segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A taxa de protecção civil somente peca por tardia.

A aplicação da taxa de protecção civil será a salvação financeira de muitos corpos de bombeiros. A sua aplicação devia ser obrigatória a todos municípios nacionais.

Já afirmei que os Serviços Municipais de Protecção Civil são o futuro da gestão do socorro local, na ausência de uma política de financiamento no sector dos bombeiros portugueses pelo poder central, devem os municípios portugueses através dos seus SMPC que têm a obrigação legal de assumir o papel do socorro dos seus munícipes.

A taxa de protecção civil cobrada a todos os agregados familiares é uma medida justa, servira para depois financiar os bombeiros ou outras entidades afectas ao socorro no município.
Isso traria uma nova forma de gestão dos corpos de bombeiros, muitas vezes geridos por pessoas sem qualquer conhecimento de causa, que gerem os corpos de bombeiros como simples colectividades se tratassem, escorando na grande maioria das vezes o socorro das populações locais.

Eu como munícipe já pago taxas um pouco para tudo, não me preocuparia se na factura da água viesse a respectiva taxa do SMPC, uma garantia que a minha câmara municipal tinha um serviço de socorro digno para os seus munícipes.

Muitas câmaras municipais se recusam aplicar a taxa de protecção civil aos seus munícipes, uma medida politica que visa somente a agradar os munícipes para obtenção de votos, porque muitas dessas câmaras municipais não investem no socorro no seu concelho, estão sempre contar com a “galinha do vizinho” para o caso ocorra alguma ocorrência dentro dos seus concelhos, penalizando de alguma forma os corpos de bombeiros dos concelhos limítrofes, que tentam assegurar um socorro digno no seu município com um forte investimentos das suas câmaras locais, onde muitas das vezes ainda tem que socorrer os outros municípios a titulo gratuito, ocupando homens e danificando material por falta de capacidade constante dos corpos de bombeiros locais desse municípios.

A taxa municipal de protecção civil é uma medida justa, porque o socorro é um serviço básico e primordial para as populações, e os senhores autarcas devem estar salientes para esse problema, porque a existência desse tipo de serviço é um indicador de desenvolvimento e de qualidade de vida.

Fénix

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Não estaremos a caminhar para o mesmo futuro?

Os bombeiros portugueses não estarão caminhar para o mesmo futuro que as escolas privadas?

A política dos últimos anos do Ministério da Educação foi se servir-se do sector privado para colmatar a falta de uma rede pública de escolas. Durante estes anos incentivou o sector privado a investir em edifícios e na contratação de docentes, fazendo contratos associação sector privado, pagando o mesmo ou acima do que pagava no sector publico.

Com esse tempo o Ministério da Educação teve tempo de alargar a construção da rede pública de escolas, criando em muitas zonas escolas públicas onde existia escolas do sector privado com contrato com o Ministérios da educação, onde este ano o Ministério da Educação resolveu acabar com muitos contratos com a rede de escolas privadas onde criou estabelecimentos escolares públicos, e manteve os outros contratos pagando por turma o que paga normalmente aos sector público, uma política equidade entre o sector público e privado.

Será que a mesma política não será aplicada aos bombeiros portugueses?

Nos últimos anos o Ministério da Administração Interna a criou a FEB e os GIPS, o Ministério da Saúde anda alargar a rede de ambulâncias do INEM, até existem unidades hospitalares a renovar frota e adquirir veículos para o transporte de doentes.

Onde todos eles pagam acima da media aos seus colaboradores, dotando-os de equipamento e meios técnicos para as suas funções sem qualquer rescisão orçamental.

Esses meios criados muitas das vezes em zonas onde já existe meios de socorro dos bombeiros, uma clara de duplicação de meios de socorro e uma evidencia que a politica do actual governo poderá ser a mesma que do Ministérios da Educação para o sector do socorro em breve tempo.

O mais grave é que isso estar-se a fazer num ano de grave crise económica, pretexto que durante década serviu a esses dois ministérios para não pagarem aos bombeiros aquilo que era devido e exigido para se fazer serviços em condições normais, uma politica de equidade entre os estado e os bombeiros que nunca existiu.

Esta é a minha modesta e sincera opinião perante alguns factos que estão afligir a área do socorro em Portugal.

