terça-feira, 23 de junho de 2009

Incêndios: Período crítico de prevenção entre 1 de Julho e 15 de Outubro

Lisboa, 23 Jun (Lusa) - O período crítico de prevenção contra incêndios, durante o qual são proibidas queimadas e fogueiras em zonas florestais, começa este ano a 1 de Julho e termina a 15 Outubro, segundo uma portaria hoje publicada.

Este período, classificado pelo Governo como "crítico", começa em simultâneo com a fase "Charlie" de combate aos incêndios florestais, que termina a 30 de Setembro, mas prolonga-se por mais duas semanas, tal como já tinha acontecido em 2008.

O ministério da Agricultura, que assina a portaria que define aquele período, justifica o prolongamento daquele período com as condições "edafoclimáticas", definidas através de factores como o clima, o relevo, a temperatura, a humidade do ar, a radiação, o tipo de solo, o vento, a composição atmosférica e a precipitação.

Fonte: Agência Lusa

Fénix
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Quase 600 bombeiros integrados na Protecção Civil


Mais de 20 anos depois, operacionais vão responder disciplinarmente à Autoridade de Protecção Civil,a entidade que sempre lhes assegurou os salários.
Quase 600 operadores dos Centros Distritais de Operações de Socorro (CDOS), Canarinhos e recuperadores dos helicópteros de resgate vão ser integrados na Escola Nacional de Bombeiros, pondo fim a uma situação irregular que se arrastava há mais de 20 anos e que na prática coloca no terreno o Centro de Recursos da Protecção Civil (CRPC).
A decisão, tal como o DN noticiou na edição de ontem, foi ontem comunicada a todos os operadores. Fica a faltar um regime de carreiras que ainda não está definido.
Canarinhos, operadores dos Centros Distritais de Operação de Socorro (CDOS) e tripulações de resgate embarcadas nos helicópteros têm, nas últimas duas décadas, recebido os seus salários através de verbas transferidas directamente pelo Estado para as associações de bombeiros, que têm cedido, ao longo dos anos, o pessoal afecto a estas estruturas.
Estes bombeiros continuam debaixo da alçada operacional da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), mas o vínculo disciplinar pertence às associações de bombeiros, com quem a protecção civil tem vindo ao longo dos anos a estabelecer protocolos de cooperação.
Ontem os comandantes distritais reuniram-se, à mesma hora nos 18 distritos e "fomos postos perante um facto ou aceitamos ou seremos despedidos porque as associações vão deixar de receber estas verbas", contou um operacional de Vila Real.
Um outro, de Beja, adiantou que "foi garantido que a antiguidade será respeitada". Aos operadores foi prometido "um contrato, por tempo indeterminado com o CRPC".


Fote DN /http://www.bombeiros.pt/

Nota:É meramente estranho, esses elementos serem inseridos na Escola Nacional de Bombeiros, uma entidade formativa que não tem competência operacional. Esses elementos deveriam ir directamente para os quadros da ANPC e nunca para ENB.
Fénix
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segunda-feira, 22 de junho de 2009

Operação de Marketing dos GIPS da GNR 2009.


Os GIPS da GNR já começaram a trabalhar arduamente, principalmente para a comunicação social, este fim-de-semana enquanto o país ardia, eram notícias em reportagens de conteúdo alargado em vários jornais e televisão.

Uma operação de marketing com um objectivo muito bem definido, mostrando equipamento recentemente adquiridos e as suas actividades, gabam-se que no Algarve os GIPS da GNR tem o maior número de saídas a nível nacional, mas esqueceram-se dizer que a ANPC este ano cortou consideravelmente os ECIN nos bombeiros no Algarve, substituindo essas equipas pelos GIPS da GNR. Somente com políticas de bastidores é que conseguem ter alguma operacionalidade, mesmo assim os bombeiros conseguem ter uma eficácia muito superior no terreno independentemente da politicas existentes.

