sexta-feira, 4 de junho de 2010

Uma tragédia anunciada.

Portugal não se preparou para o flagelo dos incêndios florestais que se avizinha, o Inverno foi rigoroso, fez que aumentar de uma forma anormal a vegetação como destruiu a grande maioria dos caminhos rurais, mas ninguém se preocupou a limpar nem reparar nada, muitos caminhos ainda se encontram obstruídos ou danificados desde do Inverno de 2009, muitos deles simplesmente deixaram de existir, a mãe natureza tomou conta daquilo que sempre foi dela.

As campanhas de sensibilização são inexistentes e o ornamento florestal não passa das gavetas das secretarias de muita boa gente, onde se continua misturar zonas habitacionais e industriais com florestas e matos, uma mistura urbanística cativante, onde viver com a floresta é saudável e recomendável, até que o mal bata à porta, depois é tarde, uma vida reduzida a cinzas em poucos minutos.

Este ano vai ser “um ano difícil na temática dos incêndios florestais”, assim já os políticos afirmam, como se já adivinhassem uma tragédia anunciada, um cruzar de braços das más políticas existentes, onde a palavra prevenção é normalmente esquecida, nunca passa dos papéis, porque nem convêm, principalmente aos políticos que ocupam muitos cargos nacionais, que tem o rabo preso por não cumprem aquilo que a lei obriga, e se eles não cumprem muitos menos podem exigir que os privados cumpram a lei.

Fotografia de Ana J.Ribeiro

Autor : Fénix

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