo com consequências imprevisíveis e dramáticas

Foto de Ana J. Ribeiro

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Certificado de Aptidão Profissional de Bombeiro CAP

Actualmente existem em Portugal cerca de uma dezena de milhar de Bombeiros a exercer a actividade profissional de Bombeiro nos corpos de Bombeiros Voluntários.

Era de todo interesse que esses profissionais obtivessem a CAP para Bombeiro, para verem regularizadas a sua situação profissional.

A Escola Nacional de Bombeiros, é a identidade certificadora do CAP para Bombeiros, podendo o CAP para Bombeiros ser adquirido pelo o curso de formação de qualificação de Bombeiro, para quem quer iniciar carreira ou por via de experiência Profissional, para Bombeiros que exerçam essa actividade que obrigatoriamente já têm formação adquirida durante a sua carreira.

A obtenção do CAP de Bombeiro devia ser obrigatório para todos os Bombeiros que exercem essa actividade profissionalmente, até para repor alguma legalidade nesta área, uma área que necessita urgentemente ser qualificada e regulamentada, que melhorariam e reforçavam a imagem dos Corpos de Bombeiros perante a opinião pública com profissionais reconhecidos e certificados legalmente.

domingo, 8 de abril de 2007

Ser Bombeiro Voluntário


Ser Bombeiro Voluntário


Muitas das vezes o cidadão desconhece completamente o que é ser Bombeiro Voluntário em Portugal. No início terá que despender uma grande parte significativa do tempo de laser para frequentar a escola de promoção a Bombeiro de Terceira Classe e os respectivos cursos, principalmente o curso de Tripulante de Ambulância de Transporte e Desencarceramento, que são obrigatórios para todos os Bombeiros.

Passado algum tempo o recruta será inserido num grupo de Piquete, onde o número de efectivos existente em cada grupo depende de quartel para quartel de Bombeiros. No meu quartel de Bombeiros o grupo é constituído por 8 elementos com varias patentes e funções, existindo um piquete por semana com o horário das 20H00 as 6H00, existindo dois em dois meses um piquete ao fim de semana com entrada as 20H00 de Sábado até as 20 horas de Domingo, isso dará anualmente em media 52 piquetes semanais e 6 fins-de-semana. O que corresponde a cerca de 83 dias uteis de trabalho anuais, onde as faltas ao serviço implicara a um processo disciplinar e a expulsão do corpo de Bombeiros.

Existe outras obrigatoriedades comum todos os Bombeiros, independente das suas patentes e funções. No meu corpo de Bombeiros alem dos serviços semanais de piquete, existe formação mensal, em média 2 vezes por mês, tudo depende dos quartéis de Bombeiros, onde depois existe a Recertificação dos cursos, quer do TAT quer do SD, cursos com validade de 3 anos.

Alem do tempo já despendido obrigatório, existe formação e serviços que puderam ocupar mais tempo. Não são obrigatórios mas são essenciais para operacionalidade dos Corpos de Bombeiros. Existe a formação externa, tirada nos centros de Formação da Escola Nacional de Bombeiros, cursos certificados que duram no mínimo de uma semana até seis semanas, que obriga muitas das vezes os Bombeiros a meterem dias de ferias ou licença sem vencimentos. Na época do Verão alem da normal escala de piquetes, existe as escalas de GPIS, destinadas ao combate aos incêndios florestais, o único serviço onde os Bombeiros voluntários são remunerados pelo SNBPC para o executarem. Ainda existe as representações oficiais, Jornadas técnicas, Congressos, e serviços de socorro onde os Bombeiros são accionados para comparecerem no quartel por diversos meios de chamada.

Ser Bombeiro Voluntário em Portugal não é para quem quer, mas sim para quem pode, e alem de despender em grande parte do seu tempo de laser em prol da sua comunidade, tem que estar preparado psicologicamente para muitas injustiças, praticadas normalmente por quem devia apoiar, que dificilmente reconhece o trabalho desenvolvido por esse cidadãos.



quarta-feira, 31 de janeiro de 2007


Filhos de um Deus Menor



O Ministro da Administração Interna, prometeu que o seu ministério iria equipar os Bombeiros existentes no país com equipamento de protecção individual para o combate a incêndios florestais.

Eu como Bombeiro, sempre duvidei se o MAI iria cumprir a sua promessa em relação aos EPI para os Bombeiros Portugueses para o combate aos incêndios florestais, porque o actual EPI usado pelos os Bombeiros Portugueses não cumpre a directrizes da CEE, CEN EN 1486. 3.12.1996, CEN EN 531: 1995 6.11.1998, que regulamente o equipamento de protecção para bombeiros, porque o actual vestuário é feito de algodão, sem qualquer resistência a chama ou a temperatura, onde devia ser tecido com características de ignifugacidade, tecido normalmente fabricados e desenvolvidos pela DuPont Nomex® composto por Kevlar e Aramide.

