sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Para o ano há mais

No dia 30 de Setembro terminou a fase CHARLIE do dispositivo especial de combate a incêndios florestais, a fase mais crítica, onde os bombeiros mais uma vez encontraram um território precípuo a existência de incêndios florestais, onde a palavra prevenção somente existe em milhares de projectos que não passam das gavetas de alguns organismos públicos, que custam centenas de milhares de euros aos contribuintes, e raramente são aplicados no terreno, terrenos que se transformam em verdadeiros campos de batalha.

Foi uma época de trabalho árduo, onde mais uma vez os bombeiros portugueses mostraram a sua eficácia, mas se houve bombeiros que mostraram profissionalismo honrando e respeitando a farda que vestem, outros comportaram-se como verdadeiros amadores se tratassem, manchando o nome dos bombeiros em diversos episódios tristes que nunca deviam ter acontecido. Mas os bombeiros bem ou mal conseguiram dar resposta a um número elevado de incêndios, dia e noite estavam lá, sem arredar pé, combatendo as chamas, fazendo rescaldo e fazendo vigilância. Um esforço de milhar de bombeiros que tiveram de abandonar as suas casas, as suas famílias, os seus concelhos e distritos, percorrendo Portugal de norte a sul, para ajudar zonas do país fustigadas pelos flagelos dos incêndios florestais.

Uma época que também ficou marcada por problemas institucionais entre diversas entidades, se uns andam a combater incêndios, outras entidades andaram atear outros incêndios mais complexos e de difíceis de solucionar, como é de lamentar a morte de 3 bombeiros, que morreram num trágico acidente de viação quando iam combater um incêndio.

Para o ano há mais, com o fim da fase CHARLIE entra a fase do desenrasque.

Autor, Fénix
http://voo-da-fenix.blogspot.com/

Sem comentários: