Hoje em dia
muita gente anda preocupada com a extinção dos bombeiros voluntários, onde cada
vez existem menos efectivos, tudo motivado por um sistema obsoleto que somente
persiste por interesses financeiros e pessoais.
O actual
sistema assenta em associações humanitárias de bombeiros, entidades privadas
sem fins lucrativos, detidas por associados, que prestam diversos serviços,
inclusive de socorros, para o estado, municípios como para diversas entidades
publicas e privadas, recebem subsídios municipais e estatais como cobram dos
serviços prestados as diversas entidades, onde o estado atribui incentivos aos bombeiros, baseada a uma equação
associada ao serviço minimo operacional imposto anualmente aos bombeiros voluntários, dando em média um gasto equivalente a um
ordenado mínimo nacional por cada bombeiros voluntário existente.
Na grande
maioria dos países do mundo existem bombeiros voluntários, com leis e regras,
que coabitam num sistema misto, entre profissionais e voluntários, onde a única
diferença é quem os detêm é a forma como são pagos pelo o seu tempo despendido,
se uns são pagos financeiramente, outros são pagos ou recebem incentivos pelo o
seu tempo despendido, como trabalho sazonal ou par-time, criando um sistema
conjuntural que cresce consoante as necessidades.
O problema
em Portugal é que os corpos de bombeiros portugueses deviam ser nacionalizados,
coloca-los sobre o domínio municipal, e serem os municípios suportarem a sua
existência, caberia a eles a decisão ter um corpo de bombeiros 100%
profissional ou ter corpos de bombeiros mistos, como já acontece em muitos
municípios portugueses, muitos optaram de criar corpos de bombeiros mistos
sobre o domínio municipal, criando incentivos para captação de bombeiros em
regime voluntário, é a única forma de ter e assegurar os voluntários, porque de
outra forma só pagando a profissionais, mesmo assim tem que existir um equilíbrio
nos incentivos dados, para não tornar o serviço voluntário financeiramente
excessivo que levará à sua extinção e ser substituído obrigatoriamente por profissionais, o que tem acontecido em muitas
Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários, que são constituídas por
100% por bombeiros profissionais, verdadeiras empresas de prestações de serviço,
mas continuam com a designação de Voluntários
por interesses financeiros.
Autor Fénix
http://voo-da-fenix.blogspot.pt/
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