sábado, 27 de dezembro de 2008

ONDE ESTÁ O LOGÓTIPO DOS BOMBEIROS?

A Fénix que aparece neste spot publicitário é o símbolo que representa a Liga dos Bombeiros Portugueses, mas a LBP não é um agente de Protecção Civil nem uma instituição operacional, assim os Bombeiros portugueses não tem nenhum logótipo representativo na Autoridade Nacional de Protecção Civil.

Sendo os Bombeiros portugueses ao maior agente interventivo no sistema de protecção civil nacional, devíamos ter uma identidade própria, que nos define como instituição operacional e como agente individual, como outra qualquer entidade pertencente á protecção civil.

Esta na altura de criar uma identidade própria para os Bombeiros portugueses, e separar definitivamente o trigo do joio, porque a ANPC e a LBP não são os Bombeiros nem nos representam como identidade, independentemente de mostrarem trabalho com o nosso suor e com o nosso sangue.

Fénix
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sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Ana Jorge entrega chaves de 47 ambulâncias a corporações de bombeiros

Ana Jorge entregou, esta sexta-feira, junto ao Pavilhão de Portugal, no Parque das Nações, em Lisboa, 47 ambulâncias de emergência médica a diferentes corporações de bombeiros de todo o país, num total de 110 que irão ser distribuídas, ao mesmo tempo que trocou cumprimentos de boas festas.

Até Março de 2009 serão entregues aos bombeiros mais 43 ambulâncias para posto de emergência médica, num investimento total de oito milhões de euros.

Fonte TSF


Não podemos esquecer que metade dos corpos de bombeiros portugueses não tem viaturas desse instituto nem recebem qualquer verba o governo para aquisição de ambulâncias.

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sábado, 13 de dezembro de 2008

Ministério da saúde intimida Bombeiros portugueses.

O secretario de Estado Adjunto da saúde, Francisco Ramos, propôs aos dirigentes da Liga dos Bombeiros Portugueses, a diminuição do preço por quilómetro para o transporte de doentes, dos actuais 47 cêntimos para os 44 cêntimos até ao final do ano, proposta feita num tom intimidatório.

Actualmente os 47 cêntimos pagos pelo SNS somente cobra 50% do custo real do serviço, mas muitos corpos de bombeiros não sabem fazer contas, nem quiseram ler os relatórios de custos e benefícios em relação a esse tipo serviço, aceitam tudo na intenção de aumentar as receitas, na grande maioria das vezes pondo em causa o socorro as populações, mas tudo não passa de receitas fictícias, porque basta analisar que tudo que é feito somente cobre 50 % da despesa, ou seja sai mais barato não fazer do que fazer, e muitos corpos de bombeiros ponderam acabar com esse tipo de serviço, principalmente com o serviço de transporte de doentes para tratamentos, consultas e exames inclusive a transferências hospitalares e altas.

O secretário de Estado Francisco Ramos poderá ter problemas bastantes complexos no futuro, principalmente quando o SNS for obrigado a efectuar esses tipos de serviços usando os seus próprios meios, meios que actualmente não existem, e nessa altura gostaria ver a gestão do ministério da saúde conseguir efectuar os serviços mantendo a fasquia dos 47 cêntimos por quilómetro.

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quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Filhos de um deus menor.

A Associação Nacional dos Bombeiros Profissionais ANBP, que é um sindicato, representa os interesses dos seus associados que são Bombeiros profissionais, oriundos da Administração local ou das Associações dos Bombeiros voluntários.

Mas a ANBP no meu entender trata de maneira diferente os seus associados, principalmente os bombeiros profissionais oriundos das associações de Bombeiros voluntários, que são em maior numero e são tratados como Filhos de um Deus Menor pela ANBP.

A ANBP somente dá a cara pelos Bombeiros profissionais pertencentes à Administração local, bombeiros oriundo do Regimento Sapadores, Batalhão e Bombeiros Municipais. Reunindo-se periodicamente com presidentes de Câmara, vereadores, comandantes e com a Associação Nacional de Municípios Portugueses para reivindicar melhoria de equipamento, aumento de efectivos, formação, vencimentos e progressão de carreiras etc. Mas quando chega a altura de se abordar os problemas existentes com os profissionais dos corpos de Bombeiros Associativos referentes as mesma matéria, a ANBP lava as mãos como Pilatos, muitas vezes tenta ignorar a existência desses profissionais, raramente se refere-se a eles nos seus discursos, quando se trata defender a classe dos bombeiros profissionais.

Somente espero que a ANBP, não se ponha de parte e assuma uma posição credível na elaboração do estatuto dos “Bombeiros em regime renumerados de permanência” é assim que são chamados os Bombeiros profissionais dos corpos de bombeiros com administração associativa, onde a LBP pretende que o MAI crie esse estatuto numa lógica diferenciadora dos elementos que integram os corpos de bombeiros da administração local, onde a LBP afirma que os contextos legais e institucionais são diferentes, uma forma subtil de descriminação, num sector em franca expansão, que não esta devidamente regulamentado, e se esse estatuto for aprovado sem se levar em conta alguns factores importantes como formação, progressão de carreiras, vencimento pré-requisitos de admissão etc., levara que todo o trabalho efectuado pela ANBP pontualmente em alguns corpos de bombeiros associativos perdido, porque bem ou mal será aplicado o estatuto criado legalmente para esses profissionais, profissionais são bombeiros, executam as suas funções como bombeiros intervindo nas diversas áreas do socorro diariamente, e devem ser reconhecidos profissionalmente como bombeiros.