A eficácia dos GIPS da GNR somente existe com a colaboração directa dos bombeiros Portugueses, porque sem os bombeiros poucos fogos os GIPS consegue extinguir, e seria de louvar que a GNR nas suas operações de marketing que já nos habituou, não esquecesse dos seus parceiros directos, seria benéfico para melhorar a relação entre as duas entidades, relação que tem piorado consideravelmente motivado por atitudes de prepotência praticados por alguns elementos dos GIPS da GNR que nem sabem ser nem estar.

Fénix
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sexta-feira, 12 de junho de 2009

Socorro no mar somente das 09:00 às 17:00



Um sindicato alertou hoje que o socorro no mar está comprometido ao fim-de-semana porque os funcionários do Instituto de Socorros a Náufragos cumprem horário da Função Pública, mas o Governo diz que o organismo funciona 24 horas.

Serafim Gomes, dirigente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Administrações e Juntas Portuárias, alertou que as tripulações das embarcações salva-vidas do Instituto de Socorros a Náufragos (ISN) trabalham das 09:00 às 17:00 nos dias úteis, deixando o socorro no mar comprometido fora desse horário. “O que se passa é que não há assistência aos fins-de-semana e feriados porque o ISN não tem de estar disponível porque cumpre o horário da Função Pública”, afirmou à Lusa. Segundo o dirigente, “a costa em termos de socorro está desprotegida de norte a sul do país por falta de vontade de quem deve resolver os problemas”.

Portugal tem centenas de quilómetros de costa, e tem um dos piores serviços de socorros marítimos da Europa.

O socorro nas praias está dependente da existência de concessionários, porque são os concessionários que pagam os ordenados dos nadadores salvadores, fora disso nada existe, e as embarcações salva-vidas somente trabalham nos dias úteis das 9:00 às 17:00, um braço de ferro que dura a anos com as tripulações e a Marinha. Para agravar mais a situação do ISN acabou com o protocolo que existia á décadas com vários corpos de Bombeiros nacionais. Sem informar nada, mandou retirar todas as embarcações e equipamentos do ISN dos corpos de bombeiros, dando a entender que o ISN iria assumir o socorro marítimo fluvial a nível nacional, mas pelos vistos ainda estamos pior. As pessoas continuam a morrer por falta de assistência, como algo de anormal se tratasse num país da comunidade europeia.

Fénix
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Gripe A H1N1 passou a nível 6




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domingo, 7 de junho de 2009

A lei é para ser aplicada



Uma imagem vale por mil palavras, esta muito bem explícito “Ambulância

A portaria 1301-/2002, de 28 de Setembro, aprovou o regulamento de transporte de doentes, que incumbiu ao Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) a competência para vistorias das ambulâncias e emissão do respectivo certificado, certificado que tem de obedecer a normas específica de construção da célula sanitárias, equipamento e formação das tripulações dos veículos mediante do tipo de ambulância A1, A2, B e C.

Essa ambulância pertence aos GIPS da GNR, a recente força especializada nos sete ofícios do socorro em Portugal. Olhando somente para as características visuais desse veiculo percebe-se que não corresponde a nenhum tipo de ambulância legalmente existente em Portugal.

Agora faço das palavras dos Oficiais da GNR, minhas, a “lei é para ser aplicada”, (principalmente quando aplicam a lei com tanto zelo e dedicação, quando os bombeiros utilizam a técnica do contra-fogo), mas pelos visto são tão zelosos somente para algumas coisas.

Fénix
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Acidentes em auto-estrada exijam a presença da autoridade

IMPORTANTE:
NÃO SABER ESTE PROCEDIMENTO PODERÁ CUSTAR-LHE CENTENAS OU MILHARES DE EUROS

CONHEÇAM BEM ESTA MATÉRIA


Lei 24/2007: Acidentes em auto-estrada


Como sabem, para quem anda nas Auto-estradas, às vezes aparecem objectos estranhos nas mesmas, como peças largadas por outros veículos, objectos de cargas que se soltam e até animais... coisas que não deveriam acontecer porque as concessionárias são responsáveis pela manutenção. Estas situações provocam acidentes e danos nos nossos veículos, contudo se isto vos acontecer (espero que não) exijam a presença da brigada de trânsito.

