sábado, 24 de julho de 2010

Bombeiros sem fatos de protecção individual

Em pleno 2010, muitos corpos de bombeiros nacionais não tem fatos de protecção individuais, obrigatórios quando os bombeiros combatem incêndios urbanos, industriais ou acidente rodoviários.

Uma lacuna grave que preocupa os bombeiros e as suas famílias, onde a inexistência desse tipo de equipamento de protecção individual põem em causa a segurança dos próprios bombeiros e traz consequências graves, em casos de ocorrer um acidente, os seguros podem não cobrir qualquer despesa, porque não foram compridas as normas de segurança legalmente impostas.

Mas muitos bombeiros tem equipamento de protecção individual, mas os próprios bombeiros não usam, um acto de negligência grave praticado pelos próprios bombeiros, que somente reflecte a falta respeito pela sua própria segurança e pela instituição que servem. Uma má imagem muitas das vezes captadas em fotografias e em vídeos nos locais das ocorrências.

Eu somente culpo as direcções e os comandos desses bombeiros, porque não adquirem os equipamentos de protecção individual, preferem ter bons carros topo de gama e outros luxos supérfluos e não dão importância á segurança dos seus próprios homens, permitindo que muitos bombeiros saem para as ocorrências sem o devido equipamentos de protecção individual.

Mas no entanto a grande maioria dos corpos de bombeiros do nosso país tem os seus homens bem equipados com equipamentos de protecção individual, inverteram a tendência praticadas á muitos anos, em primeiro lugar esta a segurança dos seus homens e depois as viaturas, um equilíbrio possível de atingir com uma boa gestão dos recursos financeiros, onde formação, equipamentos de protecção e equipamentos para trabalho, fazem a diferença a nível operacional.

Se uns conseguem, porque é que os outros não conseguem?

Autor Fénix

sábado, 10 de julho de 2010

Detectores de fumo

Este semana uma criança de doze anos morreu carbonizada num incêndio numa vivenda. Quando os bombeiros chegaram ao local, a habitação já estava a ser totalmente consumida pelas chamas, foi impossível de salvar a criança.

Se essa habitação tivesse um detector de fumo, talvez essa criança estivesse viva. Assim que o pequeno foco de incêndio liberta-se uma pequena quantidade de fumo, e detector de fumo emitia o alarme sonoro, suficiente auditivo para acordar os ocupantes da habitação, dava-lhes tempo para extinguir o incêndio ou sair em segurança.

Mais uma vez o incêndio não foi detectado pelos ocupantes, quando o incêndio foi detectado já era tarde para salvar o próprio filho, uma situação dramática para aquela família.

Actualmente existe no mercado detectores de fumo que podem ir dos dez aos trinta euros euros, podem ser encontrados nas casas de especialidades ou mesmo no AKI, são fáceis de montar, os mais baratos são a pilha, basta colocar a pilhas e colar no tecto.

São pequenos objectos como esses que fazem a diferença entre a vida e a morte, e deviam ser divulgados pela comunicação social, mas os portugueses gostam mais de futebol, Fátima e fados, e os acidentes somente acontecem aos outros, é essa falta de cultura de segurança que custam milhões de euros em património destruído e reclamam muitas vidas humanas todos os anos.

Não faz mal, somente acontece aos outros, aqueles pais também pensavam assim…