quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Quando a experiência de vida conta.




Vida Por vida

Esta semana aprendi que, heróis não são aqueles que realizam obras notáveis.
Mas os que fizeram o que foi necessário e assumiram as consequências.

Um dia estava eu no quartel de bombeiros em Peniche quando uns pais angustiados vieram pedir ajuda. A sua filha estava mal psicologicamente. Tinha desaparecido de casa e eles tinham receio que ela se suicidasse.

Peniche é uma península com boas praias mas também com muitas falésias que as pessoas com problema aproveitam para desistir da vida.

Juntámos uma equipa e resolvemos começar na zona norte junto à estrada da marginal em frente à Papoa.

Mas chegamos ao local recebemos logo más notícias, alguém tinha visto a moça atirar-se da falésia.

Este tipo de situações é muito frustrante para quem pretende salvar porque as hipóteses da pessoas estar viva são extremamente diminutas e portanto a partir daí objectivo é recuperar corpo para entregar à família.

Na equipa ia um bombeiro de seu nome Fernando Malheiros, carpinteiro naval de profissão e pescador experiente que conhecia todos os acessos possíveis lugares daquela falésia onde a nossa vítima poderia estar, isto é claro se não tivesse atingido o mar. Depois de verificados todos esses lugares sem resultado, acabamos por parar a busca partindo do princípio que a vitima teria de facto caído ao mar e se tinha afogado.

Quando íamos de regresso ao quartel o Fernando volta-se para mim e diz: Hoje de madrugada quando a maré estiver baixa volto cá com outra equipa. E de facto nessa noite a equipa do Fernando descobriu a vítima numa caverna não acessível durante o período das primeiras buscas. Estava em hipotermia e tinha uma fractura numa das pernas, mas estava viva. Foi de imediato levada ao hospital. Se não tivesse sido Fernando a tomar a decisão de voltar naquela noite, a moça teria com certeza morrido.

Mais tarde em conversa com ele perguntei-lhe como seria que ela tinha conseguido chegar à gruta com uma perna fracturada e ele respondeu de uma forma simples mas profunda, de quem conhece e respeita: foi o mar que a devolveu.

Um abraço ao Fernando.

Autor Francisco Zaragoza.

Jornal “Bombeiros de Portugal”

O bombeiro Fernando Malheiro é um bombeiro em regime voluntário, como muitos milhares de bombeiros existente no país, que têm diversas actividades profissionais, que podem ir de médico a um simples pescador ou carpinteiro e como hobby são bombeiros, e a conjugação dessas actividades profissionais com à de Bombeiro podem fazer a diferença entre a vida e a morte de quem necessite de socorro.

Se o bombeiro Fernando Malheiro não fosse pescador e conhecedor do seu meio ambiente onde exerce a sua actividade profissional “o mar”, certamente a jovem acabaria por morrer, porque esses conhecimentos não se adquirem em formação, são conhecimentos adquiridos por experiencia de vida.
Fénix
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sábado, 15 de novembro de 2008

Vagas de Incêndio na Califórnia

Califórnia: Novo incêndio obriga milhares a deixarem casas

A cerca de 130 km a oeste, na comunidade de Montecito, outro incêndio já obrigou milhares de pessoas a deixarem mais de 5.400 residências devido ao fogo, que se alastra desde a noite de quinta-feira.

No local, conhecido por abrigar casas de celebridades norte-americanas, cerca de 800 homens do Corpo de Bombeiros lutavam contra o fogo.

Os ventos na região ficaram menos intensos na manhã de hoje e as autoridades esperavam poder controlar o incêndio, que se alastrou por mais de 4 km2. Várias casas avaliadas em milhões de dólares foram danificadas no incêndio e um colégio ficou quase totalmente destruído.

Este ano a Califórnia foi fustigada por varias vagas de incêndios florestais, e esta a ser fustigada por mais uma, porque quando os factores propícios a existência de grandes incêndios florestais se conjugam, nem a melhor super potência mundial conseguem conter o avanço das chamas, e falta de meios e equipamento não faltam aos Bombeiros californianos.

Tivemos casos idênticos em 2003 e 2005, onde Portugal foi fustigado por varias vags de incêndios florestais nunca vista, e se novamente os factores conjugarem teremos casos idênticos, mesmo que os políticos nos últimos anos afirmam que as medidas tomadas são eficazes, dando aos portugueses uma aparente calma, uma calma enganadora.

