terça-feira, 23 de maio de 2017

Formar para os ver a partir.


A grande maioria dos estagiários a bombeiros não chegam ao fim da recruta, o abandono durante a formação inicial de bombeiros é cerca de 50%, e desses 50%  depois de terem acabado a formação inicial de bombeiros, cerca de 25% abandona os corpos de bombeiros passado o primeiro ano.

Atualmente na sociedade portuguesa existem mais de 50.000 ex. bombeiros e estagiários, que por diversos motivos, alguns denunciados neste blog abandonaram a recruta e os seus corpos de bombeiros, um problema que tem deixado muitos quarteis á beira de rotura operacional.

Essa situação, está a custar ao país centenas de milhares de euros, dinheiros gasto a formar esses cidadãos, porque o tempo de formação e de instrução tem custos, quer financeiros quer sacrifícios pessoais das pessoas que disponibilizam a formar e a instruir essas pessoas, na grande maioria a custos zero sem qualquer retorno operacional.

Neste momento já existem mais civis com formação de bombeiros do que bombeiros no ativo. 

Autor Fénix 
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quarta-feira, 17 de maio de 2017

Não são profissionais, são amadores, interpretaremos como tal.

O secretário de estado Jorge Gomes referiu-se aos bombeiros das Associações de Bombeiros como amadores, e devem ser interpretados como tal.

São declarações no mínimo insensatas, que além denegrir a imagem dos bombeiros portugueses, coloca em causa toda a formação dos bombeiros portugueses.

Talvez seja na altura de uma vez por todas resolver o problema de raiz, uniformizar toda a formação dos bombeiros em Portugal, e dotar todos formandos que finalizarem a formação inicial de bombeiro, de um Certificados a Aptidão Profissional como bombeiros.

Uma situação mais que justa, porque a formação inicial dos bombeiros é idêntica, ficando ao bombeiro o critério a opção, de querer trabalhar gratuitamente ou assinar contrato com uma associação, município e a nível do estado, nunca perdendo a sua qualificação profissional, que servia de uma formação e uma qualificação para a sua vida.

Não podemos esquecer que aos olhos da lei, os bombeiros somente são voluntários para a sua associação, porque as associações são tudo menos voluntárias, porque são recrescidas financeiramente, bem ou mal, de todo o trabalho executado por esses cidadãos, que são muito mais que simples cidadãos e amadores, são cidadãos formados com dinheiros públicos como bombeiros, e é o próprio estado que os não reconhece como bombeiros, e são esses bombeiros não podem esquecer que a nível operacional, quer a nível da execução da manobra até ao comandamento, são responsáveis pelos atos executados e de todas as normais legais atribuídas e impostas a função como bombeiro.


O único amadorismo existente é a nível político, que nunca souberam resolver nem lidar com problema de raiz, sempre preferiram criar e alimentando divisões entre bombeiros, para tirar aproveitamentos, políticos e financeiros, fugindo muitas das vezes á sua responsabilidade constitucional, que obriga garantir o socorro a todos cidadãos por pessoas qualificadas e não amadores.

Autor Fénix
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quinta-feira, 4 de maio de 2017

Bombeiros somente para o DECIF

Começo a ter a sensação que a grande maioria da estrutura dos bombeiros portugueses somente se preocupa com a sua existência, como um verdadeiro agente de socorro, quando se inicia unicamente o DECIF.

Todos os anos as movimentações dos bombeiros começam a meio da primavera com a apresentação dos DECIF um pouco pelos distritos nacionais, um evento que já consta na agenda das festividades de muitos distritos e municípios, que tem um único objectivo de apresentar os meios disponíveis para o combate aos incêndios florestais para aquela época.

Como o socorro não é somente apagar incêndios florestais ou em matos, seriam benéfico em saber como é garantido as populações a nível nacional o socorro durante o período dos outros nove meses do ano, onde não existe DECIF, em todas as áreas das responsabilidades da estrutura dos bombeiros.

Seria um estudo muito interessante, que certamente mostrava uma realidade omitida as populações por muitos municípios nacionais, uma clara omissão de socorro em tempo útil aos seus munícipes.


Autor Fênix
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