Arderam cerca de 20 mil hectares de mato, sobreiro e de
espécies de crescimento rápido e de lucro fácil, como o eucalipto e pinheiro,
além de ter destruído um número indeterminado de habitações e causado graves
prejuízos a nível económico e ambiental.
Aponta-se o dedo normalmente aos suspeitos do costume ao
“bombeiros e a ANPC”, negligência no combate, deixando os verdadeiros culpados na
sombra, porque o combate aos incêndios é mais mediático, e serve para nunca
aprofundar o problema fulcral, como foi possível arder essa vasta área de
território nacional.
Até quando não iremos pedir responsabilidades do sucedido
aos senhores presidentes de Câmaras Municipais, presidentes de Juntas de
Freguesias, Autoridade Nacional Florestal, Forças de segurança, etc.
Que permitem vastas áreas do território nacional continuem
sem qualquer ordenamento, não aplicam medidas de prevenção, não aplicam as leis
nacionais, que permitiam que situações como aconteceram em Tavira nunca
pudessem acontecer.
De tanta coisa que foi dita e escrita somente uma ficou na
memória “ como isto estava, já se esperava um fim destes”.
Fénix
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