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quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

AR: Prémio Direitos Humanos para bombeiros voluntários

A Assembleia da República vai entregar quarta-feira aos bombeiros voluntários portugueses o Prémio Direitos Humanos 2008, assinalando o ano nacional do voluntariado nos bombeiros.

O prémio é atribuído pelo júri da comissão Parlamentar Direitos, Liberdades e Garantias composto pelos deputados Osvaldo de Castro, Ricardo Rodrigues, Guilherme Silva, António Filipe, Nuno Teixeira de Melo, Helena Pinto e Heloísa Apolónia, no ano em que se celebram os 60 anos da aprovação da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

No evento, presidido pelo Presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, os bombeiros voluntários serão representados pela Liga de Bombeiros Portugueses (LBP), uma associação com 78 anos de existência e que está actualmente responsável pela gestão da Escola Nacional de Bombeiros (ENB).

Diário Digital / Lusa

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domingo, 7 de dezembro de 2008

Pôr lenha na fogueira

Os bombeiros e os Grupos de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS), da GNR, estão cada vez mais em clima de conflito no combate aos incêndios, indicou a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP).

As coisas pioraram ainda mais quando um capitão da GNR avançou com um processo em tribunal contra 24 bombeiros de Condeixa-a-Nova, incluindo comandantes e elementos da direcção.

Em causa estará o facto de os bombeiros cantarem canções infantis durante as operações de rescaldo de um incêndio, queixas que o presidente da LBP considera «absurdas


Os bombeiros tiveram capacidades para se conter e sobre episódios criados pelos GNR no terreno, o mesmo não se passou com a GNR, onde um oficial vem mover um processo judicial contra os bombeiros por factos passado num teatro de operações, criando agora um precedente grave nas relações entre os bombeiros e a GNR.

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quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Ouve a sirene e fica doente por estar "fora de combate"

Aos 84 anos, Rogério Reis ainda participa na formação de bombeiritos ou infantes (6-12 anos) e cadetes (14-18) da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Nelas. Não abdica de transmitir às novas gerações, "enquanto tiver forças", toda a experiência "conquistada a pulso" durante mais de meio século de voluntariado nos "Soldados da Paz".

Racional mas sensível, não esconde, no entanto, o quanto lhe custa estar afastado, por via do "peso da idade", do "teatro de operações" por onde andou durante 52 anos de entrega à causa dos bombeiros.

"Quando estou em casa e ouço a sirene tocar, fico doente por não poder correr para o quartel e saltar para os carros de fogo. As pernas já não me deixam fazer isso", reconhece com o olhar marcado por indisfarçável tristeza.

Não é para menos. Rogério Neves dos Reis, de seu nome completo, nasceu na vila de Nelas, em 4 de Abril de 1924. Quatro anos antes, o pai, João Neves dos Reis, fundava, com outros, a AHBVN.

"A minha vida confunde-se com os bombeiros", diz. Confessa, no entanto, que o "verdadeiro chamamento" aconteceu em Angola. País onde viveu e trabalhou na construção civil (1952-1975) e onde ajudou a fundar uma corporação de bombeiros em Sá da Bandeira, na província de Huíla.

"Ajudar os outros é uma missão. Fazê-lo a troco de nada, com voluntarismo e entrega total, é um valor que a sociedade actual deve preservar a todo o custo", afirma lapidar o homem que acumula louvores, troféus e que exibe no peito, orgulhoso, o crachá de ouro da Liga de Bombeiros Portugueses recebido, a 24 de Junho deste ano, das mãos do presidente Duarte Caldeira.

"Não fiz nada. Limitei-me, ao longo da vida, a estar disponível para ajudar os outros. É essa a mensagem que procuro transmitir aos jovens que aderem ao voluntariado", revela com humildade.

O "nada" de Rogério Reis é grandioso nos pequenos e nos grandes acontecimentos com os quais se cruzou enquanto bombeiro. Em 1969, por exemplo, a Sociedade Angolana Protectora dos Animais reconheceu a coragem do homem que subiu a uma palmeira, de 15 metros, para salvar um gato. Em 1995, com outros colegas, correu risco de vida para proteger uma viatura dos Bombeiros de Nelas.

Em Setembro de 1985, esteve três dias sem ir a casa, com outros companheiros, para acudir as vítimas do acidente ferroviário de Alcafache. "Nunca esquecerei".

Fonte Jornal Noticias
TERESA CARDOSO

Nota: O caso do Bombeiro Rogério Reis é o caso de muitos bombeiros no país, onde a sua idade não permitem estar no quadro activo, mas permanecem no quadro honorário, sendo uma mais-valia para os corpos de Bombeiros, principalmente a nível de formação, transmitindo conhecimentos adquiridos durante décadas aos novos estagiários, mas cada vez mais a estrutura dos bombeiros ignora esse poço de sabedoria e de conhecimentos colocando-os de parte em todas as áreas.

Fénix
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