As declarações do Comandante do corpo de Bombeiros de Leiria reflectem um pouco da situação nacional.
Nos anos transactos tinha um grupo de 30 homens e dez viaturas no dispositivo especial de combate a incêndios florestais (DECIF), este ano não é assim.
Este ano a ANPC quer que os GRIF sejam constituídos por meios adicionais e disponibilizados pelos corpos de bombeiros, à ordem do CNOS, meios que não podem ser constituídos por bombeiros e veículos integrantes das equipas ECIN e ELAC, salvo seja em situação excepcionais.
Os cortes que ANPC fez a nível nacional nos meios de combate a incêndios florestais agravou a situação, a ANPC reduziu as equipas de combate a incêndios (ECIN) e as equipas de apoio logístico (ELAC) criados adicionalmente em muitos corpos de bombeiros com áreas florestais e em outros corpos de bombeiros sem áreas florestais, para constituírem os GRIF.
A inexistência desses meios permanentes de combate nos corpos de bombeiros aliado a falta de incentivos aos bombeiros voluntários, e estarmos época lazer e de férias, com a crise grave de mão-de-obra voluntária e a crise financeira, torna-se quase impossível de accionar mais meios além dos meios permanentes criados pelo DECIF, principalmente para fora de zona.
È curioso que a ANPC somente aplique este sistema aos bombeiros, porque é que não aplica o mesmo sistema os GIPS e á FEB? Somente accionando e pagando em caso de necessidade?
Fénix
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