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quarta-feira, 3 de julho de 2019

Novo regulamento de Uniformes, Insígnias e Identificações dos Bombeiros


O Ministério da administração interna prepara-se para aprovar o novo regulamento de uniformes, insígnias e identificação dos bombeiros portugueses.

O objectivo é tentar acabar com a anarquia existente nos fardamentos dos bombeiros, foram retiradas algumas peças de fardamento e introdução de outras, mas no geral é que esse novo regulamento é aplicável a todos os corpos de bombeiros independentemente da qualidade da repetitiva entidade detentora, como todo o fardamento dos bombeiros vai estar devidamente certificado pela ANEPC, que obriga as empresas de fabrico amolgarem o respectivo equipamento para o poderem comercializar. 

Em resumo os bombeiros passaram só a dois fardamentos próprios, farda de representação nº1, farda de serviço nº2, os outros equipamentos são definidos como EPI, equipamento de protecção individual com diploma próprio..

Mas podia-se ter feito mais e melhor, principalmente na farda de serviço, que continuará a não cumprir as normas de segurança na visibilidade, tentaram ultrapassar o problema com a introdução de um colete reflector, em vez de se aplicar as faixas reflectora nas calças , pólos e casacos, outro problema é a introdução da boina, que obriga os homens tenham o cabelo curto e as senhoras o cabelo apanhado, para não caírem no ridículo usarem a boina com cabelo grande ou sem ser apanhado, como é ridículo ainda persistirem nos símbolos de especialidade de curso, as normais e conhecidas bolachas, de TAT, TS, SD,DAE, formação que obrigatória da formação inicial do bombeiro e das competências do bombeiro terem essa formação, não devia existir qualquer símbolo referente a essa formação.
 

Autor Fénix
http://voo-da-fenix.blogspot.pt/

sexta-feira, 21 de junho de 2019

Gestores financeiros municipais impostos aos corpos de bombeiros.



Nos últimos anos foi criada uma nova figura administrativa em alguns corpos de bombeiros voluntários portugueses, gestores financeiros municipais, que gerem por completo as verbas financeiras transferidas pelo município para os corpos de bombeiros, derivadas de certos protocolos entre o município e os corpos de bombeiros.

Esses administradores financeiros foram a solução criada por alguns municípios depois de serem encontradas irregularidades graves em muitos corpos de bombeiros voluntários, como falhas de gestão financeira, incumprimento dos acordos e falhas operacionais, que obrigaram a imposição de um gestor financeiros do município, que gere por completo as verbas transferidas pelo município, proibindo o desvio de verbas para outras áreas e serviços, garantindo o normal serviço de socorro à população e a operacionalidade dos quartéis, uma forma de evitar o encerramento de muitos corpos de bombeiros voluntários, que obrigaria o município adquirir por completo a gestão do corpos de bombeiros passando-os a municipal, para garantir o socorro aos seus munícipes que é da sua obrigação.
 

Autor Fénix
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sábado, 6 de abril de 2019

Cartão de identificação bombeiro suspenso.




Compete a Direcção Nacional de Bombeiros DNB assegurar a emissão do cartão de identificação do bombeiro a partir do Recenseamento Nacional dos Bombeiros Portugueses, RNBP, cartão aprovado em Diário da República, 2.ª série — N.º 154 — 11 de Agosto de 2008 Despacho n.º 20916/200.

Os respectivos cartões são impressos na Casa da Moeda a mando da DNB, mas a mais de três anos a Casa da Moeda deixou de imprimir qualquer cartão de identificação dos bombeiros sem se saber de onde veio a decisão de suspender a impressão. 

Assim existem milhares de bombeiros sem qualquer cartão de identificação de bombeiro, onde a Liga dos Bombeiros e as suas Federações Regionais não mostram qualquer iniciativa ultrapassar o problema e mantém um total silencio sobre o problema, porque o cartão de identificação do bombeiro é uma das poucas coisas que o estado dá aos bombeiros que ainda os identifica com bombeiros.


Autor Fénix
http://voo-da-fenix.blogspot.pt/

quinta-feira, 4 de abril de 2019

Qualificação dos bombeiros.


Em Portugal a grande maioria do bombeiro das Associações Humanitárias de Bombeiros não tem
qualquer certificado ou qualificação como bombeiro, documentos reconhecido legalmente  pelas entidades competentes, principalmente pela ANQEP, Agencia para Qualificação e o Ensino Profissional, quer pela ENB que passa ou delega em outras entidades a emissão do Certificado Aptidão Profissional CAP, qualificando esse cidadão capacidade legal de executar uma actividade em território nacional ou europeu , quer a nível profissional ou voluntária.

Continua-se a postar num modelo de formação de bombeiros para todo tipo de gostos e feitios, como é a formação inicial de bombeiro voluntário, uma formação obsoleta, deficiente e insuficiente, que não prepara efectivamente esses cidadãos para serem bombeiros, nem fazer face a grande maioria das missões da sua competência. A actual formação somente serve os interesses das associações, humanitárias, onde a única preocupação é formar em quantidade sem olhar a qualidade e de forma gratuita, dando a esses bombeiros uma falsa sensação de segurança, com o intuito de servir os interesses implementados na estrutura por essas associações, que tem como objectivo principal, alimentar de mão-de-obra desqualificada e barata, para servir outros serviços fora do âmbito do socorro, mas no fim essa mão-de-obra desqualificada serve um pouco para tudo, mesmo que isso coloque em risco esses operacionais mal preparados e de quem depende ode um socorro de prestados por eles..


