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quarta-feira, 17 de julho de 2019

Bombeiros obrigados a pagar a sua própria formação.

Um corpo de bombeiros do distrito de Lisboa está obrigar os seus bombeiros e estagiários a pagar a sua própria formação, mesmo que essa formação seja administrada gratuitamente ao corpo de bombeiros pela ENB.

Uma situação ilegal, imposta pela direcção e comando, além de obrigar os bombeiros a pagar a sua formação, impõem que os equipamentos de proteção individual, muitos deles subsidiados por organismos públicos sejam pagos na totalidade pelos bombeiros.

Uma situação criticada por muitos mas aceite por outros, e o estado de impunibilidade que se vive no sector dos bombeiros, essa metida tem a tendência de alastrar a outros corpos de bombeiros criando em mais uma forma de receita para os corpos de bombeiros e uma exploração para os bombeiros.


A Liga dos Bombeiros Portuguesa, Federação dos Bombeiros dos Distrito de Lisboa e a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, não podem alegar o desconhecimento dessa ilegalidade, e devem movem todos os mecanismos legais em defesa dos bombeiros para por cobro a tal situação.

Autor Fénix
http://voo-da-fenix.blogspot.pt/

sábado, 18 de maio de 2019

O voluntário não vai ser extinto o actual sistema é que esta obsoleto.


Hoje em dia muita gente anda preocupada com a extinção dos bombeiros voluntários, onde cada vez existem menos efectivos, tudo motivado por um sistema obsoleto que somente persiste por interesses financeiros e pessoais.

O actual sistema assenta em associações humanitárias de bombeiros, entidades privadas sem fins lucrativos, detidas por associados, que prestam diversos serviços, inclusive de socorros, para o estado, municípios como para diversas entidades publicas e privadas, recebem subsídios municipais e estatais como cobram dos serviços prestados as diversas entidades, onde o estado atribui  incentivos aos bombeiros, baseada a uma equação associada ao serviço minimo operacional imposto anualmente aos bombeiros voluntários,  dando em média um gasto equivalente a um ordenado mínimo nacional por cada bombeiros voluntário existente.

Na grande maioria dos países do mundo existem bombeiros voluntários, com leis e regras, que coabitam num sistema misto, entre profissionais e voluntários, onde a única diferença é quem os detêm é a forma como são pagos pelo o seu tempo despendido, se uns são pagos financeiramente, outros são pagos ou recebem incentivos pelo o seu tempo despendido, como trabalho sazonal ou par-time, criando um sistema conjuntural que cresce consoante as necessidades.

O problema em Portugal é que os corpos de bombeiros portugueses deviam ser nacionalizados, coloca-los sobre o domínio municipal, e serem os municípios suportarem a sua existência, caberia a eles a decisão ter um corpo de bombeiros 100% profissional ou ter corpos de bombeiros mistos, como já acontece em muitos municípios portugueses, muitos optaram de criar corpos de bombeiros mistos sobre o domínio municipal, criando incentivos para captação de bombeiros em regime voluntário, é a única forma de ter e assegurar os voluntários, porque de outra forma só pagando a profissionais, mesmo assim tem que existir um equilíbrio nos incentivos dados, para não tornar o serviço voluntário financeiramente excessivo que levará à sua extinção e ser substituído obrigatoriamente por  profissionais, o que tem acontecido em muitas Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários, que são constituídas por 100% por bombeiros profissionais, verdadeiras empresas de prestações de serviço, mas continuam com a designação de  Voluntários por interesses financeiros.
 

Autor Fénix
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sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Ascensão de um novo sistema de socorro nacional.


O que foi aprovado no último Conselho de Ministros de 25 de Outubro, como a proposta da criação da taxa de protecção civil, é o principio da ascensão de um novo sistema de socorro nacional, centrado no estado e nos municípios.

O actual governo, que defende os ideais socialistas, e nos últimos anos tem criado políticas para assumir progressivamente o seu dever constitucional, que o socorro é um direito dos cidadãos é um dever do estado providenciar a prestação desse serviço básico, quer em tempos úteis e qualidade, e as políticas governamentais vão nesse sentido, principalmente com criação nos últimos anos da FEB (FEPC), GIPS e UME, que estão sobre a gestão do domínio da administração central, e se o estado quiser aproveitar o que já subsidia, seria indicado nacionalizar os corpos de bombeiros existentes, colocando sobre as administrações do poder local, ou seja, dos municípios, criando corpos de bombeiros mistos, englobando profissionais e voluntários como acontece em muitos países.
Autor Fénix
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terça-feira, 16 de outubro de 2018

Socorro na cidade de Lisboa caótico.

