A cerca de uma semana um cidadão esteve mais de uma hora a
espera de meios de socorro no município de Loures, acabando por morrer por
falta de assistência, onde em seu redor existe várias associações de bombeiros,
que se mostraram indisponíveis para socorrer, outro caso mais recente, o um
comunicado de um corpo de bombeiros envolvido numa polémica de uso abusivo de sinais sonoros a informar que é perfeitamente normal recusarem chamadas
de socorro.
As centrais de socorro cada vez mais tem dificuldade de
arranjar meios disponíveis para o socorro, principalmente na aérea da
emergência pré-hospitalar, porque os bombeiros locais estão indisponíveis para
o socorro, uma situação que passou a ser bastante frequente em certas áreas em
Portugal, ter um quartel de bombeiros próximo deixou de ser sinonimo de
existência de um socorro disponível.
Existem relatórios confidenciais que expõem uma dura
realidade omitida da opinião publica desse grave problema que a afecta a sociedade
portuguesa, que sucessivos governos não tem tido vontade politica para resolver
nem pedir esclarecimentos legais, porque a lei determina que o comandante do
corpo de bombeiros é o responsável pelo socorro na sua área de actuação
própria, logo devia ser ele a responder criminalmente pela recusa de auxílio
dentro da sua área de actuação própria.
Com o sentimento de impunidade existente nesse sector, as centrais de
socorro muitas das vezes ficam com dezenas de pedidos de socorro dependentes, onde muitas
das vezes tem que accionar meios de socorro de outras freguesias, municípios
até de outros distritos para socorrer quem necessita, inviabilizando um socorro
garantido em tempo útil, originando na grande maioria das vezes a morte de
cidadãos ou a destruição de bens públicos e privados, causados por atrasos consideráveis
da chegada dos meios de socorro.
Até quando continuaremos a tolerar essa situação….
Autor Fénix
http://voo-da-fenix.blogspot.pt/
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