Autor Fenix
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terça-feira, 11 de novembro de 2008

Comunidade surda tem à disposição um Call-Center, com serviço de vídeo-intérprete

A partir do dia 04 de Novembro a comunidade surda vai ter à disposição um call-center com serviço de vídeo-intérprete, para quebrar o isolamento e ajudar em coisas tão simples como marcar uma consulta médica.

O serviço pretende unir a comunidade surda à comunidade ouvinte através de um call-center onde vão estar intérpretes a fazer o atendimento das chamadas", explicou à Agência Lusa Nuno Carvalho, presidente executivo da ZONAdvanced, a empresa que disponibiliza à Associação Portuguesa de Surdos (APS) o serviço e o equipamento que permite o funcionamento do call-center.


O surdo poderá contactar esse call-center através de três formas: o telemóvel, através de vídeo-chamada, através do computador, descarregando uma aplicação que permite fazer a chamada; e através do telefone fixo, com um equipamento para chamadas de vídeo", adiantou Nuno Carvalho.

Com este call center, todas as pessoas surdas que ligarem 1000 - se estiverem a utilizar um telefone fixo ou o computador pessoal - ou 210343712 - se estiverem a ligar de um telemóvel - podem a partir desta segunda-feira pedir ajuda para marcar uma consulta médica, chamar um táxi ou pedir os serviços de um electricista, por exemplo.

Quando o serviço estiver disponível durante as 24 horas do dia, sete dias por semana, pretende-se estabelecer uma ligação ao número de emergência, 112.

Não podemos esquecer que as nossas centrais de emergências 112 e 117 não estão dotadas de qualquer equipamento para poderem receber os pedidos de socorro oriundo de pessoas com deficiências de comunicação, salvo vários projecto criados por corpos de Bombeiros para as suas comunidades locais, onde os cidadãos com deficiências físicas de comunicação alertam os Bombeiros por SMS, fax ou correio electrónico.

Uma lacuna grave existente em Portugal, a criação Call-Center poderá ser o elo de ligação entre essas comunidades portadoras de deficiências de comunicação com as centrais de socorro, facilitando a comunicação em caso de alertas de socorro.

Fénix
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segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Cartões de tripulantes de ambulância isentos de pagamento

A emissão de cartões de Tripulante de Ambulância de Socorro e de Tripulante de Ambulância de Transporte passou a estar isenta de pagamento ao INEM.
Esta decisão do Conselho Directivo do INEM aplica-se a todos os cursos deformação que sejam realizados após o dia1 de Junho de 2008. A emissão destes cartões é assegurada pelo próprio INEM, através do seu Departamento de Formação em Emergência Médica.

Os cartões em questão são emitidos após a participação nos respectivos cursos deformação, ministrados pelo INEM ou por outras entidades por este certificadas, e servem para comprovar que os respectivos titulares têm a formação adequada à prestação de serviço em ambulâncias, sejam estas de transporte ou de socorro.

O pagamento da emissão dos cartões era de10 euros por unidade, valor esse que passa agora a estar isento.

Fénix
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sábado, 8 de novembro de 2008

Mal-estar entre os Bombeiros portugueses e o MAI.

No encerramento do DFCI 2008 ficou saliente o mal-estar entre os Bombeiros portugueses o Ministério da Administração Interna.

Este ano a federação dos Bombeiros do distrito de Lisboa e a Liga dos Bombeiros Portugueses não se fizeram representar no encerramento do DFCI em Lisboa, o boicote ao encerramento somente não foi a 100% porque existiram corporações do distrito que se fizeram representar .

Este ano os elementos da ANPC tiveram o cuidado de colocar os Bombeiros formados á frente da tribuna, bombeiros oriundos dos diversos pontos do país, ficando os GIPS da GNR e a FEB nas laterais da formatura, coisa inédita que motivou algum espanto por parte dos bombeiros presentes, uma forma de tentar omitir o mal-estar existente, dando a entender uma imagem de união, contradizendo a abundância de cadeiras vazias por ausência de elementos da estrutura dos Bombeiros.

