sexta-feira, 31 de julho de 2009

A controvérsia dos contra-fogos




O objectivo do contra fogo ou uso do fogo técnico, é criar uma área tampão de terreno queimado com largura suficiente para não ser ultrapassada pela progressão das chamas.

Uma técnica usada pelos bombeiros para extinção de incêndios florestais, carece algumas precauções e tem alguma perigosidade, os bombeiros portugueses tem consciência disso, e o uso do fogo técnico é ensinado a todos os bombeiros que frequentavam o curso de grupos de combate a incêndios florestais ou no curso de chefe de grupo de combate a incêndios florestais, administrado pela ENB no centro de formação da ENB da Lousã, com formação teórica e pratica com fogo real.

A Autoridade Florestal Nacional fez sair um decreto-lei que proibi os bombeiros usarem o fogo técnico, somente pode ser executado por um técnico credenciado pela ANF, conhecidos pelos “GAUF” Grupo de Análise e Uso do Fogo, que executara a técnica sobre o comando do COS dos bombeiros. Dificilmente se percebe o porquê da existência dessa medida por parte da AFN, que esta originar controvérsia entre Autoridade Nacional de Florestas e os Bombeiros portugueses, porque os bombeiros sempre tiveram formação e competência sobre o uso dessa técnica, e agora se vêem privados de usa-la em proveito de outras entidades que tem demonstrado algumas deficiências na execução dessa técnica, como ficou demonstrado no ano transacto de alguns episódios que ocorreram no território nacional.


Fénix
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sábado, 18 de julho de 2009

Constituído o Centro de Recursos de Protecção Civil e Bombeiros

Realizou-se no dia 15 de Julho de 2009, na sede da Escola Nacional de Bombeiros, a primeira reunião dos Associados do Centro de Recursos de Protecção Civil e Bombeiros (CRPCB), que contou com a presença do Secretário de Estado da Protecção Civil, Dr. José Miguel Medeiros.

São Associados do CRPCB a Autoridade Nacional de Protecção Civil, a Liga dos Bombeiros Portugueses, a Associação Nacional de Municípios Portugueses, a Associação Nacional de Freguesias e a Associação Nacional dos Bombeiros Profissionais.

No decurso da reunião foram aprovados os estatutos do CRPCB, deliberando-se a constituição de uma Comissão Instaladora, a designar pela Autoridade Nacional de Protecção Civil, pela Liga dos Bombeiros Portugueses e pela Escola Nacional de Bombeiros, que terá um mandato até 90 dias.

O CRPCB tem por missão o desenvolvimento e gestão de recursos com vista à intervenção eficaz, eficiente e qualificada dos agentes de protecção civil, no âmbito dos diferentes dispositivos de protecção e socorro.

O CRPCB é constituído por quatro órgãos: o Conselho Geral, a Administração Executiva, o Conselho Fiscal e o Conselho Consultivo.

Consagra-se igualmente uma estrutura operacional, constituída por uma Academia de Protecção Civil e Bombeiros, que sucede à Escola Nacional de Bombeiros, um Departamento de Gestão de Recursos de Protecção Civil e um Gabinete de Consultoria e Serviços.

Fonte ANPC
Fénix
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sábado, 11 de julho de 2009

INEM entregou 33 novas ambulâncias aos bombeiros

INEM entregou 33 novas ambulâncias aos bombeiros no plano de substituição de ambulâncias no fim de vida útil, sinistradas e novos Postos de Emergência Médica, sendo contempladas os corpos de bombeiros: Albufeira; Algés; Almeida; Arcos de Valdevez; Arraiolos; Bombarral; Bucelas; Caminha; Fátima; Gouveia; Lamego; Leça do Balio; Leiria; Melgaço; Miranda do Douro; Mirandela; Montemor-o-Velho; Moura; Oliveira do Hospital; Palmela; Ponte de Lima; Portalegre; Porto de Mós; Queluz; Reguengos de Monsaraz; Sesimbra; Silves; Valença; Vendas Novas; Vouzela; Braga; Setúbal; Mealhada.

As viaturas entregues de marca Mercedes, apresenta, um encaroçamento da Auto-Ribeiro, e pela primeira vez essas viaturas vêm devidamente equipadas com equipamento de imobilização pediátrico e outros equipamentos há muito exigidos pelos Tripulantes de Ambulância, mas ainda não vieram com monitor de parâmetros vitais nem DAE.

O secretário de estado da saúde anunciou a criação de mais 31 postos de emergência médica serem criados nos corpos de bombeiros nacionais, e para não existir equívocos anunciou-os corpos de bombeiros que iram passar brevemente a Postos de Emergência Médica.

Eu defendo que todos os corpos de Bombeiros nacionais e núcleos da CVP deviam ser todos PEM, porque legalmente todos eles fazem parte intrigante do SIEM, e se uns recebem veículos e verbas para terem capacidade de resposta na área do pré hospitalar, outros nada recebem e é exigido legalmente que tenham a mesma capacidade de resposta, idêntica aos PEM.
Mas lentamente a política do INEM esta a ir nesse sentido.


Fénix
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sexta-feira, 3 de julho de 2009

A falta de uma cultura de segurança causa morte a portugueses.

Nos últimos anos tem existido um aumento progressivo de vítimas mortais resultantes de incêndios urbanos.

A grande maioria das vezes as vitimas morrem quando dormem, intoxicadas pelos fumos resultantes dos incêndios que deflagram durante a noite nos seus lares sem que ninguém os detecte, causando a destruição das habitações e a morte dos seus ocupantes, que são apanhados por uma morte silenciosa.

Por de traz disso está uma a falta de cultura de segurança da população portuguesa e a falta de legislação que obrigue a existência em todos os lares detectores de fumo e um simples extintor. São equipamentos essenciais e básicos que deviam ser obrigatórios em todos os lares. São baratos e fáceis de colocar e usar.

No mercado um extintor ronda em média 30 euros e os detectores de fumo custam entre os 10 euros a 40 euros. Detectores de fumo que em caso de existência de fumo emitem um alarme sonoro, alarme suficiente audível para acordar os residentes de uma habitação, onde facilmente podem extinguir o pequeno foco de incêndio usando um simples extintor ou abandonar o edifício se o incêndio for de grandes dimensões.

Em muitos países é obrigatório a existência desses equipamentos dentro das habitações e nos espaços comuns dos prédios, situação que origina que os seguros das habitações sejam mais baratos, porque diminuem o risco de ocorrer um grande incêndio, como diminui o risco de existir vítimas mortais.

A morte resultante dos incêndios podem ser evitáveis, para isso somente têm que existir uma cultura de segurança

Fénix
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