Este país em vez de criar uma legislação formativa única para os bombeiros, sem qualquer diferenciação, criou vários modelos formativos para a mesma actividade com a mesma missão:


Formação de ingresso na carreira de bombeiros voluntário.
Introdução ao serviço de Bombeiros.
Equipamentos
Tripulante de ambulância de transporte ou técnicas de socorrismo
Técnicas de Salvamento e Desencarceramento
Extinção de incêndios urbanos e Industriais
Extinção de Incêndios Florestais
Total de Horas de Formação 250 horas



ANQEP Agencia para Qualificação e Ensino Profissional.
Qualificação 862105-Bombeiro/a
Formação tecnológica UFCD predefinida
3731-nº1-Organização e sistema de controlo  
3732-nº2-Segurança e higiene no trabalho
3733-nº3-Fenobologia da combustão e agentes extintores
3744-nº4-Organização de edifícios, instalações e redes técnicas
3735-nº5-Hidraulica, equipamentos e veículos
3746-nº6-Ordem unida e protocolo
3737-nº7-Manobras de mangueiras, bombas, escadas nós, e ligações
3738.nº8-Operações de extinção de incêndios urbanos e industriais
3739-nº9-Manobras de apoio a extinção de incêndios urbanos e industriais
3740.nº10-Manobras de busca e salvamento
3741-nº11-Operações de extinção de incêndios florestais
3742-nº12-Operações de extinção de incêndios em meios de transporte
3743.nº13-Técnicas de socorrismo
3744-nº14-Técnicas desencadeamento
3745-nº15-Ténicas de escoramento e de desobstrução
3746-nº16-Técnica de salvamento em grande ângulo
3747-nº17.Contolo de acidentes com matérias perigosas.
Total 850 horas

CAP ENB Escola Nacional de Bombeiro
Estagio de 120 horas em contexto de trabalho
Domínio sócio-cultural:
Desenvolvimento pessoal, profissional e social;
Legislação laboral e da actividade profissional;
Informática na óptica do utilizador;
Ambiente, segurança, higiene e prevenção;
Ordem unida;
Educação física e desporto;
Domínio científico-tenológico:
Química do fogo;
Agentes extintores;
Electricidade geral;
Hidráulica;
Construção civil — estrutura, compartimentação e acessibilidade de edifícios e de estruturas;
Redes de água;
Protecção e segurança individual;
Sistemas de comunicação;
Combate a incêndios urbanos e industriais;
Ventilação táctica;
Veículos e equipamentos de combate a incêndios e de salvamento;
Desencarceramento;
Salvamento e desobstrução;
Socorrismo básico;
Sistemas e equipamentos de prevenção e segurança;
Despoluição de águas;
Acidentes com matérias perigosas
1800 horas



A ENB já devia ter reestruturado toda a formação inicial de bombeiro, dotando os bombeiros de uma formação única, modular que os prepara efectivamente para a sua missão e qualifica-los como bombeiro, para isso tem se quebrar com algumas mentalidades impostas que contradizem que é correcto e demasiado óbvio.
 


Autor Fénix
 http://voo-da-fenix.blogspot.pt/

quarta-feira, 13 de março de 2019

Oligarquia da Liga dos Bombeiros Portugueses.




A LBP não soube acompanhar a evolução da política nem a mudança da sociedade portuguesa. A LBP criada em 1930, criou os seus estatutos com orientações do antigo regime, fechou a eleição dos seus corpos sociais num bloco duro, numa oligarquia concentrado num pequeno grupo de pessoas, presidentes dos corpos de Bombeiros e elementos de comando a nível nacional, que elegem os corpos sociais da LBP, deixando de fora todos os bombeiros portugueses.

Na mesma situação estão as Federações Distritais de Bombeiros, um apêndice da LBP a nível distrital, mais uma vez a eleição das suas direcções é mais uma oligarquia, onde a direcções das FDB somente são eleitas por presidentes e elementos de comando dos corpos de bombeiros a nível distrital.

Esse sistema Oligárquico que a LBP criou, abriu uma guerra aberta entre bombeiros e LBP, os bombeiros dizem que a LBP não os representa e criaram outras estruturas representativas para serem ouvidos, a LBP em vez de mudar e criar mecanismos onde os bombeiros pudessem fazer parte da eleição dos corpos sociais e serem ouvidos, alterou os seus estatutos como uma afronta aos bombeiros, dando a si própria a legitimidade de falar nome de todos os bombeiros, sem mesmo os ouvir ou consultar, sem permitir os bombeiros participarem na sua eleição.

Alguns oligarcas desse pequeno número de pessoas que elegem os corpos sociais da LBP, preparam-se para destituir o actual presidente da LBP, mas a destituição o actual presidente da LBP em nada vai melhorar o actual sistema, que esta ultrapassado, corrupto e viciado, ou a LBP se adapta aos novos tempos e exigências, ou pode e deve, simplesmente acabar, dar lugar as novas estruturas representativas democráticas, preparadas para lidar com as novas exigências da actual sociedade e exigência dos bombeiros portugueses.   


Autor Fénix
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