O discurso do Ministro foi um discurso apaziguador, "Sem os bombeiros, a resposta às nossas necessidades de protecção e socorro jamais teria os níveis de prontidão e eficácia hoje consensualmente reconhecidos. Por isso, quero saudar muito calorosamente, mais uma vez e sempre, todos os bombeiros de Portugal, pelo seu espírito de missão, trabalho humanitário e dedicação abnegada", um discurso que não convenceu nem teve qualquer credibilidade por parte dos bombeiros portugueses.

Fénix
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quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Para quando uma solução?

O socorro na orla costeira contou desde sempre com a intervenção dos Bombeiros. Ao longo de décadas, as associações e corpos de bombeiros contaram com o apoio da Marinha, através do Instituto de Socorros a Náufragos (ISN), ou com meios próprios, adquiridos directamente, sem contrapartidas ou apoios oficiais. Nalguns casos, até antes do próprio aparecimento do ISN.

Ao longo de décadas, os corpos de bombeiros do litoral e, mais recentemente, do próprio interior, foram formados por homens do mar, especialmente sensibilizados para as questões da segurança naquele meio e vocacionados para ali entrevir, mercê dos acontecimentos e das experiencias acumuladas.

Por isso, desde do inicio, o mar foi algo incontornável para muitas associações de bombeiros, Ciente da experiencia ali acumulada desde cedo o Estado entendeu sabiamente tirar partido disso através na Marinha/ISN. Até há alguns anos, foi parceria forte e eficaz, mas com o andar do tempo, foi-se desmembrando e perdendo capacidade de resposta, por manifesta obsolescência do material e das próprias técnicas de intervenção.

Mesmo assim, os bombeiros foram mantendo o equipamento distribuído. Constava basicamente de material porta-cabos, para instalação fixa de cabos de vaivém para resgate de náufragos em navios encalhados junto à costa.

Este equipamento, como sabemos, rapidamente se tornou obsoleto, graças, por exemplo, ao recurso progressivo aos helicópteros. O ISN, entretanto, foi também atribuído algumas embarcações semi-rijas aos bombeiros, mas sem definir o futuro do restante equipamento porta-cabos.

A par disso, cientes da fraqueza desses meios e da falta de investimento do ISN – não por culpa própria, reconheça-se - , os bombeiros foram-se equipando com mais e melhores meios. Conhecedores das insuficiências económicas estatais, os bombeiros até chegaram a propor apoiar o funcionamento do próprio sistema de embarcação salva-vidas.

Estranhamente, essa disponibilidade foi sempre recebida com desconfiança, nalguns casos com desdém, e noutros com ironia. Ouvimos até dizer que, “se querem vir apagar fogos no mar, então está na altura de nós irmos apagá-los em terra”.

Esteve então em causa a possibilidade de se dotar o nosso litoral com uma embarcação salva-vidas transoceânica com características especiais, ainda inexistente em Portugal. O projecto acabaria por abortar por manifesto desinteresse da Marinha.

Ultimamente, o ISN informou as associações de bombeiros de que, como aconteceu, não iria renovar os seguros das viaturas que estavam atribuídas, confirmando assim o interesse na utilização desses meios. E o impasse mantêm-se sem qualquer evolução, a não ser o facto do ISN não pôde, ou não quis acompanhar essa evolução, a não ser o facto do ISN, nalguns casos, já ter retirado das associações as viaturas e equipamento que lhe estavam atribuídos.

Quando, há anos, os bombeiros foram os pioneiros no recurso às motas de água para o socorro no mar, o ISN não pôde, ou não quis acompanhar essa evolução. Fê-lo mais tarde, adoptando, afinal, os mesmos meios, mercê de apoios com que os bombeiros não puderam contar na generalidade, apesar de serem credores do esforço financeiro e humano pioneiro realizado.
Pelas mesmas razões do passado, a disponibilidade dos bombeiros para apoiar o socorro no mar continua a ser uma realidade, mas os resultados disso estão muito aquém do desejo dos próprios bombeiros.
Para dar a volta a isso, importa que a tutela esse área defina claramente o que quer dos bombeiros. E que estes, pelas experiencia acumulada e pela capacidade de resposta instalada, também possam dizer de sua justiça.


