Mostrar mensagens com a etiqueta acidentes. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta acidentes. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 12 de novembro de 2019

Morrem mais bombeiros de acidente de viação do que em manobras de socorro.



Em Portugal qualquer pessoa que tenha licença de condução e que queira conduzir um veículo prioritário pode o fazer, basta fazer o averbamento na carta de condução do grupo 2, um simples exame médico, testes psicológicos e físicos, passado a qualquer condutor que queira renovar a carta. 

Com a grave crise de efectivos nos bombeiros portugueses, passou a ser normal existirem condutores com menos de um ano de carta a conduzir veículos de socorro, pessoas que tiraram a sua formação em veículos ligeiros, que de um momento para o outro andam a conduzir ambulâncias de socorro ou veículos de transporte de doentes não urgentes, sem qualquer experiencia nem formação complementar, normalmente jovens condutores, muitos deles profissionais das AHBV, mal pagos, sem qualquer experiencial de condução, que usam esses veículos para descarregar muitas das vezes, a sua adrenalina diária.

Em Portugal somente é administrado aos bombeiros o curso de condução fora de estrada pela ENB, que ensina os condutores “bombeiros” a conduzir veículos de combate a incêndios florestais, não existe outro tipo de curso que ensina os bombeiros a conduzir outro qualquer veículo de socorro, principalmente ambulâncias em situação de emergência para o local da ocorrência, com doente abordo, simples VDTD com doentes abordo ou veículos pesados, com todas a vertentes técnicas e especificações, que esses veículos tem para as diversas missões no âmbito do socorro. 

A ENB durante muitos anos meteu na gaveta todos os projectos que criavam cursos de condução de veículos de socorro ligeiros e pesados em estrada para os bombeiros, foi a principal culpada de ter criado essa lacuna na formação dos bombeiros portugueses, que tem originado muitos danos físico nas tripulações e a terceiros, como origina um grave impacto financeiro, porque esses veículos custam em média entre a 50.000 euros até 500.000 euros, nas mãos de pessoas totalmente inexperientes e sem qualquer tipo de formação complementar, além da sua simples carta de condução.


Autor Fénix
 http://voo-da-fenix.blogspot.pt/

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Acidente em Boticas.


Uma imagem que mostra que existem pessoas que mesmo com formação não aplicam os protocolos de atuação que lhe foram ensinados.

Mais uma imagem polémica resultante do acidente com um autocarro em Boticas, que mostra irregularidade no socorro em Portugal.


Fénix

terça-feira, 22 de maio de 2012

Duvidas no acidente com ambulância do INEM


Uma reportagem do JN sobre o acidente envolvendo uma ambulância do INEM e um motociclo em 2008 na cidade do Porto, onde resultou a morte de um motociclista, esta levanta dúvidas sobre a real velocidade que ambulância circulava.

 Devido a anomalia detectadas no tacógrafo, onde inicialmente a velocidade da ambulância era de 75 km/hora passou para 67 km/hora, (numa zona com limite de velocidade de 50), porque o ponteiro do cartógrafo não estar na linha zero como é devido.

Na investigação também o teste de alcoolemia feito ao condutor da ambulância causou polémica, porque a taxa de alcoolemia 1,36gr/l, acabaria ser anulada pelo IML do Porto, por erro no aparelho. 

O tribunal agendou para o dia 11 de Junho uma ida ao local para esclarecer outras duvidas, como a trajectória e da ambulância e a visibilidade do condutor em relação ao motociclista.


Fénix

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Quando temos que socorrer um dos nossos.

Nos últimos 30 anos morreram cerca de 80 bombeiros em serviço, e alguns milhares sofreram ferimentos graves.

Socorrer um colega ou um familiar é uma pressão psicológica extrema para as equipas de socorro, já estive em ocorrência com bombeiros feridos gravemente até mortais, e já vi os melhores dos melhores bombeiros a bloquearem mentalmente, de dez ou quinze homens num local de acidente, somente um ou dois conseguiram ultrapassar o choque emocional de socorrer um colega.

A estrutura responsável pelos bombeiros em Portugal e pela coordenação do socorro devia ter planos de intervenção de excepção para essas situações. Assim que seja detectado um acidente envolvendo bombeiros na sua área de actuação própria, além do accionamento dos meios de socorro local, devia ser obrigatório o accionamento simultâneo de meios de socorro de outro corpo de bombeiros limítrofe, uma precaução de ter equipas que assumam o socorro em caso de necessidade.

Outra situação é os senhores elementos de comando e chefias que coordenam o socorro dentro dos corpos de bombeiros, terem especial atenção de não permitirem que socorristas saiam para socorrer os seus próprios familiares, uma atitude que muitas das vezes que não tida em conta, que pode trazer consequências graves quer para o socorro quer a nível psicológico para o socorrista.

Imagine o que é um filho sair numa ambulância para socorrer uma situação de PCR no seu pai, ou ainda pior, imagine uma tripulação de uma ambulância a executar SBV numa criança, e um dos socorrista ser o próprio pai da criança, uma situação real, detectada quando um médico da VMER quis suspender o SAV, onde saiu uma palavra do bombeiro “ não suspenda, é o meu filho”.

A estrutura dos bombeiros em Portugal não pode actuar de forma passiva e irresponsável para esse problema que teima ser visto como tabu no seio dos bombeiros, deviam actuar e seguir o exemplo de outros organismos públicos, principalmente o da saúde, que tem normas que tentam proteger os seus profissionais desses atentados psicológicos, impondo normas e directrizes para atenuar os efeitos negativos.

Não podemos esquecer que os bombeiros antes de serem bombeiros são humanos, mesmo que sejam usados como simples maquinas.

Fénix

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Estamos a perder a guerra.



Este ano esta a ser marcado por uma aumento de acidentes rodoviários, uma autêntica carnificina, os números de vítimas mortais não coincidem, se as entidades governamentais afirmam que somente este ano existem cerca de 500 vítimas mortais, outras entidades dizem que esses números são acima dos 700, porque ninguém contabiliza aqueles que morrem passado alguns dias motivados das complicações dos traumatismos sofridos em acidente rodoviários.


Para uns somente são números, para outros é estar a frente de uma guerra com as mãos atadas, falo como TAS, muitas das vezes o nosso serviço esta condicionada, não ao conhecimentos, mas sim a mediadas proteccionistas de certas classes, mesmo que saibas fazer correctamente, não se pode fazer, é politicamente correcto em Portugal deixar as coisas piorar, para nunca mais melhorar.

Mas qualquer dia estamos do outro lado, somos vitimas, somente quero que a minha vida seja salva, não me interessa por quem, desde que saiba o que esta a fazer.
Fénix
http://voo-da-fenix.blogspot.com/