Se tenho razão ou não?
O tempo dirá.
Fénix

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

PJ suspeita de desvio de dinheiro para ajuda a bombeiros

O presidente de uma Associação de Bombeiros Voluntários e um comandante Operacional Distrital de Operações de Socorro de instituições do Alentejo são suspeitos de práticas fraudulentas com subsídios para combate a incêndios florestais.

A investigação da Policia Judiciária, através da Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC), enviou para o Ministério Público um processo relativo ao alegado desvio de dinheiro dos subsídios para pagamento de bombeiros no combate a incêndios florestais.
O processo seguiu com proposta de acusação, sustentada em cerca de uma centena de documentos e em dezenas de inquirições.

Sem especificar as localidades em causa nem os nomes dos investigados, a PJ detalha que a investigação iniciada em 2009 reuniu indícios de que entre 2004 e 2008 esses dois indivíduos terão usado mais de 100 mil euros para fins diferentes dos previstos, e ainda em proveitos dos próprios.

SOL
Fénix

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Uma tragédia que podia ser evitada.

A morte de Marco Paulo Monteiro Silva 31 anos, casado com um filho pertencente Associação Madeirense de Socorro no Mar que morreu quando a embarcação embateu contra as rochas quando participava nas operações de busca dos corpos de duas raparigas que caíram ao mar na segunda-feira passada, podia ser evitada.

Quando no fim da manhã os órgãos de informação informavam que durante a tarde iriam ser activados barcos para participar nas buscas os dos corpos desaparecidos dias antes, pensei para comigo próprio que era um risco muito grande, levando em conta o estado do mar.

Nas primeiras horas depois do acidente esses meios podem ser eficazes, existe a possibilidade de encontra os náufragos com vida, como veio acontecer com o segundo elemento da embarcação, que foi resgatado com vida passado quase três horas, depois disso as pessoas sem qualquer meio que os mantenha a flutuar afogam-se, ficando o corpo no fundo do mar.
Toda agente sabe que esses corpos somente passado três dias é têm capacidade emergir à superfície, durante esse tempo a única possibilidade de recuperação e o corpo dar á costa levados pela rebentação marítima ou pelas correntes.
Os meios aéreos e os barcos usados nesse espaço de tempo nada fazem, é um gasto financeiro avultado e um risco para as tripulações das embarcações, durante esse tempo devia-se fazer unicamente vigilância com pessoas apeadas na costa, onde passados os três dias proceder-se uma análise das correntes locais e usar novamente meios aéreos e embarcações nas áreas onde possivelmente poderia estar os corpos a flutuar.

Muitas das vezes a pressão dos familiares e da comunicação social faz que as entidades competentes ignorem certas questões técnicas, criando um aparato de meios sem qualquer utilidade, aumentando muitas das vezes o risco das pessoas envolvidas nessas missões.

Fénix

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Dia dos namorados

Hoje qualquer bombeiro que se preze não pode esquecer este dia.

Não podemos esquecer dos dias que chegamos atrasado um encontro ou a casa porque surgiu uma ocorrência na ultima hora, aquele jantar que estava marcado que deixou de surgir porque foi marcado uma reunião ou uma instrução, no Verão os dias e dias seguidos sem ver as nossas caras metade porque andamos a combater incêndios, etc.

Essas e por outras muitas mais, é que nenhum bombeiro que se preze pode esquecer este dia.

Fénix

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Autoridades ignoraram avisos sobre idosa morta em casa

A família e uma vizinha da idosa que esteve morta em casa durante nove anos alertaram as autoridades para o seu desaparecimento e solicitaram, inclusive, o arrombamento da porta ao Tribunal. Mas nada foi feito. A GNR admite falhas e ordenou um inquérito.

Aida Martins procurou sem sucesso a sua vizinha

Aida Martins consumiu os últimos anos da sua vida a seguir o rasto da vizinha desaparecida. Participou o caso às autoridades e localizou familiares. E só após uma penhora, a porta da casa situada em Rio de Moura, Sintra, foi arrombada. A vizinha estava morta há nove anos, com o cão ao lado, também morto.

Jornal de Noticias

È lamentável que uma situação dessas tenha acontecido, os agentes de autoridade que foram ao local devem ser punidos pela omissão de auxílio e que sirvam de exemplo para que no futuro situações lamentáveis como essas não aconteçam.

Fénix