O presidente da Liga dos
Bombeiros Portugueses Jaime Soares num artigo no JL, questiona a política do
Instituto Emprego e Formação Profissional sobre a impossibilidade dos bombeiros
voluntários desempregados da sua atividade profissional, não poderem aproveitar
essa disponibilidade para reforçarem o dispositivo de socorro da sua população
O excelentíssimo presidente da
LPB sabe que IEFP tem Programa Ocupacionais (POC), onde qualquer desempregado
desde que chegue acordo com uma identidade profissional pode trabalhar durante
o tempo do subsídio desemprego, cabendo a entidade patronal dar o subsídio de
refeição e pagar a percentagem em falta para completar o anterior ordenado.
Muitos bombeiros estão neste
momento nesse regime, o que se tem tornado um bom negocio para as associações
de bombeiros, mas um mal negocio para os bombeiros desempregados, porque depois
de ter terminado o tempo de subsídio de desemprego são imediatamente
dispensados pelas associações de bombeiros, ficando depois sem qualquer subsídio
e trabalho.
Os bombeiros despedidos pelas
associações de bombeiros não podem ingressar através do POC no seu corpo de
bombeiros que os despediu, porque a lei não permite, porque se assim fosse muitos
presidentes das associações de bombeiros despediam a grande maioria dos
profissionais para depois reintroduzirem esses profissionais novamente nos
corpos de bombeiros através do POC.
Se o excelentíssimo presidente da LBP está a referir
aos bombeiros despedidos pelas próprias associações de bombeiros, o senhor
presidente da LBP devia rever a sua posição como presidente da LBP.
Porque o que a LBP devia estar a
lutar pelo novo programa de financiamento dos corpos de bombeiros, para que os
corpos de bombeiros pudessem introduzir essa mão-de-obra disponível qualificada
nos seus quadros profissionais, porque fazem muita falta ao socorro das
populações locais, porque essa mão-de-obra é importante não somente voluntária,
porque se servem como voluntário servem como profissionais, mas não às custa de
trabalho precário nem servem como mão-de-obra descartável ao interesse das
associações de bombeiros.
Fénix