As alterações climáticas globais estão a criar situações extremas
climáticas em zonas do globo raramente afetadas por essas situações. Fenômenos
como tornados, tempestades, cheias repentinas, queda de granizo e ventos
ciclônicos, que tem trazido a destruição e a morte em diversos países.
Portugal nos últimos anos tem sido afetado por algumas
dessas situações, onde as entidades não têm conseguido emitir alertas às
populações durante a ocorrência desses fenômenos.
Muitas das vezes vimos tornados atingir Portugal, sem que
seja emitido qualquer alerta durante a ocorrência desse evento extremo
metrológico, enquanto dura esse evento nenhum meio de comunicação faz qualquer
alerta local para que a populações tomem medidas autoproteção, somente se sabe
do evento depois da tragédia se debater sobre as populações e que seja caso de
notícia.
Os nossos sistemas de alerta são nada mais de gabinetes de
análise de informação que vão emitido da probabilidade da existência desses
fenômenos, sem capacidade de emitir alertas se realmente o fenômeno venha
acontecer, porque quando acontece ignoram completamente os alertas efetuados
por cidadãos e entidades que alertam os centros de emergência quando esse
fenômenos atingem as populações, alertas que normalmente não são levados em
conta, porque não se sabe muito bem quem tem o poder e a obrigação de emitir um
alerta durante a ocorrência desse fenômeno.
Muitos países, alem de centros de análise de informação que
vão emitindo alertas de previsão desses fenômenos, tem sistemas de recolha de
informação baseada na informação que chega das populações e entidades locais, e
tem capacidade de emitir um alerta em tempo útil para que a populações locais
tomem medidas de autoproteção durante a ocorrência do fenômeno. Alertas desses
que passam por emissão imediata dos alertas nos meios televisivos, rádios
locais e emissão de mensagens de telemóvel para todas as redes locais através
de células das antenas telemóveis locais onde o fenômeno ocorre.
Portugal tem capacidade tecnológica de fazer o mesmo, não
tem capacidade organizacional para realizar a emissão de uma alerta durante
ocorrência desses fenômenos extremos.
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