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sábado, 31 de março de 2012

O interesse nos bombeiros desempregados.


O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses Jaime Soares num artigo no JL, questiona a política do Instituto Emprego e Formação Profissional sobre a impossibilidade dos bombeiros voluntários desempregados da sua atividade profissional, não poderem aproveitar essa disponibilidade para reforçarem o dispositivo de socorro da sua população

O excelentíssimo presidente da LPB sabe que IEFP tem Programa Ocupacionais (POC), onde qualquer desempregado desde que chegue acordo com uma identidade profissional pode trabalhar durante o tempo do subsídio desemprego, cabendo a entidade patronal dar o subsídio de refeição e pagar a percentagem em falta para completar o anterior ordenado.

Muitos bombeiros estão neste momento nesse regime, o que se tem tornado um bom negocio para as associações de bombeiros, mas um mal negocio para os bombeiros desempregados, porque depois de ter terminado o tempo de subsídio de desemprego são imediatamente dispensados pelas associações de bombeiros, ficando depois sem qualquer subsídio e trabalho.

Os bombeiros despedidos pelas associações de bombeiros não podem ingressar através do POC no seu corpo de bombeiros que os despediu, porque a lei não permite, porque se assim fosse muitos presidentes das associações de bombeiros despediam a grande maioria dos profissionais para depois reintroduzirem esses profissionais novamente nos corpos de bombeiros através do POC.

 Se o excelentíssimo presidente da LBP está a referir aos bombeiros despedidos pelas próprias associações de bombeiros, o senhor presidente da LBP devia rever a sua posição como presidente da LBP.

Porque o que a LBP devia estar a lutar pelo novo programa de financiamento dos corpos de bombeiros, para que os corpos de bombeiros pudessem introduzir essa mão-de-obra disponível qualificada nos seus quadros profissionais, porque fazem muita falta ao socorro das populações locais, porque essa mão-de-obra é importante não somente voluntária, porque se servem como voluntário servem como profissionais, mas não às custa de trabalho precário nem servem como mão-de-obra descartável ao interesse das associações de bombeiros.


Fénix