Os meninos das auto-estradas vão dizer que não é preciso porque eles tratam de tudo... no entanto e conforme a *Lei 24/2007 , a qual define os direito dos utentes nas vias rodoviárias classificadas como Auto-Estradas Concessionadas *...(tendo em atenção o Art º 12º nº 1 e 2), vocês só podem reclamar o pagamento dos danos à concessionária se houver participação das autoridades! É uma técnica que as concessionárias estão a utilizar para se livrarem de pagar os danos causados nos veículos.

Por isso, se tiverem algum percalço por culpa da concessionária, *EXIJAM A PRESENÇA DA AUTORIDADE*, não se deixem ir na conversa dos senhores da assistência os quais foram instruídos para dizer * 'agora somos nós que tratamos disso e não é preciso a autoridade'.

Isto é pura mentira! Se não chamarem as autoridades, eles não são obrigados a pagar os danos e este é o objectivo deles!

Façam circular este mail, pois já nos chega pagar valores absurdos pelas portagens quanto mais sermos enganados desta maneira!

Boas viagens

Fonte: Via email por um PSP



Fénix
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quinta-feira, 4 de junho de 2009

Faça você mesmo




Uma equipa de ambulância no Brasil esta envolvida numa polémica, porque se recusou entrar na água e prestar um correcto socorro á vitima.
Uma atitude deplorável por parte dessa equipa.

domingo, 31 de maio de 2009

MAI inaugura Novo Quartel de Bombeiros em Águas de Moura

O Ministro da Administração Interna, Rui Pereira, presidiu à inauguração do novo Quartel da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Águas de Moura, em Setúbal.

Esta obra contou com um financiamento do Ministério da Administração Interna no valor de 417 mil euros.


Fonte MAI

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O fim da VMER de Lisboa DODU 1990 a 2009

A VMER de Lisboa ira encerrar hoje, dia 31 de Maio de 2009 as 00H00. O encerramento da VMER de Lisboa devesse a uma reestruturação de meios no INEM.

A VMER de Lisboa foi criada em 1990, foi a primeira VMER existente em Portugal, a única legalmente sobre o domínio inteiramente do INEM, onde a sua tripulação até 2007 foi constituída unicamente por Tripulantes de Ambulância de Socorro e por um Médico, onde em 2007 o anterior presidente do INEM substituiu os Tripulantes de Ambulância por enfermeiros, uma medida controversa que motivou a saída de vários médicos e uma forte criticas as politicas existentes no INEM.

Assim ficam algumas fotografias gentilmente cedidas por um amigo que mostram o passado e presente da emblemática VMER Lisboa CODU.























































































sexta-feira, 29 de maio de 2009

Alguém ira pagar a factura.

A GNR (GIPS) está a desenvolver e a encaroçar na empresa Tecopal e com a colaboração da Mitsubishi, um protótipo de viatura de Combate a Incêndios Florestais.

São cerca de 10 veículos, com capacidade de 1500 L com duas linhas de água em vez de uma, onde a GNR não sabe quem vai pagar esse investimento. A primeira hipótese de pagamento passa pela ANPC, através do Quadro de Referencia Estratégico Nacional (QREN), onde até a data não deu qualquer entrada de candidatura para aquisição desses veículos por parte da GNR, outra solução quem ira pagar será Ministério da Agricultura através do Fundo Florestal Permanente.

Uma situação que lança algumas dúvidas entre os bombeiros. Se uns são só mandar fazer que alguém ira pagar depois, outros (Bombeiros), para adquirirem viaturas tem que pedir empréstimos à banca ou estender a mão a caridade, onde na grande maioria das vezes opta-se por comprar carros usados, e sem qualquer comparticipação dos organismos estatal, e depois surge esse caso, com aquisição de veículos para GNR (GIPS) de uma maneira leviana.