Autor: Rui Rama da Silva

Jornal Bombeiro de Portugal

Nota, mais um caso de um instituto público que se serviu dos serviços dos bombeiros gratuitamente durante décadas consecutivas, e depois virou as costas a quem o sempre apoiou, seria interessante os bombeiros a negarem-se a sair para situações de socorro marítimo e fluvial, gostaria de ver a capacidade de resposta o ISN e da Marinha.

Fénix
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domingo, 19 de outubro de 2008

Soldados da guerra Vs Soldados da Paz

A Autoridade nacional de Protecção Civil, lentamente esta a ser ocupada pelos “Generais do Restelo”, que são a terceira força constitucional do país, com um poder imaginável, constituído por pessoas oriundas das hostes dos três ramos das forças armadas, que vêm na ANPC uma forma de poder e impor as suas doutrinas.

A ocupação actualmente já ultrapassou os muros da ANPC, estendendo-se a outras entidades como o INEM, PSP GNR e a muitos corpos de Bombeiros, que foram tomados por militares, quer a nível de comando quer a nível de direcções, militares que muitas das vezes se recusam vestir a farda de Bombeiros, apresentando-se no locais de incidente com farda militar a comandar os seus homens, que por sua vez são Bombeiros.

Uma situação que lança algumas dúvidas e desconfianças em relação ao futuro, porque o socorro é um dos pilares mais importantes da nossa sociedade, que tem sido gerida a décadas pela sociedade civil, onde muitas das vezes não se faz melhor por falta de verbas a condizer com as necessidades.

A entrada dos militares no sistema pode ser benéfica ou prejudicial, os benefícios estão associados a forma hierárquica e na disciplina existente nas forças armadas, coisa que a sociedade civil perdeu com a abolição do serviço militar obrigatório, mas não podemos esquecer que o gume da espada militar não é nenhum bisturi, e as suas doutrinas aplicadas na sociedade civil, seria o mesmo que libertar os demónios do passado, onde os direitos dos civis são constantemente esquecidos ignorados.

Cabe aos nossos governantes decidirem o futuro do sector, e nunca se pode planear o futuro esquecendo o passado.

Fotografia : Nuno
Fénix
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quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Formação dos Bombeiros regulamentada.

No dia 20 de Agosto de 2008 o despacho nº 21722/2008 veio regulamentar as matérias relativa à formação e instrução dos elementos do quadro de Comando, Carreira de Oficial e de Bombeiros.

O despacho será uma mais-valia para o sector dos Bombeiros Portugueses, dará a origem a uniformização da formação dos bombeiros a nível nacional e acabara com a possibilidade da existência de bombeiros sem formação ou de progredirem na carreira sem terem formação e conhecimentos devidos.

Analisando o respectivo despacho sobressai o elevado numero de horas de formação existente, que poderá limitar a entrada de novos estagiários “Recrutas” e originar a saída de muitos bombeiros do activo, por não conseguirem cumprir o que é imposto legalmente, porque cada vez é mais difícil ser Bombeiros em regime voluntário em Portugal, motivado com a grave crise económica e a falta de incentivos aos voluntários.

Como em tudo, somente é Bombeiros quem pode e não quem quer, uma caminhar cada vez mais evidente para a profissionalização dos corpos de Bombeiros a nível nacional, como existe a necessidade de saber a onde, quem e quando será administrada essa formação, porque até a data não existe formação para quem quer quanto mais para quem não quer.

Fénix
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sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Verbete INEM

Uma das funções dos tripulantes de ambulância no exercício da sua actividade é resisto escrito de toda informação recolhida e avaliada do doente pela equipa da ambulância, desde do local da ocorrência até a unidade hospitalar. Informação que depois é passada aos médicos ou aos enfermeiros que recebem o doente.

Informação recolhida é primordial para o socorro e para o tratamento hospitalar do doente, informação que necessita de ser registada em documentos que acompanham o doente em todas as fazes, quer no socorro quer no tratamento hospitalar.

Actualmente existe um verbete de socorro do Instituto Nacional de Emergência Médica “INEM” onde as tripulações dos Bombeiros fazem o registo da informação recolhida e avaliada do doente. Mas o verbete que esta desactualizado a décadas, apresenta erros de técnicos e somente permite uma avaliação dos parâmetros vitais, como existe pouco ou nenhum espaço para registar a informação recolhida, com agravante do mesmo verbete ser também se uma forma de pagamento, o original do verbete é enviado para o INEM para se proceder o pagamento do serviço.