Mas o MAI sobre protesto começou entregar o respectivo EPI, mas fiquei estupefacto pelo tipo de equipamento entregue, quer pela quantidade quer pelas suas características de ignifugacidade, o MAI resolveu entregar aos corpos de Bombeiros o mesmo tipo de equipamento usado actualmente, em vez de fornecer o mesmo tipo de equipamento que forneceu a recente força formada pelo MAI os GPIS da GNR, o que mostra uma atitude imparcialidade do MAI entre a GNR e os Bombeiros.

Assim o MAI forneceu a cada corpo de Bombeiro vários equipamentos de protecção individual combate a incêndios florestais, idênticos aos usados a mais de duas década.


















Em vez de fornecer o equipamento idêntico ao que foi adquirido pelo MAI para os GPIS da GNR para o combate a incêndios florestais como mostra a figura.





Outra situação é a quantidade fornecida, , onde é um número bastante insignificante para as necessidades reais, onde o MAI tem conhecimento o número de operacionais existentes nos Bombeiros em Portugal, quer a nível de inscrições quer a nível da tipificação dos corpos de Bombeiros como:


• Tipo 4 um corpo de Bombeiros com 60 ou mais elementos
• Tipo 3 um corpo de Bombeiros com 90 ou mais elementos
• Tipo 2 um corpo de Bombeiros com 120 ou mais elementos
• Tipo 1 um corpo de Bombeiros com 150 ou mais elementos


Assim dificilmente percebo como o Ministério da Administração Interna MAI, pode ser tão imparcial nas suas decisões, não forneceu equipamento para a totalidade dos operacionais dos Bombeiros existentes como prometeu, nem forneceu o equipamento adequado para o combate aos incêndios, idênticos aos que forneceu aos GPIS da GNR.

Quando a palavra de ordem é a segurança, como é possível existir uma diferenciação tão grande entre os equipamentos de protecção individual entre essas duas identidades, porque a missão é a mesma o risco são idênticos, e ambos são cidadãos nacionais, quer em dignidade e direitos.

Assim começo a pensar que os Bombeiros Portugueses são filhos de um deus menor.

Foto 1º Nuno Andrê Ferreira

2º Bombeiros-Portugal.Net



quarta-feira, 24 de janeiro de 2007


Sindicatos dos Enfermeiros ofendem os Tripulantes e Ambulância Portuguese

Um recente artigo, publicado da página do sindicato dos enfermeiros, ofende em toda a sua extensão os tripulantes de ambulância Portugueses.


http://sindicato.enfermeiros.pt/content/view/257/

O artigo em questão mostra como o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses e os seus associados vêm profissionalmente os TA “ Tripulantes de Ambulância” existentes em Portugal.

Situação que esta a motivar uma forte constatação de Norte a Sul do País por parte desses profissionais pertencentes a varias identidades como; Bombeiros, INEM, CVP e identidades privadas. Que se sentem difamados e injuriados perante a opinião pública pelo o Sindicato dos Enfermeiros.

Na minha sincera opinião o artigo em questão, mostra uma grande falta de ética e de conhecimento por parte de quem o escreveu tal artigo e por parte do Sindicato dos Enfermeiros que o publicou.

Tal artigo mostra uma grande falta de conhecimento sobre a formação dos Tripulantes de Ambulância em Portugal e tem como uma única intenção de difamar publicamente esse profissionais, lançando a desconfiança nos cidadãos nacionais sobre os actos praticados no exercício da sua profissão.

O Sindicato dos Enfermeiros, vem a vários anos criticando de uma forma contínua e pouco ética os Tripulantes de Ambulância Portugueses como elementos do SIEM, onde a força a enfermagem quer entrar, onde a única intervenção existente por parte desse profissionais no SIEM é como condutores das VMERs, evacuação Helitransporte, e no apoio em algumas matéria na formação dos Tripulantes de Ambulância.

Tal sindicato se esqueceu de dizer que os seus associados “ Enfermeiros” que exercerem funções no pré-hospitalar, são obrigados a receber formação no INEM de Formadores que são Tripulantes Ambulância, quem têm a amabilidade de lhe ensinarem técnicas e procedimentos na área do Pré-Hospitalar, técnicas essas que não fazem parte da formação dos Enfermeiros em Portugal.

sábado, 23 de dezembro de 2006


Quero desejar Bom Natal e feliz ano novo, a todos os usuários deste Blog e a todos os Bombeiros de Portugal que passam estes dias de festa dentro dos quartéis ao longo do País, despendendo de mais um dia de muitos ao longo do ano longe do aconchego das suas famílias, assegurando o socorro a população em varias áreas na maioria das vezes a troco de nada.