Em relação as viaturas, ainda a pouco tempo, um oficial da GNR (GIPS), criticava os bombeiros portugueses de estarem dependentes do uso de água para combater incêndios, e agora a GNR passado algum tempo vem aumentar a capacidade de água dos seus veículos para poder ter duas linhas de água, isso somente prova que o uso das ferramentas manuais pregoadas pela GNR e por outros são muito ilimitadas na grande maioria dos incêndios em Portugal, e em relação aos veículos que estão a encaroçar, somente são uma reinvenção da roda.

Fénix
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terça-feira, 26 de maio de 2009

Um problema eterno

Liga dos Bombeiros reserva «resposta à altura» perante «falta de diálogo»

A Liga dos Bombeiros Portugueses considerou, esta sexta-feira, «esgotada» a negociação com o Ministério da Saúde sobre a revisão do protocolo de transporte de doentes, reservando para 13 de Junho uma «resposta à altura» perante a «falta de diálogo e vontade» do Governo.

O presidente da LBP, Duarte Caldeira, lembrou que os bombeiros entregaram em Dezembro de 2008 uma proposta de revisão, elaborada em colaboração com a Direcção-Geral da Saúde, sublinhando, porém, que até à data o gabinete da ministra Ana Jorge não deu qualquer resposta.

«Passados cinco meses, temos estado na expectativa de sermos convidados ou convocados para uma reunião, no sentido de apurar as eventuais divergências que possa haver por parte do MS em relação a esta proposta», sublinhou Duarte Caldeira à TSF.

Segundo o presidente da LBP, se o ministério não der uma resposta ou se não agendar um encontro até 13 de Junho, o Conselho Nacional da Liga, que reúne no mesmo dia, dará «uma resposta à altura», perante «ma completa falta de respeito por um parceiro do Serviço Nacional de Saúde».

«Quando falamos numa resposta à altura, excluímos tudo aquilo que possa directamente penalizar os nossos destinatários, mas retirando isto, podemos fazer tudo aquilo que for equacionado na altura», referiu.

Contactado pela TSF, o Ministério da Saúde revelou que, neste momento, não tem nenhum comentário a fazer.

TSF Rádio Noticias

A falta de diálogo entre os bombeiros e o Ministério da Saúde é eterno e constante, e todas as promessas que o Serviço Nacional de Saúde fez aos bombeiros nunca foram concretizadas.

O presidente da LBP senhor Duarte Caldeira tem que perceber de uma vez por todas que esse tipo de serviço é da competência legal do Ministério da Saúde, é esta na altura a LBP de tomar medidas concretas a nível nacional contra esse Ministério, mesmo que essas medidas penalizem os destinatários, destinatários que são contribuintes do Estado Português, e é ao estado que esses cidadãos devem pedir explicações na omissão desses tipo de serviço por parte de qualquer entidade.
O Ministério da Saúde deve negociar ou aceitar para que outras entidades de outros Ministérios prestem esse tipo de serviço, ou então que esse Ministério que faça a totalidade dos serviços nesta área aos cidadãos, serviços que são legalmente da sua competência e responsabilidade

Fénix
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sexta-feira, 22 de maio de 2009

Isto é uma gravação, existe um incêndio na empresa X. accionar meios de socorro

Nos últimos anos em Portugal tem sido instalado sistema de detecção de incêndio em milhares de empresas, onde os alertas são efectuados através de um simples gravador de voz automáticos, "Isto é uma gravação, existe um incêndio na empresa X , accionar meios de socorro”, o alerta é efectuado directamente para os corpos de Bombeiros locais, muitas das vezes sem pontos de referência com gravações de voz de difícil percepção.

Esse sistema é o principal causador de saídas de meios de socorro para chamadas falsas para incêndios urbanos e industriais em muitas zonas do país, porque a grande maioria dos accionamentos são resultantes de avaria do sistema de detecção de incêndio ou por uso indevido dos funcionários e proprietários.

A lei portuguesa e omissa sobre esses sistemas automáticos de alerta, como não pune os proprietários que frequentemente tem os sistemas activos e variados, causadores de várias chamadas de socorro falsa.

