Sem respostas às reivindicações por parte do Ministério da Defesa, as tripulações das embarcações salva-vidas do Instituto de Socorros a Náufragos (ISN), decidiram começar a cumprir à risca a lei. Desta forma e a partir de hoje os funcionários do ISN só estarão disponíveis para os salvamentos das 9 às 17 horas e de segunda a sexta-feira."É inexplicável o horário de funcionário público atribuído às tripulações das embarcações salva-vidas", admite Serafim Gomes esclarecendo que "as pessoas que precisam de ajuda não estão a pensar nas horas".
Segundo o responsável do Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Administrações e Juntas Portuárias estes funcionários "não gozam feriados nem fins-de-semana e interrompem os períodos de descanso para salvar vidas e não são recompensados". E porque "há mais de sete anos" que esperam ver a situação profissional resolvida, estes funcionários decidiram ainda que a partir de hoje só atenderão os telemóveis de serviços durante o horário de trabalho.
O sindicato apelou também ao "cumprimento integral das regras de segurança".
Assim, "uma embarcação só deve sair para o mar quando a tripulação de quatro pessoas estiver disponível" e o salvamento só pode ser feito em embarcação do ICN".
Mais uma situação que mostra que o socorro em Portugal não é uma prioridade do governo, não pode-mos esquecer que anteriormente as embarcações ficavam sem tripulações depois das 17 horas, em caso de existir uma emergência, as tripulações eram contactadas via telemóvel para comparecerem no seu local de trabalho gratuitamente, para que as embarcações salva-vidas possam sair, muitos barcos salva-vidas saiam com a tripulação incompletas, uma situação idêntica a muitas zonas no território nacional a nível do socorro terrestre, onde não existem tripulações permanentemente disponíveis para socorrer.
Mais uma situação que mostra que o socorro em Portugal não é uma prioridade do governo, não pode-mos esquecer que anteriormente as embarcações ficavam sem tripulações depois das 17 horas, em caso de existir uma emergência, as tripulações eram contactadas via telemóvel para comparecerem no seu local de trabalho gratuitamente, para que as embarcações salva-vidas possam sair, muitos barcos salva-vidas saiam com a tripulação incompletas, uma situação idêntica a muitas zonas no território nacional a nível do socorro terrestre, onde não existem tripulações permanentemente disponíveis para socorrer.
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