O Verbete devia ser totalmente renovado pelo INEM, como as entidades responsáveis pelos Bombeiros portugueses deviam criar um verbete nacional com os mesmos propósitos, porque verbetes INEM somente para os PEM e completamente desactualizados e desenquadrado para as necessidades profissionais diárias.

Fénix
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sábado, 4 de outubro de 2008

Bombeiros, o sucesso e a eficácia do DFCI

São a maior força de combate a incêndios florestais existente em Portugal, constituída por mais 4800 elementos permanentemente, composto por 728 viaturas de combate ECIN a e 439 viaturas de apoio logístico ELAC, espalhadas por todos os distritos do continente, essa é força dos Bombeiros mantêm uma eficácia 100% nas suas missões.

São os primeiros a pisar o campo de batalha e os últimos abandona-lo, conhecem o campo de batalha e as suas armadilhas, uma batalha onde o inimigo não faz reféns, não faz tréguas, uma luta desigual, onde os erros pagam-se com a própria vida. Assim a disciplina, conhecimento e equipamento é a melhor arma que possuem, e os que os une é a arma secreta, que faz avançarem no terreno quando os outros recuam.

São equipas criadas sazonalmente nos quartéis de Bombeiros nas épocas de verão, constituídas por bombeiros, que durante o ano todo seguram os diversos tipos de serviço de socorro as suas comunidades, quer em regime profissional quer em regime voluntário, que durante o verão dão mais disponibilidade além que normalmente são obrigados a dar anualmente, para formarem as equipas de ECIN e ELAC, muito mal pagos e constantemente ignorados pela estrutura, mas são eles intervêm em todas operações de combate a incêndios florestais nas suas áreas de actuação próprias AAP, e frequentemente usados para criarem os grupos de combate ou de reforço a incêndios florestais, que percorrem o país de lés a lés para dar apoio aos corpos de Bombeiros que necessitam de ajuda.

São esse homens e mulheres que se deve a eficácia do DFCI, que exigem serem tratados de forma idêntica as outras identidades recentemente criadas pela ANPC para comporem o DFCI, elementos que nunca viraram as costas ao seu país em qualquer momento, mesmo quando os órgãos de subornaria do seu país que lhe viram as costas constantemente.

Fénix
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terça-feira, 30 de setembro de 2008

Fim da fase CHARLIE




Termina hoje a fase CHARLIE do Dispositivo Florestal Combate a Incêndios, mais de 90% dos corpos de Bombeiros a nível nacional deixaram de ter equipas de primeira intervenção ou de apoio logístico, equipas que durante os 3 meses de Verão permaneceram nos quartéis prontas a entrevirem em caso de necessidade, criadas fundamentalmente para o combate a incêndios florestais, mas por necessidade diária esses homens entrevêem noutros tipos de ocorrências, quer acidentes, incêndios urbanos, industriais ou no pré-hospitalar.


A partir de agora os existem meios de socorro, mas sem tripulações, e para se obterem usa-se sistemas rudimentares como toques de sirene, alertas por SMS ou recorrendo a telefonemas. Um sistema pouco eficaz, demorado e sem nenhuma garantia operacional, originado muitas das vezes atrasos consideráveis no socorro com a agravante da saída de meios com guarnições incompletas.


As entidades responsáveis sabem disso, mas ignoram constantemente os apelos dos comandos e das pessoas que diariamente são obrigadas a socorrer em condições precárias, umas das soluções era avançar com a profissionalização total do sector, permitindo a permanência de Bombeiros nos quartéis aptos para socorrer, recorrendo a um sistema de contrato de trabalho a tempo inteiros ou tempo parcial, comum a qualquer actividade, mas isso custa muito dinheiro, dinheiro que ninguém quer suportar.


Assim partir de agora acaba a fase CHARLE e entra a Fase do DESENRASQUE.

Fénix
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quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Chefes, mas pouco.


No despacho n.º 9915/2008 de 4 de Abril de 2008 puseram os elementos do quadro activo, inclusive os chefias, de funções de chefias intermédias, retirando a totalidade das suas funções adquiridas legalmente para os oficiais de bombeiros, e na recente portaria nº 845/2008 de 12 Agosto de 2008 reformula o fardamento dos Bombeiros, os elementos de chefias da carreira de Bombeiro, em vez de usarem galões, passaram a usar divisas, o Chefe uma divisa direita, em fita de cor dourada com 0,7 cm de largura e o chefe duas divisas direitas em fita de cor dourada, sendo a primeira de 0,7 cm de largura e a segunda de 0,5.