Na Suécia, um sistema de detecção de incêndio activado indevidamente, o proprietário paga uma multa de 600 euros, multa que aumenta se for um acto reincidente. Essa coima obriga que os sistemas tenham a manutenção necessária, e que os actos negligentes dos cidadãos sejam punidos com coimas avultadas.

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terça-feira, 19 de maio de 2009

Academia de Bombeiros e Protecção Civil

A Escola Nacional de Bombeiros (ENB) mudara de nome nos próximos meses, ira chamar-se Academia de Bombeiros e Protecção Civil.

A 30 de Dezembro de 1987 foi criada a comissão instaladora que deu a origem á Escola Nacional de Bombeiros, é uma associação privada sem fins lucrativos, tendo como fundadores o ex Serviço Nacional de Bombeiros e a Liga Bombeiros Portugueses.

A ENB foi uma exigência dos corpos de Bombeiros Portugueses ao ex SNB, porque não existia na altura uma entidade responsável pela formação dos Bombeiros Portugueses, a ENB foi a considerada a filha esperada de uma união entre o ex SNB e LBP, e um orgulho de todos os bombeiros portugueses, independente do declínio acentuado existente na formação para os bombeiros nos últimos anos.

Depois de 22 anos de existência a ENB passara de Escola a Academia, mas trás consigo um parente indesejável, ANPC, somente espero que passado algum tempo a palavra “Bombeiros” não seja desvinculada dessa instituição, dando lugar somente Academia de Protecção Civil, como aconteceu recentemente com o ex Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC), que deu lugar somente á Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), deixando a palavra dos Bombeiros no anonimato.

Fénix
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sexta-feira, 15 de maio de 2009

Saber o que esta a falar.

Para se falar e escrever sobre estes temas, é necessário ter passado por eles. Ter tido a vida por um fio, para salvar outras vidas. Ser agente de intervenção num âmbito de protecção civil, não é apenas utilizar os meios de comunicação social para tomar publico o que pode estar bem ou mal. É sofrer com o povo comum os malefícios de grandes desastres, como por exemplo os incêndios florestais, que ultimamente tem afectado o sistema social. A cima de tudo, saber o que se esta a falar, e assumir na dádiva generosa de cada um, um evidente altruísmo, que pela abnegação com que se doa, aproxima mais o homem da divindade.

Alberto Militão Antunes, livro “ Incêndios Florestais. Uma visão social

Hoje as 00h00 iniciou-se a fase Bravo, e o arranque da época de incêndios florestais, uma época que será marcada por debates televisivos, notícias, artigos de opinião, de pessoas que se apenas preocupam se evidenciar com conhecimento teóricos sobre a temática dos incêndios florestais.

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quarta-feira, 13 de maio de 2009

Mangualde vai ter unidade de formação para Bombeiros

Os Bombeiros Voluntários de Mangualde celebraram ontem um Protocolo de Cooperação com a Escola Nacional de Bombeiros (ENB), com vista à criação de uma " Unidade Local de Formação " da referida escola, nas suas instalações.
O acto aconteceu na sessão de encerramento do Seminário sobre " O Guia do Formador da Formação Inicial do Bombeiro" organizado pela ENB, no auditório da Universidade de Medicina Dentária em Lisboa, que contou com a presença do Secretário de Estado da Protecção Civil, José Miguel Medeiros. Na mesma cerimónia foram assinados mais oito protocolos com outras tantas Associações de Bombeiros (o país fica com 13 no total), num universo de 456 existentes em Portugal.
Trata-se de um projecto-piloto da ENB, com o objectivo estratégico de descentralização física das infra-estruturas de formação, enquanto factor determinante para o reforço da oferta formativa nos domínios em que aquela Escola Nacional de Bombeiros se encontra acreditada. Desta forma, foram aproveitados os recursos físicos já existentes e disponíveis nos Bombeiros Voluntários de Mangualde.
A selecção da candidatura, assentou na avaliação feita localmente por um Director e dois Técnicos da ENB, reconhecendo-lhe a existência de infra- -estruturas e características técnicas adequadas para o seu bom funcionamento nos domínios de formação em fogos urbanos, industriais e florestais. Esta Unidade Local de Formação tem como objectivo patrocinar a formação da Escola Nacional de Bombeiros a todos os bombeiros do Distrito de Viseu, nas áreas atrás referidas.
QualificaçãoJoão Soares, presidente dos Voluntários de Mangualde, disse que o anúncio deste protocolo foi recebido pela Direcção e Comando dos Bombeiros Voluntários de Mangualde com "grande satisfação e regozijo", pela importância que representa ao nível da qualificação, quer para os elementos do Corpo de Bombeiros de Mangualde, quer para os do Distrito. "Este projecto é para todos nós, Direcção, Comando e Corpo Activo, uma grande honra, aliada a um grande sentido de responsabilidade", sublinhou o presidente.
João Soares afirmou ainda que "o crescente prestígio e o maior respeito quer da nossa Associação quer do nosso Corpo de Bombeiros saem claramente reforçados com mais este êxito alcançado e os nossos associados e Mangualdenses em geral devem sentir-lhe também orgulhosos por isso".