Em Lisboa existem 11 quartéis de bombeiros do RSB, cerca de 7 Associações de bombeiros, uma unidade da CVP e mais os meios do INEM, mesmo assim existem situações de emergência pré-hospitalar, onde os doentes e feridos esperam mais de uma hora pelo socorro, muitas das vezes socorridos por meios dos concelhos limítrofes de Lisboa, que fazem dezenas de quilómetros para irem socorrer cidadãos dentro da cidade de Lisboa. 

A situação tem-se agravado nas ultimas semanas, e não existe actualmente nenhum surto epidémico e retenção de macas pelas unidades hospitalar que motivem essa falta de meios de socorro a nível do pré-hospitalar na cidade de Lisboa.

 Muitos doentes vêem a sua situação saúde agravada o ou mesmo falecer por falta de um socorro em tempo útil, e pelos vistos as entidades competentes e responsáveis pelo socorro da cidade de Lisboa não se estão a preocupar com a actual situação vivida pelos seus munícipes, principalmente em saber se existe necessidade de reforçar a cidade de Lisboa com mais meios de socorro ou saberem efectivamente onde andam e o que fazem os meios de socorro da cidade de Lisboa.

Autor Fénix
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sexta-feira, 31 de março de 2017

Acampamento Nacional de Bombeiros



Durante muitos anos o Acampamento Nacional de Bombeiros foi o evento anual mais aguardados por infantes, cadetes e recrutas dos corpos de bombeiros portugueses.

Acabou inexplicavelmente,  deixando um vazio, que veio a ser compensado nos últimos anos   pelos inúmeros eventos realizados para os corpos de bombeiros associados á JuveBombeiros.

Assim, espero que este acampamento nacional de bombeiros tenha o mesmo sucesso que os anteriores, seja um evento  de solidariedade, união,convívio e de troca de experiencias a nível nacional.  

Autor Fénix
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quarta-feira, 17 de setembro de 2014

E os outros bombeiros? Saíram porquê ?


A estrutura dos bombeiros portugueses anda fazer um levantamento para saber quantos bombeiros foram obrigados a passar para o quadro de reserva pelo motivo de emigração.

Talvez estejam a querer responsabilizar o governo e a sua politica de austeridade como principal causa da grave falta de efctivo a nível nacional, escondendo a outra verdade inconveniente.

A umas décadas atrás a LBP dizia que existiam cerca de 60.000 bombeiros, mas com a existência do RNBP o número ficou nos 30.000, onde com a nova realidade se forem 25.000 já é muito, e a tendência é em piorar.

Existe a necessidade urgente de se saber o motivo que esta originar a saída abruta de efectivos a nível nacional, efetivos que custaram milhares de euros para se formarem em diversas áreas, que por motivos anormais saíram, sem que ninguém investiga-se os verdadeiros motivos da sua saída.

Muitos desses bombeiros  saíram com devida justificação, não passavam de bombeiros virtuais, uns verdadeiros parasitas do sistema, mas a grande maioria deveu-se de graves problemas estruturais internos, como: indiferença, desmotivação,  perseguições, pressões psicológicas, racismo, agressões, assédio sexual, exposições ao risco e a sua integridade física por incumprimento de normas legais, processos disciplinares sem direito a defesa, omissão de formação e progressão de carreira, imposição de horas serviço anormais, imposição de serviço fora do âmbito dos bombeiros, invasão de privacidade, etc.

Quando assistimos a perca de mais de 75% dos efetivos em vários corpos de bombeiros, que manifestaram-se contra as doutrinas dos comandos e das direções, algo muito mal anda acontecer dentro dos corpos de bombeiros, onde muitas das vezes a demissão é a única forma de sair, porque atualmente até as transferências para outro quartel sem estar a decorrer nenhum processo disciplinar, está depende-te do aval dos senhores comandante e presidentes das associações, onde muitas das vezes somente resta ao bombeiro pedir a demissão.


Existe a necessidade de se proceder a uma verdadeira investigação em saber o porquê do abandono desses bombeiros, existem registos oficiais desses bombeiros, somente basta questionar, e dar a voz a esses ex bombeiros e em muitos casos fazer-se justiça.

Autor Fénix
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