Galões somente passaram a ser usados pelos elementos de comando e oficiais de Bombeiros, assim ditou a ANPC e o concelho de Nacional de Bombeiros.

A mesma portaria mantém a proibição dos Bombeiros Portugueses usarem os símbolos nacionais, somente poderá ser usada por elementos que tenham integrado missões internacionais.

Nas recentes portaria e despachos podia-se se ter corrigido os erros do passado, mas em vez disso cometem-se os mesmos e criam-se outros mais complexos, será que as chefias dos nossos corpos de Bombeiros iram consentir esses atentados aos seus postos hierárquicos?

Fénix
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terça-feira, 23 de setembro de 2008

Vacinação contra a gripe 2008



Começa em Outubro a campanha nacional da vacinação contra a gripe, e este inverno pode ser marcado por uma “epidemia de gripe severa”. As preocupações dos especialistas são motivadas por uma estripe de um vírus que em 2007 foi responsável por três vezes mais casos de gripe na Austrália e que devera agora chegar á Europa.


O SNS aconselha que todas as pessoas com idade superior aos 65 anos de idade, doentes crónicos e imunodepremidos e pessoas dos serviços de saúde e de outros serviços prestadores de cuidados saúde (domiciliários ou em instituições) onde se inclui os Bombeiros portugueses, devem ser vacinados contra a gripe.
Assim todos os Bombeiros Portugueses devem ser vacinados contra o vírus da gripe, para isso devem dirigir-se aos centros de saúde das suas áreas de residências para serem consultados pelos seus médicos de família e pedirem a respectiva vacinação, vacinação que não é gratuita, oito euros é o preço cada vacina. Quando é comparticipada pelo estado o valor desce para três euros.
A Liga dos Bombeiros Portugueses já devia a alguns anos desenvolver projectos de acompanhamento e apoio aos bombeiros Portugueses a nível de saúde, quer de rastreio a doenças quer na vacinação, mas pouco ou nada se tem feito nesta área dentro dos bombeiros, o que pode originar consequências a curto, médio e a longo prazo na saúde dos Bombeiros portugueses.


Fénix
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sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Calaram a boca ao Bombeiro Manel


Este mês já não saiu “A Crónica do Bombeiro Manel” no Jornal “ Bombeiros de Portugal” da Liga dos Bombeiros Portugueses.
Uma crónica admirada por muitos leitores, onde de uma forma de ironia, o autor da crónica dizia a verdade, somente a verdade, nada mais que a verdade, de situações que se passaram no seio dos bombeiros Portugueses.
A na edição do Jornal “Bombeiros de Portugal” de Agosto de 2008, o autor alertava na sua crónica, da existência de pressões dos senhores de “Carnaxide” sobre á direcção do jornal, contra o autor da crónica.

Numa sociedade livre e democrática a liberdade de expressão ainda é um direito!


Fénix
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terça-feira, 16 de setembro de 2008

Quem coordena isto?

No exercício das minhas funções como bombeiro, tenho reparado no combate aos incêndios florestais a comparência esporádica dos GIPS da GNR, eles fazem cerca de 20 a 30 quilómetros da sua base, com o veículo a circular em marcha de emergência por tráfego automóvel bastante congestionado, somente para comparecerem nos incêndios. Um risco para essas equipa e para os cidadãos, porque com tais distancia aumenta a probabilidade da existência de acidentes e para no fim nunca actuarem, porque os meios no local são mais que suficientes e de melhor empenho.

O mais grave de tudo, ninguém informa o responsável pelo comando das operações de socorro no terreno do accionamento desse meio, nem se percebe o porquê do seu accionamento, principalmente com a existência de meios de socorro mais perto dos locais das ocorrências com melhores capacidades de intervenção.

Com accionamento de meios marginais a revelia do COS, origina que não exista trabalho pré-definido para essas equipas, uma situação bastante desagradável para quem fez tantos quilómetros para ser telespectador com lugar privilegiado.