Fonte Diário de Viseu, autor Bruno pereira
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terça-feira, 12 de maio de 2009

À Prova de Fogo ( Fireproof)

Kirk Cameron (Deixados Para Trás) interpreta Caleb Holt, um heróico capitão bombeiro que preza a dedicação e o serviço ao próximo acima de tudo. Mas a parceria mais importante de sua vida, seu casamento, está prestes a se desfazer em fumaça. Esta história cativante acompanha o desejo de um homem em transformar sua vida e seu casamento através do poder curativo da fé e de seguir adiante pelo lema dos bombeiros: Nunca deixe seu parceiro para trás.

Trailer http://www.youtube.com/watch?v=M5lSu6GkC2k

Depois do filme Mar de Chamas e Brigada 49, esta para estrear brevemente o Filme “ À prova de Fogo ( Fireproof).




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domingo, 10 de maio de 2009

Fardamentos dos bombeiros portugueses não cumprem a EN 469.

A Norma Europeia EN 469, regulamenta os vestuários de protecção para bombeiros – as suas características e métodos de ensaio para vestuário de protecção para bombeiros

Esta norma especifica as propriedades do vestuário de protecção concebido para bombeiros, principalmente na protecção contra o calor e o fogo. Esta norma não abrange tarefas ou riscos especiais, por exemplo na limpeza com químicos, incêndios florestais, na extinção de incêndios muito próximos do fogo, assistência de emergência nas estradas.
Mas foi publicada em Diário da Republica a portaria n.º845/2008 de 12 Agostos, no Artigo 49.º lesse: fato de protecção individual, na linha 2- Para o combate a incêndios florestais, o fato de protecção individual inclui as calças azuis e casaco vermelho, ambos do uniforme n.º 3, de tecido ignifugo, cumprindo a NE 469.

O artigo 49.º da portaria n.º845/2008, inicialmente faz referência ao dólmen e calça das figuras 2.10 e 2.21 no artigo 15.º e 26.º

A Norma Europeia EN 469 não contempla os EPI para o combate a incêndios florestais dos bombeiros europeus, uma situação algo de anormal nessa norma europeia, mas pior é a portaria portuguesa n.845/2008 englobar a NE 469 no fardamento dos bombeiros para o combate a incêndios florestais, tal NE não permite, mesmo que permitisse o fardamento do artigo 15.º e 26.º referente ao dólmen e a calça da farda número 3 da figura 2.10 e 2.11 vendidas em Portugal pela LBP são 100% de algodão, não cumprindo portaria n.º845/2008, onde diz que essas fardas devem de ser em material ignífugo caso se destinassem ao combate a incêndios florestais.

Uma situação grave, principalmente em caso de ocorrer um incidente com algum bombeiro durante o combate a um incêndio florestal, porque a companhia de seguros pode alegar que o respectivo bombeiro não era portador do equipamento de protecção individual legalmente imposto para execução daquele trabalho, logo fugir a qualquer responsabilidade.

Fénix
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