Fénix
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sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Funcionários do INEM pedem a demissão da direcção do organismo





Um conjunto de funcionários do INEM, que não querem que a sua identidade seja revelada, escreveu à tutela a denunciar um «clima de insuportável de intimidação e perseguição aos funcionários» e a apelar à substituição da actual direcção do organismo.


Foi enviada à ministra da Saúde, Ana Jorge, a 27 de Agosto, uma carta na qual um conjunto de funcionários do INEM denunciou um «clima insuportável de intimidação e perseguição» no organismo e apelou à substituição da direcção, que responsabilizaram por «despedimentos e contratações milionárias».


Na missiva, os funcionários classificaram como «um erro», a escolha para a actual direcção do INEM, a qual acusaram de «falta de capacidade de liderança e de orientações» e de estar a «deixar morrer a casa».


O actual Conselho Directivo do INEM foi ainda acusado de ter despedido duas directoras, com longos anos de casa, uma das quais com graves problemas de saúde, assim como de fazerem «contratações autenticamente milionárias de um conjunto de assessores que são pagos a peso de ouro», factos que os funcionários queixosos questionam.


Segundo os funcionários as duas directoras terão sido despedidas na sequência da «oposição a esta pouca vergonha de esbanjamento de dinheiros públicos e de desautorização e descrédito do trabalho das pessoas da instituição».


Na carta, os funcionários descrevem o ambiente como uma «autêntica tristeza» e por esse motivo pedem a substituição da actual direcção do INEM, cujo presidente é o coronel Abílio Gomes desde Fevereiro de 2008.


LUSA


Fénix
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segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Médicos que atendem chamadas do 112 sem formação

Alguns dos técnicos que trabalham nos Centros de Orientação dos Doentes Urgentes e respondem às chamadas do 112 têm apenas formação em informática e telecomunicações. Se o colega do lado tiver uma paragem cardíaca, têm que chamar uma viatura

De acordo com o Correio da Manhã de hoje, o INEM forma os técnicos apenas para as funções que vão exercer. Neste caso, a formação limita-se à operação com sistemas informáticos e telecomunicações.

Os clínicos que atendem o 112 não têm, por isso, formação em suporte básico de vida. Actos como compressão cardíaca ou respiração boca a boca são desconhecidos para estes médicos, apesar de estas técnicas serem requisitos para a entrada na Ordem dos Médicos de clínicos com Competência em Emergência Médica.

Dos cerca de 800 médicos ‘especializados’ em Emergência Médica que atendem o 112, apenas 100 terá estas competências, explica o CM.

Apenas 10% dos médicos que integram as viaturas médicas de emergência e reanimação têm Competência em Emergência Médica.


Todos os médicos dos CODUs, tem conhecimento em SBV e SAV e os OPCEM tem formação de TAS como formação base além da formação dos sistemas informáticos e telecomunicações existentes, e são os OPCEM que atendem as chamadas e não os médicos como é sabido.

Os únicos elementos que eu duvido da sua formação é dos enfermeiros existente nos CODUs, onde ninguém sabe qual a sua função, porque médicos reguladores não o são, e OPCEM muito menos, mas querem a todo o custo ascender a reguladores do CODUs, como tomar conta dos lugares dos OPCEM, e este boato somente pode ter uma origem numa só classe “Enfermagem”.
Fénix
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Meios aéreos de combate a incêndios impedidos de abastecer.

Os proprietários de pontos de água tem impedido os meios aéreos de abastecer de água, água que cada vez é mais escaca em muitos pontos do país, leva que os proprietários de pontos de água optem de várias estratagemas para impedir que os meios aéreos abasteçam de água para o combate aos incêndios florestais.

Um problema que já não é recente, como não é recentes os confrontos entre proprietários e os pilotos das aeronaves, porque se uns necessitam de água para combate os incêndios, outros necessitam dela para agricultura e para o gado, e os proprietários lutam que a água não seja levada e que os tanques, poços e piscinas não sejam danificados.

A lei é clara, que em caso de emergência ou risco publico os proprietários têm de facilitar o acesso aos pontos de água para o combate as chamas, como a água têm que ser resposta e os danos provocados pelo abastecimento pagos aos proprietários.

Mas pelos vistos nem a água tem sido resposta nem os danos nas colheitas, nos poços, tanques e piscinas tem sido pagos, dizem que cabe aos Bombeiros locais reporem a água, mas alguém tem que pagar água e o tempo de trabalho efectuado aos bombeiros, além de saberem se os corpos de Bombeiros tem capacidade de efectuarem esse tipo de serviço, porque tudo tem custos, e custos elevados, como a localização de alguns tanques e poços usados pelos meios aéreos não permitem serem reabastecidos veículos tanques.

A Autoridade Nacional de Protecção Civil dizem que não tem conhecimento dessa situação, situação que muitas das vezes tem sido denunciada na comunicação social, e seria ideal que a ANPC resolvesse esse problema, construindo pontos de água para o combate as chamas ou cumprisse a lei com os proprietários.

Fénix
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quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Bombeiros recusam fazer transporte de doentes

Invocam razões financeiras e asseguram apenas os pedidos de socorro.

As associações de bombeiros nacionais ameaçaram cortar no transporte de doentes, devido às despesas que acarreta, mas apenas a de Salvaterra de Magos assume, agora, tal postura. A decisão só não vai afectar as emergências no concelho.

O comunicado distribuído à população das seis freguesias de Salvaterra de Magos, pela corporação de bombeiros concelhia, não poderia ser mais claro e sucinto. Os custos com o gasóleo e o pessoal, da manutenção das viaturas e dos seguros das mesmas, foram as razões apresentadas para o fim dos transportes de doentes, seja para consultas, sessões de fisioterapia ou outros serviços que não são considerados urgentes.

Há vários meses que os bombeiros a nível nacional admitem ter as suas contas à beira da ruptura e cortar no transporte de doentes por razões financeiras, face ao aumento dos combustíveis. O JN sabe que várias corporações já estão a restringir os seus serviços na área dos serviços que não são urgentes, mas a de Salvaterra [distrito de Santarém] é a primeira a tomar tal atitude publicamente.

Fonte, Diário Noticias

Pela primeira vez vejo uma forma de luta louvável por parte de algumas associações de Bombeiros contra o Ministério da Saúde, ministério que sempre desprezou os Bombeiros portugueses, e agora tem um grande problema para dar solução, porque legalmente é da sua responsabilidade esse tipo de serviço, e não existe nenhuma lei ou decreto que obrigue os bombeiros efectuarem esse serviço, quanto mais andarem a subsidiarem a sua existência.

O Ministério da Saúde vai ter que pagar o valor justo, ou então vai ter que utilizar os seus próprios meios para efectuar esse tipo de serviço.
Fénix
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terça-feira, 19 de agosto de 2008

Empresa inicia transporte de doentes




Desde ontem que o transporte de doentes não urgentes passou a ser assegurado pela Empresa de Serviços dos Bombeiros, o que vem libertar as Associações dos “soldados da paz” desta função, que passam a dedicar-se somente ao socorro e emergência.A apresentação oficial deste serviço, com sede à Rua do Matadouro, no Funchal, contou com a presença do secretário regional dos Assuntos Sociais.
Na oportunidade, Francisco Jardim Ramos salientou que “esta foi uma aposta do Governo Regional para o transporte mais humanizado, seguro e eficiente dos doentes não urgentes”.O investimento rondou um milhão de euros, o qual contou com o apoio do BANIF. Vai gerar 90 postos de trabalho e abranger toda a Região, incluindo o Porto Santo. De acordo com João Andrade, do Conselho de Administração daquela empresa, se o serviço for para consultas, tratamentos ou exames médicos, tem que ser requisitado pelo médico assistente, para que seja emitida uma credencial. Se for para utilização particular, os custos são suportados pela própria pessoa.
Nestes casos, devem contactar o serviço através do número de telefone 291 22 21 13, que funciona 24 horas por dia. Os pedidos devem ser feitos com antecedência e, aquando o transporte, as pessoas devem apresentar a credencial.
Este serviço funciona com 26 carrinhas, duas das quais, ficam de reserva. Destas, 16 dispõem de maca e oito são de transporte colectivo, com capacidade para sete pessoas, cada. Até ontem de manhã, já tinham sido realizados 87 serviços.

Fonte, Jornal da Madeira
No continente existe o oposto, estão a transformar os corpos de bombeiros em entidades transportadoras de doentes, esquecendo completamente o socorro as populações

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